Se inscreva na palestra de Zach Fuller, da MIDiA Research: “A internacionalização da música latina – Como? Porque agora? E o que vem a seguir?”

No dia 7 de Fevereiro, Zach Fuller, da MIDiA Research, fará uma apresentação para mostrar os atuais dados e análises sobre o mercado de música latina e suas principais tendências.

Para saber de mais informações e participar do evento, que será online, faça sua inscrição gratuita pelo link: http://bit.ly/ 2sqnDX7 – “A internacionalização da música latina – Como? Porque agora? E o que vem a seguir?”

 

 

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Do vinil ao streaming: 40 anos da indústria da música

Hoje em dia, com acesso a informações mais precisas, é possível visualizar de forma mais ampla as mudanças na indústria da música. O portal World Economic Forum publicou um artigo analisando os gráficos das vendas da indústria da música.

O vinil deu lugar a 8 faixas, as fitas cassetes desapareceram quando os discos compactos tomaram o mundo, fazendo a receita da indústria da música crescer…até que tudo foi interrompido com o surgimento do formato digital.

Destacando os gráficos do portal, podemos ver quatro décadas de vendas da indústria da música. O artigo registrou não só a ascensão e queda dos lucros das gravadoras, mas mudanças sísmicas na tecnologia e no comportamento do consumidor.

O nascimento do Napster e o declínio do vinil: Segundo o Weforum, com o surgimento do Napster, o efeito da pirataria na indústria foi imediato e gritante. As vendas da indústria da música, que vinham apresentando crescimento ano a ano, declinaram por 15 anos.

A era dos Ringtones:  Muito antes dos smartphones se tornarem populares, haviam os ringtones. A distribuição era controlada por operadoras de celular. Foi uma porta de entrada para a arrecadação com receita digital na indústria da música . Em 2008, foram investidos mais de um bilhão de dólares em um setor que estava se acostumando a previsões sombrias. “Apesar de ser apenas um pequeno período, a era dos ringtones foi a porta de entrada para a assinatura de música digital paga”.

Streaming de Música: Pela primeira vez neste milênio, a indústria fonográfica registrou um aumento na receita por dois anos consecutivos. Demorou um pouco para os consumidores aderirem a planos de assinatura de música premium, mas hoje o mercado de plataformas de streaming de música está mais otimista. A RIAA – The Recording Industry Association of America-  afirmou que o streaming de música é o formato mais comum nos EUA e agora compõe quase metade do mercado.

O fim do formato físico? Já se foi o tempo em que pessoas iam em lojas por causa de um lançamento. As vendas de CDs caíram 80% na última década. Hoje, as vendas em formato físico representam apenas 17% da receita do setor. Há, no entanto, um ponto que desperta a atenção: as vendas do vinil. Em 2017, as vendas atingiram alta, após 25 anos.

 

 

Foto: RIAA

Por que cidades como Nashville têm um cenário musical tão forte?

Não há duvidas que Seattle e Nashville são cidades em que a música possui grande influência. Os motivos que tornaram essas cidades famosas na música é o que mais chama a atenção.

Segundo a Forbes, o posicionamento de marca dessas cidades é único. Tanto governantes, quanto a própria população souberam aproveitar de forma estratégica e inteligente as oportunidades vindas da música.

No caso de Nashville, a marca ‘Music City’ está sempre por toda a cidade, desde itens como palhetas de guitarras a eventos para as pessoas realmente possam compreender a marca.

“Eles pensaram sobre como a marca poderia desde quando tocada naquelas caixas eletrônicas e feias nos cantos da cidade até em uma noite de Ano Novo ou durante os fogos no Dia da Independência”, explicou a Forbes.

Em Seattle, foi criado o Office of Film and Music e há várias ações que sempre colocam a música à frente como marca da cidade. Quem visita Seattle pode esperar por apresentações com repertório de artistas da região, todos os dias ao vivo, em vários locais dentro do aeroporto; vídeos informativos  sobre a música e a história de Seattle; além de exposições de arte temáticas, com curadoria do EMP Museum.

Todas essas ações em torno da música causam uma experiência única para quem visita essas cidades e por isso, hoje elas são consideradas grandes pólos da música no mundo.

 

Foto: Forbes

INADIMPLÊNCIA DAS RÁDIOS NO BRASILEIRAS CHEGA A R$7 MILHÕES

A UBC publicou uma notícia sobre a inadimplência das rádios brasileiras no pagamento de direitos, o valor da dívida chega a R$7 milhões.

De acordo com a UBC (União Brasileira de Compositores), apesar de seus esforços para mudar esta realidade, 59,7% das emissoras nacionais tinham algum valor em aberto de janeiro a outubro em 2018.

Com relação as rádios comunitárias, o número é ainda maior, 41,7%,  mesmo tendo uma tabela inferior às outras.  Ao todo, o valor a dívida das rádios brasileiras é de R$ 6.777.160,00.

A UBC, lembrou que em junho de 2018, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara do Senado aprovou um projeto de lei (PLS 55/2016) para permitir que rádios comunitárias e educativas veiculem anúncios publicitários pagos. Entretanto, o projeto encontra-se parado. Caso seja aprovado, as rádios comunitárias poderão contribuir mais e diminuir sua inadimplência.

