CEO DA UNIVERSAL MUSIC DIZ QUE A MÚSICA ESTÁ SOB UMA NOVA ONDA DE CRESCIMENTO E EVOLUÇÃO

Nesta semana a Universal Music, a maior detentora de direitos musicais no mundo, anunciou seus resultados financeiros do ultimo trimestre (Q3) pela primeira vez como uma empresa de capital aberto.

Em todas as suas divisões (música gravada, edição e outros formatos), a Universal Music teve receitas nos de €2,153 bilhões (aproximadamente US$2,5 bilhões nas taxas de câmbio atuais). O que significou um aumento de 17% a.a. nas receitas, e mais 6,5% de crescimento em relação ao 2º trimestre.

Além de apresentar os resultados financeiros, o Presidente e CEO da gravadora, Lucian Grainge, contou como a gravadora vem trabalhando para se manter na liderança em um mercado marcado por oscilações e novos hábitos de consumo.

Para Grainge, a música está seguindo uma “trajetória poderosa”, se referindo à pesquisa global publicada pela IFPI, onde se descobriu que a média de audição de música [por pessoa] cresceu para 18,5 horas por semana, e que nos últimos dois anos, a quantidade de tempo que os fãs gastaram em plataformas de streaming de áudio por assinatura aumentou 51%.

O CEO disse que o clima é de otimismo, já que as pessoas estão consumindo mais música e se conectando com artistas de maneiras nunca vistas:

“As pessoas não estão apenas curtindo mais música, mas também se conectando com artistas de maneiras que eram inimagináveis há alguns anos. Uma mistura diversificada de gêneros musicais está encantando os fãs em um cenário em expansão que inclui vídeos curtos, redes sociais, aplicativos de fitness, jogos, transmissões ao vivo, produtos digitais e muito mais”.

A fim de atender essa nova demanda por música em diferentes ambientes, a gravadora tem feito parcerias com aplicativos em diferentes segmentos como saúde e fitness. Um dessas parcerias foi realizada na última semana, a primeira na área medica, com a empresa de terapia digital, Medrhythms. O objetivo é criar novas formas de estimular partes do cérebro de um paciente através de músicas do catálogo da gravadora.

Pensando também em como atender os novos gostos por gêneros diferentes de música, Grainge falou na extensão de seu relacionamento com o grupo de Kpop BTS – o mais vendido mundialmente – e sobre o retorno do ABBA. Para comemorar os 40 anos da banda, foi lançado um novo álbum junto com um show inovador no qual os artistas se apresentarão como avatares em uma experiência de show digital imersiva em uma arena em Londres.

BTS – Divulgação

A notícia do próximo show levou o catálogo do ABBA ao topo das paradas de streaming e ganhou, em uma semana, mais de um milhão de seguidores no TikTok.

“Acredito firmemente que a indústria da música está apenas no início de uma nova onda de crescimento e evolução. Estamos posicionando o UMG para liderar esta evolução para o benefício de nossos artistas, fãs [e] obviamente acionistas”, concluiu o CEO.

ANÁLISE APONTA QUE AS TRÊS MAIORES GRAVADORAS DO MUNDO FATURAM US$2,5 M POR HORA

As maiores gravadoras do mundo, Universal Music, Sony Music e Warner Music começaram 2021 com seus faturamentos nas alturas. O Music Business Worldwide analisou os resultados financeiros do segundo trimestre de cada gravadora e descobriu alguns números interessantes.

Combinados, as três majors faturaram $4,63 bilhões nos últimos três meses (até o final de junho), com um aumento de 40,1% (ou + $1,32 bilhão) em relação ao mesmo período de 2020.

Ao adicionarmos as receitas de edição esse número chega a marca de US$5,60 bilhões no período, um aumento de US$1,53 bilhão (ou + 37,6%) em relação ao mesmo período do ano passado.

Isso quer dizer que atualmente, as três gravadoras estão gerando por dia US$61,5 milhões no mundo todo, ou US$2,56 milhões por hora!

Vale notar que o faturamento global da Universal Music trimestral (música gravada mais editora) cresceu US$607 milhões ano a ano, já a Sony Music (incluindo o Japão) aumentou suas receitas para US$592 milhões; e a Warner Music teve um aumento de $331 milhões.

Ao olhar para os últimos seis meses de 2021, é possível perceber que combinadas, as três majors geraram US$10,91 bilhões.

