Amazon usa tecnologia de reconhecimento da palma da mão para liberar acesso a shows

Nesta semana a Amazon anunciou que vai disponibilizar uma tecnologia capaz de realizar reconhecimento da palma da mão para liberar acesso a shows e eventos, de forma mais rápida.

Conforme o Tenho Mais Discos que Amigos, o Amazon One usa uma tecnologia criada em parceria com a produtora AEG, e já é usada em algumas lojas da empresa para a compra de produtos através do escaneamento da palma da mão em um dispositivo no local. Agora o serviço começará a ser disponibilizado para outros locais parceiros.

O primeiro deles foi confirmado no Red Rocks, em Dever, Colorado. Para se conectar ao Amazon One, o cliente precisa apenas fazer um único registro de sua palma da mão para garantir sua entrada com maior agilidade nos eventos e shows.

Apesar de a novidade trazer benefícios para os clientes, muitos especialistas em segurança da informação começaram a alertar sobre alguns perigos do uso de dados biométricos deste tipo, pois há um risco da tecnologia ser hackeada ou roubada.

A Amazon, em resposta, afirmou que a tecnologia é segura e não armazena as informações no dispositivo do Amazon One, apenas em uma parte da nuvem que mantem os registros seguros. Além disso, o usuário pode solicitar que seus dados sejam deletados a qualquer momento.

 

Foto:  CC BY-SA 3.0Wikimedia Commons

Primeira patente do mundo para invenção gerada por IA pode ter repercussões nas leis de propriedade intelectual

Recentemente, uma patente foi concedida, na África do Sul, para uma invenção criada por uma Inteligência Artificial. Conforme o news-medical.net, um recipiente de comida baseado na “geometria fractal” foi criado por uma IA chamada ‘DABUS’ (“dispositivo para inicialização autônoma da consciência unificada”).

A patente foi registrada por uma equipe internacional de advogados e pesquisadores liderados pelo professor de Direito e Ciências da Saúde da Universidade de Surrey, Ryan Abbott.

A notícia pode ter repercussões significativas na lei de propriedade intelectual. Isso porque historicamente, um “inventor” de uma patente precisa ser um humano, embora a propriedade dessa patente seja comumente atribuída à empresa que emprega o inventor.

No início deste ano, o presidente do Instituto Europeu de Patentes, António Campinos interveio no caso europeu alegando que este assunto era “de grande importância e de interesse geral”.

O professor Adrian Hilton, diretor do Institute for People-Centered AI da University of Surrey, também apontou a relevância da discussão e possíveis mudanças nas leis de propriedade intelectual: “Este é um caso histórico que reconhece a necessidade de mudar a forma como atribuímos a invenção. Estamos passando de uma era em que a invenção era privilégio das pessoas, para uma era em que as máquinas são capazes de realizar o passo inventivo, liberando o potencial das invenções geradas pela IA para o benefício da sociedade.”

A necessidade de mudanças se mostra iminente, já que a IA desempenha um papel cada vez maior no design de ideias, tanto que casos semelhantes ao DABUS  já estão acontecendo no Reino Unido, Europa, EUA e outros sistemas judiciais.

Foto: Pixabay

Bytedance anuncia que está comercializando algoritmo de recomendação do TikTok

Recentemente, a Bytedance anunciou que está comercializando a inteligência artificial base do algoritmo do TikTok junto com ferramentas de análise de dados. Além disso, a empresa está lucrando com a venda de outros de seus recursos como efeitos de vídeo e tradução automática de texto e fala.

Com a venda dessas tecnologias, empresas do mundo todo poderão usá-las para alavancar seus negócios. É o que explicou Tiago Gamaliel, gerente da Tato, ao Meio & Mensagem:

“Vai muito além do tipo de produto que o Tiktok oferece para os usuários. Essa venda significa um salto para as empresas que usam tecnologias de recomendação para o usuário. Vejo muito mais como uma ampliação do alcance da inteligência da ByteDance”, opinou o executivo.

