Mc Donald’s fica sem ingredientes no estoque por conta de parceria com Travis Scott

Nas últimas semanas, o rapper americano Travis Scott voltou a dar o que falar. Desta vez, pela sua parceria com o Mc Donald’s nos Estados Unidos.

De acordo com o Splash, após a rede de fast food americana anunciar o lanche com do nome do cantor, as vendas foram tantas que seus principais ingredientes, como carne do ‘quarteirão’, bacon e até cebola começaram a faltar no estabelecimentos.

Os clientes, claro, foram reclamar no Twitter, já que não conseguiam comprar o lanche do rapper. O Mc Donald’s chegou a confirmar a falta de ingredientes no estoque para o Business Insider.

O mais impressionante é que o hambúrguer não tem nada demais. É apenas um ‘Quarteirão’ com queijo, fritas com molho barbecue e refrigerante.

Travis Scott ficou conhecido após lançar sua música ‘Old town Road’ se tornar viral no TikTok. Desde então, tem ganhado cada vez mais popularidade no mercado musical. Tanto que ele quebrou um recorde ao se apresentar durante um evento para o jogo Fortnite, da Epic Games.

Mais uma vez, este é o caso de uma excelente combinação entre música e marcas.

 

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TIKTOK SERÁ BANIDO DOS ESTADOS UNIDOS A PARTIR DESTE DOMINGO

Nesta sexta-feira (18) o Departamento de Comércio dos EUA divulgou, através de um comunicado, que a partir deste domingo (20) bloqueará os downloads dos aplicativos chineses WeChat e TikTok (Via Music Business Worldwide).

Para o Governo, a medida visa proteger a segurança nacional do Estados Unidos de ameaças do Partido Comunista da China.

Nos últimos meses, o governo americano tem declarado que os aplicativos We Chat e TikTok são suspeitos de espionagem: “O Partido Comunista Chinês (PCC) demonstrou os meios e motivos para usar esses aplicativos para ameaçar a segurança nacional, a política externa e a economia dos EUA”, informou o comunicado do departamento.

Com a medida, além de banir os aplicativos do país, atualizações e funções financeiras também serão proibidas. A declaração afirma ainda que os aplicativos terão até o dia 12 de novembro para resolver as questões de segurança.

“Embora as ameaças apresentadas pelo WeChat e TikTok não sejam idênticas, são semelhantes. Cada um coleta vastas faixas de dados de usuários, incluindo atividade de rede, dados de localização e históricos de navegação e pesquisa. Cada um é um participante ativo na fusão civil-militar da China e está sujeito à cooperação obrigatória com os serviços de inteligência do PCCh. Essa combinação resulta no uso de WeChat e TikTok, criando riscos inaceitáveis ​​para nossa segurança nacional.”, acrescenta o comunicado.

Um porta-voz da TikTok emitiu a seguinte declaração em resposta a esta notícia:

“Discordamos da decisão do Departamento de Comércio e estamos desapontados por ele bloquear os downloads de novos aplicativo”.

“Nossa comunidade de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos ama o TikTok porque é um lar para entretenimento, autoexpressão e conexão, e estamos comprometidos em proteger sua privacidade e segurança enquanto continuamos trabalhando para levar alegria às famílias”.

“Continuaremos a desafiar a ordem executiva injusta, que foi promulgada sem o devido processo legal e ameaça privar o povo americano e as pequenas empresas em todos os EUA de uma plataforma significativa para voz e meios de subsistência.”

 

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Está aberto o cadastro para receber a renda emergencial destinada a profissionais da cultura

Estão abertas as inscrições para quem deseja receber a renda básica emergencial disponibilizada pelo Governo do Estado de São Paulo, pela Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/20).

De acordo com a Veja São Paulo, cerca de 63 mil pessoas serão contempladas com o auxílio no valor de 3.000,00. Sendo que mulheres, provedoras de famílias, deverão receber o dobrado.