 

Foto: BTS, o grupo de KPop é o maior gerador de receita da Universal Music atualmente/Divulgação.

UNIVERSAL MUSIC GROUP FATUROU US$1,35 bilhão NO ÚLTIMO TRIMESTE DE 2021

Na última semana, as majors divulgaram seus resultados financeiros do último trimestre de 2021. Um delas foi Universal Music, que em breve será listada na bolsa de valores, em Amsterdã.

A receita de streaming de música gravada da UMG disparou no segundo trimestre, chegando a marca de €1,12 bilhão (US$1,35 bilhão), com um aumento de 29,7% a.a.

As receitas de música gravada da Universal (em todos os formatos) também aumentaram 29,7% a.a. no trimestre, para €1,65 bilhão (US$1,99 bilhão). Conforme o Music Business Worldwide, este aumento foi impulsionado pelo salto de 72,6% nas vendas trimestrais de música física – que marcaram €250M ($302M) – bem como um aumento de 24,3% nas receitas de licenciamento.

As receitas de edição de música na UMG foram ligeiramente superiores em relação ao mesmo trimestre de 2020 (+ 1,2%), enquanto as vendas de mercadorias (e “outras”) aumentaram 67,2%.

Em todas as divisões, incluindo edição e música gravada, a Universal Music faturou €2,02 bilhões ($ 2,44 bilhões) em receitas no segundo trimestre, um aumento de 25,5% em relação ao ano anterior. O portal avaliou que talvez esses resultados sejam os maiores da história da gravadora.

Os maiores hit makers da Universal Music:

O relatório também indicou que o BTS é o grupo que mais gerou rentabilidade para gravadora no período. Apesar de o grupo ter suas músicas distribuídas fora da Coreia do Sul pela Sony Music/The Orchard, a Universal Music é parceira da Big Hit/HYBE- agência e gravadora do grupo de k-pop.

Outros artistas que se destacaram no trimestre foi Justin Bieber, seguido da sensação do momento Olivia Rodrigo, dona do hit ‘Good for U’, The Weeknd e Pop Smoke.

Para os entendedores de exatas: Todas as conversões de moedas de EUR para USD acima feitas às taxas em vigor, conforme confirmadas pela Vivendi para os dois períodos mencionados (2º trimestre e 1º semestre de 2021).

 

 

Foto: BTS – Divulgação

Virgin Music chega ao Brasil com foco no Sertanejo

Nesta segunda-feira (12) A Universal Music anunciou o lançamento da Virgin Music Label & Artist, com liderança de Miguel Cariello.

Conforme o Music Business Worldwide, a Virgin Music Label & Artist Services foi lançada em fevereiro deste ano como uma nova divisão global, a fim de atender artistas e gravadoras independentes, resgatando o espírito lendário da antiga gravadora Virgin Records, responsável por lançar álbuns de nomes como Genesis, Keith Richards, RBD, Janet Jackson, The Human League,  Simple Minds, Rolling Stones, Lenny Kravitz, The Smashing Pumpkins, Spice Girls e Daft Punk.

No Brasil, a gravadora chega sob a liderança de Miguel Cariello, que possui vasta experiência no mercado musical como gerente de marketing, produção e gestor de carreiras artísticas. Desde 2017 o executivo atuava como Diretor de Conteúdo da Universal Music Brasil.

Tudo indica que no país, a gravadora deve atuar com foco no sertanejo, já que a empresa fechou uma parceria com a WorkShow, um dos maiores players do mercado.

Durante o anúncio, Paulo lima, presidente da Universal Music Brasil, anunciou a dupla sertaneja Henrique & Juliano, como novos membros do casting da Virgin Music:

“Não há dúvidas de que estamos lançando um dos modelos de negócios mais extraordinários da história da indústria musical brasileira”, disse Paulo Lima, presidente da Universal Music Brasil. “Esta parceria revolucionária ajudará a estabelecer novos marcos expressivos entre os artistas e o público. Gostaria de agradecer e dar as boas-vindas aos talentosos executivos e as equipes que conduzirão esta parceria e agradecer à Work Show por acreditar em nossa visão estratégica desta aliança. Além disso, tenho enorme prazer em receber todos os artistas e, em especial, a dupla Henrique & Juliano, na família Virgin Music”.

