YOUTUBE GEROU R$6 BILHÕES PARA O PIB EM 2021

Um recente estudo descobriu que em o YouTube gerou 6 bilhões de reais para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, quase o dobro em comparação à 2020.

De acordo com a Exame.com.br, o estudo realizado pela Oxford Economics comprovou que o impacto do YouTube Brasil na economia é maior do que se pode imaginar, uma vez que a plataforma suporta todo um ecossistema de criadores que gera receita dentro e fora da plataforma.

Isso quer dizer que o site proporciona oportunidades de renda para funcionários, empresas terceiras e freelancers que recebem uma parte substancial dos ganhos possibilitados pelo site. São mais de 160 mil empregos gerados pela plataforma no país.

A diretora do YouTube no Brasil, Patrícia Muratori, disse ao portal que a plataforma está trabalhando para abrir portas para canais que já são profissionalizados, e também para quem está começando agora.

Ela destacou a ferramenta mais recente lançada pelo YouTube, o “Shorts” – um recurso que permite aos criadores de conteúdo publicarem pequenos vídeos:

“O que nós queremos é gerar oportunidades para diferentes tipos de canais. Independente do formato que eles escolherem. O Shorts, nesse caso, entra com a missão de democratizar uma plataforma que já tem uma jornada de evolução e maturidade”.

 

Foto: Guetty Images

COMPOSITORES E EDITORAS NOS EUA CHEGAM A UM NOVO ACORDO PARA AUMENTO DE PAGAMENTO DE ROYALTIES NO STREAMING

Compositores e editoras verão aumento de até 15,35% no pagamento de royalties feito pelas plataformas de streaming nos EUA. Aumento pode impactar outros países.

A taxa de pagamentos de royalties no streaming mecânico aumentará de 15,1% para 15,35%, em cinco anos, de 2023 a 2027. A mudança foi aprovada pelas entidades reguladoras National Music Publishers’ Association (NMPA) e Nashville Songwriters Association Int’l (NSAI), em conjunto com a Digital Media Association (DiMA)representando os serviços de streaming  Amazon, Apple, Google, Pandora e Spotify.

De acordo com o Hypebot, haverá mudanças em outros componentes da tarifa, incluindo aumentos nos cálculos das tarifas pagas às gravadoras, bem os “pacotes” de produtos ou serviços que incluem streaming de música, e atualizará também a forma como os serviços poderão criar incentivos para atrair novos assinantes.

Coletivamente, as novas taxas e o melhor sistema de pagamento beneficiarão os compositores duramente atingidos pela mudança para o streaming. Além disso, decisões como estas podem abrir precedentes para que o mesmo ocorra em outros países, incluindo o Brasil.

Vale notar que em julho deste ano, a taxa de royalties pagas a compositores e editores havia sido aumentada de 10,5% para 15,1% para os anos 2018- 2022, uma decisão que saiu tardiamente devido a recursos movidos pelas plataformas. A decisão foi tomada pelo Copyright Royalty Board (CRB), um colegiado responsável por avaliar e determinar questões a cerca dos Direito Autorais nos Estados Unidos.

O diretor executivo da NSAI, Bart Herbison disse que a mudança deve contribuir para que a taxa de royalites chegue ao valor esperado de 43,8%.

“Esse processo colaborativo levará a um aumento na remuneração dos compositores das empresas de streaming digital e travará nosso aumento histórico de 43,8% em relação ao processo anterior do CRB”, disse o diretor em um comunicado.

 

 

DONA DO TIKTOK PLANEJA LANÇAMENTO DE NOVO SERVIÇO DE STREAMING

Um novo serviço de streaming de músicas deve ser lançado pelo TikTok em breve. Isto porque, recentemente a Bytedance, empresa proprietária do aplicativo, registrou um pedido de patente para o nome ‘Tiktok Music’ nos Estados Unidos.

Na descoberta feita pelo portal Business Insider foi possível identificar algumas dicas do que pode estar por vir para o novo serviço. Uma delas é no registro da patente feito nos Estados Unidos e anteriormente também na Austrália, onde estava constando o nome ‘TikTok Music’, incluindo algumas de suas funções como compra, reprodução, compartilhamento, download de músicas, e ainda transmissão ao vivo de áudio e vídeo.

Atualmente, a ByteDance já possui um aplicativo de streaming de música chamado Resso, lançado na Índia, Brasil e Indonésia. Seria então o Tiktok Music irmão do Resso? Ou seria o mesmo app, porém com nomes diferentes?