Para receber o benefício, será necessário se inscrever no portal https://dadosculturais.sp.gov.br/ e atender os critérios exigidos, como atuar na área artística nos últimos 24 meses, mediante comprovação de documentos.

Os principais critérios exigidos para receber o benefício são (Via Veja SP):

1) não ter emprego formal ativo ou receber benefício previdenciário, seguro-desemprego, benefício assistencial ou verba de programa de assistência de renda federal, com exceção do Bolsa Família;

2) não ser beneficiário do auxílio emergencial previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020;

3) não ter renda familiar mensal per capita superior a meio salário mínimo ou renda familiar mensal total maior do que três salários mínimos;

4) ter rendimentos tributáveis abaixo de R$ 28.559,70 no ano de 2018.

Espaços culturais e instituições também poderão ser beneficiados pelo auxílio, mediante cadastramento no site do governo.

O valor total recebido pelo Estado de São Paulo pela Lei Aldir Blanc é de 566 milhões de reais. Destes, 302 milhões foram recebidos pelas seiscentos e quarenta e cinco prefeituras e 264 milhões de reais foram repassados diretamente para o Estado. Assim, 189 milhões poderão ser destinados para o pagamento da renda básica, e os 75 milhões restantes irão para editais culturais.

 

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Sony anuncia encerramento de suas atividades no Brasil

A Sony anunciou nesta terça-feira (15) que está encerrando o funcionamento de sua fábrica em Manaus, a única em território Brasileiro.

De acordo com a Exame, a intenção da empresa japonesa é encerrar todas as suas operações até 2021 no país. Assim, a empresa deixará de vender televisores, equipamentos de áudio, câmeras fotográficas. Entretanto, somente o Playstation, que inclusive hoje está ganhando uma nova versão hoje com lançamento do novo Playstation 5, continuará sendo comercializado no Brasil.

Outras empresas ligada à Sony, como a Sony Pictures e Sony Music continuarão funcionando conforme informado em um comunicado ao portal: “Nós decidimos fechar a fábrica em Manaus ao final de março de 2021 e interromper, em meados de 2021, as vendas de produtos de consumo pela Sony Brasil, tais como TV, áudio e câmeras, considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios”.

Ainda segundo o portal, uma circular foi enviado para os varejistas informando que  a empresa estará disponível para “fornecer serviços de suporte técnico e garantia dos produtos comercializados”.

 

Foto: Anadolu Agency/Getty Images

Com novas regras do Facebook, lives de artistas poderão ser banidas

Durante o último fim de semana, o Facebook atualizou algumas regras com relação ao uso de música na rede social. Algumas dessas mudanças poderão impedir que artistas façam lives na  plataforma.

De acordo com o ‘Tenho Mais Discos Que Amigos’, com as novas regras, o Facebook indica que poderá bloquear vídeos com música na rede social.

O texto inclui a seguinte alteração: “Queremos que você possa curtir vídeos postados por sua família e amigos. No entanto, se você usar vídeos em nossos produtos para criar uma experiência de ouvir música para si mesmo ou para outros, seus vídeos serão bloqueados e sua página, perfil ou grupo pode ser deletado. Isso inclui o [Facebook] Live”.

Ainda segundo o portal, apesar do texto não citar exatamente o que está restrito, há uma interpretação de que lançamentos de clipes musicais  e lives de artistas que contenham música estão banidos da plataforma.

Confira o texto na íntegra: CLIQUE AQUI

 

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Review: Criador de Bandcamp se posiciona e diz que “Música é arte, e não conteúdo”

Na última semana, o Estadão entrevistou Ethan Diamond, o criador do Bandcamp, uma das plataformas de compartilhamento de arquivos que mais cresceu durante a pandemia do coronavírus. Isso porque, seu modelo permitiu que fãs pudessem ajudar seus artistas favoritos.

Criada em 2007, é uma resistente em comparação à outros serviços semelhantes que acabaram desaparecendo com os serviços de streaming. Na pandemia, o Bandcamp está sendo uma grande oportunidade para pequenos artistas, chegando a crescer 70% no período de quarentena.