Para Gamaliel, a comercialização da tecnologia do TikTok não deve impactar de forma negativa futuramente para a empresa, já que o aplicativo está mais que consolidado e com uma base de criadores e audiências.

Clarissa Millford, a fundadora da Academia de Tiktokers – comunidade online de ensino sobre o TikTok no Brasil – também falou ao portal. Ela vê a venda como natural, já que muitas empresas de tecnologia já fazem este movimento:

“A venda de serviços de inteligência é uma prática que já vem sendo realizada pelas também chinesas Tencent, Alibaba e Baidu. Isso amplia as perspectivas de negócios e investimentos tendo em vista que a Bytedance hoje tem o foco voltado para produtos para o consumidor e agora passa a ter serviços e produtos para novas áreas como o mercado corporativo”, disse Millford.

Conforme explicou o portal, o algoritmo do TikTok, assim como as demais plataformas, leva em consideração vários fatores como interação, tempo em que o usuário assiste a um vídeo, curtidas, comentários, compartilhamentos, hashtags, entre outros. Desta forma, ele consegue recomendar o conteúdo relevante de acordo com os hábitos dos usuários.

“O número de seguidores de um perfil não faz com o que as suas postagens apareçam com maior ou menor frequência. Isso significa que o conteúdo de um perfil grande, de um major influencer por exemplo, recebe o mesmo tratamento de um vídeo de um criador iniciante. Os vídeos são avaliados e recomendados em seus próprios méritos e não nos méritos dos seus criadores”, falou Millford destacando sobre o maior diferencial do aplicativo.

Vale lembrar que nesta segunda-feira (12), o The Wall Street Journal publicou que o fundador da ByteDance, Zhang Yiming, decidiu adiar  os planos de IPO do TikTok em março, após uma reunião com reguladores que sugeriram que a empresa deveria se concentrar em questões de segurança de dados.

 

(Foto: Yakubov Alim/iStock/Divulgação/Paris Filmes)

Conheça o NFT, novidade que está gerando milhões à artistas

O Tenho mais Discos que Amigos explicou os benefícios e as principais questões sobre a novidade. O NFT (non-fungible token) tem o conceito parecido com as criptomoedas e aos blockchains. Com essa tecnologia pode-se registrar, de forma segura, transações que ocorrem em moedas virtuais, como o Bitcoin.

O NFT é uma espécie de moeda/símbolo não fungível, ou seja, que não pode ser trocada por outra coisa da mesma espécie, qualidade ou quantidade. Não é como uma nota de um real ou dólar, que pode ser trocado por outra nota do mesmo valor.

Na última semana a novidade ganhou ainda mais destaque, pois vários artistas anunciaram que arrecadaram milhões ao usar o recurso. Foi o caso do DJ e produtor 3LAU, que faturou mais de 11 milhões de dólares ao vender a gravação original de seu disco Ultraviolet (2018), além de vender o direito de gravar uma música com ele por 3 milhões de dólares.

Após 3LAU, a cantora Grimes também anunciou que ganhou mais de 6 milhões de dólares em seu leilão digital. Até a banda Kings of Leon, já tem um álbum confirmado para lançar neste formato digital.

Do lado do fã, o NFT pode ser muito lucrativo. Isso porque, como a Rolling Stone explicou, o formado digital pode ser renegociado e agir como se fosse um investimento assim como uma ação da bolsa de valores.

O que muitos artistas estão fazendo na prática é tornar o seu material exclusivo, de modo que ele se torne raro para ser vendido dessa forma. Como o exemplo da cantora Yaeji, que faturou 29 mil dólares com a venda de seu ‘mascote virtual’. Com o NFT o investidor pode renegociar o item virtual e faturar ainda mais: “Essencialmente, o NFT permite que a arte seja negociada como um bem ao invés de ser (apenas) consumida e avaliada por seu valor artístico”, explica o TMDQA.