Por enquanto, tudo ainda está vago e não há um anúncio oficial sobre o novo serviço. Entretanto, já podemos considerar o lançamento como certo, pois a ByteDance, inclusive, já está procurando profissionais para trabalhar no TikTokMusic.

O MusicBusinessWorldwide.com informou que o TikTok está recrutando um engenheiro de software para o novo app em Mountain View, Califórnia. O anúncio também deixou alguns spoilers do que deve acontecer, como a parte em que menciona: “Resso ou TikTok Music, é um aplicativo de música para a Geração Z que foi lançado em 2020 na Índia, Indonésia e Brasil”. Em outras palavras, o TikTok Music é apenas outro nome para Resso.

Estamos atentos, e esperamos que a notícia de um novo player movimente ainda mais o mercado. Aguardamos os próximos capítulos.

Plataforma aposta em música brasileira para se destacar no mercado de streaming de vídeo

Para quem gosta de música brasileira, o serviço de streaming de vídeo WePlay está fazendo uma espécie de esquenta Rock in Rio, para celebrar o festival que acontece no próximo mês.

Desde julho, usuários do WePlay  poderão assistir a uma série de shows que marcaram o Rock in Rio, incluindo o icônico show da cantora Cássia Eller, de 2001. No palco da Cidade do Rock, a cantora estava no auge e apresentou seus maiores sucessos, fez um cover de “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana e chamou seu filho Chico, na época com 7 anos, para tocar bateria.

Com foco total na diversidade da música brasileira, o serviço de streaming brasileiro hoje conta com um catálogo diverso com shows de diversos estilos musicais e artistas como Ira!, Chico Buarque, Erasmo Carlos, Pitty, Cauby Peixoto, Maria Bethânia, Luedji Luna, Lobão, Frejat, Elza Soares e Alcione.

Em breve outros 200 shows serão lançados na plataforma. Algumas das confirmações incluem Detonautas, Tribo de Jah, Bicho de Pé, Rincon Sapiência e Zeca Baleiro.

“A cada semana é um show novo que entra na programação”, contou Maria Rita, CEO do WePlay ao Tempo. “Ainda temos muitos conteúdos inéditos para disponibilizar na plataforma. Estamos negociando também com gravadoras internacionais, como Universal, Sony e Warner. Isso leva um tempo. Artistas como Skank, Jota Quest, Marília Mendonça e Ney Matogrosso estão com essas gravadoras, mas estamos negociando para poder ter os shows deles o mais rápido possível”, completou. Atualmente a plataforma possui acordos com a Biscoito Fino, Tratore e Deck.

 

Foto: reprodução

Warner Music anuncia parceria com o SoundCloud para adotar modelo de pagamento mais justo a artistas independentes

O Soundcloud anunciou na quinta-feira (21) que realizou um acordo de licenciamento com a Warner Music para adotar um modelo de pagamento mais justo, e que beneficia artistas independentes.

Conforme o The Verge.com, artistas da gravadora que tiverem suas músicas tocadas na plataforma receberão pagamentos de acordo com o modelo chamado de “User-centric Payment” (modelo de pagamento centrado no usuário) ou “Fan-Powered Royalties” (“royalties movidos pelos fãs”, em tradução livre), no qual permite que a receita gerada pela assinatura e publicidade de cada usuário seja distribuída entre os seus artistas favoritos.

Atualmente, as principais plataformas de streaming costumam adotar outro modelo de pagamentos, o pro-rata – um sistema de pagamentos que reúne todo o dinheiro da assinatura e o divide com base no total de streams na plataforma, beneficiando apenas os artistas mainstream. Anteriormente, a Rolling Stone publicou uma notícia informando que 1% dos principais artistas acaba recebendo 90% da receita de streaming devido ao modelo pro-rata.

Desde que o novo modelo de pagamentos a artistas foi adotado pelo SoundCloud no ano passado, a plataforma viu um aumento de 30% de assinantes pagos em seu serviço premium.

O portal notou que este acordo é um sinal de que o modelo centrado no usuário está ganhando força no mercado de streaming de audio, embora não esteja perto de se tornar o padrão. A Tidal anunciou no outono passado que também estava mudando para o modelo centrado no usuário. A Deezer adotou o modelo e tem realizado companhas no mundo todo para conscientizar profissionais do mercado e fãs de música.

O Spotify chegou a reconhecer a nova abordagem, mas parece que está esperando para ver o que o resto da indústria vai fazer. O movimento da Warner pode abrir portas para que as outras majors também façam o mesmo tipo de acordo futuramente.