Henrique & Juliano vem seguindo uma carreira consagrada no Sertanejo. A dupla acumula mais de 10 bilhões de visualizações e 13,2 milhões de assinantes em seu canal no YouTube. Com 5,5 milhões de ouvintes no Spotify, a dupla é influente também nas redes sociais. São mais de 10,2 milhões de seguidores no Instagram, 10 milhões no Facebook e 2,6 milhões no Twitter.

 

Foto: A dupla Henrique & Juliano junta-se à WorkShow como primeira contratação da Virgin./ reprodução

Vivendi diz que nos últimos três meses a Universal Music gerou US$1 milhão por hora

A Universal Music bateu a marca de €1,81 bilhão (US$2,20 bilhões) em receitas (música gravada e editora), no primeiro trimestre de 2021, um aumento de 9,4% ano a ano. Os dados foram apresentados na última semana pela Vivendi, sua empresa-proprietária.

Conforme o Music Business Worldwide, isso significa que a gravadora ganhou nos últimos três meses US$24,5 milhões por dia, ou um pouco mais de US$1 milhão por hora, mesmo com a pandemia do coronavírus impactando o mercado música.

Do total de receitas, €1,48 bilhão (US$1,80 bilhão) vieram da música gravada, um aumento de 10,8%. Entretanto, as receitas de streaming foram as mais rentáveis, gerando €1,01 bilhão (US$1,23 bilhão), um aumento de 19,6% ano a ano.

Ou seja, por dia a Universal Music faturou com o streaming nos último trimestre aproximadamente $13,6 milhões por dia, ou $568.000 por hora. Não é a toa que hoje streaming representa 68% das receitas de música da gravadora.

As vendas físicas também apresentaram bom desempenho para a gravadora, com um aumento de 14,8% no trimestre, gerando €213 milhões ($259 milhões). Para a Vivendi, esses resultados foram conquistados por “melhores lançamentos e vendas de catálogo”.

Com relação às receitas de publicação de música na editora aumentaram 6,9% em uma base orgânica, mas as vendas de mercadorias caíram 10% no comparativo anual.

Os Artistas Best-Sellers da Universal Music:

Ente os artistas que mais se destacaram na gravadora no primeiro trimestre deste ano foi ao grupo japonês King & Prince e o cantor Justin Bieber, seguido de The Weeknd, Ariana Grande e Pop Smoke. Será que neste ano a gravadora irá bater sua marca de US$8,4 bilhões em receitas de 2020? Vamos ficar de olho!

 

Foto: a banda de J-pop King & Prince/ reprodução

TIKTOK E UNIVERSAL MUSIC ASSINAM ACORDO DE LICENCIAMENTO GLOBAL

Começamos a semana com o anúncio do novo acordo de licenciamento entre o TikTok e a Universal Music.

Conforme relata o Music Business Worldwide, o novo acordo global beneficiará uma compensação equitativa para artistas e compositores da gravadora, expandindo significativamente o relacionamento entre as duas empresas.

Além de poder adicionar vídeos do catálogo da Universal em sua plataforma, o TikTok confirmou que a parceria trará novos recursos para os usuários.

Em novembro do ano passado, o TikTok já havia fechado um acordo com a Sony Music, bem como com a Warner Music em dezembro, e só faltava a Universal para concluir os licenciamentos com as maiores gravadoras do mundo.

Vale notar que a novidade chega poucos dias após a Universal Music  retirar seu catálogo do maior rival do TikTok, o Triller. A gravadora acusava o aplicativo de reter pagamentos à seus artistas.

Em um comunicado, Michael Nash, vice-presidente executivo de estratégia digital da Univesal Music disse que a parceria irá trazer muitas novidades: “UMG e TikTok agora trabalharão mais próximos do que nunca para promover experimentação, inovação e colaboração ambiciosas – com o objetivo comum de desenvolver novas experiências musicais e recursos.

“Impulsionando conexões novas e mais profundas com os fãs, este acordo oferece uma compensação equitativa para nossos artistas e compositores, bem como um compromisso de desenvolver ferramentas líderes da indústria, ideias de A&R e modelos necessários para avançar em suas carreiras.”, continuou.

Marc Cimino, COO da UMPG, disse: “Esta aliança é um exemplo de toda a indústria de empresas de mídia social que reconhecem, respeitam e recompensam os criadores de música cujas músicas são fundamentais para suas plataformas. Agradecemos a parceria de Tik Tok e esperamos trabalhar juntos para fornecer suporte e oportunidades para nossos compositores”.

