Conheça a “The Live Comedy”, a primeira plataforma de streaming com foco no humor

Na semana passada (7) estreou no Brasil, a primeira plataforma de streaming totalmente focada no humor, a The Live Comedy.

De acordo com o Atribuna.com, o novo serviço promete uma maior interatividade entre o artista e o público, já que durante o espetáculo, um bate-papo fica disponível para os espectadores.

Além do chat, ao adquirir as peças disponíveis no catálogo o usuário pode criar uma lista de recomendados e interagir curtindo e compartilhando os favoritos dos amigos. No clube de fidelidade, os fãs tem acesso a ofertas e experiências exclusivas.

A The Live Comedy é uma parceria entre as empresas ClapMe (já falamos das novidades deles por aqui), Dromedário e Non Stop.

“Aprendemos com a pandemia que é preciso nos adaptar aos novos momentos que surgem e a The Live Comedy traz a possibilidade de termos comédia em casa, com segurança, sendo shows diferentes do que veríamos no teatro”, contou Emily Borges, diretora geral da Dromedário. “É um novo veículo de entretenimento, e eu estou muito animada com tudo o que podemos criar e realizar”.

Para a data de estréia do serviço foi escolhido o espetáculo “É Coisa de Pai”, com os comediantes Maurício Meirelles, Nil Agra, Diogo Portugal e Victor Sarro. A peça conta as experiências dos pais, e o dia a dia das crianças durante a quarentena.

Os ingressos para o espetáculo foram vendidos no site e rolou até uma parceria com a Rappi. Ao comprar ingressos com descontos, o usuário poderia assistir ao conteúdo diretamente no botão “Rappi Live Events”.

 

Foto: Divulgação

Artistas precisam ter 200.000 plays para entrar no Top 50 do Spotify

Nesta semana, o Pop Line publicou uma matéria sobre como funciona o ranking das paradas de músicas do Spotify no Brasil. Para que um artista fique entre o Top 50 é preciso pelo menos cerca de 200.00 plays por dia.

Para se chegar ao número, o portal avaliou o Top 50 do Spotify no dia 10 de agosto de diferentes anos no país. Em 2018, o hit de Silva em parceria com a cantora Anitta “Fica Tudo Bem” entrou em 50º lugar com 161,072 streams. Só que em 2017, “Attention“, do Charlie Puth, estava na mesma posição com um número menor de plays, 139,870. Entretanto, em 2020, Giulia Be está no #50 com 228,557 streams. Ou seja, a cada ano o número que determina a entrada de uma faixa na Top 50 aumenta.

Em outros países, as paradas são definidas por um número menor de plays. Para se ter uma ideia, no Reino Unido, para entrar no Top 50 é necessário que um artista tenha 100.00 plays diários. Enquanto no Canadá basta ter 60.000 plays. Atualmente, para ganhar a primeira posição no Brasil, um artista deve ter em média 800,000 streams diários.

Assim como no Brasil, nos Estados Unidos, o número de plays do Top 50 deve ser alto, pelo menos 400.000 reproduções diárias.

Outro ponto a se notar é a sobre a dificuldade em se manter no topo das mais tocadas. Isso porque há uma tendência de determinadas faixas estrearem em boas colocações, geralmente graças ao apoio dos fãs, mas fora das playlists grandes, fica difícil uma música continuar entre as mais ouvidas.

O portal conta que essas playlists grandes são criadas pelo próprio Spotify Brasil, que decide a inclusão e posicionamento das músicas editorialmente conforme a os dados fornecidos pelos algoritmos, que avaliam determinados fatores como a frequencia em que as músicas são puladas pelos usuários em playlists ou no modo rádio. Quanto menor esse número, mais chance delas entrarem nas melhores listas de reprodução e ficarem com um posicionamento melhor no ranking.

 

Foto: FreePik @upklyak

Nova série mostra os bastidores da música pop no Brasil

Começamos a semana com uma dica de série super bacana, que todos do grupo do MCT, no Facebook, adoraram!

