CEO DA WARNER MUSIC MOSTRA APOIO ÀS MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA ‘DEEPFAKE’ NA MÚSICA

O CEO da Warner Music Group (WMG), Robert Kyncl, expressou seu apoio às medidas propostas pela indústria musical para proteger os direitos de personalidade de artistas e compositores. Essas medidas visam combater o uso não autorizado de deepfake-tracks e chatbots que replicam nomes, imagens e vozes por meio de inteligência artificial.

Conforme o MusicAlly, durante sua participação na conferência Code desta semana, Kyncl enfatizou a importância de equiparar a proteção dos direitos de nome, imagem e voz à dos direitos autorais, mas ressaltou que o processo demandará tempo. Ele afirmou que a WMG está disposta a colaborar com as plataformas de distribuição para avançar nesse sentido.

Além disso, foi anunciado recentemente que políticos nos Estados Unidos estão trabalhando em um projeto de lei para estabelecer um direito federal de publicidade em todo o país, abordando essa questão. Atualmente, alguns estados americanos possuem tal legislação, enquanto outros não.

Kyncl também comparou os desafios apresentados pela inteligência artificial generativa aos enfrentados com o conteúdo gerado pelo usuário (UGC) no passado, destacando sua experiência anterior no YouTube. Ele ressaltou a necessidade de abordar esse fenômeno com consideração e garantir que os artistas tenham a capacidade de fazer escolhas nesse contexto em evolução.

Toninho Geraes Persiste na Disputa com Adele por Suposto Plágio

O compositor mineiro, Toninho Geraes, conhecido por sucessos como “Seu Balancê” e “Mulheres”, reafirma sua determinação em buscar justiça no caso de suposto plágio envolvendo a cantora britânica Adele.

Segundo uma matéria da Folha de S. Paulo, apesar do sucesso estrondoso de “Mulheres”, interpretada por Martinho da Vila e outros grandes nomes da música brasileira, a canção se tornou centro de uma contenda judicial com Adele. Em 2015, a música “Million Years Ago” da cantora britânica foi alvo de acusação de plágio, devido à semelhança melódica com “Mulheres”.

O advogado Fredímio Trotta, responsável pelo caso, destaca que, tecnicamente, 87% da produção de Adele se assemelha à de Toninho Geraes. O compositor busca não apenas ser creditado como autor da canção, mas também receber a justa compensação pelos lucros obtidos pela cantora.

Sem dar detalhes sobre a situação do caso, Toninho, enfatiza ao portal que sua motivação não é financeira, mas sim a preservação de seu legado artístico. O compositor reafirma seu compromisso em assegurar o reconhecimento de sua contribuição para a música, buscando um desfecho que respeite sua trajetória e criatividade.

 

Foto: reprodução/instagram

PRO-MÚSICA: Crescimento de 12,6% impulsiona Mercado Fonográfico Brasileiro em 2023

A Pro-Música, representante das principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil, anunciou um crescimento de 12,6% no mercado fonográfico brasileiro durante o primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso resultou em um faturamento de R$1,191 bilhão, considerando apenas as receitas nos formatos digital e físico.

De acordo com a entidade, o streaming desempenhou um papel crucial nesse crescimento, representando 99,2% das receitas, um aumento de 12,4% que totalizou R$ 1,181 bilhão. As receitas provenientes de assinaturas em plataformas digitais alcançaram R$ 775 milhões, um aumento de 17,8%. Enquanto isso, o faturamento gerado por streaming com publicidade foi de R$406 milhões, com um aumento de 3,2% em relação ao primeiro semestre de 2022.

As vendas físicas tiveram um faturamento de R$ 8 milhões, representando apenas 0,6% do total da indústria fonográfica brasileira no primeiro semestre. Os discos de vinil lideraram as vendas físicas nos primeiros seis meses de 2023, totalizando R$5 milhões, seguidos pelos CDs, que atingiram R$3 milhões.