Como toda novidade, ainda não sabemos se o formato vai vingar. Mas já é possível apontar algumas questões. A primeira é que o NFT pode transformar o mercado musical no sentido de criar uma sensação de exclusividade, valorizando obras e produtos únicos de artistas:

“O fato é que usar uma tecnologia como a de criptomoedas para isso ajuda a reviver o conceito de escassez que tornou a arte “convencional” tão valiosa. Da mesma forma que um quadro de Picasso ou Van Gogh vale milhões por sua exclusividade, uma música ou uma arte exclusiva negociada como NFT pode repetir esse conceito de maneira digital graças à tecnologia que o protege e o torna único”, afirma o portal.

Em contraponto, essa exclusividade corre o risco de beneficiar apenas as pessoas mais ricas, que podem vir até a dominar algo que já é democrático e acessível a todos:

“O problema intrínseco a isso é justamente o mesmo dos quadros raríssimos: apenas pessoas muito ricas “entram na brincadeira”. Ainda assim, a ideia de que pessoas fora da indústria musical possam adquirir vídeos, fotos, entrevistas ou quaisquer outros materiais raros é definitivamente atraente e pode eventualmente ser traduzida de uma forma que a torne acessível, priorizando aqueles que chegam primeiro e não os que têm mais dinheiro”.

 

Imagem: reprodução

CRIOLO CONTA COMO FOI FAZER PRIMEIRA LIVE DE REALIDADE ESTENDIDA NO BRASIL

No início do ano, rolou a live do Criolo no Twitch. Mas não foi apenas uma apresentação qualquer, o rapper fez história ao se apresentar com vários cenários em 3D, que remetiam a um jogo de videogame.

Contando à Elle os detalhes de como conseguiu fazer o primeiro show de realidade estendida no Brasil, o rapper falou que foi necessário muito planejamento, e principalmente, logística. Afinal, foi preciso trazer de fora do Brasil os equipamentos para fazer os efeitos da live, algo que demorou mais do que o esperado:

“A técnica que usamos é chamada de virtual production. Basicamente é o encontro do universo da pós-produção com o set de filmagem. É de se contar nos dedos quem fez uma live assim no mundo todo e fizemos isso com uma equipe 100% nacional. Foi um show tecnológico histórico no país”, conta Denis Cisma, parceiro antigo do rapper e diretor da apresentação ao lado de Tito Sabatini.

Além do projeto ter sido viabilizado e transmitido pela plataforma de streaming Twitch, o rapper possui há seis meses seu próprio canal, a ‘Criolo TV’.

Celebrando o marco, Criolo revelou que “foi uma loucura” colocar a ideia em prática, em plena pandemia:

“Tudo começou quando Tito Sabatini apresentou a tecnologia. A Twitch comprou a ideia e essa live era para ter acontecido em setembro ou outubro. Mas no meio do caminho colocamos mais um som na rua, que foi “Sistema obtuso”. Uma parte desses equipamentos demorou pra chegar. E quando estava chegando, (a live) não deu certo, a gente ficou muito preocupado com a questão da Covid. Aí a gente viveu a experiência de fazer (isso) no clipe (de “Sistema obtuso”). E foi onde a ficha caiu. No show, os artistas construíram dez cenários digitais completamente diferentes um do outro. Então, o trabalho que tem para fazer um clipe, imagina fazer 10”, revelou Croulo à Elle Brasil.

Quando perguntado se pretende fazer outros trabalhos usando essa tecnologia, o rapper disse que gostaria muito. Entretanto, vai depender de uma estrutura e uma equipe unida, assim como aconteceu com a produção da live:

“Eu gostaria muito, sim, porque é entender que essa tecnologia tá em prol do ser humano, ela está em prol da poesia, não o contrário. E aí é infinito porque a criatividade do nosso povo brasileiro é uma coisa magnífica. Eu tenho certeza de que vai chegar uma hora em que isso vai ser utilizado por grandes festivais, para grandes encontros”, disse o rapper.