Confira na Amazon Prime, a série documental “História secreta do pop brasileiro”. Baseada no livro “Pavões Misteriosos”, do jornalista André Barcinsk, a produção conta detalhes a cerca de vários hits que marcaram a história música pop no Brasil (Via Época.com).

Entre os clássicos da Xuxa, Balão Mágico e Tim Maia, um dos capítulos retrata a saga da banda Os Carbonos, responsável por gravar 50 mil músicas em 30 anos de carreira, como as icônicas “Fuscão preto” e “É o amor”. Assista ao trailer AQUI!

Foto: Divulgação

Snapchat fecha acordos de licenciamento de músicas com gravadoras

Nesta semana o Snapchat anunciou que realizou vários acordos de licenciamento com gravadoras e editoras para permitir a seus usuários inserirem músicas nos vídeos.

De acordo com o CanalTech, a novidade estará disponível, inicialmente, apenas para países como Austrália e Nova Zelândia.

Entre as gravadoras e editoras estão a  Universal Music Publishing, Warner Chappell, Merlin, National Music Publishers Association e Warner Music Group. Entretanto, a Sony Music ficou de fora:

“Estamos constantemente construindo nossos relacionamentos dentro da indústria da música e garantindo que todo o ecossistema musical (artistas, selos, compositores, editoras e serviços de streaming) obtenha valor em nossas parcerias.”, afirmou um comunicado pela empresa.

Recursos similares ao do Snapchat já estão presentes em outros aplicativos como o TikTok e agora o Reels, no Instagram.

 

Foto: Divulgação

CEO do Spotify declara que músicos que não fazem sucesso na plataforma são preguiçosos

Na semana passada o serviço de streaming de músicas, Spotify, publicou seu relatório financeiro para o último trimestre, e o CEO Daniel Ek fez uma série de declarações a vários portais, incluindo ao Music Ally.

Segundo o portal Stereogum, durante a entrevista, Ek revelou o que acha sobre a insatisfação de artistas e compositores sobre as remunerações de royalties e colocações injustas em playlists. Para o CEO, esses músicos são preguiçosos!

“Em toda a existência [do Spotify], acho que nunca vi um único artista dizendo: ‘Estou feliz com todo o dinheiro que estou recebendo com o streaming.’” Ek continuou: “A partir dos dados, há cada vez mais artistas capazes de viver com a própria renda.”.

O que Ek quis dizer é que artistas precisam acompanhar seus dados e pensar de forma estratégica em suas carreiras:

“Há uma falácia narrativa aqui, combinada com o fato de que alguns artistas que costumavam se sair bem no passado podem não se sair bem agora. Nesse cenário futuro, você não pode gravar música a cada três ou quatro anos e achar que isso será o suficiente. Os artistas atuais que estão percebendo que se trata de criar um envolvimento contínuo com seus fãs. É sobre colocar o trabalho, contar histórias ao redor do álbum e manter um diálogo contínuo com seus fãs. ”, continuou.

“Eu realmente sinto que aqueles que não estão se saindo bem no streaming são predominantemente pessoas que querem lançar músicas do jeito que costumavam ser lançadas [antigamente]”, concluiu o CEO.

A fala de Ek, claro, não agradou nada aos músicos no Twitter, que responderam à notícia com comentários negativos:

“Quem tem meios para gerar 2 álbuns por ano? Ou aqueles dispostos a fazer um trabalho abaixo da média, ou aqueles com nomes grandes o suficiente para encurralar outros a fazer o trabalho por eles.”, disse o compositor Mat Dryhurst.

Zola Jesus escreveu em outro tweet: “É extremamente claro que o bilionário @Spotify daniel ek nunca fez música ou arte de qualquer tipo para esse assunto. Ele se recusa a entender que há uma diferença entre mercadorias e arte. O potencial de crescimento cultural sofrerá por causa disso. ”

Por aqui, o vocalista da banda brasileira Maglore, Teago Oliveira, declarou em seu Twitter: “o certo é ficar lançando música sabor plástico pra subir conteúdo e engajar os fãs. Entendo o lado dele e de quem quer viver na corrida em busca de seguidores, mas pra mim a vida é mais do que morrer dizendo que teve milhões de plays”.

