Paramore Pode Seguir Passos de Taylor Swift e Regravar Toda a Discografia devido a Problemas Contratuais com Gravadora

O Paramore está no centro das atenções após o anúncio surpresa de cancelamento de seu show no iHeartRadio Festival, e os fãs estão cada vez mais intrigados com o que está acontecendo nos bastidores da banda.

Conforme explicou o Tenho Mais Discos Que Amigos, no mês passado, o grupo revelou que havia cumprido todas as suas obrigações contratuais com a Atlantic Records, e em seguida, arquivou suas postagens nas redes sociais. Agora, fontes apontam que a banda na verdade está enfrentando problemas com a diretoria e empresários da gravadora por conta de seu catálogo musical.

De acordo com informações do The Sun, o Paramore estaria considerando seguir os passos de Taylor Swift, regravando sua discografia anterior para obter controle sobre os direitos de suas músicas. A banda pretende registrar as novas versões pela editora de Hayley, a But Father, I Just Want To Sing Music.

A decisão é semelhante à abordagem de Taylor Swift, que regravou suas músicas após a venda de suas gravações originais sem seu consentimento. Uma fonte próxima à banda afirmou que Taylor Swift tem sido uma grande apoiadora nos bastidores, aconselhando-os nesse processo.

Quanto ao cancelamento do iHeartRadio Festival, fontes próximas à banda afirmam que não está relacionado aos conflitos contratuais e não afetará o futuro do Paramore. No entanto, nenhuma declaração oficial foi divulgada até o momento.

Apesar desses acontecimentos, a banda ainda está confirmada como atração de abertura da The Eras Tour de Taylor Swift e está prevista para participar do Lollapalooza Brasil em março deste ano. Os fãs aguardam ansiosamente por esclarecimentos sobre o futuro da banda e como esses desdobramentos podem influenciar sua carreira.

Foto: Wikimedia Commons

Tencent Music Renova Parceria com Universal Music Group em Busca de Inovação nas Interações entre Artistas e Fãs

A Tencent Music Entertainment (TME) e o Universal Music Group (UMG) anunciaram a extensão oficial do seu acordo de licenciamento, fortalecendo os laços entre a gigante chinesa de streaming e uma das maiores gravadoras do mundo.

Conforme o Digital Music News, operando plataformas como QQ Music, Kuwo, Kugo e o aplicativo de karaokê WeSing, a TME assegurou que o catálogo da UMG continuará disponível para os usuários. Embora os detalhes específicos do acordo não tenham sido revelados, ambas as partes expressaram o compromisso de manter a colaboração.

A Tencent Music, que integrou o Dolby Atmos no verão de 2022, divulgou que seus serviços contam com uma base sólida de 103 milhões de usuários pagos até o terceiro trimestre de 2023.

Vale destacar que os fãs chineses têm demonstrado interesse significativo em obras da UMG, não apenas via streaming, mas também através de compras diretas. Além disso, desde 2021, a Tencent possui 20% do Universal Music Group.

O acordo reflete a expansão contínua da indústria musical chinesa e a busca por inovação na interação entre artistas e fãs em um mercado competitivo.

Foto: Donald Wu

Mickey Mouse Entra em Domínio Público nos EUA Após 95 Anos

No dia 1º de dezembro de 2024, o icônico personagem da Disney, Mickey Mouse, viu seu copyright expirar nos Estados Unidos, abrindo caminho para uma série de possibilidades criativas. O curta de animação que o introduziu, ‘Steamboat Willie’, agora está oficialmente em domínio público, após 95 anos de proteção legal.

Conforme explicou O Globo, isso significa que as imagens do filme podem ser usadas livremente pelo público, sem custos ou permissões. No entanto, há um detalhe importante: a Disney mantém a marca registrada do Mickey como mascote corporativo, impondo limites ao uso público. Analistas preveem que a empresa monitorará de perto qualquer desvio e pode recorrer a medidas legais se necessário.

