Deezer Renova Marca e Apresenta Aplicativo Repaginado

A plataforma francesa de streaming de música, Deezer, revelou sua nova identidade de marca e um aplicativo totalmente redesenhado. A mudança foi anunciada durante um evento em Paris na última terça-feira, 7 de novembro, marcando um momento significativo na evolução da empresa.

De acordo com o Music Business Worldwide, a Deezer afirma estar se reinventando como uma “plataforma de serviços de experiência” e busca destacar sua transformação e fortalecer a conexão emocional das pessoas com a marca por meio de uma atualização na identidade visual.

O portal lembrou que o streaming introduziu recentemente um novo modelo de pagamento “centrado no artista”. Nesse novo modelo, os artistas que alcançam um mínimo de 1.000 streams por mês, com um mínimo de 500 ouvintes únicos, recebem um impulso significativo em seus pagamentos de royalties. Isso visa apoiar os artistas profissionais e reconhecer o valor de seu trabalho.

Além disso, a Deezer também está tomando medidas para desmonetizar “áudio com ruído não artístico”, como ruído branco e sons do oceano, substituindo-os por seu próprio conteúdo musical funcional.

Essas mudanças vêm após um trimestre de sucesso para a plataforma, que adicionou 600.000 novos assinantes e viu suas receitas crescerem 5,5% em relação ao ano anterior, atingindo €120,7 milhões (US$ 131,36 milhões) nos três meses até o final de setembro.

A Deezer está empenhada em proporcionar uma experiência musical única e reforçar sua posição como uma plataforma de streaming de destaque.

 

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A partir de 2024 faixas tocadas no Spotify devem gerar 1000 streams anuais para gerar Royalties

A comunidade musical está agitada com as recentes especulações sobre as mudanças no modelo de pagamento do Spotify. Novos detalhes surgiram, sugerindo que, a partir do próximo ano, o serviço de streaming estabelecerá um “limite mínimo anual” de 1.000 streams antes que as faixas comecem a gerar royalties.

De acordo com o MusicAlly,  um artigo de Kristin Graziani, presidente da Stem afirmou que “todas as faixas precisarão atingir pelo menos 1.000 streams em 12 meses para receberem royalties”.

Os principais portais da indústria MBW e Billboard posteriormente confirmaram essa notícia com fontes, citando estatísticas do próprio site ‘Loud & Clear’ do Spotify, que revelaram que 37,5 milhões de faixas já foram transmitidas mais de 1.000 vezes na plataforma.

Conforme esses portais, a plataforma possui um catálogo de 100 milhões de faixas, porém cerca de 62,5 milhões delas, ou seja, aproximadamente 62,5% da música disponível, não alcançou o limite mínimo de streams, nem mesmo ao longo do tempo.

Segundo o MBW, as faixas que não atingem esse limite atualmente geram em média “menos de cinco centavos por mês” em royalties.

 

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Como um selo usa versões de hits de sucesso com artistas falsos para faturar no streaming

Nesta semana um artigo publicado pela Folha de S.Paulo revelou uma prática intrigante no mundo da música: um selo está criando perfis de artistas supostamente “fantasmas” para faturar com regravações de sucessos do pop, rock e reggae em plataformas de streaming.

De acordo com o portal, ao vasculhar as playlists, os ouvintes podem se deparar com nomes como Cassandra Beck e Jamie Lancaster cantando hits clássicos em versões como a Bossa Nova, mas, estranhamente, esses artistas virtuais carecem de presença real nas redes sociais ou em qualquer meio de comunicação convencional.

Esses perfis possuem centenas de milhares de ouvintes mensais, e parecem ser estrategicamente projetados para dominar e manipular algoritmos de streaming e as playlists populares, potencializando assim o alcance e o número de reproduções.

O portal identificou que o selo chamado de Music Brokers, trabalha com artistas e produtores do mundo todo, em sua maioria anônimos, e que atuam como músicos de estúdio. Eles são pagos por sessão de gravação, mas não recebem os lucros que suas versões geram de maneira justa.