 

Foto: Divulgação

Usuários brasileiros do Torrent receberam cobrança de R$3 mil por violação de direitos autorais

Nesta semana o Canaltech publicou uma denúncia sobre uma tentativa de “copyrights trolls”, um termo usado para notificações judiciais envolvendo direitos autorais, que na verdade são usadas para obter lucro de forma oportunista.

Há alguns meses usuários de serviços P2P, como o Torrent, foram surpreendidos com uma carta de notificação sobre violação de direitos autorais por terem feito download ilegal de filmes como ‘Invasão ao Serviço Secreto’, ‘Hellboy’ e ‘Rambo: Até o Fim’. A notificação extrajudicial exigia o ressarcimento de R$3.000,00 pelos danos causados. Caso o valor não fosse pago, havia uma ameaça de abertura de um processo judicial.

O mais impressionante é que a notificação continha todos os dados do usuário. Após relatos sobre os casos, o portal investigou e descobriu que o escritório de advocacia responsável pelo envio das notificações conseguiu os dados através de uma quebra do sigilo dos clientes de empresas de telefonias, principalmente a Claro.

Para saber mais sobre esta questão e possíveis soluções, o Partido Pirata do Brasil foi consultado. A entidade afirma que esta ação pode ser considerada um ‘copyright trolls’. Apesar de raro, isso pode acontecer no Brasil.

“Não sabemos o número exato de pessoas [que receberam as notificações], mas acreditamos em, talvez, milhares de usuários, aumentando a cada dia”, afirma Montanha, membro do grupo de trabalho de comunicação do Partido ao portal.

Montanha informou ainda que a entidade está tirando dúvidas, prestando esclarecimento e acalmando os acusados. “Nossa recomendação é para que as pessoas não cedam e não realizem o pagamento. Como diz o velho ditado, não alimente os trolls”, alertou.

O advogado Filipe Monteiro, especializado em propriedade intelectual, games e eSports, também foi consultado sobre o caso. Para ele a falta de conhecimento em copyright pela população beneficia a prática suspeita:

“Antes de tomar qualquer decisão, [quem receber a carta] deve contar com o auxílio de um advogado de sua confiança, que avaliará todo o cenário com diligência e recomendará a melhor estratégia a ser executada”, indicou Monteiro ao portal.

 

(Imagem: Captura de tela/Felipe Demartini/Canaltech)

Hackers conseguiram acessar 350 mil senhas de usuário do Spotify

Nesta segunda feira (23) foi divulgado pela internet que cerca de 350 mil senhas de usuários do Spotify foram hackeadas.

O vazamento de senhas foi descoberto pela VPNMentor. A empresa detectou que a ação dos hackers aconteceu em julho deste ano.

De acordo com o B9, o vazamento das senhas não foi realizado por uma falha de segurança do Spotify, mas sim, por outros serviços (não especificados) que foram invadidos por hackers, que publicaram um banco de dados inteiro em um fórum aberto ao público.

Acontece que muita gente possui a mesma senha ou senhas fracas para várias plataformas, redes sociais e serviços, o que torna ainda mais fácil o acesso por hackers a dados pessoais como número de documentos e cartão de crédito. E foi desta forma que os invasores conseguiram acessar aos dados dos usuários do Spotify.

Em resposta à notícia, o Spotify iniciou uma ‘redefinição contínua’ de senhas para todos os usuários afetados. Como resultado, as informações no banco de dados podem ser anuladas e se tornar inúteis.

Por isto, a dica é ter uma senha diferente para cada serviço ou conta que você usa. E se possível, trocá-las de vez em quando para dificultar o acesso de invasores.

Novo lançamento da Samsung promete ser o futuro da TV

Esta notícia não é uma publi, mas bem que poderia ser! A gente ficou chocado com o novo projetor Samsung Premiere, e ainda mais quando vimos o seu valor!