Os estúdios Disney desempenharam um papel crucial na extensão do prazo dos direitos autorais para 95 anos, apelidando a legislação de ‘Lei de Proteção do Mickey Mouse’. Com o novo status de domínio público nos EUA, já vemos uma onda de criações inspiradas no ratinho. Filmes como ‘Mickey’s Mouse Trap’ e uma comédia de terror sem título foram anunciados, explorando novas abordagens para o personagem.

No Brasil, a situação é diferente, pois os direitos autorais seguem a Lei nº 9.610/1998. O Mickey Mouse só entrará em domínio público em 2042 no país, devido ao prazo de proteção estendido por 95 anos nos Estados Unidos. Esse período se estende até a morte do último coautor, ocorrida em 1971, conforme estabelecido na legislação brasileira.

 

Foto: Reprodução

Sertanejo 2023: O Gênero Continua no Topo, com Destaque em 13 Estados Brasileiros

O sertanejo continua a ser o gênero musical mais ouvido em 2023, de acordo com a retrospectiva do Spotify. Em 13 estados, pelo menos três dos cinco artistas mais ouvidos na plataforma são do ritmo sertanejo.

Conforme O Globo, entre os estados que abraçaram intensamente o estilo, encontramos Acre, Roraima, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

No entanto, em contraste, três estados – Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro – não têm nenhum representante do sertanejo entre os cinco artistas mais ouvidos. Nos estados nordestinos, o arrocha e o forró ganham destaque, com artistas como Felipe Amorim, Nadson o ferinha, Nattan e Wesley Safadão. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o trap e o funk são os protagonistas.

A diversidade musical reflete as preferências regionais, destacando que o Brasil é uma terra de ritmos variados.

OS 13 ESTADOS ONDE TRÊS DOS CINCO ARTISTAS MAIS OUVIDOS FORAM SERTANEJOS

  1. Acre
  2. Roraima
  3. Pará
  4. Rondônia
  5. Mato Grosso
  6. Mato Grosso do Sul
  7. Tocantins
  8. Goiás
  9. Minas Gerais
  10. Espírito Santo
  11. Paraná
  12. Santa Catarina
  13. Rio Grande do Sul

Foto: Divulgação TV Globo

Spotify Avalia Aumento de Preços e retira patrocínio de eventos na França Diante do Avanço do ‘Imposto sobre Streaming’

O Spotify está considerando aumentar os preços na França devido à iminente implementação do “imposto sobre streaming”. Com o governo francês avançando com esta taxa, fontes afirmam que um aumento de preço está “definitivamente sobre a mesa”.

De acordo com o Digital Music News, a taxa proposta, abrangendo 1,2% das receitas de anúncios e assinaturas de serviços de música, tem como objetivo financiar o Centro Nacional de Música da França. O Spotify, juntamente com outros serviços, defendeu modelos alternativos de contribuição, mas sem sucesso.

Antoine Monin, MD do Spotify para França e Benelux, indicou que a empresa pode repassar a nova cobrança aos assinantes. Embora não esteja claro quando ocorrerá o aumento de preço, a fonte sugere que a medida visa compensar não apenas o imposto, mas também fatores como a inflação.

Enquanto o Spotify parece improvável de se retirar completamente do mercado francês, observa-se uma tendência de “desinvestimento” em eventos locais, como festivais de música. O Spotify não patrocinará mais festivais franceses, sinalizando mudanças em sua estratégia no mercado.

Apesar das incertezas, o Spotify permanece comprometido com o mercado francês. Considerando sua postura no Uruguai, onde optou por permanecer após mudanças na lei de direitos autorais, o futuro do Spotify na França permanece uma incógnita, sujeito às negociações em curso e aos desdobramentos do “imposto sobre streaming”.

Foto: Luca Micheli

Spotify afirma que Audiência de Música Latina disparou 986% em Nove Anos

A música latina está conquistando corações e fones de ouvido em todo o mundo, com um aumento impressionante de 986% no número de ouvintes no Spotify desde 2014 até 2023. Artistas como Bad Bunny, Peso Pluma, Iñigo Quintero e Karol G têm liderado essa revolução musical.

