Music Innovation Challenge quer aproximar artistas de seus fãs no ambiente digital

A Universal Music e o Núcleo de Empreendedorismo da USP estão organizando o Music Innovation Challenge, uma competição entre equipes para criar soluções que aproximem artistas de seus fãs no ambiente digital.

Podem participar equipes de 3 ou 4 estudantes de graduação ou recém formados (há menos de 2 anos), sendo que pelo menos um deles deve ser aluno de graduação da USP ou formado há menos de dois anos pela Universidade.

Além de mentoria durante o processo, a equipe vencedora terá apoio financeiro e jurídico para por em prática o seu projeto.

As inscrições estão abertas até o dia 14/09. Para todos os detalhes do desafio acesse: desafiouniversal.com

“A Universal Music, como líder global do mercado de música, tem a missão de incentivar um ambiente dinâmico e empreendedor na indústria. Temos em nosso DNA a motivação de inovar sempre e a USP é o celeiro propício onde certamente vamos encontrar inúmeros jovens talentosos”, afirmou o presidente da Universal Music Brasil, Paulo Lima.

Foto: Divulgação

Banda é acusada de se apropriar de música e causa um prejuízo de R$100 mil.

O portal Metro1 publicou um caso de apropriação de direitos autorais que aconteceu no Brasil.

A banda Bixiga 70 registrou no Ecad – Central de Arrecadação e Distribuição –  uma música em 2013, com o mesmo nome de outra e está recebendo todos os direitos autorais. Segundo o portal, a música ‘Deixa a Gira Girar’ é na verdade da banda baiana Tincoãs, lançada em 1973.

De acordo com a reportagem, a assessoria jurídica informou que o fato foi descoberto há mais de dois anos e o prejuízo pode chegar a R$100 mil. Além disso, já foram solicitadas as providências para a editora Sony Atv,a administradora da obra.

A Bixiga 70 também foi procurada pela assessoria jurídica da banda baiana para resolver a questão da autoria e danos morais, mas não houve retorno.

Foto: Divulgação

A lei que impede a vinda do maior streaming do mundo ao Brasil

Parece que nem sempre os governos conseguem acompanhar a evolução tecnológica. No Brasil, a Lei de Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) está impedindo que o maior serviço de streaming audiovisual no mundo de chegar ao país.

Aprovada pela presidente Dilma Rousseff em 2011, a SeAC tem o intuito de “proteger o mercado da formação de monopólios”, impedindo a “propriedade cruzada” entre as empresas de Tv a cabo. Com isso, as operadoras como a Sky e NET, não podem ter seus próprios canais.

A SeAC tem impactado o setor de várias formas, e agora a lei está bloqueando a chegada no Brasil do maior serviço de streaming audiovisual do mundo, o HBO MAX, da Warner Media.

Segundo o portal Gazeta do Povo, o vice-diretor da Warner Media, Jim Meza, disse que “diante da incerteza regulatória existente no país, o investimento direto não é atraente no momento”. Assim, o Brasil como um dos maiores mercados de streaming do mundo, ficará de fora da lista.

Não é de hoje que a lei tem impactado negativamente o consumo de conteúdo no país. Para se adequar a lei, o Grupo Globo vendeu suas participações da Net. A Fox chegou a ser impedida de transmitir seus canais pela Internet pela Anatel. No fim, a entidade admitiu que a “lei se tornou obsoleta e precisa ser mudada”.

A boa notícia é que já está em tramitação na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, o projeto de lei para alterar a SeAC. De acordo com o portal, neste ano o senador Vanderlan Cardoso (PP/GO) apresentou o PL 3.832 para alterar a restrição quanto a propriedade cruzada. Para ele a lei “pode impedir maciços investimentos no mercado nacional, asfixiando ou até mesmo barrando negócios benéficos à concorrência e ao mercado de TV por assinatura”.

O Ministério da Economia se manifestou a favor da criação de mudanças na legislação de TV a cabo, a fim para aumentar a  concorrência para o setor. Além disso, o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, enviou uma carta ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), solicitando uma revisão sobre as limitações “do controle cruzado entre operadoras de TV paga e programadoras de conteúdo”.

