MC Kevinho ganha R$17 milhões em contrato com gravadora

Na sexta feira passada, Anitta e Mc Kevinho lançaram o clipe para a música “Terremoto”. O clipe já conseguiu desbancar o hit “Jenifer” de Gabriel Diniz, alcançando a marca de 27 milhões de visualizações no Youtube.

Kevinho tem chamado a atenção da indústria da música, tanto que assinou um contrato milionário com a gravadora Warner Music.

Segundo a coluna de Marina Caruso, do O Globo, o contrato teve o maior adiantamento da história da música brasileira: R$17 milhões.

“Terremoto”, teve como inspiração o clipe de “I’m still in love”, sucesso dos anos 2000 de Sean Paul e Sasha.

Apenas 17% das 100 músicas mais ouvidas foram feitas por mulheres em 2018

O portal da revista Rolling Stone divulgou uma pesquisa realizada pela USC (University of Southern California) sobre o envolvimento e presença de homens e mulheres na indústria fonográfica. Mais uma vez os resultados demonstraram que ainda há grande desigualdade no meio.

A contagem revelou que na lista das músicas mais tocadas da Billboard, a “Hot 100”, apenas 1 a cada 16 músicas foram compostas por mulheres em 2018, algo em torno de 17% de toda a lista.

A pesquisa também descobriu que entre os anos 2012 e 2018, entre os compositores, as mulheres somaram um total de 12,3%, e entre produtores apenas 2,1%. Foram avaliados todos os top 100 de cada ano, resultando em 700 músicas. Além disso, dos indicados ao Grammy entre 2013 a 2019, homens representam 89,6%.

Durante a pesquisa, foram entrevistadas 75 compositoras e produtoras e descobriu-se que  43% delas se sentiram menosprezadas por suas habilidades e 39% afirmaram ter sofrido com estereótipos e sexualização.

“Ser uma mulher é, por si só, uma barreira que impede a navegação” afirmou Stacy Smith, uma das autoras do estudo e fundadora do instituto responsável. Stone EUA.

Stacy revelou que pretende expandir sua pesquisa abordando empresárias e assessoras de imprensa para entender melhor como proporcionar igualdade no meio.

Estudo analisa a duração do sucesso de artistas brasileiros

Cada vez mais novas ferramentas surgem para contribuir na promoção de música de artistas. Entretanto, é impossível criar estratégias de marketing sem mensurar o desempenho de audiência. Sabendo disso, a empresa de monitoramento e inteligência musical, Playax analisou o desempenho de audiência de artistas como MC Loma, Pabllo Vittar e Gilberto Gil e indicou índices que podem auxiliar nas estratégias de marketing.

De acordo com a análise, há vários modelos de sucesso a serem adotados para avaliar a audiência de um artista. Para  a análise foram adotados as “subidas fugazes”, “contínuas”, “irregulares”, “carreiras estáveis” e “em queda.

“Foram consideradas execuções de todas as músicas dos artistas no Spotify, no YouTube e em rádios ao longo de 2018. A empresa também criou um índice consolidado, que faz uma média da evolução das execuções nos três meios (IAM – índice de audiência musical)”, informou o G1.

MC Loma  – Modelo ‘ascensão e queda’: os gráficos indicaram que apesar do grande sucesso no Carnaval, outros lançamentos não tiveram o mesmo impacto.

“Outros lançamentos da artista até o momento não foram capazes de sustentar sua carreira. Se a meta é estar nas primeiras posições do ranking, um hit é essencial, mas sem uma estratégia de sustentação o artista pode morrer na praia”, informou o relatório da Playax.

Vale lembrar que a cantora teve problemas com seus empresários e com a Vara da Infância, o que pode ter impactado em sua carreira e audiência. Entretanto, a cantora ainda possui muitos seguidores nas redes sociais, o que contribui para que seu sucesso não termine.

Ferrugem – Modelo ‘crescimento contínuo’: este modelo parece ser bem aproveitado pelo pagodeiro Ferrugem. Os gráficos indicaram crescimento constante, porém quedas nas execuções ao longo de 2018.

“Planejamento de carreira, investimento em marketing, execução maciça em rádio, participação em programas de TV e parcerias com artistas populares são alguns dos estímulos que impulsionaram o artista”, informou o relatório. “A tendência para 2019 ainda é de crescimento”, indicou a Playax para o artista.

Mano Walter – Modelo ‘escada’: Neste modelo o artista realiza um lançamentos e faz ações para divulgar seu trabalho durante um maior período de tempo.