De acordo com o Music Business Worldwide, o mercado de música gravada dos EUA desempenha um papel crucial nesse boom, alcançando receitas históricas de US$1,09 bilhão em 2022, representando quase 8% do mercado de streaming, conforme revela a RIAA. No primeiro semestre de 2023, as receitas de música latina nos EUA dispararam 15%, atingindo US$ 627 milhões.

O Spotify, revelou que sua audiência de música latina cresceu 986% desde a expansão para países de língua espanhola em 2013. O consumo de música latina manteve uma média anual de crescimento de 10%, com faixas latinas dominando o Top 100 global, representando mais de 20% das músicas em 2023.

Além da explosão na popularidade, a ascensão da música latina está moldando a indústria, com artistas como Bad Bunny liderando o caminho ao evitar gravadoras e selos tradicionais e buscar contratos mais favoráveis.

Em seu blog, o Spotify, reconheceu  o potencial em ascensão, expressando entusiasmo em continuar impulsionando talentos latinos, visando a expansão do sucesso local para o cenário global. Com 21% de todos os usuários globais do Spotify na América Latina, a região destaca seu impacto significativo e potencial no mercado musical.

Foto: Bad Banny/ reprodução

Gigantes do Streaming Unem Forças Contra “Imposto de Streaming” na França

O setor de streaming de música está em agitação na França, à medida que os serviços digitais de música, incluindo gigantes como Apple e Spotify, se unem contra os planos do governo de impor uma taxa para financiar o Centre National de la Musique (CNM) do país.

Conforme o MusicAlly, a nova taxa foi aprovada pelo Senado francês em novembro, gerando controvérsias, e levando até mesmo concorrentes ferrenhos, como Apple e Spotify, a se unirem em protesto. Outros participantes notáveis incluem Deezer, Meta, YouTube e TikTok.

O chefe do Spotify na França, Antoine Monin, expressou críticas contundentes, chamando o imposto de “um verdadeiro golpe para o setor musical, para a inovação e para plataformas independentes europeias como Spotify ou Deezer.” Monin alertou para possíveis repercussões, afirmando que o Spotify poderia absorver o imposto, mas que a França correria o risco de perder investimentos, já que o país, segundo ele, não incentiva a inovação e o investimento.

Esta não é a primeira vez que o Spotify ameaça sair de um mercado devido a medidas governamentais. Recentemente, a empresa ameaçou deixar o Uruguai devido a planos de “remuneração equitativa”, mas voltou atrás após esclarecimentos favoráveis do governo uruguaio.

Em resposta aos planos do governo francês, o Spotify e outros serviços de streaming anunciaram um acordo voluntário para financiar o CNM com 14 milhões de euros em 2025, e mais nos anos seguintes, apresentando uma alternativa à proposta oficial. O impasse destaca a tensão entre os serviços de streaming e os governos que buscam formas de financiar a indústria musical em evolução.

Foto: reprodução

MinC e OEI Lançam Editais para Consultores no Setor Audiovisual

O Ministério da Cultura (MinC) e a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) abriram editais para contratar consultores e fortalecer a cultura audiovisual no Brasil. As inscrições encerram-se na semana que antecede o Natal.

Conforme informou o portal do Ministério da Cultura, a contratação visa aprofundar programas na preservação e streaming, conforme explica Daniela Santana Fernandes, diretora de Preservação e Difusão Audiovisual.

Uma das consultorias foca na proposta de um modelo de governança para a Rede Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais (RNAA), uma iniciativa do MinC para criar uma rede de preservação audiovisual. Outra busca subsidiar a SAV na concepção, acompanhamento e implementação da Plataforma de Difusão de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros Sob Demanda (VOD).

Perfil dos Consultores:

Consultor para a RNAA: Formação superior em cultura, comunicação, gestão pública ou áreas afins, com experiência mínima de 7 anos em preservação audiovisual. Especialização em políticas culturais é um diferencial.

Consultor para a Plataforma VOD: Formação superior em comunicação, audiovisual ou tecnologia da informação, com experiência em desenvolvimento de plataformas digitais e gestão de projetos.

Principais Atribuições:

Consultor para a RNAA: Propor um modelo de governança descentralizado, participativo e eficaz; identificar benefícios para os participantes; definir a implementação da rede; criar formulário de adesão.