Com qualidade de vídeos em 4K, o projetor é melhor em comparação a uma TV. Ele terá dois modelos que serão comercializados. Segundo a Exame, “o mais barato terá três metros de projeção (120 polegadas) e custará 3.499 dólares (quase 20 mil reais na cotação atual da moeda, sem contar com os impostos quando chegar no Brasil), sem suporte a HDR, enquanto o mais caro terá 3,3 metros (130 polegadas) e custará 6.499 dólares (mais de 35 mil reais, sem contar os impostos)”.

Quantos às funcionalidades, há diferenças de tamanho e de iluminação (claro que  mais cara é mais nítida), ambas as versões são equipadas com o sistema operacional Tizen e podem ser controladas por assistentes virtuais como a Alexa, da Amazon.

Vai ser bacana ver um filme pelo “modo cineasta”, um modo em que o indivíduo pode assistir o filme da forma que o diretor dele quiser.

Por enquanto, não foi revelado quando o projetor chegará por aqui, então não vai ser desta vez que veremos ele disponível na Black Friday!

Atualmente, a Samsung é lider do setor no mundo, segundo a consultoria GfK. Cada vez mais pessoas estão adotando os televisores com resolução 4K, quatro vezes mais resolução que o padrão Full HD, presente nas TV’s tradicionais.

 

foto: reprodução/divulgação

Review: Como o Bandcamp ajudou artistas e se popularizou em tempos de Covid-19

Nesta semana, o ‘Los Angeles Times’ publicou uma matéria sobre o Bandcamp, uma plataforma voltada para ajudar a artistas a divulgar e vender sua música de forma independente.

Apesar de não ser popular ainda aqui no Brasil, e ainda sim, já haver alguns artistas brasileiros se aventurando por lá, o Bandcamp ganhou destaque ao redor do mundo durante a pandemia do novo coronavírus, pois seu modelo de negócios proporciona uma remuneração mais transparente que as plataformas populares voltadas para a música.

Ao contar sobre a criação de sua plataforma, o co-fundador e atual presidente-executivo, Ethan Diamon (49), sempre relata o que o levou a criar o Bandcamp em 2008: “Se eu amo uma música, como posso pagar o artista? Como faço isso, e crio esse relacionamento com ele?”. Essas questões se tornaram um mantra e são citados em suas entrevistas com frequência: “Nosso sucesso está vinculado ao sucesso do artista. Só ganhamos dinheiro se o artista ganhar muito mais.”

Este posicionamento acaba se refletindo em suas ações. Tanto que em março deste ano o Bandcamp anunciou que uma vez por mês, até o final de 2020, está abrindo mão de sua comissão de 15% nas vendas digitais (e 10% nas vendas físicas). O objetivo é direcionar 100% do dinheiro arrecadado dos fãs para o artista.

De acordo com uma contagem exibida na página do Bandcamp, a plataforma gerou US$584 milhões para artistas desde a sua criação.

Na pandemia, muitos artistas buscaram o Bandcamp para compensar a falta de renda gerada pelas apresentações em shows. Mark Mulligan, da Midia Research, não poderia explicar melhor o diferencial da plataforma.

“Antes da pandemia, um artista podia não ganhar muito dinheiro com os streams, mas estar nas plataformas de streaming poderia atingir centenas de potenciais compradores de ingressos para shows[…]. Anteriormente, quanto mais pessoas ouvissem sua música, mais gente nos shows e mais gente comprando mercadorias, e todo mundo ficava feliz. Tire a vida da equação e, de repente, nada faz sentido”, explicou Mulligan.

O Bandcamp sempre foi em contramão às plataformas de streaming. A medida que a pandemia avançava pelo mundo, cada vez mais artistas começavam a vender seus trabalhos   (cds, dvd’s, singles) e anunciar com a ajuda das redes sociais. Assim, os fãs sensibilizados começaram a se envolver na esperança de ajudá-los.