“Diferente do crescimento contínuo, neste modelo vemos períodos de consolidação seguidos de picos de audiência e o retorno a um patamar maior. O exemplo de 2018 é Mano Walter, que teve lançamentos bem-sucedidos e esforços de marketing coordenados desde o fim de 2017”, descreveu o relatório.

Melim –  Modelo ‘do zero ao topo’: Modelo similar ao crescimento contínuo, porém os gráficos indicam que o grupo alcançou o seu limite de audiência.

“Nos serviços de streaming, passou de uma média mensal de 2 milhões de plays em janeiro para 89 milhões em novembro e, desde então, mantém essa média”, analisou a empresa.

Gilberto Gil – Modelo ‘estável’:  “Este movimento é mais fácil de ser explicado e previsto: são artistas com carreiras consolidadas e repertório já bem conhecido e grande. Gilberto Gil , mesmo tendo lançado um novo disco em agosto de 2018, apresenta um gráfico linear, descreve a Playax. A execução não chega a picos como o dos outros artistas aqui, mas também é mais garantida que a dos colegas”, informou o gráfico.

Pabllo Vittar – Modelo ‘queda contínua’: este modelo indica um saldo negativo, porém com quedas menores que os outros modelos.

“Queda na popularidade é comum aos artistas em momentos de poucos shows ou nenhum lançamento, mas é um ponto de atenção quando essa queda se repete por meses consecutivos”, indicou a Playax.

O G1 lembrou que nesta semana, Vittar lançou um novo clipe para a música “Seu Crime”, que logo ganhou 500 mil views em 3 horas. Com certeza, o gráfico apresentou alterações no nível de audiência da artista.

Todos os gráficos estão disponíveis na matéria do G1.

Foto: MC Loma (divulgação)

NO BRASIL, ARTISTAS RECEBEM QUASE R$1 BILHÃO EM DIREITOS AUTORAIS

O portal Amazonas Atual publicou uma notícia revelando os últimos números da distribuição de direitos autorais na música. Cinema e Streaming são os segmentos de maior crescimento no país.

De acordo com o portal, R$971 milhões foram distribuídos em direitos autorais para autores, artistas e associações.

Houve uma aumento de 25% da quantidade de beneficiados, ou seja, em 2018 foram 326 mil compositores, intérpretes, músicos, editoras e gravadoras remunerados. Além disso, 66% do valor total foi repassado ao repertório nacional, o que, segundo o portal, contribuiu para o fortalecimento da indústria musical brasileira.

Após acordos com grupos como a Abraplex, representante das redes UCI, Cinépolis e Cinesystem, o Cinema foi o segmento líder na distribuição de direitos autorais, um crescimento de 400%.

Os acordos entre o Ecad e associações de música com as plataformas de streaming, como a Netflix e o Youtube, fizeram com que a distribuição de direitos aumentasse em 72% no segmento.

Com relação aos direitos conexos foram repassados 23,6% do montante e 76,4% foram repassados aos titulares de direitos de autor.

Vale destacar a cantora e compositora Marília Mendonça (“Infiel”), que lidera a lista dos compositores de maior rendimento, principalmente nas plataformas de streaming de música.

Glória Braga comunica saída da Superintendência do Ecad

O Ecad anunciou a saída de sua Superintendente Executiva, Glória Braga. Segundo a organização, a decisão foi tomada pela executiva em conjunto com as associações de música.

Até o final de 2019 haverá um processo de transição para a escolha de um novo gestor da entidade e definição de novos desafios.

“Administrar o Ecad foi o maior desafio da minha vida profissional. Agradeço a confiança das associações de música, autores e artistas. Me sinto extremamente gratificada pelos resultados alcançados e com um sentimento de missão cumprida.”, afirmou Glória Braga.

 

Foto: Ecad

Apple Music oficialmente atinge 50 milhões de assinantes

O Financial Times divulgou nesta semana o relatório financeiro da Apple, onde confirmou que seu serviço de streaming de músicas, Apple Music, chegou aos 50 milhões de assinantes.

Segundo o portal sobre finanças, o movimento das festas de fim de ano contribuiu para que a empresa chegasse ao número.

Segundo o Digital Music News, além de ser lançado em tablets Android, o Apple Music também anunciou uma grande parceria com a American Airlines. A partir de sexta-feira, os assinantes da Apple Music podem acessar sua biblioteca em vôos domésticos da companhia aérea com o Wi-Fi, via satélite da Viasat.