Durante a entrevista, Ethan Diamond, manteve seu posicionamento de que o Bandcamp é uma plataforma dedicada à, de fato, ajudar artistas, em contramão aos tradicionais serviços de streaming, como Spotify e Apple Music, que almejam sobre tudo lucro. Para ele, música não é uma commodity ou conteúdo feita para ser vendida a troco de assinaturas:

“Música é arte, não é conteúdo. Qualquer um que cria música sente a mesma coisa – ela acontece quando tem que acontecer. Quando alguém cria essa arte, ela está nos confiando algo que é quase sagrado. Eu acho importante que isso esteja nas mãos do artista e não de uma plataforma. É triste que a música seja tratada como uma commodity para vender hardware ou assinaturas. Não é isso o que fazemos”, afirmou Diamond.

É por este motivo que é difícil ver artistas de grandes gravadoras (as majos) na plataforma. Para o criador do Bandcamp, apesar de haver negociação com as majors, este não é o objetivo da plataforma:

“Ter esses artistas exige acordos que colocam limites em como você oferece a música. Licenciar a música das majors tem muitos desafios. E sempre soubemos que queríamos garantir que a plataforma fosse para os artistas. Pensamos em crescer e demonstrar nosso valor para gente cada vez maior. Estamos começando a ver isso, mas temos que ser transparentes e justos. Não podemos mudar nossos termos“, explicou Diamond ao portal.

“Creio que nos próximos anos veremos mais música das ‘majors’ no Bandcamp. Mas a ideia nunca foi construir um sistema que tenha toda a música do mundo. Já existem muitos lugares que fazem isso. É mais importante criar um sistema no qual os artistas são tratados justamente. A parte mais interessante da música não é criada pelas majors. Eu estou de boa. Prefiro isso do que perder o controle da companhia apenas para ter mais música”, completou o criador da plataforma.

Para o futuro, Diamond quer mais para os artistas, principalmente para os independentes: “Sempre queremos encontrar maneiras para os fãs apoiarem os artistas. O melhor agora é ter ferramentas para serem usadas fora do ciclo de um álbum. Um artista vai lançar apenas um álbum a cada poucos anos, mas isso não muda o fato de que há fãs que querem apoiá-los, especialmente quando não há turnês. A gente tinha um programa piloto de prensagem de discos de vinil nos EUA. Vamos expandi-lo para mais artistas nos próximos meses“.

Autor de música usada em propaganda da Secom não irá receber direitos autorais

Sabe aquela propaganda da Secom – Secretaria Especial de Comunicação Social – que deu o que falar, principalmente após a sátira do comediante Marcelo Adnet? Pois desta vez, a notícia é de que o autor da música que fez parte da trilha sonora da campanha, não havia autorizado seu uso.

De acordo com o ‘Diário do Centro do Mundo’, o autor Scott Buckley, autor da música intitulada “Ômega”,  ao ser questionado por um usuário no Twitter sobre os direitos autorais, respondeu que “nenhuma licença foi paga por este uso”. Isso porque, Buckley disponibilizou sua música no Audio Library, canal do YouTube dedicado a promover músicas sem direitos autorais e creative commons music para criadores de conteúdo.

Buckley também aproveitou para se posicionar contra as opiniões da Secom: “Eles apenas a usaram. Definitivamente, não apoio suas opiniões políticas, nem quero seu dinheiro. Esta é outra desvantagem de lançar minha música livremente”.

A opinião de Buckley só reafirma as vantagens e desvantagens de se lançar uma música em plataformas de livre uso. Não se sabe em que mãos ela vai parar!

 

Foto: reprodução YouTube

Spotify deve lançar recurso para mostrar datas de lives musicais

A engenheira Jane Manchun Wong publicou uma foto em seu Twitter sobre uma novidade não anunciada pelo Spotify, que deve envolver eventos virtuais ao vivo.