Para Paulo Rosa, Presidente da Pro-Música Brasil, “A distribuição de gravações musicais pelas plataformas de streaming é a principal fonte de receitas do setor, portanto, imprescindível para que os produtores fonográficos continuem a investir no desenvolvimento artístico e descoberta de novos talentos musicais, na produção, marketing e promoção da música e dos artistas”.

A entidade ressalta que quase a totalidade dos royalties recebidos por artistas e compositores musicais pelo mercado atual provém do streaming, tanto no Brasil quanto no mundo. Isso permitiu uma oferta extraordinária de diversidade musical e de artistas para o consumidor final. No Brasil, o repertório nacional domina as plataformas de streaming, com apenas uma música internacional entre as 50 mais ouvidas.

“Este levantamento demonstra que o mercado fonográfico brasileiro continua a crescer de forma saudável e sustentável. Com as gravadoras e distribuidoras, tanto nacionais quanto internacionais, investindo no futuro do negócio no Brasil, beneficiando toda a cadeia produtiva da música gravada”, concluiu Paulo Rosa.

Spotify for Artists Lança Hub Global para Potencializar Carreiras Musicais

Recentemente, o Spotify atualizou o seu recurso Spotify for Artists, destinado a apoiar os criadores de música em sua jornada musical. Agora o recurso funciona como um hub global, com uma série de ferramentas e recursos educacionais para ajudar artistas a compor, produzir e publicar suas músicas.

De acordo com o Tudo Celular, uma das novidades é a introdução de cartões promocionais, permitindo que compositores e produtores compartilhem facilmente seu trabalho nas redes sociais. Aqueles que possuem uma Página de Compositor ou uma playlist “Escrita Por” podem criar recursos compartilháveis para promover seu catálogo de obras.

Além disso, a atualização oferece informações sobre como se inscrever para Songwriting Studios gratuitos, orientações sobre créditos clicáveis e dicas valiosas para o desenvolvimento de carreira.

Uma adição empolgante é o recurso Spotify Clips, que permite aos artistas falarem por até 30 segundos sobre o processo por trás de suas músicas. Com a Página do Compositor, os usuários podem expor seu trabalho, expandir sua rede de contatos e atrair colaboradores da indústria musical.

É importante notar que a maioria das ferramentas está em fase beta, mas os usuários podem se inscrever gratuitamente para testá-las e aproveitar ao máximo esse novo conjunto de recursos. O Spotify for Artists continua a ser uma plataforma valiosa para músicos em ascensão, oferecendo suporte significativo em sua jornada musical.

BRASIL SE DESTACA NA LISTA DOS 50 MELHORES ALBUNS DE ROCK LATINO DA ROLLING STONE COM ‘CLUBE DA ESQUINA’

Na última terça-feira (19), a revista Rolling Stone divulgou sua seleção dos 50 melhores álbuns de rock latino, abrangendo desde os anos 1960 até os dias atuais. A lista é uma compilação dos sons mais ambiciosos e transcendentes do Rock & Roll na América Latina, combinando influências globais com elementos musicais locais como samba, balada argentina e cumbia colombiana.

O Brasil conquistou nove lugares na lista, com dois desses álbuns entre os dez primeiros. O destaque nacional ficou com “Clube da Esquina” (1972) de Milton Nascimento, classificado em quarto lugar. A liderança, entretanto, pertence ao grupo mexicano Café Tacvba, com o álbum “Ré” (1994).

A lista completa inclui uma diversidade de artistas e países latino-americanos, demonstrando a riqueza e a variedade do rock na região. Essa seleção serve como um testemunho da influência e alcance do gênero na cultura musical latino-americana.

