PARCERIA ENTRE UFC E META LEVA REALIDADE VIRUTAL AOS FÃS DE MMA

REALIDADE VIRTUAL. Na última semana, fãs de UFC puderam assistir a uma luta de MMA ao vivo em realidade virtual. O evento foi o resultado de uma parceria entre o UFC e a Meta, empresa mãe do Facebook.

Conforme explicou o Uol, o acordo entre UFC e Meta, incluiu a exibição de eventos, ao vivo e sob demanda, do ‘Fight Pass’ (uma plataforma de streaming do Ultimate) em realidade virtual. Para assistir as lutas, os fãs devem acessar o aplicativo ‘Horizon Worlds’, que funciona em dispositivos da ‘Oculus’, outra empresa do conglomerado da ‘Meta Platforms’.

O LFA 144 foi o primeiro evento desta parceria, que aconteceu na sexta-feira (14), em Sioux Falls (EUA). Além da transmissão pelo UFC Fight Pass, usuários do Horizon Worlds puderam ter uma visão panorâmica de 180 graus da luta em realidade virtual.

O vídeo publicado por um fã no Twitter mostrou um pouco de como foi a experiência de assistir virtualmente a disputa pelo cinturão entre Muin Gafurov e Diego Silva.

“Nós estamos empolgados para oferecer um nível de engajamento sem precedentes para os assinantes do Fight Pass e fãs do MMA em todo o mundo, ao produzir um evento de MMA ao vivo em realidade virtual. Com a Meta fornecendo a plataforma de RV (realidade virtual) e a YBVR emprestando sua expertise de produção, nós estamos confiantes que essa vai ser uma grande experiência para os fãs de lutas”, disse Crowley Sullivan, vice-presidente e diretor geral do Fight Pass, através do comunicado à imprensa, de acordo com o site ‘MMA Junkie’.

NETFLIX SE RECUPERA E ACRESCENTA 2,4 MILHÕES DE NOVOS CLIENTES NO MUNDO

A Netflix conseguiu se recuperar da grande perda de assinantes no 1º semestre, ao anunciar que acrescentou 2,4 milhões de novos clientes no mundo todo no ultimo trimestre.

De acordo com a Veja, o serviço de streaming de vídeo reportou aos acionistas que apresentou crescimento de assinantes em todas as regiões do mundo, e espera fechar o ano com 4,5 milhões de assinantes.

O aumento do número de assinantes impactou no crescimento da receita em 5,9%, para 7,93 bilhões de dólares, superando as projeções dos analistas. Além disso, o número de clientes pagantes aumentou para 223,1 milhões.

A notícia, claro, deixou o mercado financeiro animado, e as ações da Netflix subiram 13% antes da abertura das bolsas de Nova York na quarta-feira, 19.

Desde que a perda de 1,2 milhão de assinantes foi anunciada no último trimestre, o streaming tem apostado no lançamento de grandes séries de sucesso, como os novos episódios de “Stranger Things”, a série coreana “Uma Advogada Extraordinária” e o mais recente “Dahmer: Um Canibal Americano”.

Como parte da estratégia de crescimento, a Netflix deverá lançar no próximo mês uma nova versão de seu serviço, com suporte para publicidade, e passará a cobrar pelo compartilhamento de senhas no próximo ano.

“Se há uma narrativa unificadora para a Netflix no terceiro trimestre, é que o pior aparece ter ficado para trás”, diz o Wells Fargo em nota aos clientes.

DIARIMENTE 100.000 MÚSICAS SÃO ADICIONADAS NOS SERVIÇOS DE STREAMING

Todos os dias 100.000 músicas são adicionadas nos serviços de streaming. É o que os CEOs das maiores gravadoras do mundo, Sir Lucian Grainge (Universal Music Group) e Steve Cooper (Warner Music) disseram.

Conforme o Music Business Worldwide,  no dia 27 de setembro, os CEOs afirmaram durante a conferência Music Matters em Cingapura, que 100.000 faixas estão sendo “adicionadas às plataformas de música todos os dias”. Mas isso não quer dizer que mais músicas estão chegando aos ouvidos dos fãs desses artistas.

Para Grainge, presidente e CEO da maior gravadora do mundo, a Universal Music, esse vasto volume de música, além do conteúdo das redes sociais, está tornando cada vez mais difícil para os artistas alcançar um público substancial online, e claro, a gravadora tem um papel fundamental neste momento, pela sua capacidade de comercializar, promover e desenvolver artistas.

Cooper, CEO da Warner Music, considerada a terceira maior gravadora do mundo, disse na conferência que a Warner já está se preparando para as oportunidades que também surgirão, com o avanço de novas tecnologias e a chegada da Web 3.0, para ajudar artistas a chegarem mais perto de seus fãs:

“A maioria dos criadores não tem o capital, níveis de habilidade [ou] experiência para fazer tudo isso ter sucesso. A Warner está olhando para a Web3 como uma tremenda oportunidade, para afirmar ainda mais seu papel em ajudar os artistas a serem notados”, disse Cooper.

