Entenda porque marcas estão criando seus próprios hits virais no TikTok

Marketing Musical. Grandes empresas estão criando suas próprias músicas para viralizar no TikTok. Este foi o assunto abordado recentemente pelo marketingdive.com.

De acordo com o site especializado em marketing, empresas como o McDonald’s, Pizza Hut e Trident estão entre as que já estão adotando a estratégia de usar suas próprias músicas para conquistar os usuários que usam o TikTok, um público formado por pessoas mais jovens e que já não ligam tanto para as tradicionais propagadas veiculadas na TV.

Para a Annie Leal, chefe de conteúdo da empresa de mídia digital My Code, assim como os criadores podem alcançar rapidamente um grande público, com as marcas as oportunidades também se ampliam:

“A grande oportunidade para as marcas é se apoiar no que a plataforma já está oferecendo e fazendo com os criadores. Com o TikTok muito disso é baseado em música. Você tem músicas que dominam toda a plataforma em questão de dias”, explicou a executiva.

Oportunidades x desafios em apostar em um hit viral

De olho nessas oportunidades, o McDonald’s foi o primeiro a criar o hit viral “Static”, em parceria com o tiktoker TisaKorean, inspirado no refrigerante Sprite.  Em seguida, o Pizza Hut chamou Jon Moss, um criador com 6,9 milhões de seguidores na plataforma, para criar uma música tema para sua pizza. E a mais recente, o Trident e a estrela pop Chlöe Bailey lançaram uma música que usa o som de chiclete como parte da batida.

https://www.youtube.com/watch?v=DHdBnZwTZDs&t=53s

Mas nem tudo é garantia de sucesso. Afinal, o conceito de branding musical ainda é algo novo e não há receita de bolo. Só para se ter uma ideia, a parceria entre McDonald’s e Tisakorean rendeu de 6 milhões de visualizações, mas rendeu apenas 39 vídeos replicados por usuários no TikTok. Em contrapartida, a colaboração do Trident com Chloë Bailey gerou 3,4 milhões de visualizações e foi usada em mais de 100 vídeos. Como em todos os empreendimentos musicais, não há ciência para fazer um sucesso – com marca ou não.

A fim de tornar os investimentos neste formato mais certeiros, Leal explicou que o importante para é deixar que se mantenha a originalidade do influencer. Muitas vezes, as marcas ficam empolgadas com um projeto e impõem o que o criador deve fazer. O ideal é que as marcas definam suas expectativas em torno do conteúdo e letras com antecedência, e depois deixem os criadores dar vida à ideia, e esperar que os usuários recriem conteúdos usando o som que foi criado:

“O sucesso máximo seria criar algo que parecesse tão orgânico para a plataforma que os usuários comuns quisessem recriar esse vídeo ou usar o som para algo pessoal”, disse Leal.

DONA DO TIKTOK PLANEJA LANÇAMENTO DE NOVO SERVIÇO DE STREAMING

Um novo serviço de streaming de músicas deve ser lançado pelo TikTok em breve. Isto porque, recentemente a Bytedance, empresa proprietária do aplicativo, registrou um pedido de patente para o nome ‘Tiktok Music’ nos Estados Unidos.

Na descoberta feita pelo portal Business Insider foi possível identificar algumas dicas do que pode estar por vir para o novo serviço. Uma delas é no registro da patente feito nos Estados Unidos e anteriormente também na Austrália, onde estava constando o nome ‘TikTok Music’, incluindo algumas de suas funções como compra, reprodução, compartilhamento, download de músicas, e ainda transmissão ao vivo de áudio e vídeo.

Atualmente, a ByteDance já possui um aplicativo de streaming de música chamado Resso, lançado na Índia, Brasil e Indonésia. Seria então o Tiktok Music irmão do Resso? Ou seria o mesmo app, porém com nomes diferentes?

Por enquanto, tudo ainda está vago e não há um anúncio oficial sobre o novo serviço. Entretanto, já podemos considerar o lançamento como certo, pois a ByteDance, inclusive, já está procurando profissionais para trabalhar no TikTokMusic.

O MusicBusinessWorldwide.com informou que o TikTok está recrutando um engenheiro de software para o novo app em Mountain View, Califórnia. O anúncio também deixou alguns spoilers do que deve acontecer, como a parte em que menciona: “Resso ou TikTok Music, é um aplicativo de música para a Geração Z que foi lançado em 2020 na Índia, Indonésia e Brasil”. Em outras palavras, o TikTok Music é apenas outro nome para Resso.

Estamos atentos, e esperamos que a notícia de um novo player movimente ainda mais o mercado. Aguardamos os próximos capítulos.