De acordo com o portal, cerca de 40% desses fãs mais conscientizados sobre as dificuldades de seus artistas favoritos durante a pandemia, tendiam a pagar mais do que o preço pedido na finalização da compra.

Segundo o Bandcamp, que atualmente conta com 76 funcionários, já em 2019, os fãs usaram a plataforma para comprar 5 milhões de álbuns digitais, 2 milhões de faixas, 1 milhão de álbuns de vinil, 600 mil CDs, 300 mil cassetes e 250 mil camisetas. Nos últimos 30 dias agosto, as vendas ano a ano aumentaram 122%.

Enquanto Spotify, Apple Music e Tidal enfatizam as faixas e álbuns mais populares, por meio de paradas e listas de reprodução, as paradas do Bandcamp são mais “difusas”. Justamente igualitário, o foco do site há muito tempo é a descoberta, e não a competição. “Isso é intencional”, diz Diamond ao portal.

Em vez dos tradicionais rankings de músicas mais tocadas, o Bandcamp incentiva os ouvintes a navegar, não pela popularidade do artista ou pelas playlists, mas de acordo com a escolha de um subgênero, formato, fã, localidade ou alguma combinação dos mesmos. Esse modelo vai em contramão até do Soundcloud, que gerou seu próprio subgênero de rap. No Bandcamp não há um estilo popular.

As músicas não se tornam virais na plataforma. Em vez disso, os compradores trocam dicas, compartilham compras nas redes sociais, ou compram exclusividades quando os artistas enviam um “alerta Bandcamp”.

“Tenho milhares de seguidores do Bandcamp e as pessoas adoram as raridades”, diz o aclamado cantor, compositor e guitarrista de indie rock Shamir Bailey: “Eu sinto que se você é um seguidor do Bandcamp, você é um nerd da música”. Desde o início da pandemia, o artista tem lançado canções e demos inéditas nas ‘Bandcamp Fridays’.

Shamir diz ao portal que alguns dias depois dessas sextas-feiras de lançamento, ele consegue um retorno de US$1.500. Ou seja, as vendas do Bandcamp, de uma única música, em apenas um dia, são equivalentes a um mês para ele com plays no Spotify.

Diamond disse que adora esses cases e é por isso que ele está “ciente do importante papel que o Bandcamp desempenha na subsistência de muitos músicos, e essa é uma responsabilidade que levamos muito a sério”.

O Bandcamp atraiu tanta atenção, que seu sucesso atrai olhares de investidores. Questionado se ele e o pequeno grupo de proprietários considerariam uma venda ou parceria, ele se torna diplomático. “Nós consideraríamos apenas parcerias com empresas que acreditamos servirem os artistas em primeiro lugar, como temos feito nos últimos 11 anos.”

 

Foto: Bandcamp

Sony anuncia encerramento de suas atividades no Brasil

A Sony anunciou nesta terça-feira (15) que está encerrando o funcionamento de sua fábrica em Manaus, a única em território Brasileiro.

De acordo com a Exame, a intenção da empresa japonesa é encerrar todas as suas operações até 2021 no país. Assim, a empresa deixará de vender televisores, equipamentos de áudio, câmeras fotográficas. Entretanto, somente o Playstation, que inclusive hoje está ganhando uma nova versão hoje com lançamento do novo Playstation 5, continuará sendo comercializado no Brasil.

Outras empresas ligada à Sony, como a Sony Pictures e Sony Music continuarão funcionando conforme informado em um comunicado ao portal: “Nós decidimos fechar a fábrica em Manaus ao final de março de 2021 e interromper, em meados de 2021, as vendas de produtos de consumo pela Sony Brasil, tais como TV, áudio e câmeras, considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios”.

Ainda segundo o portal, uma circular foi enviado para os varejistas informando que  a empresa estará disponível para “fornecer serviços de suporte técnico e garantia dos produtos comercializados”.

 

Foto: Anadolu Agency/Getty Images

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