Universal Music Group e TikTok resolvem disputa e fecham acordo de licenciamento musical

Universal Music Group (UMG) e TikTok chegaram a um acordo de licenciamento, encerrando uma disputa que se arrastava há pouco mais de três meses. O novo acordo, anunciado hoje (02/05), promete melhor remuneração para compositores e artistas da UMG, além de novas oportunidades promocionais e proteções contra questões de inteligência artificial.

Conforme o MusicAlly, o acordo permitirá que o catálogo de músicas gravadas da UMG retorne ao TikTok, juntamente com faixas baseadas em obras escritas por compositores do Universal Music Publishing Group. Ambas as empresas afirmaram estar trabalhando rapidamente para implementar isso.

Embora os termos do acordo sejam mantidos em segredo, UMG e TikTok expressaram o compromisso de explorar oportunidades de monetização e promover os artistas da UMG. Além disso, a TikTok continuará investindo em ferramentas centradas no artista para ajudar no crescimento dos músicos na plataforma.

A questão da inteligência artificial também foi abordada, com ambas as empresas comprometidas em garantir que o desenvolvimento da IA proteja os interesses dos artistas e compositores humanos.

Os principais executivos das duas empresas expressaram otimismo em relação ao futuro da parceria, destacando o valor da música e o compromisso com a comunidade criativa.

Foto: Reprodução

Receitas de artistas brasileiros no Spotify quadruplicam desde 2018, atingindo R$1,2 bilhão em 2023

As receitas geradas por artistas brasileiros no Spotify mais que quadruplicaram desde 2018, alcançando um valor impressionante de R$1,2 bilhão em 2023. De acordo com Roberta Pate, líder de negócios do Spotify Brasil, o país experimentou um crescimento acima do esperado, com um aumento de 27% nas receitas em comparação com o ano anterior.

De acordo com o Uol , esse crescimento foi impulsionado pelo retorno das atividades musicais sem restrições causadas pela pandemia, resultando em um ano próspero para toda a indústria musical. Em 2023, o Spotify pagou US$ 9 bilhões à indústria musical globalmente, sendo que mais de 70% das receitas geradas por artistas brasileiros foram para artistas ou gravadoras independentes.

O aumento nas reproduções das músicas de artistas brasileiros na plataforma contribuiu para um ciclo positivo, aumentando a qualidade das entregas musicais e proporcionando mais recursos para novas produções. O Spotify repassa cerca de dois terços de sua receita para os detentores de direitos, sendo que 70% desse valor vai para artistas independentes.

Apesar dos resultados positivos em 2023, o Spotify enfrentou desafios em 2024, com demissões de colaboradores impactando suas operações. O CEO Daniel Ek destacou que a empresa não alcançou suas metas de lucratividade e crescimento de usuários ativos, apesar de registrar um lucro líquido de 197 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024. O número de usuários cresceu 19% em comparação anual, mas ficou abaixo das projeções dos analistas.

Em meio a esses desafios, o Spotify continua sendo uma plataforma vital para artistas brasileiros, proporcionando oportunidades de alcance global e contribuindo significativamente para o panorama musical do país.

 

Foto: Guetty Images

OPORTUNIDADES NA INDÚSTRIA DA MÚSICA

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Pharrell Williams enfrenta disputa legal com Pink por marca registrada nos EUA

Pharrell Williams enfrenta mais uma disputa legal por uma marca registrada nos EUA, desta vez com a cantora Pink se opondo à sua tentativa de registrar a marca P.INC.

Conforme o Complete Music Update, esta briga se estabeleceu após uma ação recente movida por Chad Hugo, colega de longa data de Williams, contra o registro do nome de sua colaboração, The Neptunes.

Ambos os registros foram solicitados pela empresa de Williams, PW IP Holdings, que busca estabelecer a P.INC e a P.INC Records em várias categorias, desde roupas até gravações sonoras.

Pink, cujo nome verdadeiro é Alecia Moore, argumenta que a semelhança entre “pink” e “peee-inc” pode confundir os consumidores, especialmente no contexto da música pop. A varejista Victoria’s Secret também expressou objeções, devido à sua linha de produtos com a marca PINK.

Enquanto isso, Chad Hugo acusa Williams de “fraude”, alegando que a empresa do músico tentou registrar The Neptunes sem sua participação igualitária na marca. Hugo afirma que os representantes legais de Williams ofereceram-lhe copropriedade nos registros, mas sob condições desfavoráveis.

Até o momento, nem Pink nem Williams comentaram sobre essa nova disputa de marca registrada.

 

Foto: arte/reprodução

Biden sanciona lei que pode banir TikTok nos EUA: Plataforma tem prazo para encontrar novo dono”

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou um projeto de lei na quarta-feira (24) que exige que o TikTok, controlado pela ByteDance da China, mude de dono nos EUA.

De acordo com o G1, a ByteDance tem até meados de janeiro de 2025 para vender as operações do TikTok no país. Se não o fizer, a plataforma será retirada do mercado americano.

Após a assinatura de Biden, o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, expressou confiança em reverter a decisão, afirmando que os “fatos e a Constituição estão do nosso lado”.

O projeto de lei surge após preocupações de segurança nacional, com os EUA alegando que o TikTok pode coletar dados confidenciais de americanos, o que a empresa nega.

A pressão sobre o TikTok nos EUA não é nova, com o governo Trump também buscando medidas contra a plataforma em 2020.