Outra novidade anunciada são as parcerias com a Amazon e a Verizon Wireless.

Falando sobre os resultados financeiros da Apple, sua receita do último trimestre ficou em US$84,3 bilhões, um declínio de 5% ano a ano.

Ressaltando o enfraquecimento das vendas do smartphone, a receita do iPhone caiu 15%. Enquanto isso, a receita de todos os outros produtos e serviços cresceu 19%.

A receita de serviços – Apple Music, iTunes, iCloud, etc. – atingiu o recorde histórico de US$10,9 bilhões, um aumento de 9% ano a ano.

Soundclound se renova em 2017 e arrecada US$102 milhões.

As receitas globais do SoundCloud, em 2017, atingiram 90,7 milhões de euros (US$102 milhões), aumentando 80% em relação aos 50,3 milhões de euros em 2016. Dentro desse valor, as receitas de assinaturas quase dobraram para €72,6m, um amento de 89% com relação a 2016, €38,4m em 2016.

O Soundcloud conseguiu reduzir o prejuízo em suas contas em 27%, um total de €51,4 milhões (US$58 milhões). No mesmo período, em 2016, o tamanho do prejuízo chegou a €70,5 milhões.

Segundo o MBW, esses números refletem um ano de transformação na empresa. No verão de 2017, o SoundCloud recebeu US$170 milhões em uma rodada de financiamento por duas empresas, a Temasek, de Cingapura, e a The Raine Group, dos EUA.

2017 também foi o ano em que Kerry trainor, ex-executivo do Vimeo foi escolhido como novo CEO da plataforma. A empresa teve que fechar escritórios em Londres e São Francisco e eliminar 40% de sua mão de obra.

“Desde o financiamento de agosto de 2017 e ao longo de 2018, o SoundCloud tomou medidas significativas para melhorar sua saúde financeira, incluindo a retirada de todas as dívidas pendentes, reduzindo certas despesas operacionais fixas e fluxo de caixa, melhorando seus processos de recebimento e renegociação, contratos de titulares de direitos”, informou o relatório.

Essas mudanças melhoram a situação financeira da empresa que agora possui novas estratégias como continuar crescendo, criando novas ferramentas para que os criadores possam compartilhar e promover seu conteúdo e criar melhores experiências para os usuários.

A SoundCloud terminou o ano de 2017 com 214 funcionários e já informou que bateu a meta de seu plano de crescimento em 2018. Além disso, já foram divulgadas parcerias importantes com o Pandora nos EUA e a Global Radio/DAX, no Reino Unido.  

O preço, custo e valor da música digital

O portal Downbeat trouxe algumas histórias de artistas que perceberam esse novo modelo de distribuição de música pouco sustentável, e descobriram outros meios para divulgar sua música, como o modelo de planos de assinaturas e o site Bandcamp – plataforma para artistas independentes conseguirem divulgar e vender a sua música autonomamente.

William Brittelle viu nesses sites de compartilhamento e planos de assinatura um meio de ajudar outros artistas a serem ouvidos. Brittelle é co-fundador e também um artista da New Amsterdam Records, uma gravadora sem fins lucrativos especializada em trabalhos de compositores e artistas com gêneros musicais diversificados.

“Precisamos tentar ajudar nosso público a entender que o principal ciclo de geração de receita de um projeto precisa ser no período que antecede o lançamento, e não após o lançamento”, disse Brittelle.

Gravadoras independentes como a New Amsterdam estão experimentando algo como um “modelo de clientelismo”, através de serviços de assinatura: US$75 para downloads digitais de novos lançamentos do selo, lançamentos do catálogo anterior, além de gravações exclusivas para assinantes, durante um ano.

“Os custos que nossos artistas incorrem – o custo de produção, o custo de comissão – tudo é adiantado. É aí que eles precisam de ajuda, e não há renda suficiente orientada pelo mestre do outro lado para compensar isso. É aí que entra o patrocínio”, explicou Britelle.

New Amsterdam, como outras marcas iniciantes e muitos músicos criativos, está apostando em um público diferenciado. O trompetista e compositor Dave Douglas também adotou o modelo de assinatura, assim como a plataforma Bandcamp. Douglas fundou a Greenleaf em 2006, após concluir seu contrato com a RCA, durante um período perigoso para a indústria da música.

“Todo mundo dizia: ‘Ah, a indústria está morrendo agora e você acabou de começar sua gravadora'”, lembrou Douglas. “Para mim, parecia mais um momento de oportunidade para artistas.”

