Trace Brazuca chega ao Brasil com programação focada na cultura afro e feita por profissionais negros

No último sábado (25), a TV brasileira ganhou um novo canal, o Trace Brazuca – focado em cultura afro e feito por profissionais negros.

A data escolhida para o lançamento do canal no Brasil, não poderia ser outra, já que no dia 25 de Julho é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Segundo o G1, a Trace Tv é uma marca já reconhecida em países como Estados Unidos, França, Reino unido, África e Caribe.

Por aqui, a programação conta com documentários, música, shows e filmes. O destaque vai para o especial de filmes da cineasta Sabrina Fidalgo: “Rainha”, “Personal Vivator” e “Rio encantado”.

Vale notar que estamos vivendo uma mudança na cultura pop mundial, graças ao movimento ‘Black Lives Matter’, provocado pela onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos.

 

Foto: Reprodução/Trace Brasil

Grupo cria banco de dados com instrumentos após roubo de violonista

Neste mês, o premiado Violonista Alessandro Penezzi teve seus raros instrumentos roubados em sua casa em Piracicaba (SP). Indignados com o ocorrido, um grupo de músicos criou um banco de dados para catalogar instrumentos roubados.

Muito mais que prejuízos financeiros, os instrumentos têm um valor afetivo para os donos. Por isso, a ideia do banco de dados é evitar a revenda de instrumentos para que eles sejam encontrados rapidamente e devolvê-los ao real dono.

De acordo com a Veja, o violonista Marco Lima foi o responsável pela criação do banco, e logo o jornalista e produtor musical Alessandro Soares, também se disponibilizou a colocar a ideia em prática, junto com sua sócia, Elcylene Leocádio. Ela batizou a campanha: “proteja o artista; não compre instrumentos roubados”.

“É uma ideia excelente. Tem muita gente que compra instrumento sem saber a procedência, sem saber de quem está comprando. Importante que esteja ciente que o instrumento é roubado. Acho uma ótima ideia”, disse o violonista Ulisses Rocha.

Swani jr, foi outro músico que curtiu a ideia: “Um banco de dados que registre instrumentos roubados, com fotos, número de série, com tudo. E, antes de comprar, estimule a pessoa a dar uma olhada para checar”.

Ainda segundo a Veja, foram levados do violonista um violão tenor Del Vecchio, da década de 1950, de sete bocas; um violão de 7 cordas, de 1972, confeccionado pelo luthier Do Souto; e um violão de 6 cordas, clássico, normal, do luthier Edgar Fazenaro, feito exclusivo para ele.

 

Foto: reprodução

 

Startup está criando um chip capaz de reproduzir músicas no cérebro

O visionário Elon Musk confirmou em seu Twitter que sua empresa, Neuralink, está trabalhando em um chip capaz de realizar uma série de atividades, inclusive, reproduzir músicas diretamente no cérebro do usuário.

Segundo o Olhar Digital, o CEO da SpaceX e Tesla aos poucos está revelando detalhes sobre o chip, que será testado ainda neste ano por humanos. Além de ser capaz de reproduzir músicas, ao ser implantado no cérebro de humanos, o chip será capaz de estimular o nível de hormônios para aliviar o stress, ansiedade e melhorar o raciocínio.

A Neuralink é uma startup criada em 2016, com o intuito de desenvolver uma interface cérebro-máquina para estabelecer uma interação entre humanos e computadores. A empresa pretende ajudar principalmente pacientes com síndromes neurológicas como a Doença de Parkinson.

A startup está desenvolvendo um robô capaz de instalar “fios” munidos de eletrodos no tecido cerebral. Segundo o portal, Musk divulgou que a máquina é capaz de instalar até seis fios por minuto, com incisões de 2 milímetros de comprimento.

O procedimento para a instalação dos fios é comparado pelo visionário, ao procedimento de de cirurgias oculares refrativas (LASIK), no qual os médicos usam raios laser para remodelar a córnea do paciente e a capacidade de focalização do olho.

Spotify e Universal Music anunciam novo acordo global para criarem novos recursos para artistas

O Spotify e a Universal Music anunciaram nesta quarta-feira (22) que fizeram um novo acordo global, para criarem juntos novos recursos que irão beneficiar ainda mais os artistas na plataforma.

Segundo o Music Business Worldwide, o contrato anual de licenciamento de músicas entre as duas empresas já havia expirado desde o primeiro trimestre de 2019, o que significava que as duas partes estavam trabalhando de forma contínua, sem uma atualização do acordo.

Apesar das empresas não revelarem muitos detalhes, diante do anúncio pode-se dizer que a Universal Music está disposta e focada a oferecer feedbacks para aprimorar ainda mais os recursos do serviço de streaming:

“[A Universal Music] aprofundará seu papel de líder como um dos primeiros a adotar produtos futuros e fornecerá um feedback valioso à equipe de desenvolvimento do Spotify”, informou a gravadora em seu anúncio.