SHOWS E EVENTOS TERÃO DESCONTOS NO PAGAMENTO DE DIREITOS AUTORAIS ATÉ 2021

Nesta terça-feira (3), o Ecad –  Escritório Central de Arrecadação e Distribuição- anunciou que show e eventos terão descontos de 50% no pagamento de direitos autorais de obras musicais, lítero-musicais e fonogramas, até 2021.

Segundo o escritório, a medida é uma forma de tentar ajudar as empresas que estão sendo afetadas pela crise da pandemia do coronavírus.

De março até agora, cerca de mais de 6 mil eventos mensais deixaram de acontecer, impactando as receitas de toda a indústria do entretenimento (Via Ecad).

O comunicado prevê os seguintes benefícios válidos a partir de Agosto:

– Será concedido um desconto de 50% nos licenciamentos que considerem os percentuais sobre a receita bruta ou custo musical, passando de 10% para 5% (música ao vivo) e de 15% para 7,5% (música mecânica).

– Terão direito a essa redução os clientes que estiverem em dia com o pagamento de direitos autorais.

– Os shows e eventos em caráter beneficente recebem mais 30% de desconto, passando 5% para 3,5% (música ao vivo) e de 7,5% para 5,25% (música mecânica).

– No caso de shows de caráter religioso e ingresso com direito a bufê e/ou open bar e para os promotores que disponibilizarem acesso on-line ao borderô de bilheteria via “ticketeira”, oferecemos uma redução extra de 15%.

– Não será possível acumular o desconto de 50% para clientes permanentes e esse valor também não será aplicado a determinados festivais de música e congêneres a partir de valores que estão estipulados nesta ação.

O CEO da UBC, Marcelo Castello Branco, se manifestou a respeito do benefício: “As medidas anunciadas revelam um movimento de flexibilização e sensibilidade da gestão coletiva ao momento que estamos vivendo e alguns dos seus principais atores. O setor de shows foi frontalmente atingido e tem perspectiva de uma retomada lenta e cautelosa. Somos todos parte de um mesmo mercado e precisamos trabalhar juntos”.

 

Foto: Divulgação

Técnicos de eventos realizam protesto em São Paulo pela volta ao trabalho durante a pandemia

Neste domingo (2), profissionais da area técnica de eventos se reuniram em uma passeata em protesto para cobrar a volta ao trabalho durante a pandemia do coronavírus.

Não há dúvidas de que quem trabalha nos bastidores de eventos – profissionais técnicos de som, luz e imagem, entre outros – são os mais afetados no mercado musical pela pandemia. Com um plano emergencial que não pode ajudá-los neste momento difícil, o jeito foi ir às ruas para cobrar medidas que atendam à classe.

De acordo com o G1, respeitando as regras de distanciamento, os profissionais, em fila, empurraram cases de equipamentos que costumam usar nos bastidores dos shows e seguraram cartazes pelas ruas da Zona Sul de São Paulo.

Para os organizadores, a pandemia trouxe “o verdadeiro pesadelo do apagão” para os profissionais, que agora reivindicam um plano emergencial e revisão das leis para o setor.

Entre as medidas cobradas pelos manifestantes estavam:

– auxílio emergencial até o fim do estado de calamidade pública ou até que seja autorizada a realização de eventos;

– cursos de capacitação para os profissionais, de modo que possam atuar como trabalhadores formais;

– criação de um Comitê de Eventos no Conselho Nacional de Turismo para identificar e discutir questões do setor de eventos;

– criação de uma linha de crédito voltada para o setor de eventos, visando, principalmente, o pagamento da folha de salários e das despesas das empresas.

“Somos os profissionais que ninguém vê, mas, sem o nosso trabalho, nenhum artista sobe ao palco, nenhuma marca apresenta o seu produto, nenhum aplauso será ouvido. Sim, nós empurramos cases, mas também fazemos o show acontecer”, dizia um manifesto durante a passeata.