Karen Souza, uma cantora que já trabalhou com o selo, afirmou à Folha que esses artistas “não existem” e que alguns dos cantores parecem ser os mesmos, com nomes diferentes. Ela deixou o selo, buscando uma carreira independente.

O portal contou que o Music Brokers começou como um selo tradicional em 1997, em Buenos Aires, mas ganhou notoriedade com compilações de regravações de sucessos, adaptando-se posteriormente ao modelo de streaming. A empresa se espalhou por dez países e manteve o segredo sobre esses perfis fantasmas, mantendo o mistério em torno de seus artistas inventados.

A prática levanta questões sobre a transparência e ética na indústria da música, onde os artistas ‘fantasmas’ parecem ser um componente essencial na busca pelo sucesso no streaming.

 

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TikTok e DistroKid Estendem Parceria Global para Impulsionar Artistas Independentes

TikTok e DistroKid anunciaram um novo acordo global com o objetivo de abrir “novas oportunidades de receita para artistas independentes”. Segundo a declaração conjunta, essa colaboração visa permitir que artistas independentes promovam suas músicas, construam seus públicos e alcancem milhões de criadores de vídeo e ouvintes na plataforma.

De acordo com o Music Business Worldwide, a DistroKid, que se autodenomina o maior distribuidor global de música independente, distribui uma impressionante parcela de “30-40% de toda a música do mundo”. Desde 2019, a parceria entre as duas empresas permitiu que artistas independentes enviassem suas músicas para a plataforma, tornando-as acessíveis aos usuários.

Além disso, as músicas de artistas do DistroKid também foram incorporadas à Biblioteca Comercial de Música do TikTok, que disponibiliza músicas para marcas utilizarem em seus anúncios. Em maio, o TikTok expandiu seus acordos de distribuição global para aprimorar sua Biblioteca de Música Comercial, incluindo parceiros como Believe, Vydia e outros.

Agora, o acordo mais recente estende a parceria para incluir o CapCut e o TikTok Music, o novo serviço de streaming de música premium da plataforma, atualmente disponível em cinco países, incluindo o Brasil. Ambas as empresas planejam continuar explorando oportunidades para criar valor para os criadores independentes.

Philip Kaplan, fundador e CEO da DistroKid, comentou: “O TikTok é uma das plataformas de descoberta de música mais poderosas do mundo. A expansão desta parceria torna mais fácil para milhões de músicos disponibilizarem suas músicas em diversos lugares, enquanto o novo serviço de streaming de música do TikTok expande seu alcance à medida que se torna disponível em mais países.”

 

 

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Alcione Processa Bar por atraso nos pagamentos pelo uso de sua imagem

A renomada cantora de samba, Alcione, está atualmente envolvida em um processo judicial contra o Bar da Alcione, localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A ação legal foi movida contra o empresário Vinicius Correia, que detém a concessão do estabelecimento.

De acordo com o Correio Braziliense, embora os detalhes do processo estejam sob sigilo, fontes afirmam que o desentendimento se deve a atrasos recorrentes nos pagamentos que haviam sido previamente acordados entre Alcione e o empresário para o uso de seu nome e imagem no bar.

O estabelecimento, que frequentemente apresenta shows de diversos artistas brasileiros, inclusive da própria cantora, possui uma representação em tamanho real de Alcione na entrada, recepcionando os visitantes.

Embora a sambista tenha se apresentado no Bar e recebido um cachê por isso, essas apresentações faziam parte do acordo inicial entre a artista e o bar. Além de buscar o pagamento dos valores pendentes, a cantora também deseja que seu nome seja retirado do estabelecimento na Barra da Tijuca, o que poderia significar o fim desse espaço comercial localizado em um shopping de móveis e decorações na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

 

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Spotify está planejando atualizar seu modelo de pagamentos de Royalties para reduzir fraudes

Em meio ao constante debate sobre os modelos de pagamento de streaming de música, uma mudança significativa está prestes a ocorrer. O Spotify, um dos maiores players da indústria, está se preparando para ajustar seus pagamentos em resposta às crescentes preocupações do setor.