 

DIRETOR DA UNIVERSAL MUSIC É CHAMADO PARA DEPOR SOBRE FITAS DE RENATO RUSSO APREENDIDAS

A Operação Tempo Perdido (continuação da Operação Será) ganha nesta quarta-feira um novo episódio com o depoimento do diretor financeiro da Universal Music, sobre as gravações do cantor e compositor Renato Russo, encontradas no depósito Iron Mountain, em Cordovil, Zona Norte do Rio.

De acordo com O Globo, Afridsman Muzzy Neto, diretor financeiro a administrativo da Universal Music Brasil foi chamado para depor como representante da gravadora nesta quarta-feira, na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM).

Em nota, a gravadora – atual detentora dos fonogramas de Renato, e bem como da Legião Urbana – alegou ter sido “surpreendida com este mandado de busca e apreensão em seu arquivo de tapes” e que “está providenciando acesso ao IP para ter conhecimento do que se trata para tomar as medidas legais cabíveis”.

Entenda o caso:

Em outubro, A DRCPIM apreendeu uma série de materiais gravados por Renato Russo, na casa do pesquisador Marcelo Fróes. Foram retirados HDs, computador e celular do pesquisador, que por muitos anos atuou como representante artístico da família de Renato, além de ser amigo e produtor do artista. 

Foi encontrado ainda, um relatório com informações sobre uma suposta existência de pelo menos 30 músicas em versões inéditas gravadas pelo artista, morto em 1996.

Vale notar que recentemente, o guitarrista da Legião Urbana, Dado Villa-Lobo se posicionou contra a operação. Para o músico, as fitas não são apenas de Renato Russo, mas da Legião Urbana: “Não é Renato Russo, é Legião Urbana”, disse Dado ao Globo. “Isso me pertence, pertence ao Bonfá e ao Renato [Rocha].”

Universal Music anuncia aquisição de todo o catálogo de Bob Dylan

Nesta segunda-feira, a Universal Music anunciou que adquiriu todo o catálogo de composições de Bob Dylan. O que foi considerado como um dos maiores acordos de direitos autorais para um compositor.

Segundo o The New York Times, o acordo foi fechado diretamente com Dylan, que há muito tempo controla grande parte de seus próprios direitos. Com inclusão de todo o material do cantor e compositor, especula-se que o acordo foi fechado na faixa de US$300 milhões por mais de 600 títulos.

“Não é nenhum segredo que a arte de compor é a chave fundamental para toda boa música, nem é um segredo que Bob é um dos maiores praticantes dessa arte”, disse Lucian Grainge, executivo-chefe da Universal Music em um comunicado.

O catálogo de Dylan é de grande interesse no mercado musical, uma vez que suas canções remodelaram o folk, o rock e o pop. Ele recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 2016 “por ter criado novas expressões poéticas dentro da grande tradição da canção americana”. Além disso, suas canções foram gravadas por outros artistas em mais de 6 mil vezes, com cada uso gerando royalties.

Outro ponto a se notar, é que Dylan sempre realizou acordos de licenciamento envolvendo suas canções em comerciais de empresas como Apple, Cadillac, Pepsi e IBM. O que valorizou ainda mais o catálogo.

Anteriormente, grande parte do império empresarial de Dylan era administrado por meio da Bob Dylan Music Company (em outras partes do mundo, seu catálogo foi administrado pela Sony/ATV, que continuará com os controles até o vencimento de seu contrato em alguns anos).

O acordo não inclui nenhuma das canções inéditas de Dylan. Também não cobre nenhum trabalho posterior, deixando em aberto a possibilidade de que ele possa escolher outra editora para administrar esse material.

Como a Universal agora controla seu trabalho, Dylan não terá mais poder de veto sobre como suas músicas serão usadas. Ainda assim, a Universal insistiu que seria de bom gosto no uso de sua obra.

Jody Gerson, o executivo-chefe da divisão de edição da Universal, disse: “Para representar o corpo da obra de um dos maiores compositores de todos os tempos – cuja importância cultural não pode ser exagerada – é um privilégio e uma responsabilidade”. Dylan não fez comentários sobre o acordo.

Vale notar, que este é o acordo mais recente e de maior visibilidade para catálogos de música, já que vários artistas venderam suas canções, principalmente durante a pandemia.