 

Foto: Van Campos/FotoArena/Estadão Conteúdo

 

SPOTIFY CHEGA A MARCA DE 138 MILHÕES DE ASSINANTES, MAS PERDE RECEITA PUBLICITARIA DURANTE A PANDEMIA

Nesta quarta-feira (29) o Spotify publicou seu relatório financeiro referente ao segundo trimestre de 2020 (Q2). Apesar do crescimento de 8 milhões de assinantes, o serviço de straming sofreu o impacto da pandemia do coronavírus e teve perda em receitas publicitárias.

De acordo com análise realizada pelo Music Business Wordwide, no Q2 de 2020, o Spotify chegou a marca de 138 milhões de assinantes Premium em todo o mundo ao final do trimestre (encerrado em 30 de junho).

Um aumento de 8 milhões de assinantes, ou seja, 27% a mais em comparação ao ano anterior. Os números, claro, impactaram na receita, que chegou a €1.758 bilhões (+3% em comparação ao Q1 de 2020.

Enquanto isso, a contagem de usuários ativos mensais (UAM) do Spotify no final do segundo trimestre atingiu 299 milhões, um aumento de 67 milhões em relação ao ano anterior e mais 13 milhões de usuários em comparação ao trimestre anterior.

Um dos fatores importantes revelados no relatório foi com relação à receita publicitária, impactada pela pandemia do COVID-19.

As receitas publicitárias da empresa despencaram 21% a.a, fechando o trimestre com 131 milhões de euros. Uma queda de 11% em relação aos 148 milhões de euros registrados no primeiro trimestre de 2020 (antes da pandemia). Além disso, a perda operacional trimestral da empresa ficou na marca de €167 milhões no segundo trimestre.

Atualmente as receitas publicitárias representam apenas 6,9% da receita total da empresa (1,889 bilhão de euros), sendo as assinaturas premium responsáveis por 93,1% delas.

 

Foto: reprodução

Buscas por lives sofrem queda de quase 70% na internet

Parece que o fenômeno das lives está passando. Pesquisa da Veja mostra queda de 67% nas buscas do Google em abril. Após o pico em abril, quando houveram várias lives recordistas como a da cantora Marília Mendonça e o sertanejo Gusttavo Lima, as buscas pela palavra-chave no Google começaram a apresentar queda.

Apesar de um leve aumento no Dia dos Namorados (12/06), e uma maior procura, principalmente nos fins de semana, os números pela palavra “Lives” no Google tiveram uma queda de 67% em comparação a abril.

Para o portal, além da perda de interesse pelo público, vale notar a falta de boas atrações nos últimos dias. Anteriormente, havia uma certa concorrência de artistas para garantir ótimas apresentações em busca de audiência. Entretanto, o que está acontecendo é a perda de interesse até pelos próprios artistas em fazer transmissões ao vivo. É o caso de Caetano Veloso, que apenas participou de uma live à convite da cantora Teresa Cristina.

Outro fator que pode ter influenciado nas buscas é o retorno das atividades, após mais de 100 dias de confinamento por conta da pandemia do coronavírus.

O que antes mobilizava milhões de pessoas e servia como acolhimento em um momento de incertezas, hoje parece entediar o público. Quase cinco meses após o início da reclusão devido a pandemia, podemos dize que as lives chegaram na fase de saturação.

 

 

Foto: Instagram Marília Mendonça

Trace Brazuca chega ao Brasil com programação focada na cultura afro e feita por profissionais negros

No último sábado (25), a TV brasileira ganhou um novo canal, o Trace Brazuca – focado em cultura afro e feito por profissionais negros.

A data escolhida para o lançamento do canal no Brasil, não poderia ser outra, já que no dia 25 de Julho é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Segundo o G1, a Trace Tv é uma marca já reconhecida em países como Estados Unidos, França, Reino unido, África e Caribe.

Por aqui, a programação conta com documentários, música, shows e filmes. O destaque vai para o especial de filmes da cineasta Sabrina Fidalgo: “Rainha”, “Personal Vivator” e “Rio encantado”.

Vale notar que estamos vivendo uma mudança na cultura pop mundial, graças ao movimento ‘Black Lives Matter’, provocado pela onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos.

 

Foto: Reprodução/Trace Brasil