Com a Greenleaf lançou, Douglas ajudou outros artistas e também conquistou a liberdade para si. Em dezembro de 2006, a independência (e distribuição online) lhe ofereceu a chance de disponibilizar todos os sets que seu quinteto de longa data tocou durante uma semana no Jazz Standard, mais de 12 horas de música.

“Meu quinteto estava tocando 50 músicas que eu escrevi ao longo dos anos; a maioria tocou apenas uma vez no decorrer da semana. Depois da primeira noite, eu cheguei em casa e fiquei tipo: ‘Eu não acho que posso fazer isso, é uma péssima idéia’, mas eu levantei no dia seguinte e as pessoas ao redor do mundo já começaram a baixá-lo.”, contou Douglas.

São 100 dólares para fazer o streaming ou o download de todas as 79 faixas de Douglas, via Bandcamp. Porém, com o plano de assinaturas de 75 dólares, o fã poderá  fazer o mesmo download, além de mais de 60 lançamentos. Assim, com seu modelo de assinatura, Douglas conquistou mais que fãs: parceiros.

 

Foto: Ingrid Laubrock, instrumentista, aproveitando a liberdade que conquistou com o apoio de seus fãs em seu site.

Artistas desconhecidos surgem misteriosamente em playlists no Spotify

Nesta sexta-feira, 25, o portal O Globo publicou um a notícia chamando a atenção para uma fraude que está acontecendo dentro da plataforma de streaming Spotify: Artistas desconhecidos ganhando vários streamings.

Segundo O Globo, a fraude de artistas desconhecidos começou a ser percebida pelos próprios usuários do Spotify na comunidade de música Last.fm. Em fóruns, os usuários discutiram sobre esse tipo de ‘spam’ em suas playlists:

“Na última semana eu não usei o Spotify e quando vi minha conta no Last.fm percebi que a minha conta estava tocando algo chamado Bergenulo Five. Ao ouvir, parecem apenas sons gerados por um bot ou algo assim”, afirmou um usuário no Reddit. “De qualquer forma, eu mudei os detalhes da minha conta e quando abri o Spotify no meu telefone, o aplicativo disse que estava tocando em outro dispositivo chamado ‘iPhone’”, continuou o usuário.

No Last.fm, foi detectado que esse grupo estranho, Bergenulo Five, tinha sido ouvido por 366 usuários 57,2 mil vezes. Tudo indica que não se trata de uma banda indie, mas sim, uma fraude criada com a ajuda de bots e hackers.

Mark Mulligan, especialista da Midia Research, contou à BBC que provavelmente esse grupo deve ter recebido valores em torno de US$500 e US$600 pelos streaming no Spotify. Outros especialistas afirmaram que os hackers se aproveitaram de uma falha de segurança no Facebook que ocorreu em setembro do ano passado, onde tokens – dispositivos que geram senhas – de segurança de 50 milhões de usuários foram afetados.

Apesar de o Facebook afirmar que todos os tokens afetados fora cancelados e que não há evidências que eles tenham sido usados para acessar o Spotify, vale lembrar que esses artistas desconhecidos começaram a surgir logo em outubro do ano passado, logo após os vazamentos de dados.

“Nós levamos a manipulação artificial das atividades de streaming no nosso serviço extremamente a sério”, informou o Spotify sobre o caso em um comunicado. “O Spotify tem múltiplas medidas de detecção monitorando o consumo no serviço para detectar, investigar e resolver tais atividades. Esses artistas foram removidos porque detectamos atividade de streaming anormal em relação ao seu conteúdo”.

 

Foto: REUTERS/Dado Ruvic

Polêmica: Kanye West processa EMI Music e Roc-A-Fella Records.

Na ação divulgada pelo portal de celebridades TMZ, Kanye West exige da EMI, o repasse dos direitos de mais de 200 músicas criadas até o final de 2011. Com relação a ação contra a Roc-A-Fella Records, o rapper afirma ter assinado um contato de exclusividade e agora precisa de  uma declaração dos seus direitos por conta de uma outra disputa judicial que está em andamento.

Segundo o portal Rap24Horas, Kanye está confiante que ganhará as causas, tanto que contratou um dos escritórios de advogados mais poderosos dos EUA, o Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan.

O portal também lembrou que apesar do rapper Jay-Z ser conhecido por ser amigo de West e também sócio da Roc-A-Fella, em 2004, ele vendeu suas ações e atualmente não tem qualquer relação com o rapper de Nova York.