Veja a lista completa
50) Los Shakers, ‘La Conferencia Secreta Del Toto’s Bar’ (1968) – Uruguai
49) Diamante Eléctrico, ‘Mira Lo Que Me Hiciste Hacer’ (2021) – Colômbia
48) La Revolución de Emiliano Zapata, ‘Revolución de Emiliano Zapata’ (1971) – México
47) Los Jaivas, ‘Alturas De Macchu Picchu’ (1981) – Chile
46) Los Van Van, ‘Los Van Van’ (1974) – Cuba
45) Los Bunkers, ‘Vida De Perros’ (2005) – Chile
44) Génesis, ‘Génesis’ (1974) – Colômbia
43) Raul Seixas, ‘Krig-ha Bandolo!’ (1973) – Brasil
42) Juanes, ‘Un Día Normal’ (2002) – Colômbia
41) Rita Lee & Tutti Frutti, ‘Fruto Proibido’ (1975) – Brasil
40) Zoé, ‘Memo Rex Commander’ (2006) – México
39) Puya, ‘Fundamental’ (1999) – Porto Rico
38) Traffic Sound, ‘Virgin’ (1969) – Peru
37) El Gran Silencio, ‘Chúntaros Radio Poder’ (2001) – México
36) Banda Nueva, ‘La Gran Feria’ (1973) – Colômbia
35) Él Mató a un Policía Motorizado, ‘La Síntesis O’Konor’ (2017) – Argentina
34) Os Paralamas do Sucesso, ‘Selvagem?’ (1986) – Brasil
33) No Te Va Gustar, ‘Este Fuerte Viento Que Sopla’ (2002) – Uruguai
32) Los Tres, ‘Fome’ (1997) – Chile
31) Eduardo Mateo, ‘Mateo Solo Bien Se Lame’ (1972) – Uruguai
30) Santa Sabina, ‘Santa Sabina’ (1992) – México
29) Los Hermanos, ‘Ventura’ (2003) – Brasil
28) Mon Laferte, ‘Vol. 1’ (2015) – Chile
27) Totem, ‘Totem’ (1973) – Uruguai
26) Carlos Vives, ‘El Rock de mi Pueblo’ (2004) – Colômbia
25) Molotov, ‘¿Dónde Jugarán Las Niñas?’ (1997) – México
24) Andrés Calamaro, ‘El Salmón’ (2000) – Argentina
23) Los Prisioneros, ‘Corazones’ (1990) – Chile
22) Fito Páez, ‘El Amor Después Del Amor’ (1992) – Argentina
21) Tribalistas, ‘Tribalistas’ (2002) – Brasil
20) Moris, ‘Treinta Minutos de Vida’ (1970) – Argentina
19) Roberto Carlos, ‘Em Ritmo de Aventura’ (1967) – Brasil
18) Sumo, ‘Llegando los Monos’ (1986) – Argentina
17) Karnak, ‘Karnak’ (1995) – Brasil
16) Soda Stereo, ‘Canción Animal’ (1990) – Argentina
15) Natalia Lafourcade, ‘Hasta la Raíz’ (2015) – México
14) Los Amigos Invisibles, ‘The New Sound of the Venezuelan Gozadera’ (1998) – Venezuela
13) Pescado Rabioso, ‘Artaud’ (1973) – Argentina
12) Caifanes, ‘El Silencio’ (1992) – México
11) Santana, ‘Abraxas’ (1970) – México
10) Julieta Venegas, ‘Bueninvento’ (2000) – México
9) Charly García, ‘Clics Modernos’ (1983) – Argentina
8) Maldita Vecindad y los Hijos del Quinto Patio, ‘El Circo’ (1991) – México
7) Babasónicos, ‘Jessico’ (2001) – Argentina
6) Os Mutantes, ‘Os Mutantes’ (1968) – Brasil
5) Los Fabulosos Cadillacs, ‘Fabulosos Calavera’ (1997) – Argentina
4) Milton Nascimento, ‘Clube da Esquina’ (1972) – Brasil
3) Aterciopelados, ‘La Pipa de la Paz’ (1996) – Colômbia
2) Gustavo Cerati, ‘Bocanada’ (1999) – Argentina
1) Café Tacvba, ‘Ré’ (1994) – México

RIAA: Receitas de Música Gravada nos EUA Alcançam US$8,4 Bilhões no Primeiro Semestre de 2023

A indústria musical dos Estados Unidos divulgou números impressionantes no primeiro semestre de 2023, gerando um total de US$8,4 bilhões em receitas brutas. Esses dados são parte do relatório semestral de 2023 da Recording Industry Association of America (RIAA), publicado na segunda-feira, 18 de setembro.