Na imagem, Wong consegue visualizar o próximo show ao vivo da banda de k-pop BTS, no iHeartRadio Music, previsto para o dia 19 de setembro.

Tudo indica que esta é uma prova de que o Spotify está desenvolvendo um novo recurso em que os usuários poderão visualizar uma nova seção de “Próximos eventos virtuais” e poderão verificar quando o artista fará uma transmissão ao vivo pela internet.

O Spotify já possui recurso semelhante para mostrar os próximos shows, só que de eventos físicos, com parceria de vendas de ingressos com empresas cfomo a Ticketmaster, Eventbrite, AXS e ePlus. Com a pandemia do novo coronavírus, este recurso parece estar se atualizando já que shows e eventos físicos não voltarão tão cedo a acontecer.

De acordo com o B9, esforços semelhantes estão sendo realizados por diferentes plataformas de streaming com o intuito de  impulsionar o mercado de transmissão ao vivo. A Billboard publicou dados da plataforma de concerto virtual StageIt, confirmando que em 2011, antes da pandemia, o gasto médio por fãs em uma transmissão de 30 segundos era de US$3,75. Atualmente esse valor cresceu para US$16,50. A PricewaterhouseCoopers chegou a projetar que eventos de música ao vivo gerariam US$28,8 bilhões em receita em 2020, também antes da pandemia.

 

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Influenciadora digital é obrigada a restituir seguidora, após divulgar golpe dado por loja

A influenciadora Virgínia Fonseca foi obrigada a pagar o valor de R$2.639,90 a uma seguidora que comprou um iPhone 8 Plus influenciada por sua publi.

A seguidora contou que comprou o celular após ver a indicação da blogueira, entretanto não  recebeu o aparelho. Diante da situação, a seguidora descobriu que a promoção se tratava de um golpe aplicado em todo o país. Ela decidiu ir à Justiça.

Segundo o Direito News, em sua defesa, a influencer digital argumentou que a culpa era exclusiva da autora. Apesar de ter recorrido, seu pedido foi negado no dia 19 de agosto.

Para o juiz leigo Rafael da Silveira Thomaz, não há relação de consumo entre a influencer e sua seguidora. Todavia, com base no artigo 927 do Código Civil, a atividade da influencer implicou expor os produtos de terceiros à venda:

“Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”.

Portanto, foi graças à divulgação da influencer que a consumidora comprou o produto. Além disso, já que a campanha gerou lucros para Virgínia, ela pode responder por danos decorrentes.

O caso é um alerta à artistas e músicos que possuem vários seguidores nas redes sociais.  Antes de fazer qualquer publicidade ou parceria, sempre é válido checar a procedência e o histórico das empresas para não ocorrer os mesmos problemas enfrentados pela influenciadora digital citada nesta notícia.

Pesquisa identifica que apenas 1% dos artistas geram 90% das audições

Um levantamento, publicado na edição americana da revista Rolling Stone, identificou que apenas 1% dos artistas gera 90% das audições em serviços de streaming.

Segundo o estudo realizado pela empresa americana Alpha Data, metade dos músicos não conseguem chegar a 100 plays nas plataformas.

A partir desses dados foi possível notar que apesar dos serviços de streaming terem um catálogo imenso de músicas, com lançamentos a todo o momento, apenas os artistas mainstream garantem um maior quantidade de plays.

De acordo com os dados publicados no G1, a pesquisa analisou mais de 1 milhão de lançamentos de artistas nos principais serviços streaming, de janeiro de 2019 a julho de 2020.

A desigualdade também acontece nas vendas de faixas e álbuns online. O grupo de 1% dos grandes músicos representa 83% do total comprado no mesmo período. No formato de venda física, os artistas mais populares representam 53% do total de venda de vinis e cds.

A pesquisa também se estendeu para o rádio, onde os grandes artistas (1%) são responsáveis por 99,996% das execuções por lá.

 

Foto: O artista Drake, mais ouvido no Spotify/ reprodução