Vale notar que a notícia do volume de músicas nos serviços de streaming chegou logo após a Apple Music confirmar que atualmente, sua plataforma conta com um catálogo de 100 milhões de faixas no mundo todo.

“Todos os dias, mais de 20.000 cantores e compositores estão entregando novas músicas para a Apple Music – músicas que tornam nosso catálogo ainda melhor do que no dia anterior.”, disse a chefe editorial global da Apple, Rachel Newman.

 

 

 

Brasil avança, mas fica em 54º lugar no Índice Global de Inovação

A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, sigla em inglês) lançou seu Índice Global de Inovação (GII), para avaliar quais países mais investem em inovação globalmente.

O Brasil melhorou doze posições no índice em comparação com 2020. Os números de 2022, divulgados na última quinta-feira (29), mostraram que o país passou da 66ª para a 54ª colocação no ranking que abrange 131 países. Enquanto isso, na primeira posição se destacou a Suíça como o país que mais investiu em inovação, seguido dos Estados Unidos e em terceiro lugar a Suécia.

Ao avaliar por região, na América Latina, o Chile ficou na primeira posição dos países mais inovadores, seguido do Brasil, e em terceiro lugar o México.
De acordo com o relatório, em um setor marcado pela pandemia do coronavírus, os investimentos em inovação continuaram fortes. Apesar da crise, o número de negócios inovadores aumentou quase 50% no ano passado.

Pedidos de patentes internacionais, despesas de P&D, publicações científicas e outras métricas de inovação também mostraram crescimento contínuo. Por outro lado, mesmo com o recuo da pandemia, as incertezas continuam altas, com o aumento da cadeia de suprimentos, energia, comércio e tensões geopolíticas.

Netflix anuncia lançamento de seu próprio estúdio de games

Tecnologia. A Netflix anunciou que está lançando o seu primeiro estúdio para criação de games baseados em seus filmes e séries.

Com base em Helsinque, na Finlândia, o novo estúdio será comandando por Marko Lastikka, nome conhecido no mercado por estar por trás de grandes jogos como o FarmVille 3.

Conforme explicou O Globo, a ideia do serviço de streaming é ser menos dependente de criadores terceiros e expandir suas ofertas de jogos. Atualmente, a Netflix possui investimentos em quatro estúdios, e já lançou mais de 30 jogos. A meta é ampliar este catálogo para 50 até o fim de 2022.

– Este é mais um passo em nossa visão de construir um estúdio de jogos de nível mundial que trará uma variedade de jogos originais deliciosos e profundamente envolventes – sem anúncios e sem compras no aplicativo – para nossas centenas de milhões de membros em todo o mundo – disse Amir Rahimi, vice-presidente de estúdios de jogos da Netflix.

Rahimi, complementou que os trabalhos no estúdio ainda não começaram, mas vem muita novidade por aí:

“Ainda é cedo e temos muito mais trabalho a fazer para oferecer uma ótima experiência de jogos na Netflix” – disse Rahimi. – “Esses quatro estúdios, cada um com diferentes pontos fortes e áreas de foco, desenvolverão jogos que atenderão aos diversos gostos de nossos membros”, concluiu.

 

Foto: Jogo da série  Stranger Things, da Netflix – divulgação

Twitch anuncia redução de 20% sobre a remuneração de seus principais influenciadores

O Twitch anunciou que vai fazer uma atualização sobre o percentual de remuneração para seus maiores criadores de conteúdo, reduzindo 20% o valor de suas comissões.

Conforme explicou o Tecmasters, atualmente a plataforma adota um formato de remuneração no qual os streamers de maior audiência (os chamados streamers premium) recebem 70-30, onde 70% do faturamento com inscrições ficam com o streamer, e 30% fica com o Twitch. Com a mudança que será implementada a partir de Julho de 2023, quando esses “streamers premium” atingirem uma receita de US$100 mil, passarão a receber igual ao modelo oferecido aos criadores de conteúdo menores, 50-50.

Para a plataforma, a mudança deve padronizar um formato de pagamento entre todos os streamings, já que o esquema 70-30 não era universal, e beneficiava apenas os streamers de maior fama.

A medida, claro, não foi bem recebida pelos influenciadores maiores da plataforma. Um deles foi Eric Pointcrow. O streamer de games criticou a decisão em seu perfil no Twitter, alegando que o Twitch estaria prejudicando seus criadores, ao invés de investir em melhorar seus recursos:

“O fato de que a solução da Twitch para seus problemas monetários é cortar a remuneração dos criadores ao invés de facilitar uma plataforma melhor para que mais espectadores visitem o site é preocupante. Nos dê as ferramentas e a informação que precisamos para que possamos criar conteúdos com mais engajamento, não limite nossos ganhos.”

Foto – O Dj Marshmallo – divulgação

Creator Music: Vitrine Digital possibilita venda de músicas licenciadas para vídeos no YouTube

Na última terça-feira, 20, o YouTube anunciou uma novidade para que criadores de conteúdo possam licenciar músicas em seus vídeos de uma forma mais prática, e sem perder monetização.