 

Foto: Pixabay

Lady Gaga é acusada por plagiar “Shallow” com base em 3 notas

Um cantor e compositor pouco conhecido chamado Steve Ronsen está ameaçando processar a cantora pop Lady Gaga por violação de direitos autorais pelo hit “Shallow”.

Segundo o Digital Music News, Ronsen está alegando que Gaga copiou em parte sua música postada no SoundCloud em 2012, “Almost”. O compositor afirmou ainda que está investigando se a diva pop realmente infringiu seus direitos autorais. Um musicólogo já avaliou e concordou com a semelhança entre as músicas.

Lady Gaga negou todas as acusações e seu advogado, Orin Snyder, declarou que Ronsen está apenas tentando levar vantagem sobre o sucesso de “Shallow”. Para ele, as afirmações do compositor são “vergonhosas e erradas”. Snyder elogiou Lady Gaga por se defender, assim como outros artistas de sucesso que foram injustamente acusados ​​através de “reivindicações oportunistas”.

A notícia do plágio de “Shallow” veio logo após o caso de outra diva pop ter seu hit acusado por violação de direitos autorais. No início deste mês, um júri considerou que a cantora Katy Perry e seus co-compositores plagiaram o hit “Dark Horse”, de 2013. A cantora terá que pagar cerca de US$2,78 milhões em indenização.

 

Saiu o 3o episódio do FF Podcast! Nesta semana: A empresária @kamillafialho revelou para o nosso time os segredos de suas maiores estratégias que ajudaram o funk a se tornar um fenômeno pop nacional. OUÇA AQUI!

Com dados valiosos de ouvintes, Spotify for Podcasters sai da fase beta

Nesta terça-feira (13), o Spotify anunciou que sua plataforma para os criadores de podcasts, Spotify for Podcasters, saiu da fase beta e agora várias estatísticas sobre os ouvintes poderão ser visualizadas.

Segundo o The Verge, com o Spotify for Podcasters, os criadores de podcasts poderão ver estatísticas de seus ouvintes como idade, sexo, localização e o tempo de audição em determinado episódio. Assim, os criadores poderão conhecer mais sobre a sua audiência e fornecer melhores conteúdos.

Desde o lançamento do Spotify for Podcasters, cerca de 100.000 podcasts se inscreveram para o programa de testes da plataforma. Agora, todos os 450.000 podcasts do serviço de streaming terão acesso ao recurso que só possui versão em inglês.

Para o portal, assim como o Spotify for Artists possibilita aos músicos divulgar datas de turnês, vender merchandising e criar playlists, é fácil imaginar o serviço de streaming fazendo o mesmo para os podcasters. Em teoria, a plataforma poderia abrir portas para a inserção de anúncios, ajudando a conexão entre marcas e podcasters.

Foto: Youtube

 

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Filtr investe em game para engajar seguidores de suas playlists

As marcas já estão se movimentando com a chegada do Rock in Rio em setembro. Desta vez, a plataforma de entretenimento da Sony Music, o Filtr, criou um programa de fidelidade para engajar os seguidores de suas playlists.

O Filtr Game é um programa de fidelização que através da gamificação dará vantagens aos seguidores das playlists do Filtr. A medida que os seguidores completem as missões diárias, moedas virtuais (Filtr Coins) podem ser acumuladas e trocadas por benefícios.

Nos benefícios do programa, os usuários poderão trocar as moedas por produtos ou benefícios na loja virtual ­ Filtr Store. Durante o evento, também será possível utilizar as moedas acumuladas para escolher músicas na Jukebox no palco Supernova (área da Sony Music no festival). Além disso há outras possibilidades como trocas por combos de bebidas, pins colecionáveis (badges virtuais que poderão ser retirados em suas versões físicas no local) e transfer de ida e volta para o festival.

Segundo o Meio & Mensagem, já está confirmado que outros produtos e benefícios serão incluídos no programa após o término do Rock in Rio 2019.

Atualmente, a Filtr possui mais de 16 milhões de seguidores em suas playlists nos serviços de streaming.

Apple Music for Artists sai da fase beta e ganha app para iOS

A Apple anunciou que o Apple Music for Artists saiu da fase de testes. Segundo o The Verge, a ferramenta que possibilita aos músicos a monitorar suas métricas de streaming estava na versão de beta desde 2018, e sofreu várias alterações conforme o feedback dos próprios usuários.