Consultor para a Plataforma VOD: Elaborar um modelo de governança para a plataforma; garantir o funcionamento adequado e acesso a conteúdos de qualidade.

A contratação destes consultores destaca-se como uma iniciativa crucial do MinC e da OEI para fortalecer a cultura audiovisual no Brasil, buscando eficácia e eficiência nos modelos de governança das redes e plataformas.

Para maiores informações acesse: https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/noticias/minc-e-oei-lancam-editais-de-contratacao-de-consultores-para-setor-audiovisua

Foto: redes sociais

Tyler, the Creator Acerta Indenização de US$50 mil com Gilberto Gil por Uso Não Autorizado de Música

O rapper norte-americano Tyler, the Creator concordou em pagar uma indenização de US$50 mil a Gilberto Gil após utilizar a música “Duplo Sentido” em uma campanha publicitária sem a devida autorização. A faixa composta por Gil foi usada como trilha sonora para o lançamento da “Season 2 by Le Fleur”, uma campanha de moda da marca Golf Le Fleur, do rapper.

Conforme a Folha de S. Paulo, a campanha, que rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, gerou preocupações legais quando fãs brasileiros identificaram a música e Gil pediu a remoção do vídeo até que a questão autoral fosse resolvida. O pedido foi atendido, e o vídeo foi retirado de circulação em todas as plataformas.

O acordo entre Tyler e Gilberto Gil foi mediado pela Sony nos Estados Unidos e no Brasil, com a participação da advogada Leticia Provedel, representante de Gil, e da Gege Produções Artísticas, que administra a carreira do músico. Flora Gil, esposa de Gilberto Gil, está à frente da Gege Produções Artísticas.

Após a divulgação do caso, fãs do artista brasileiro pressionaram Tyler, the Creator nas redes sociais. Em uma conversa telefônica realizada na terça-feira (12), Tyler pediu desculpas a Gilberto Gil, alegando não ter sido informado de que a música não estava autorizada para uso. O rapper expressou sua admiração por Gil e se comprometeu a resolver a questão imediatamente.

Foto: Reprodução – Redes sociais

 

Spotify Continuará Operando no Uruguai Após Acordo com o Governo

O serviço de streaming Spotify permanecerá ativo no Uruguai, revertendo a decisão anterior de encerrar as operações no país a partir de 1º de janeiro. O motivo inicial foi a nova legislação que buscava garantir uma “remuneração equitativa” (RE) para músicos e criadores.

De acordo com o MuscAlly, após negociações com o governo uruguaio, o Spotify esclareceu que a responsabilidade pelos custos relacionados à RE recairá sobre os detentores dos direitos autorais. O serviço, que já destina cerca de 70% de suas receitas aos detentores dos direitos, expressou satisfação com o entendimento alcançado.

As mudanças na legislação também afetarão outros serviços de streaming, incluindo Netflix, Amazon Prime e HBO Max, conforme observado pelo El Observador. O decreto regulamentar detalha aspectos como a possibilidade de recorrer a um tribunal arbitral em casos de “discrepância” nos royalties entre artistas e produtores.

Além disso, uma comissão será estabelecida pelo Ministério da Indústria, Energia e Mineração do Uruguai para discutir as “percentagens de cobrança” para os titulares de direitos. O Spotify elogiou a resolução e destacou a importância de esclarecimentos na lei de direitos autorais.

Embora o Uruguai represente um mercado de música gravada relativamente pequeno, ocupando a 53ª posição global em 2022, com receitas de 13,2 milhões de dólares, sendo 64,4% provenientes de streaming, a decisão tem implicações significativas. O Spotify destaca que a flexibilização corporativa pode influenciar futuras negociações em outros países que busquem introduzir medidas semelhantes à RE.

Em resumo, os músicos no Uruguai receberão uma parcela maior dos royalties do streaming no momento do pagamento, e o Spotify reafirma sua postura de que custos adicionais devem ser suportados pelos detentores de direitos. O impacto financeiro mínimo no serviço de streaming no Uruguai destaca a firmeza da plataforma, pronta para se retirar se as condições não forem favoráveis.