O CEO do Spotify, Daniel Ek, também confirmou que a parceria trará grandes novidades para os artistas: “Juntos, esperamos reinvestir e construir novas ferramentas e ofertas para artistas de todo o mundo.”, disse o CEO no comunicado.

Atualmente, o Spotify oferece em sua plataforma duas importantes ferramentas de marketing para a promoção de artistas. Uma delas é o ‘Marquee’, que permite às gravadoras promoverem novos lançamentos através de pop-ups patrocinados. A outra é o Canvas, recurso que permite adicionar elementos visuais em loop às faixas durante a reprodução.

O Presidente e CEO do Universal Music Group (foto), Sir Lucian Grainge, também se pronunciou sobre a parceria: “Trabalhando juntas, nossas equipes expandirão e acelerarão nossos esforços de colaboração para oferecer iniciativas focadas no artista, campanhas estratégicas de marketing e novas ofertas visando fornecer novas experiências para os fãs no mundo inteiro”.

SPOTIFY LANÇA PODCASTS EM VÍDEO

O Spotify liberou o lançamento de podcasts em vídeos. Além do novo recurso, uma série de episódios de podcast foram lançados como o “Book of Basketball 2.0”, “Fantasy Footballers” e “The Misfits Podcast”.

Segundo o blog do Spotify, o novo recurso permitirá aos usuários terem uma melhor experiência e uma melhor conexão entre ouvinte e criador de conteúdo”.

De acordo com matéria publicada pelo Music Business Worldwide, o recurso permite ainda que o áudio continue sendo reproduzido em segundo plano, sem interrupção, caso o usuário necessite usar outros aplicativos no mesmo momento ou até bloquear o dispositivo durante a reprodução.

“Muitos fãs de podcast adoram assistir seus podcasts favoritos tanto quanto gostam de ouvi-los”, publicou o Spotify em seu blog sobre a novidade.

“Com esses recursos visuais, os fãs podem conhecer seus ‘hosts’ de podcast favoritos ainda melhor, e os criadores podem se conectar mais com seus públicos”.

“É por isso que hoje, o Spotify está lançando a primeira versão do nosso novo recurso de podcast de vídeo, com podcasts selecionados”.

Vale lembrar que no mês passado, foi noticiado que o Spotify fechou uma parceria com a Warner e a Dc Comics, lar de franquias icônicas de quadrinhos como Superman, Batman e Mulher Maravilha. Além de outra parceria para lançar um podcast exclusivo da celebridade Kim Kardashian.

ShowIn: Novo App promete oferecer lives com venda de ingressos

Artistas poderão fazer lives com venda de ingressos através do novo aplicativo ShowIn. Com lançamento para o início de agosto, a plataforma brasileira pretende remunerar artistas e compositores e ao mesmo tempo oferecer entretenimento ao público.

Segundo o Tela Viva, o ShowIn vai oferecer vários conteúdo como shows, teatro, poesia, palestras, stand up comedy, aulas de gastronomia, de yoga, meditação, dança, espetáculos infantis, esportes e muito mais, com valores de ingressos e o tamanho das salas de exibição definidos pelo próprio artista.

De forma prática, o usuário poderá usar a plataforma para realizar sua  própria apresentação, alterando o cadastro de “Winner” para “Conta de Estrela”. O ShowIn oferecerá uma série de tutoriais para ajudar seus usuários a oferecer o melhor conteúdo, com dicas de montagem e transmissão.

Disponível no site, Google Play e Apple Store, as transmissões por streaming poderão ser acessadas através do celular, tablet e computador.

O novo app possui um time de peso, como o cantor e compositor Orlando Morais, líder do projeto. Junto com o sócio, Dio Trotta, o time criou uma equipe de curadores e produtores culturais de diversas regiões brasileiras.

Ecad revela que arrecadação de direitos autorais caiu para 50% durante a pandemia

Em entrevista para o Correio Braziliense a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim, revelouque a pandemia do novo coronavírus provocou uma queda na distribuição aos compositores de 50%, nos quatro últimos meses deste ano.

De acordo com Isabel, a previsão anual do Ecad era de que a arrecadação feita à compositores e artistas brasileiros poderia sofrer uma queda entre R$330 milhões e R$340 milhões, chegando a R$1,17 bilhão em 2020. Entretanto, com a pandemia, os valores devem ficar em torno de R$830 milhões a R$840 milhões.

“Grande parte da arrecadação, entre 40% e 50%, equivale a segmentos como clientes gerais (bares, restaurantes, estabelecimentos comerciais), além de shows e eventos. Para se ter uma ideia, nós estamos voltando para a mesma média de 2015 e 2016. É muita coisa, para nós e para os músicos”, disse a superintendente.

Com as portas de bares e restaurantes fechadas, Isabel informou que a arrecadação entre os meses de abril a julho caiu para 50%: “Estamos falando de um dos segmentos que mais sofreram durante a pandemia”, afirmou Isabel.