UNIVERSAL MUSIC VENCE PROCESSO APÓS MARCA DE BEBIDAS USAR MÚSICAS DO TIKTOK SEM LICENÇAS

Recentemente, a Universal Music ganhou na justiça americana um processo envolvendo direitos autorais contra uma marca de bebida energética, que usou músicas do TikTok em suas campanhas publicitárias na plataforma, sem as devidas licenças.

Conforme o Completemusicupdate.com, a marca de bebidas Bang incluiu músicas controladas pela gravadora em seus vídeos publicitários no TikTok, sem ter solicitado as devidas licenças à editora.

Foto: Marca de bebidas energéticas Bang – Divulgação

No processo, o principal argumento da marca foi de que o TikTok já fornece o uso das músicas, e possui uma licença para todos os seus membros. No entanto, sabemos que não é bem assim que funciona a política da plataforma para uso de músicas, uma vez que o uso é liberado apenas para conteúdos não comerciais, e este foi o entendimento do Juiz William P Dimitrouleas:

“A violação de direitos autorais é uma ofensa de responsabilidade objetiva, o que significa que o proprietário dos direitos autorais não precisa provar qualquer conhecimento ou intenção por parte do réu para estabelecer responsabilidade por violação de direitos autorais”, citou o juiz no julgamento.

Apesar da Bang e sua controladora Vital Pharmaceuticals terem sido condenadas por violação de Direitos Autorais, o caso ganhou uma complexidade após o juiz decidir em não condenar os influenciadores contratados pela marca para criarem conteúdos no TikTok.

O portal explicou que nos EUA, a indústria da música argumentaria que neste caso, assim que um criador digital recebe pagamento, ou outros incentivos de uma marca para criar conteúdo, eles também não são isentos de licenças musicais. E as marcas que os contratam podem ser responsabilizadas. Em termos legais, de acordo com a lei americana, isso seria chamado de “infração contributiva”.

A Universal argumentou que a Bang foi responsável por infração contributiva, porque “a empresa possui uma equipe de mídia social que audita os vídeos de seus influenciadores, incluindo a música que toca nos vídeos antes de serem publicados em suas redes sociais”.

Mas a Bang rebateu que “não tem participação na produção de vídeos de influenciadores de terceiros” e “não seleciona ou tem qualquer controle sobre a seleção de músicas incluídas nos vídeos dos influenciadores no TikTok”.

Sendo assim, o juiz decidiu que a marca tinha controle suficiente sobre o conteúdo dos influenciadores que contratou, mas a Universal não conseguiu provar se, de fato, a empresa de bebidas conseguiu um retorno financeiro sobre os vídeos usados pelos influenciadores com o conteúdo musical, e por isso não a condenou neste quesito.

Vale notar, que a mesma marca está sendo processada também por outras gravadoras, como a Sony Music, pelo mesmo tipo de violação de direitos. Portanto, podemos esperar muito mais discussões a cerca da responsabilidade das marcas, principalmente, quanto ao uso de música por influenciadores contratados por elas.

 

Foto: Divulgação Universal Music

TIKTOK E SEBRAE SE UNEM PARA CRIAR PLATAFORMA QUE ENSINA EMPREENDEDORES A CRIAR CONTEÚDOS

O TikTok e o Sebrae anunciaram uma parceria para ajudar empreendedores a criar conteúdos para o app.

Nos dias 28, 29 e 30 de junho, às 17h, empreendedores terão acesso ao evento online e gratuito ‘Amplie com o TikTok’. O evento terá uma plataforma própria chamada Sebrae Experience, com informações e dicas que poderão ajudar a quem deseja aprender como usar a ferramenta para alavancar seu negócio.

As inscrições são limitadas, e para conferir a agenda completa de aulas selecione uma das imagens abaixo!!

 

Imagens: divulgação – sebraeexperience.com.br

JORNALISTA DIZ QUE MERCADO FONOGRÁFICO DEVE EVITAR DEPENDÊNCIA DO TIKTOK

Nesta semana o jornalista carioca Mauro Ferreira publicou em sua coluna para o G1, uma análise sobre os artistas que tiveram suas músicas viralizadas no TikTok. Para ele, a indústria fonográfica deve evitar focar em um único canal de mídia.

O questionamento veio após o hit “Acorda Pedrinho”, da banda Jovem Dionísio, viralizar no TikTok. O sucesso do hit na plataforma fez com que a música chegasse ao Top 50 Global do Spotify, além do videoclipe ultrapassar cinco milhões de visualizações no Youtube.

Conseguir tal feito é algo que muitos artistas, suas equipes e gravadoras têm buscado constantemente. Embora nem sempre isso aconteça, na verdade é algo bem raro, e ninguém sabe ao certo a fórmula para este tipo de sucesso. Então: “até que ponto é interessante depositar todas as expectativas do resultado de uma música em um único canal de mídia?”, indagou o jornalista.