Com o Apple Music for Artists, o artista pode receber insights sobre seu desempenho em mais de 100 países, além de ter acesso a dados básicos sobre seus ouvintes como idade, sexo e cidades em que as músicas estão sendo reproduzidas.

Todos os dados e atividades sobre fluxos e vendas podem ser visualizados em listas ou em um “mapa de calor visual”. Por exemplo, se um artista desejar sair em turnê, o “mapa de calor” indica como mapear uma rota ou ajustar um setlist para cada cidade.

Após a fase beta, o Apple Music for Artists ganhou novas estatísticas como o número de visualizações e desempenho de vídeos musicais, ouvintes diários (que podem ser visualizados por país, cidade ou música) e informações mais detalhadas sobre listas de reprodução às quais suas músicas foram adicionadas e suas posições nas paradas.

Outra novidade que é a integração com o Shazam, um dos aplicativos mais usados no mundo para identificar músicas. Os artistas podem ver seu desempenho no aplicativo e ter maior noção de quais músicas estão sendo procuradas pelos ouvintes.

O Apple Music for Artists está disponível para todos os artistas que possuem um conta na Apple Music, com versão para desktops e um novo aplicativo para o iPhone.

Guta Braga do MCT, Fábio Silveira, Agência Milk e U.Got se juntaram para criar o Forward Podcast! A cada semana um novo episódio sobre os principais temas do mercado da música! OUÇA AQUI!

BIG 3: AS MAIORES GRAVADORAS GANHAM QUASE US$1 MILHÃO POR HORA COM STREAMING

Estamos em agosto, e as Big 3  – Universal Music, Sony Music e Warner Music – já publicaram seus resultados financeiros dos últimos três meses (Q2). O portal Music Business Worldwide analisou os principais resultados e indicou tendências para o mercado da música.

De acordo com o portal, as receitas de streaming geraram para as Big 3 US$2,08 bilhões do consumo de streaming de música. Ou seja, foram US$23,13 milhões por dia e quase um milhão de dólares por hora durante o Q2.

Apesar dos números gigantes, as receitas acumuladas de streaming no Q2 sofreram uma queda considerável de 19,1%. De US$877 milhões em 2018 para US$709 milhões em 2019.

A que conclusões podemos chegar após o Q2?

Segundo o MBW, apesar do declínio “relativamente suave” no crescimento das receitas de streaming ano após ano, não há razões para se desesperar, uma vez que as Big 3 ganham juntas US$23,13 milhões por dia com o streaming de música.

Além disso, os executivos já estavam prevendo, inclusive publicamente, uma desaceleração no crescimento da receita global de música gravada, à medida que o crescimento do streaming está sendo acalmado.

É possível prever também  que em breve veremos problemas em determinados serviços globais de streaming – incluindo o Spotify, Apple Music, a Amazon Music. “A desaceleração do crescimento de 2019 não se torna um problema perene”, afirmou o MBW.

No primeiro semestre deste ano, as receitas do Spotify ficaram em US$3,59 bilhões, com alta de US$890 milhões.  Enquanto as receitas do serviço de streaming estão crescendo, as das grandes gravadoras está começando a desacelerar.

Neste momento, pode ser que a Warner Music Group e a Universal Music Group, estejam mais flexíveis com relação aos novos contratos globais de licenciamento que podem ser concluídos nas próximas semanas.

Foto: Music Business Worldwide

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Streaming gera US$540 milhões para a Warner Music no Q2, mas editora apresenta queda nas receitas

A Warner Music Group revelou seus resultados financeiros para o Q2 de 2019 (últimos três meses até o final de junho). Com aumento de 16,9%, as receitas da gravadora alcançaram a marca de US$913 milhões.

De acordo com a análise do Music Business Worldwide, a Warner Music apresentou desempenho na média entre as concorrentes no mesmo período: Sony Music, +11,5%,  e Universal, +16,9%.

As vendas de música gravada aumentaram US$59 milhões graças a aquisição da empresa de Merchandising EMP e um acréscimo de US$7 milhões devido a uma mudança nos padrões de contabilidade. Entretanto, houve uma redução de US$21 milhões devido a desinvestimentos na área de promoção de concertos.

Os serviços de streaming geraram US$540 milhões para a gravadora. Um aumento de US$92 milhões (+20,5%). Atualmente as receitas com streaming representam 59% das receitas totais de música gravada no trimestre.