De acordo com o MusicAlly via Music Business Worldwide, o Spotify está planejando implementar uma série de atualizações em seu modelo de pagamentos. Uma das mudanças será baseada no número de plays. As músicas terão que atingir um limite mínimo de streams anuais, afetando especificamente aquelas que anteriormente representavam apenas 0,5% do pool de royalties da plataforma.

Além disso, fontes afirmam que a plataforma pretende adotar medidas para combater atividades fraudulentas relacionadas a faixas musicais, com penalidades financeiras para distribuidores e gravadoras que não aderirem às diretrizes. Essas mudanças têm o objetivo de manter a integridade do sistema e evitar táticas prejudiciais à concorrência.

Outra novidade é a introdução de uma duração mínima de reprodução para faixas sonoras que não sejam musicais (como sons para relaxar, de água, chuva), visando garantir que todas as músicas qualificadas para royalties atendam a padrões mínimos.

O portal notou que essas alterações não estão tão distantes dos recentes pagamentos “centrados no artista” introduzidos pela Deezer em parceria com a Universal Music. Nesta semana, a Deezer também anunciou planos para explorar como esse modelo pode ser aplicado aos royalties de publicação, colaborando com a sociedade de gestão coletiva francesa Sacem.

Essas mudanças no Spotify sinalizam uma resposta às demandas da indústria musical por maior transparência e justiça nos pagamentos de streaming. A medida provavelmente desencadeará discussões sobre o futuro da compensação dos artistas e a evolução do setor de streaming de música.

 

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Editoras são Condenadas a Pagar R$4,2 Milhões em Direitos Autorais a Chico Buarque

Chico Buarque está prestes a receber uma indenização no valor de R$4,2 milhões em direitos autorais. A decisão veio da juíza de Direito Lívia Martins Trindade Prado, da 21ª vara Cível de São Paulo/SP, que ordenou que as editoras Musicais Arlequim, Trevo e Três Marias efetuem o pagamento em um prazo de 15 dias.

Conforme explicou o portal Migalhas, o processo judicial se arrasta desde 2016, quando o cantor Chico Buarque entrou com uma ação visando recuperar o controle dos direitos autorais de suas obras musicais compostas entre 1966 e 1969, bem como algumas de 1978. O cantor solicitou a rescisão de contratos que estavam em vigor desde 2007 até 2012, alegando que as editoras não cumpriram suas obrigações contratuais.

A juíza Vanessa Sfeir, da 21ª vara Cível de São Paulo/SP, já havia observado em 2017 que as editoras não cumpriram os contratos firmados em 2007, e que não houve repasse de valores a partir do quarto trimestre de 2007. Além disso, as editoras alegaram que os contratos não poderiam ser rescindidos unilateralmente, pois se tratavam de direitos patrimoniais.

Entretanto, a juíza Lívia Martins Trindade Prado decidiu que, nos contratos celebrados sem prazo determinado, Chico Buarque tinha o direito de rescisão unilateral a partir de 10 de maio de 2012, quando as editoras receberam uma notificação extrajudicial sobre o caso. Ela destacou que o vínculo obrigacional não pode ser eterno, permitindo o término das obrigações contratuais.

Como resultado, a magistrada ordenou a rescisão dos contratos de edição entre Chico Buarque e as editoras, e condenou as editoras a restituir, na proporção de 66,6% para Chico Buarque e 33,4% para sua empresa Marola Edições Musicais, os direitos autorais que foram eventualmente recebidos pelas editoras após 10 de maio de 2012.

 

Foto: Bruna Prado/UOL/Folhapress

 

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