Entre os artistas que venderam suas canções, está Stevie Nicks, que na semana passada vendeu uma participação majoritária em seu catálogo por cerca de US$80 milhões para a Primary Wave Music, uma editora independente e empresa de marketing.

Em contrapartida, a Hipgnosis Songs Fund anunciou recentemente que em apenas dois anos e meio gastou cerca de US$670 milhões, de março a setembro, adquirindo os direitos de mais de 44.000 músicas de Blondie, Rick James, Barry Manilow, Chrissie Hynde dos Pretenders entre outros.

 

Imagem: Chris Pizzello/Associated Press

Universal Music anuncia inauguração de sua própria rede de hotéis

Na última semana, a Universal Music anunciou que está construindo a sua própria rede de hotéis luxuosos. O novo projeto está sendo realizado graças a uma parceria com a Dakia U-Ventures, um grupo de investimentos voltado para o entretenimento.

De acordo com o Music Business Worldwide, já foram confirmados a inauguração de pelo menos 3 hotéis da Universal Music nos EUA: Atlanta, Geórgia; Biloxi, Mississippi; e Orlando, Flórida.

Segundo a rede de notícias WLOX do Mississippi, o hotel Biloxi UMUSIC dará lugar ao antigo  Broadwater Resort da cidade, um destino avaliado em US$1,2 bilhão, com previsão de inauguração para 2023.

Em um comunicado, a Universal Music explicou que cada hotel será único, com inspirações na cultura local e servirão como espaços criativos, a fim de promover por meio da música, educação, inovação e mudanças sociais. [Veja o projeto do hotel aqui]

“Os hóspedes descobrirão a alma de cada cidade por meio de sua rica herança musical local. Os hotéis UMUSIC estão empenhados em ajudar suas comunidades a prosperar – criando empregos para residentes, apoiando empresas, fornecedores, e dando oportunidades para artistas locais”, afirmou a empresa em um comunicado.

Robert Lavia, presidente da Dakia U-Ventures, revelou nesta semana mais detalhes sobre os hotéis, que irão oferecer aos hóspedes entretenimento envolvendo realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial e hologramas.

Lavia acrescentou que o novo complexo hoteleiro será mais que um destino turístico, mas um produtor de novos talentos. Seu principal objetivo é impulsionar carreiras de novos artistas e abrigar projetos de incubadoras para apoiar engenheiros, startups digitais, e empreendedores que desejam seguir carreira no mercado musical.

Spotify e Universal Music anunciam novo acordo global para criarem novos recursos para artistas

O Spotify e a Universal Music anunciaram nesta quarta-feira (22) que fizeram um novo acordo global, para criarem juntos novos recursos que irão beneficiar ainda mais os artistas na plataforma.

Segundo o Music Business Worldwide, o contrato anual de licenciamento de músicas entre as duas empresas já havia expirado desde o primeiro trimestre de 2019, o que significava que as duas partes estavam trabalhando de forma contínua, sem uma atualização do acordo.

Apesar das empresas não revelarem muitos detalhes, diante do anúncio pode-se dizer que a Universal Music está disposta e focada a oferecer feedbacks para aprimorar ainda mais os recursos do serviço de streaming:

“[A Universal Music] aprofundará seu papel de líder como um dos primeiros a adotar produtos futuros e fornecerá um feedback valioso à equipe de desenvolvimento do Spotify”, informou a gravadora em seu anúncio.

O CEO do Spotify, Daniel Ek, também confirmou que a parceria trará grandes novidades para os artistas: “Juntos, esperamos reinvestir e construir novas ferramentas e ofertas para artistas de todo o mundo.”, disse o CEO no comunicado.

Atualmente, o Spotify oferece em sua plataforma duas importantes ferramentas de marketing para a promoção de artistas. Uma delas é o ‘Marquee’, que permite às gravadoras promoverem novos lançamentos através de pop-ups patrocinados. A outra é o Canvas, recurso que permite adicionar elementos visuais em loop às faixas durante a reprodução.

O Presidente e CEO do Universal Music Group (foto), Sir Lucian Grainge, também se pronunciou sobre a parceria: “Trabalhando juntas, nossas equipes expandirão e acelerarão nossos esforços de colaboração para oferecer iniciativas focadas no artista, campanhas estratégicas de marketing e novas ofertas visando fornecer novas experiências para os fãs no mundo inteiro”.

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