Em uma análise mais detalhada feita pelo Music Business Worldwide, descobrimos que o crescimento das receitas de música gravada nos EUA, que englobam assinaturas de streaming, música física e digital, registrou um aumento de 9,3% em comparação com o ano anterior no varejo. Isso representa uma soma significativa no total de US$8,4 bilhões.

No entanto, quando olhamos para as receitas no atacado, que incluem os retornos para editoras discográficas, distribuidores e artistas, a indústria musical gravada gerou US$5,3 bilhões no primeiro semestre de 2023, representando um aumento de 8,3% em termos homólogos.

A estrela desse show continua sendo o streaming, que contribuiu substancialmente para o crescimento das receitas de varejo. Nos primeiros seis meses de 2023, as receitas dos serviços de streaming aumentaram em 10,3%, totalizando US$7 bilhões e representando 84% do total das receitas de música gravada nos EUA.

Destacando o cenário das receitas de streaming, podemos observar que o ritmo de crescimento acelerou em comparação com o primeiro semestre de 2022, quando registramos um aumento de US$500 milhões, atingindo US$6,4 bilhões.

As receitas totais dos serviços de assinatura paga cresceram 11% em relação ao ano anterior, chegando a US$5,5 bilhões no primeiro semestre de 2023, abrangendo tanto assinaturas premium quanto de “nível limitado”. Isso representa a maior parcela das receitas da indústria musical dos EUA no período, superando os três quartos das receitas totais de streaming.

Por outro lado, as receitas dos serviços de streaming de música suportados por anúncios cresceram a um ritmo mais lento, com apenas 0,6% de aumento em relação ao ano anterior, totalizando US$ 870 milhões no primeiro semestre.

Além disso, o crescimento no número de assinaturas pagas de serviços de música cresceu, mas com um ritmo mais moderado em comparação com anos anteriores. No primeiro semestre de 2023, a média foi de 95,8 milhões de assinaturas, um aumento de 5,8 milhões em relação ao ano anterior.

É importante ressaltar que esses números excluem serviços de “nível limitado” e consideram planos multiusuário como uma única assinatura.

No entanto, o crescimento das receitas de streaming e o número de assinaturas pagas podem estar relacionados aos aumentos de preços implementados por importantes serviços de streaming de música no primeiro semestre de 2023, incluindo a Apple Music, Amazon Music e Spotify.

As receitas de formatos físicos de música, como LPs de vinil e CDs, também apresentaram um modesto aumento de 5%, totalizando US$ 882 milhões nos EUA. As receitas dos discos de vinil cresceram 1% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 632,4 milhões e representando a maior parte das receitas no formato físico.

Apesar desses números, observamos que, na verdade, houve uma queda nas unidades de discos de vinil vendidas no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, sugerindo um possível aumento nos preços dos discos de vinil.

A análise completa do impacto desses aumentos de preços na receita do mercado será divulgada no relatório anual da RIAA no próximo ano.

Foto: Gráfico/ Music Business Worldwide

Maria Rita Adia Lançamento do Dueto com Elis Regina em ‘Como Nossos Pais’

Maria Rita decidiu suspender, pelo menos temporariamente, o aguardado lançamento do single “Como Nossos Pais”, que trazia a colaboração póstuma com sua mãe Elis Regina, falecida em 1982.

De acordo com a Coluna de Lauro Jardim para O Globo, a canção estava programada para chegar às plataformas de streaming em julho, mas a repercussão da polêmica campanha publicitária da Volkswagen, que utilizou inteligência artificial para recriar a voz de Elis, deixou os planos em suspenso.

Até o momento, Maria Rita não emitiu nenhuma declaração oficial sobre quando ou se o dueto com sua mãe será lançado.

TikTok e Billboard lançam ranking das músicas mais populares na plataforma

Na última quarta-feira, TikTok e Billboard anunciaram uma parceria para criar o ‘TikTok Billboard Top 50 Chart’, uma lista oficial das músicas mais populares Estados Unidos.