Com relação as vendas físicas, houve uma queda de 27% no período, totalizando US$95 milhões.

No geral, as receitas trimestrais do Warner Music Group (incluindo música gravada e publicação) cresceram 10,4% a/a.

O cantor Ed Sheeran (foto), o rapper A Boogie Wit da Hoodie, a banda de rock japonesa The Yellow Monkey, o rapper assassinado em abri,l Nipsey Hussle e a polêmica Cardi B estão entre os artistas mais rentáveis para a Warner Music.

Warner Chappell Music em queda.

As vendas da editora caíram US$12 milhões em relação ao ano anterior (4,5%) no calendário Q2. A editora informou que a queda foi uma consequência de uma menor participação de mercado e pela perda de direitos de administração em certos catálogos. O lucro operacional trimestral da WCM foi de US$18 milhões.

“Dizer que o streaming é responsável pela recuperação do nosso negócio é uma simplificação excessiva. Sem o talento e a criatividade de nossos artistas e compositores, e todo o investimento e conhecimento que colocamos atrás deles, não haveria crescimento.”, afirmou Steve Cooper, CEO da Warner Music Group.

SPOTIFY INVESTE US$404M EM EMPRESAS DE PODCASTS

O Spotify revelou que foram investidos US$404 milhões até agora em empresas de tecnologia especializadas em podcasts.

Em fevereiro deste ano, o Spotify já havia confirmado que gastou aproximadamente €300 milhões (US$343 milhões) em duas empresas norte-americanas: a Anchor e Gimlet Media. Além disso, US$55 milhões foram destinados na aquisição em abril, da Parcast.

De acordo com o Music Business Worlwide, a previsão é de que até o fim de 2019, o serviço de streaming chegue aos US$500 milhões em aquisições voltadas para empresas de tecnologia especializadas em podcats. Ou seja, ainda restam cerca de US$100 milhões guardados no bolso do CEO, Daniel Ek.

Por dentro dos investimentos do Spotify em Podcasts:

Parcast (Data de Aquisição: Abr/19 – US$55M:

Fundada em 2016, a Parcast lançou 18 séries de podcasts para assinantes premium, incluindo o “Mind’s Eye”, sua primeira série de ficção. Para o Spotify, a aquisição permitiria reforçar seu portfólio agregando produção de conteúdo de qualidade através de seus escritores, produtores e pesquisadores.

Anchor (Data de Aquisição: Fev/19 – US$154M):

Sediada em Nova York, a Anchor é uma plataforma online que permite aos usuários criar e distribuir conteúdo de podcast. Segundo o Spotify, a aquisição da Anchor permitiria “acelerar o caminho para se tornar a principal plataforma de áudio do mundo”.

O preço de compra consistia em €125 milhões (US$142 milhões) em dinheiro, além de €11 milhões (US$12,5 milhões) “relacionados ao valor justo de prêmios de pagamento baseado em ações parcialmente investidos”, que foram substituídos por prêmios de pagamento baseado em ações do Spotify.

Gimlet Media (Data de Aquisição: Fev/19 – US$195M.

A Gimlet, sediada em Nova York, é a criadora de podcasts e foi fundada em 2014, por Alex Blumberg e Matt Lieber.

Em um comunicado, o Spotify informou que a aquisição permitiria um maior aprofundamento em questões relacionadas a produção de conteúdo original e monetização de podcasts.

O Spotify adquiriu a produtora de podcasts no dia 15 de fevereiro, por uma quantia total de €172 milhões (US$195 milhões), sendo que €170 milhões (US$193 milhões) foram pagos em dinheiro. O restante deste preço de compra (€2 milhões) foi “relacionado ao valor justo dos prêmios de pagamento baseados em ações parcialmente investidos substituídos”.

“Dezenas de milhões de usuários estão transmitindo conteúdo de podcast mensalmente, e mais estão descobrindo novas formas de conteúdo de áudio a cada dia. Nosso público de podcast cresceu mais de 50% e quase dobrou desde o início do ano.”, informou o Spotify a seus investidores. Até o momento,  serviço de streaming revelou que mais de 30.000 novos podcasts foram entregues através de sua plataforma Spotify for Podcasters.