Em uma tentativa de equilibrar a queda nos números de arrecadação e distribuição de direitos aos compositores, o Ecad realizou várias iniciativas. Primeiramente, remanejou seus funcionários para o home office, para trabalharem de forma segura e garantir que os processos do escritório não sejam interrompidos. Além disso, com o apoio das outras entidades de gestão coletiva da música no país (Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro, UBC) o Ecad aprovou um plano emergencial, em março, para dar suporte aos compositores e artistas neste momento difícil.

“Conseguimos trabalhar de forma muito ágil, mas para isso foi necessário tornar a equipe mais eficiente. E não estamos falando de um milagre. Os músicos não vão receber pelos shows que poderiam estar acontecendo. Isso vai refletir em toda a arrecadação e receitas dos músicos do próximo semestre”, contou Isabel.

De acordo com Amorim, atualmente o Ecad possui um dos maiores bancos de dados da música na América Latina, com 12 milhões de obras musicais, 8 milhões de fonogramas, 178 mil obras visuais e 586 mil espaços e canais que utilizam música, como hotéis, academias, emissoras de tv e rádio, hospitais, restaurantes, entre outros.

Foto: Reprodução

 

Monge viraliza no YouTube ao criar música para meditar fazendo Beatbox

Um monge budista japonês viralizou no YouTube com seu vídeo fazendo beatbox e usando uma mesa de loop para criar música de meditação.

Em seu vídeo, “Heart Sutra Live Looping Remix”, o monge Yogetsu Akasaka cria suas próprias músicas de meditações, mas de um jeito diferente: com sons de sua própria boca, o chamado “beatbox”, e uma mesa de loop. O vídeo, claro, viralizou na internet, chegando a mais de 100 mil vizualizações.

Segundo entrevista para a VICE, Akasaka (37) revelou que não fez o vídeo para chocar as pessoas:

“Não é que eu quisesse chamar a atenção pela minha ‘singularidade’, só queria continuar minha paixão pela música”, disse ele. “Da mesma forma que alguém toca violão ou bateria, eu mesmo sou apenas um artista normal.”

O monge contou que antes de seguir a vida monástica, já era ligado à música e ao beatbox: “Meu amigo me deu um CD de um beatboxer japonês chamado Afra. Fiquei chocado que as pessoas pudessem fazer essas coisas (sons com a boca), e estava interessado em tentar. E então eu percebi que era muito bom nisso ”, ele disse.

Apesar de ser ator de teatro e ter participado de várias apresentações de beatbox no Japão, Austrália e Estados Unidos, Akasaka resolver seguir os passos de seu pai: “Geralmente no Japão, as pessoas se tornam monges porque sua família vive em um templo. Mas para o meu pai, ele era apenas uma pessoa normal que decidiu se tornar um monge”, disse ele. “Fiquei inspirado e decidi que queria ter sucesso no papel atual de meu pai como abade em um templo na prefeitura de Iwate”.

Assim, chegou o momento em que ele descobriu uma maneira de fundir sua vida antiga com a nova. Não apenas para redescobrir sua paixão, mas também para desconstruir conceitos errados sobre o budismo.

Além de postar vídeos, ele também faz lives diárias no YouTube. “Os fãs me disseram que eles conseguiram dormir bem e relaxar devido aos meus vídeos de beatbox, o que é algo incrível”, disse ele. “Sinto-me honrado por poder combinar minha paixão com minhas crenças religiosas e isso impactou as pessoas em todo o mundo”, contou o monge.

 

 

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Roberto Carlos consegue recuperar direitos sobre obras produzidas de 1960 a 1990

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro declarou, em nota ao F5, que Roberto Carlos e Erasmo Carlos conseguiram recuperar os direitos sobre suas obras produzidas nas décadas de 1960 a 1990.

De acordo com o F5, os compositores alegavam que a editora Universal Music havia abandonado a gestão contratual, além de pagar remunerações baixas por execuções de suas músicas em plataformas de streaming.

A decisão da 2ª Vara Empresarial é retroativa à notificação extrajudicial da editora, realizada em julho de 2018, onde a juíza Maria Cristina de Brito Lima havia favorecido à Universal Music, reconhecendo uma inexistência de direitos autorais da empresa sobre as obras da dupla.

 

Foto: YouTube/reprodução

Limite de Crédito do Pronampe se estende para R$4,24 bilhões

Nesta quinta-feira a Caixa anunciou que bateu a marca de R$3,18 bilhões em créditos contratados por meio do Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), esgotando seu limite inicialmente liberado. Por isso, o Ministério da Economia passou o limite de crédito para R$4,24 bilhões (Via G1).

Com a decisão, o Pronampe vai poder ajudar ainda mais as micro e pequenas empresas, que poderão adquirir recursos de até 30% de sua receita bruta anual em 2019 para realizar vários investimentos e capital de giro, como adquirir máquinas e equipamentos até realizar pagamento de contas e funcionários.

Esta é mais uma oportunidade para empresas, principalmente, do mercado musical poderem continuar neste momento tão difícil de crise sanitária/política/cultural/econômica. Os interessados devem seguir as instruções do PortaldoMicrooempreendedor/Pronampe.

Foto: Divulgação