“Para artistas em início de carreira, como o grupo Jovem Dionísio, nada há a perder”. Afirmou Ferreira.  Entretanto, “Para gravadoras e artistas já consolidados no mercado fonográfico, muito pode ser perdido se o foco for direcionado primordialmente para o aplicativo chinês. Ou para qualquer outra rede. Até porque, por mais que haja pressão da indústria para que artistas emplaquem músicas no TikTok, quem manda em última instância é o público”, completou.

O que Ferreira disse faz muito sentido, afinal no mundo dos negócios é a mesma coisa. Nem sempre o seu “cliente”, ou o “seu fã”, vai estar apenas no TikTok ou em uma rede social exclusiva.

“Esperar tudo do TikTok é entrar em sinuca de bico que pode deixar artistas e gravadoras sem saída”, finalizou o jornalista.

VEJA A ANÁLISE COMPLETA CLICANDO AQUI!

Após desabafo de Halsey sobre “viral no TikTok”, gravadora libera lançamento de música

Na manhã de domingo (22) a cantora Halsey fez um grande desabafo sobre o descontentamento que vem tendo com relação a sua gravadora, que está a impedindo de lançar uma música, a não ser que ela crie um vídeo viral no TikTok.

A crítica foi publicada pela cantora em um vídeo de 29 segundos no TikTok. O texto do vídeo indicava sua situação: “Basicamente, tenho uma música que amo que quero lançar o mais rápido possível, mas minha gravadora não me deixa”.

“Tudo é marketing”, concluiu Halsey, “e eles estão fazendo isso com todos os artistas hoje em dia. Eu só quero lançar música, cara e eu mereço coisa melhor tbh. Estou cansada.”

A medida em que o TikTok se transformou em uma grande ferramenta de promoção de música, não é segredo que gravadoras e equipes de artistas passaram a criar estratégias para criar “momentos virais”. O desabafo da cantora demonstra o quanto a arte pode ser prejudicada na busca pelo sucesso.

Após a grande repercussão do vídeo, fãs e usuários do Twitter lembraram de outras artistas que já se queixaram sobre a pressão de estarem no TikTok:

https://twitter.com/alluregaga2/status/1528456671311196160?s=20&t=OOQgTPHHA-8im3Geykk0Qg&fbclid=IwAR1Rr4Rb7aR7UZzDhmLepoJPtRVRGQKoIVIQPHM48IS_yHCAIjrnA7QDdSM

 

Atualização: representantes da gravadora da artista, Capitol Records e sua editora AstralWerks,  disseram que vão liberar o lançamento da música:

“Nossa crença em Halsey como uma artista singular e importante é total e inabalável. Mal podemos esperar para que o mundo ouça sua nova e brilhante e música”.

AUTOR DE LIVRO SOBRE O TIKTOK AFIRMA QUE APP NÃO É “UM CAVALO DE TRÓIA CHINÊS”

O jornalista britânico Chris Stokel-Walker está lançando o livro “TikTok Boom” (Editora intrínseca) para contar a trajetória do aplicativo de vídeos da ByteDance. Desde o seu lançamento, até sua ascensão marcada por muitas polêmicas.

Durante entrevista ao OGlobo.com, o autor disse que não considera o TikTok como um grande espião –  fama que ganhou após líderes ocidentais apontarem o app como uma ameaça por passar dados dos usuários à China, algo que o país e as companhias sempre negaram.

“Não encontrei provas de que o TikTok seja um Cavalo de Troia chinês. O problema é a forma como usamos redes sociais, não o TikTok em si”, disse Walker.

“Mas isso não quer dizer que não haja problemas. Eu mostro como ele enviou dados de candidatos a emprego para a China sem autorização, como tentaram minimizar a transmissão de outros dados de usuários para o país etc”, completou.

O autor também comentou outras questões apontadas no livro e como o app modificou a forma como nos comunicamos. Além de sua influencia na música global:

“Ele mudou a forma como nos comunicamos. O vídeo está se tornando o formato como as pessoas pensam. Ele mudou a forma como os criadores são pagos, com um fundo próprio para remunerá-los, não necessariamente publicidade. Está mudando a atitude. No YouTube ou no Twitch, os principais criadores investem em equipamentos caros. No TikTok, basta um celular. Os intermediários da cultura estão desaparecendo. E o app está mudando a própria cultura. Veja quantos músicos foram lançados através do TikTok ou mesmo quantos livros foram vendidos por causa dele…”.

 

Foto: Divulgação

TIKTOK LANÇARÁ PLATAFORMA PARA ENVOLVER MARCAS E CRIADORES DE CONTEUDO

Recentemente o TikTok anunciou que está prestes a lançar uma plataforma para envolver marcas e criadores de conteúdo.