“A evolução da indústria da música traz novas maneiras de criar, consumir e monetizar”, disse a diretora digital da WMG, Oana Ruxandra, em comunicado. “À medida que o ecossistema se expande, a WMG está focada em avançar e experimentar novos modelos econômicos para garantir que as oportunidades para nossos artistas e suas comunidades sejam maximizadas.”

Esses documentários vão enriquecer o seu conhecimento sobre o mercado musical

Hoje nosso post é especial, pois separamos dois documentários sensacionais que vão enriquecer o seu conhecimento sobre o mercado musical.

A nossa primeira indicação é o documentário “Watch the Sound with Mark Ronson”. Disponível na Apple TV Plus, o produtor musical Mark Ronson se une a criadores e músicos como T-Pain, Charli XCX, Dave Grohl e Paul McCartney, para analisar as inovações no cenário de produção musical, incluindo temas como sintetizadores, distorção, ajuste automático e muito mais.

[ ASSISTA AQUI VIA APPLE TV]

 

A nossa segunda indicação é o documentário, de apenas 16 minutos, ‘The Way Music Died’. Um curta-metragem gratuito disponível em inglês, no YouTube, sobre o lado sombrio das plataformas de streaming de música.

No documentário polêmico, os cineastas se reuniram com profissionais da indústria da música para discutir como plataformas de streaming estão afetando os artistas e a qualidade da música moderna. Assista na íntegra abaixo!

 

Entenda porque parceria entre Netflix e Microsoft pode dar certo

Na última quinta-feira (14), a Netflix anunciou uma parceria com a Microsoft, que vai passar a cuidar da distribuição de anúncios e a venda de publicidade para a execução dos planos pagos com veiculação de propagandas.

A notícia deixou o mercado de streaming de vídeo movimentado, mas a ideia parece ser uma boa alternativa para alavancar receitas, já que a plataforma de streaming registrou perda de 970 mil assinantes em todo o mundo no 2º trimestre deste ano.

Para os advogados Ygor Valério e José Maurício Fittipaldi, a parceria fará da Netflix a primeira plataforma de streaming pago a adotar um modelo de assinatura por anúncios, algo que vai fazer a concorrência prestar atenção, principalmente se der certo:

“É a primeira vez que a Netflix, maior e mais consolidado player do setor de streaming pago, se move concretamente na adoção de um modelo de AVOD, e esse fato é importante por si só. Outras OTTs pagas já haviam anunciado projetos nessa direção, mas a Netflix segue sendo a grande criadora de tendências desse mercado, e sua decisão força toda a cadeia a olhar para essa possibilidade”, disseram os advogados em um artigo para a Telaviva.com.br.

Por outro lado, para a Microsoft a parceria deve impulsionar e criar novas oportunidades de anúncios em outros negócios, principalmente nos games:

“Com a parceria, a Microsoft deve aumentar substancialmente sua atratividade para anunciantes em todos os países do mundo que tenham interesse em associar sua marca a conteúdos audiovisuais, e fica muito bem posicionada para expandir esse mesmo modelo para a arena de games, lembrando que Netflix também declaradamente se interessa por esse mercado. É possível que esse movimento seja outro tijolo na construção da convergência das mídias audiovisuais”, explicaram os advogados no artigo.

 

Foto: divulgação

 

Globoplay inaugura cinema em parceria com o Kinoplex no Rio de Janeiro

Recentemente, o Globoplay anunciou uma parceria com a rede de cinemas Kinoplex para exibir seus principais lançamentos de séries e filmes. Com inauguração prevista para esta quinta-feira (07), o novo espaço, chamado Kinoplex Leblon Globoplay, será localizado no antigo Cinema Leblon, na Zona Sul da cidade do Rio do Janeiro.

O local esteve fechado por oitos anos, e agora retorna as atividades com um ambiente confortável e tecnologia atualizada. Apesar da reforma, todas as características arquitetônicas dos anos 1950 foram mantidas.