 

Foto: UBC

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Música e negócios: O que Beatles e Rolling Stones podem ensinar sobre a gestão de um negócio

Segundo uma notícia publicada pelo Época e Negócios, bandas de rock podem nos ensinar muito sobre negócios. Afinal, se olharmos com uma visão mais ampla podemos ver características essenciais  como trabalho em equipe, definição de papéis, criatividade, hierarquia descentralizada…A seguir, como música e negócios se relacionam, um resumo dessas características nas bandas que podem ser adaptadas para o mundo dos negócios.

Amizade: De acordo com o portal, em uma empresa, o bom relacionamento entre os colegas de trabalho é crucial para o sucesso de um negócio. Foi assim que os Beatles, ao longo de 10 anos, alcançaram o sucesso sendo “igualmente líderes em discursos, aparições públicas e na tomada de decisões”.

A amizade pode ser uma grande motivação para continuar projetos e manter a equipe unida.

Amigos e inimigos: Nem tudo são flores, já que misturar amizade e trabalho pode levar a conflitos. Foi o caso da banda Rolling Stones. “Apesar das diferenças, a apresentação como um grupo ainda é a fórmula mágica da banda”, segundo o portal.

Os Rolling Stones, ao contrário dos Beatles, nunca foram ‘amigos inseparáveis’, porém ao longo dos anos souberam manter o equilíbrio de uma carreira duradoura.

Autocracias: Assim como Steve Jobs mantinha o controle de tudo e tomava decisões unilateralmente, há bandas que conseguiram o sucesso mantendo a mesma prática como as bandas Tom Petty & the Heartbreakers e E Street Band.

“Em bandas, há uma estrela que muitas vezes decide ter uma participação mais ativa nos lucros que os demais.[…] Apesar de compreender que há uma hierarquia entre os membros, esse modelo de gestão é eficiente”.

Manter o controle de tudo sem delegar tarefas exige muito conhecimento e esforço.

Democracias: Em bandas como R.E.M o poder de decisão está no coletivo. Com uma gestão democrática, o R.E.M chegou aos 30 anos de carreira. Os membros do Coldplay também adotam esse modelo de gestão compartilhando as receitas em partes iguais.

“O padrão ateniense é arriscado e pouco comum na indústria da música, afinal, a luta de egos é constante e para que essa engrenagem funcione, é necessário que cada integrante tenha um desejo de união em prol do total maior do que o interesse no benefício ,pessoal”, analisou o Época Negócios.

 

Foto: Getty images

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Trilhas sonoras impulsionam o crescimento no consumo de música no Reino Unido.

A BPI – “British Phonographic Industry”,  associação de negócios da indústria fonográfica britânica – com base nos dados da Official Charts Company, divulgou um novo relatório sobre o consumo de música no Reino Unido. Em 2018, impulsionada pelo consumo de trilhas sonoras, o consumo de música  aumentou 5,7% (135,1 milhões), um valor de varejo estimado de £1,33 bilhões.

De acordo com o portal Music Week, em 2017, grandes artistas como Adele e Ad Sheeran desempenharam papéis importantes no consumo de música no Reino Unido. No entanto, em 2018, as vendas foram impulsionadas pelas trilhas sonoras de filmes.

A trilha sonora do filme “The Greatest Showman” foi o título mais vendido do ano, batendo o recorde da cantora Adele por semanas.  Fizeram parte dos mais vendidos a banda Abba na trilha sonora de “Mamma Mia:Here We Go Again” (No.4), Lady Gaga e Bradley Cooper com músicas do filme “A Star Is Born” (No.7) e a banda Queen, com a trilha sonora do biográfico “Bohemian Rhapsody”.

Os artistas britânicos também se destacaram na indústria da música, eles foram responsáveis ​​por metade dos 20 álbuns mais vendidos no mundo em 2018. Em primeiro lugar ficou o cantor George Ezra com seu álbum “Staying At Tamara’s. Artistas e bandas como Ed Sheeran (÷), Dua Lipa (Dua Lipa) e Arctic Monkeys (Tranquilidade Base Hotel + Casino) ocuparam as primeiras posições de vendas de álbuns.

Segundo o relatório, o streaming de música representou quase dois terços do consumo de música no Reino Unido (63,6%) e em dezembro de 2018, o mercado testemunhou um novo marco de 2,0 bilhões de streaming de música em uma única semana.

Outro ponto-chave do relatório indicou o aumento de 1,6% nas vendas de vinil, com os 4,2 milhões de LPs comprados. As vendas de LP estiveram no nível mais alto desde o início dos anos 90. Atualmente, o vinil é responsável por cerca de 3% da música consumida no Reino Unido.

Tranquility Base Hotel + Casino  da banda Arctic Monkeys foi o álbum mais adquirido em vinil em 2018 e também foi o LP mais vendido em 25 anos desde que os discos começaram em 1994.

“O crescimento do consumo de música e a força dos artistas britânicos no cenário mundial estão energizando histórias de sucesso para os selos. Embora ainda seja difícil para os artistas menores romperem a vasta quantidade de música disponível, 2018 provou ser um ano estimulante em que a indústria da música se uniu para exigir um pagamento justo dos grandes gigantes da tecnologia, através do Artigo 13”, analisou Vanessa Higgins, diretora executiva da Regent Street Records e membro independente do conselho da BPI.