De acordo com a Billboard, o Creator Music é uma espécie de loja virtual que permite aos criadores de conteúdo licenciar músicas em vídeos de duas formas bem simples: Na primeira opção o criador compra a licença de uma determinada música, e assim não terá mais de repassar a monetização inteira ao detentor dos direitos da música. Na segunda opção, o criador de conteúdo e o detentor de direitos dividem a monetização do vídeo.

Foto: divulgação

Para construir um bom catálogo na loja virtual, o Youtube fez uma série de parcerias com gravadoras e os editoras para que elas definam o preço das licenças músicas, que inicialmente variam de US$4,99 ou até mesmo de forma gratuita, dependendo da estratégia.

Por enquanto, o Creator Music ainda está na versão beta nos EUA, mas a ideia é que até 2023, o novo recurso seja disponibilizado internacionalmente.

Em um comunicado, Tracy Maddux, diretora comercial da Downtown Music, uma das editoras parceiras do Youtube fez uma boa colocação sobre o novo projeto: “O Creator Music foi uma oportunidade de “ajudar nossos compositores e artistas a encontrar novos e significativos fluxos de receita para seus trabalhos, além de possibilitar que todos os criadores do YouTube licenciem legalmente e descubram músicas originais para uso em grande escala”.

 

Foto – divulgação

SONY MUSIC QUER TRANSFORMAR MÚSICAS DE SEU CATÁLOGO EM NFT

Seguindo tendência mundial sobre novos hábitos de consumo dos fãs de música, a Sony Music entrou com um pedido de registro de marcas recente, para que o logo Columbia Records possa ser usado em mídias com base em NFTs (tokens não-fungíveis).

Conforme o moneytimes.com.br, a informação foi anunciada pelo advogado de registro de marcas, Mike Kondoudis, através de seu perfil no Twitter.

No pedido, é possível identificar que a Sony Music pretende usar NFTs como uma espécie de “portal de token” para autenticar fãs por registros em áudio e vídeo que possam ser baixados e por performances ao vivo de artistas da gravadora como Adele e Harry Styles.

Vale notar que esta não é a primeira vez em que a gravadora decide trabalhar com NFTs. Em março, a empresa fez parceria com a Universal Music e o Snowcrash para lançar coleções NFT de Bob Dylan e Miles Davis.

 

Foto: o cantor Harry Styles, da Sony Music – Twitter

Drake é o artista mais pesquisado na história do Shazam

MARCO HISTÓRICO. Para comemorar seu aniversário de 20 anos, o Shazam, o aplicativo de descoberta de músicas, fez uma lista dos artistas e músicas mais pesquisados na plataforma, ​​e o rapper Drake ficou na primeira posição com 350 milhões de Shazams.

A plataforma descobriu que a faixa de Drake, “One Dance” foi a mais procurada de todos os tempos, alcançando a marca de 17 milhões de Shazams.

Conforme contou a Variety, o Shazam existe desde 2002, e operava de uma forma totalmente diferente do que é hoje. Na época, para descobrir uma música, o usuário precisava discar um número em seu telefone, segurando o dispositivo em um rádio enquanto uma música estava tocando. Em seguida, o usuário recebia uma mensagem SMS informando o título da música e o nome do artista.

A música mais procurada naquele período era “Crazy”, de Gnarls Barkley.

Hoje, o aplicativo possui mais de 225 milhões de usuários mensais globais, e na última semana ultrapassou 70 bilhões de reconhecimentos de músicas.

 

Foto: Guetty Images

SAIBA COMO FUNCIONA REGRA PARA CRIADORES MONETIZAREM VÍDEOS COM MÚSICA NO FACEBOOK

Para quem está acompanhando o mercado musical, as associações de música e editoras no mundo todo estão correndo atrás das plataformas de rede sociais como Tiktok e Instagram para buscar acordos de licenciamentos mais justos para seus detentores de direitos autorais.

O movimento tem dado certo, tanto que recentemente o Meta, anunciou o lançamento de um novo recurso no Facebook, para monetização de vídeos de criadores com músicas licenciadas.

O recurso, chamado de ‘Music Revenue Sharing’ já está liberado para os criadores nos Estados unidos desde o dia 25 de Julho, e funciona da seguinte forma:

– Os criadores de vídeo que optarem por usar músicas licenciadas em vídeos in-stream, aqueles anúncios de imagem ou vídeo exibidos antes, durante ou após os seus vídeos com mais de 60 segundos no Facebook, receberão uma participação de 20% de qualquer receita de publicidade gerada por sua criação;

– Os 80% restantes dessa receita de publicidade serão divididos entre os detentores de direitos musicais e a própria Meta;

– a regra será válida apenas por um ano, e cobre apenas o dinheiro pago à indústria fonográfica (não se trata de um acordo de edição de música!);

– em breve o recurso será liberado para todos os países.

Vale notar que de acordo com o último relatório do Goldman Sachs, Music in the Air, no ano passado o Facebook foi responsável por gerar 30% de todas as receitas de publicidade na indústria fonográfica vindas das plataformas de mídia social, o que seria em torno de US$400 milhões.

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