A ByteDance afirmou que contestará a lei nos tribunais, argumentando que investiu em segurança de dados nos EUA e que a proibição prejudicaria milhões de empresas e silenciaria milhões de americanos.

Enquanto isso, o futuro do TikTok nos EUA permanece incerto, aguardando possíveis desdobramentos judiciais.

 

Foto: Alex Brandon/AP

 

Marília Mendonça é a primeira brasileira a atingir 10 bilhões de streams no Spotify

Marília Mendonça, mesmo após sua partida em 2021, continua fazendo história. De acordo com o Spotify, a cantora se tornou a primeira artista do Brasil a alcançar a marca de 10 bilhões de streams na plataforma. Esse número já ultrapassa os 12 bilhões.

Conforme o F5, ela já havia atingido essa marca em 2020. O sertanejo pop foi o ritmo musical mais escutado daquele ano, seguido por funk carioca, sertanejo universitário, sertanejo e arrocha.

Um ano após sua morte, em 2022, Marília liderava o ranking dos cinco artistas mais ouvidos no país.

 

Foto: divulgação

Esquema de roubo de composições abala mercado sertanejo

Um esquema de roubo de composições está causando agitação no mercado sertanejo do Brasil, o mais popular e lucrativo do país. Compositores afirmam que músicas inéditas, geralmente compartilhadas no meio artístico antes de serem oficialmente escolhidas por cantores, estão sendo publicadas por perfis falsos em plataformas de streaming.

Segundo o colunista Rodrigo Ortega da UOL, uma investigação encontrou uma rede de 209 falsos artistas no Spotify, que publicaram 444 guias de músicas. Essas faixas tiveram mais de 28,3 milhões de reproduções na plataforma, o que poderia render até R$332 mil aos perfis.

O prejuízo não se limita à perda de receita. Cada composição costuma ser vendida por cerca de R$15 mil, podendo render até R$1 milhão em direitos autorais se alcançar o topo das paradas nacionais.

Os compositores, desesperados, estão tentando derrubar as músicas dos perfis falsos, mas enfrentam dificuldades para obter resposta de seus representantes e do Spotify.

O problema se agrava com a aparição das músicas piratas nas plataformas, pois as composições perdem o status de inéditas, dificultando sua venda para grandes artistas, que geralmente exigem exclusividade.

A situação tem deixado os compositores inseguros e cautelosos ao enviar suas músicas para potenciais interessados. Eles suspeitam que haja pessoas infiltradas nos canais de compra e venda de música sertaneja.

Enquanto isso, empresas do setor e entidades ligadas aos direitos autorais cobram das plataformas de streaming melhores ferramentas para identificar e derrubar conteúdos irregulares. No entanto, ainda não há ações direcionadas especificamente para as guias sertanejas.

Imagem: Arte/UOL

Sony Music pede indenização de R$3 milhões por descumprimento contratual de organizadores REP Festival

Esta semana marcou o início de uma batalha legal entre a Sony Music e os organizadores do REP Festival, um evento voltado para artistas de rap no Rio de Janeiro. A Sony está buscando a restituição de R$3 milhões, além de indenização por danos materiais, alegando descumprimento contratual.

De acordo com o colunista Ancelmo Góes, a gravadora alega que investiu na promessa de ter sua marca divulgada nos eventos programados para 2023, 2024, 2025 e 2026. No entanto, o REP Festival do ano passado foi marcado por desorganização, com mudança de local a apenas dez dias antes da data prevista. A Sony Music afirma ter sido pega de surpresa com essa mudança e que a edição de 2024 foi adiada para 2025.

Para resolver a questão, a Sony está buscando uma liminar para autorizar o arresto de 30% do faturamento da empresa responsável pela organização do evento até que o valor cobrado seja alcançado. O desenrolar desse embate promete chamar a atenção do mundo da música no Brasil.

 

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

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Câmara dos EUA Aprova Projeto de Lei para Possível Banimento do TikTok

A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou um projeto de lei nesta quarta-feira que poderia resultar no banimento do aplicativo TikTok no país. Sob o novo projeto, o app, controlado pela empresa chinesa ByteDance, precisaria ter um novo proprietário nos EUA, caso contrário, seria forçado a sair do mercado americano.

Conforme o G1, com apoio bipartidário, o projeto foi aprovado por 352 votos a 65. No entanto, ainda precisa passar pelo Senado e ser sancionado pelo presidente Joe Biden para entrar em vigor. O presidente já expressou apoio à medida na semana passada.

A legislação em questão tem como objetivo não apenas o TikTok, mas também “aplicativos controlados por adversários estrangeiros”, como afirmam os legisladores. Essa iniciativa reflete preocupações de longa data sobre segurança cibernética, especialmente relacionadas à possibilidade de dados de usuários americanos serem acessados pelo governo chinês, uma alegação negada pela ByteDance.

Se o projeto for aprovado no Senado e sancionado por Biden, a ByteDance terá até seis meses para encontrar um comprador nos EUA que não tenha laços com a empresa chinesa. Caso contrário, o TikTok poderia ser removido das lojas de aplicativos da Apple e Google, e as empresas que desrespeitarem as novas regras podem enfrentar consequências legais.

A possível venda do TikTok e as restrições à exportação de tecnologia pela China podem aumentar as tensões entre os dois países, segundo a advogada e especialista em direito digital, Patrícia Peck. O TikTok, por sua vez, espera que o Senado considere os impactos econômicos e na vida de milhões de usuários americanos antes de tomar uma decisão.

 

Foto: Dado Ruvic/Reuters