Conforme o Telaviva.com.br, a estreia do novo cinema contará com três filmes nacionais: “As Verdades”, “45 do Segundo Tempo”, e “O Predestinado”. Além disso, será possível conferir alguns lançamentos de séries e filmes antes de chegar na plataforma, como a segunda temporada de “Arcanjo Renegado”, que tem o lançamento previsto para agosto. Todas as informações sobre as exibições estão disponíveis no site oficial do cinema

“O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming e essa parceria reforça nosso compromisso com a produção audiovisual e com a cultura, apoiando, incentivando e valorizando esse importante setor. Além da exibição de grandes sucessos do cinema, o Kinoplex Leblon Globoplay será o ponto de encontro para sessões fechadas e eventos de lançamentos Globoplay, além de ações de relacionamento com assinantes. Para nós, é uma honra fazer parte dessa nova fase do Kinoplex Leblon Globoplay”, disse Tiago Lessa, Head de Marketing, Aquisição e Engajamento de Produtos e Serviços Digitais ao portal.

QOBUZ: O NOVO STREAMING QUE GARANTE QUALIDADE DE AUDIO E CONTEÚDOS EDITORIAIS ÚNICOS

Recentemente chegou ao Brasil o Qobuz, uma nova plataforma de streaming com foco na alta qualidade sonora das músicas.

De acordo com o Meio & Mensagem, o Qobuz é uma empresa francesa, presente em 25 países, e se define como plataforma de música de alta qualidade por oferecer aos assinantes áudio profissional, em Hi-Res “áudio de alta resolução” (24-Bit a 192 kHz) e qualidade de CD (também conhecida como HiFi ou HD).

“Quanto maior a qualidade que você ouve, mais próximo fica dos artistas e de suas intenções. Antes de tudo, trata-se de dar espaço à dimensão artística, dando a mais alta qualidade possível”, comentou Pierre Largeas, o diretor-executivo do Sul da Europa e América da Latina do Qobuz.

Além do audio, a plataforma também se preocupa com a qualidade do conteúdo editorial criado em torno das músicas. No Qobuz, uma equipe especializada produz diversos conteúdos para que o ouvinte tenha uma melhor experiência com a música que está ouvindo, seja lendo uma biografia do artista, entendendo seu contexto histórico e cultural ou até mesmo explorando detalhes sobre gravadoras, período, gênero ou álbum. Informações que eram comuns de serem encontradas em encartes de CD’s, mas que por conta da evolução tecnológica foram ficando de lado, e até mesmo esquecidas.

 

Largeas enfatizou que o conjunto destas funcionalidades torna o Qobuz diferente das outras plataformas de streaming:

Qobuz é uma plataforma humana. Não é um algoritmo ou plataforma tecnológica. Fazemos tudo sozinhos. Temos pessoas criando playlists, selecionando novos lançamentos, escrevendo artigos. Isso é o que chamamos de plataforma de alta qualidade”, reforçou o diretor ao portal.

Para garantir qualidade aos usuários, a plataforma optou por não mostrar publicidade, o que acaba impactando um pouco no valor da assinatura mensal, que chega a R$21,90 no Brasil. Mas para o diretor, o preço é justificável:

“A assinatura é um pouco mais cara para apoiar a indústria da música e a remuneração dos artistas. Estamos realmente comprometidos em trazer uma experiência superior ao mercado”.

 

Foto: Divulgação)

YOUTUBE MUSIC E NAPSTER SÃO NOTIFICADOS POR NÃO MOSTRAR NOME DE COMPOSITOR EM MÚSICAS

Na semana passada, o YouTube Music e o Napster receberam uma notificação da Justiça de São Paulo para creditar o compositor Deni Domenico em cinco faixas, sob multa diária de R$1.000,00.

De acordo com o G1, advogados do escritório Motta Fernandes decidiram abrir ações e duas liminares na Justiça para que o compositor fosse reconhecido por suas obras nos apps.

“Infelizmente as plataformas passaram a divulgar as músicas sem dar o devido crédito aos autores. Isso prejudica a carreira de compositores e compositoras, pois impossibilita que sejam reconhecidos pelo público e pela crítica”, disse Yves Finzetto, um dos advogados que entraram com a ação.

Este pode ter sido um passo inicial para que outros músicos busquem o mesmo crédito nas plataformas, já que pela Lei de Direitos Autorais do Brasil (Lei 9.610), compositores têm o direito de ter seu nome “indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização da obra”.

Além de exigir os devidos créditos ao compositor nas faixas, a liminar também impediu que elas fossem retiradas das plataformas. Algo que poderia facilmente acontecer, como uma maneira de evitar outros problemas a Justiça.

De acordo com Yves, as duas plataformas foram escolhidas justamente, pois são as que menos mostram os créditos nas músicas. Agora os advogados devem partir para outras plataformas, como o Spotify, que possui um campo para mostrar os créditos nas músicas, porém, muitas vezes eles não são preenchidos com os nomes dos autores.