Conforme O Globo, a novidade será chamada de ‘Creator Marketplace’ e permitirá que marcas postem um resumo de suas campanhas publicitárias para engajar os criadores de conteúdo. Além disso, usuários poderão marcar e divulgar vídeos publicitários das empresas e redirecionar para páginas de forma mais rápida.

A nova plataforma deve emplacar principalmente no Brasil, Estados Unidos, e Sudeste Asiático, já que estes são os maiores mercados do TikTok. Em outros mercados, ferramentas semelhantes ao ‘Creator Marketplace’ possibilitam que empresas se envolvam com os usuários de diferentes formas através de live commerce, e links que redirecionam para produtos.

Atualmente o TikTok informou ao mercado que conta com um bilhão de usuários ativos por mês em todo o mundo, um crescimento de 45% desde julho de 2020.

 

RESSO CHEGA AO BRASIL DE OLHO NA LIDERANÇA DE MERCADO NO STREAMING DE MÚSICAS

Recentemente, o Estadão publicou uma entrevista com Thiago Ramazzini, chefe de relações com a indústria de música do Resso no Brasil, para falar sobre os planos da plataforma de streaming que chegou recentemente no país.

Conforme o portal, o escritório da Resso foi inaugurado no Brasil em agosto de 2020, e desde então, a plataforma de streaming da Bytedance vem trabalhado para se estabelecer no mercado onde há concorrentes como Spotify e Deezer.

Assim como o seu ‘irmão’ Tiktok, seu modelo de navegação infinita faz recomendações de músicas a partir do gosto do usuário e suas interações. Para Thiago Ramazzini, são estas funções que garantem o maior diferencial em comparação às outras plataformas:

“Temos uma inovação na parte social. Temos os players com entrega de música e recomendação. Mas nosso usuário deixa de ser passivo e passa a controlar o uso do aplicativo. Ele interage com a base de seguidores e de artistas, faz comentários, dá curtidas e compartilha letras. Falamos há anos que precisamos personalizar os serviços de streaming de música, e é isso que fazemos. O meu aplicativo é diferente do de outras pessoas porque é a partir da interação que meu gosto chega a você por playlist, rádio ou álbum. É poderoso na recomendação de coisas novas. O aplicativo sempre sugere recomendações e de algo que gosto, ele acerta bem”, explicou o executivo.

E para conseguir atender a todos os gostos foi preciso reunir um amplo catálogo de músicas. Um dos objetivos do Resso era chegar ao Brasil com acordos de direitos autorais firmados para reunir o maior número de músicas possíveis:

“Não pode faltar nenhum artista e por isso temos um catálogo completinho. Fizemos questão de ter isso completo antes de lançar o aplicativo. O Resso quer dar voz para todo mundo e fazemos questão de ter todos os artistas”, contou Ramazzini ao portal.

Agora que a plataforma está estabelecida no país, o objetivo é audacioso, porém não impossível:

“A grande meta é ser o líder do mercado no Brasil. Não quero parecer arrogante, mas, por focarmos muito no produto no último ano, já chegamos a níveis de audiência muito grande. O grande objetivo é ser o líder do mercado para o Brasil”, finalizou Thiago.

 

 

Foto: divulgação

TIKTOK ANUNCIA ACORDO COM ECAD PARA PAGAMENTO DE DIREITOS AUTORAIS

Nesta quinta-feira o TikTok anunciou que realizou um acordo com o Ecad para o pagamento de direitos autorais no Brasil.

Conforme o blog oficial da plataforma, o acordo incluiu pagamentos retroativos pelo uso das músicas na plataforma.

Para o TikTok o contrato firmado deve enriquecer a experiência de seus usuários e criadores, impulsionando a conexão entre criadores e artistas.

“Essa primeira parceria entre o Ecad e o TikTok é mais um importante passo para a indústria da música no Brasil e para os autores e artistas no nosso país. Este acordo não poderia chegar num momento mais oportuno para compositores e artistas, que agora precisam mais do que nunca dessa renda digital. O Ecad vem trabalhando duro para fechar acordos importantes como esse”, comentou Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad ao portal oficial da plataforma.

O diretor de Licenciamento Musical e Parcerias do TikTok para a América Latina, José María Escriña, reforçou a importância do contrato para os artistas no país: “Estamos entusiasmados com essa parceria firmada entre o TikTok e o Ecad no Brasil. Com esta cooperação, vamos estimular o crescimento de novas fontes de receita para autores e editores utilizando o dinamismo da nossa plataforma. Estamos animados para oferecer esse fantástico conteúdo musical para nossos creators incríveis”.

 

 

Foto: Divulgação