Conforme o MusicAlly, a classificação do ranking será determinada com base em uma combinação de criações, visualizações de vídeos e engajamento dos usuários do TikTok no país. As atualizações serão feitas toda quinta-feira, revelando as tendências mais recentes.

O primeiro lugar na parada inaugural foi conquistado pela música ‘SkeeYee’ do artista Sexyy Red. A iniciativa reflete a crescente importância do TikTok como plataforma de descoberta musical para os consumidores. Além disso, evidencia os esforços da TikTok em construir credibilidade junto à indústria musical.

De acordo com Ole Obermann, chefe musical da TikTok, o gráfico proporcionará uma visão clara das músicas mais ouvidas na plataforma, indicando quais estão começando a ganhar popularidade em DSPs (Plataformas de Serviços Digitais) e outros serviços de streaming. Para facilitar o acesso, o novo gráfico estará disponível diretamente no aplicativo TikTok através do botão ‘Music Chart’. Essa iniciativa se soma aos testes de links diretos para serviços de streaming, demonstrando o compromisso contínuo da TikTok em fortalecer sua relação com a indústria musical.

 

Foto: Mehaniq / Shutterstock.com

Renato Aragão Perde Direitos sobre Marca “Didi” para Empresa Chinesa

Renato Aragão, conhecido nacionalmente como Didi desde os anos 1970 com o surgimento dos Trapalhões, pode ter perdido o direito sobre o uso do apelido. Na última quarta-feira, foi divulgado que a empresa chinesa de mobilidade urbana, Beijing Didi Infinity, teria obtido o registro da marca “Didi”, levantando dúvidas sobre os direitos do humorista de 88 anos.

De acordo com O Globo, Lílian Aragão, esposa de Renato, negou que ele tenha cedido ou perdido esses direitos. Contudo, segundo o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), o termo “Didi” pertence oficialmente à Beijing Didi Infinity. O pedido de registro foi feito em 2016, aprovado em 2018 e terá validade até 2028.

O portal ressaltou que a expressão “Didi” pura nunca foi requerida ao INPI pela Renato Aragão Produções Artísticas, empresa fundada em 1978. O humorista, por sua vez, registrou apenas a expressão correlata “As aventuras do Didi”, com um pedido feito em 2001 e renovado até 2027. Outras variações como “A turma do Didi” são propriedade da TV Globo.

Sobre a marca “Didizinho”, que também foi mencionada como perdida, ela continua sob posse de Renato Aragão e não foi registrada pela Beijing Didi Infinity.

 

Foto: Roberto Moreyra/Agência O Globo

Believe critica novo modelo de remuneração da Deezer e UMG: ‘Robin Hood reverso’

A Believe, uma gravadora baseada na França, tornou-se a primeira a se manifestar publicamente contra os planos da Deezer e da Universal Music Group (UMG) em seu novo modelo “centrado no artista”. A iniciativa visa fortalecer o combate à fraude de streaming e eliminar “conteúdo de ruído não artístico” dos pagamentos de royalties, o que foi elogiado pela Believe.

No entanto, conforme relatou o MusicAlly, a discordância surge no plano de “impulsionar duas vezes” os artistas com mais de 1.000 streams mensais de mais de 500 ouvintes únicos, algo que a Believe considera injusto, pois penalizaria os artistas que não atingem essas métricas. A gravadora afirma que todos os artistas merecem remuneração igualitária, independentemente de seu estágio de desenvolvimento, e se opõe veementemente a um sistema de “Robin Hood reverso” que redirecionaria compensações de artistas em ascensão para os artistas de topo, acreditando que isso prejudicaria a diversidade e desencorajaria a criatividade.

Enquanto a UMG defende que o modelo centrado no artista apoiará todos os níveis de artistas, mas para o portal, a Believe e outras partes do setor independente parecem estar prontas para resistir a essa abordagem, destacando possíveis tensões futuras nas negociações comerciais.

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