#CancelSpotify – será que o Spotify vai ouvir o apelo dos compositores no twitter?

Tem aumentado o número de mensagens no Twitter com a #CancelSpotify – hashtag criada para incentivar o Spotify a desistir de seu recurso contra o aumento do valor de royalties pagos a compositores em plataformas de streaming.

A decisão do aumento de 44% nos valores de royalties pagos a compositores e editores em serviços de streaming foi tomada há dois meses, pelo Copyright Royalty Board (CRB). Em seguida, serviços de streaming como Spotify, Pandora e Amazon entraram com um recurso contra a decisão.  A notícia causou grande repercussão, ainda mais porque a Apple Music preferiu não entrar na causa.

“Sem músicas, essas empresas de tecnologia não têm nada para transmitir/vender. Vergonhoso.”, disse Justin Tranter, autor de canções de nomes como Ariana Grande, Fall Out Boy, Justin Bieber, 5 Seconds of Summer e Gwen Stefani.

Segundo Digital Music News, Dina LaPolt, advogada de entretenimento e defensora dos direitos dos artistas em Los Angeles, Califórnia chegou a ser mais direta: “Você deveriam ter vergonha de si mesmos.”

Nesta semana, um movimento no Twitter mostrou que o recurso contra a decisão do CRB continua não agradando os compositores. A hashtag #CancelSpotify foi usada por vários usuários na rede social para pedir ao Spotify a desistência do recurso.

@MannyDMedina: ” Oficialmente cancelei minha assinatura no @Spotify por causa de seu tratamento repugnante aos compositores e adicionei @AppleMusic #cancelspotify”, escreveu um perfil no Twitter.

Vale lembrar que grandes compositores como Ali Tamposi, Babyface e Nile Rodgers assinaram uma carta aberta ao CEO do Spotify, Daniel EK, para que o recurso seja desfeito:

“Agora, podemos ver a verdadeira razão para o alcance do seu compositor. Você nos usou e tentou nos dividir, mas estamos juntos”, afirmou os autores em trecho da carta.

Será que o serviço de streaming irá ouvir os compositores? Vamos acompanhar a decisão do CRB.

 

Foto: twitter/hypebot

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Amazon, Google, Pandora e Spotify se unem contra medida que aumenta remuneração de compositores. Apple Music fica de fora.

Segundo o portal MacRumors, o Spotify, o Google, o Pandora e a Amazon  se uniram contra o aumento de 44% na remuneração sobre royalties de compositores, determinada pelo Copyright Royalty Board (CRB). Os serviços de streaming, alegaram que a decisão pode prejudicar tanto os licenciados de música quanto os detentores de direitos autorais:

“O Copyright Royalty Board (CRB), em uma decisão dividida, emitiu recentemente as taxas estatutárias mecânicas dos EUA de uma maneira que levanta sérias preocupações processuais e substantivas. Se deixado de lado, a decisão do CRB prejudica tanto os licenciados de música quanto os proprietários dos direitos autorais. estamos pedindo ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito DC para rever a decisão “.

Curiosamente, a Apple não entrou na disputa comercial. De acordo com o portal Variety, isso aconteceu porque a empresa de Cupertino não possui versão gratuita. As organizações de compositores ficaram felizes por isso e elogiaram a Apple, ao mesmo tempo em que condenaram os outros serviços de streaming.

David Israelite, CEO da National Music Publishers, disse que o Spotify, Pandora, Google e Amazon são “valentões da tecnologia”, que não respeitam e valorizam os compositores que tornam seus negócios possíveis.”

Israelite também agradeceu a Apple Music por não participar da briga e por “continuar sendo amiga de compositores”.

SPOTIFY É LANÇADO NA ÍNDIA

Após muitas especulações, finalmente o Spotify foi lançado hoje (27) na Índia. A notícia deixou o mercado da música agitado, afinal o país é o segundo mais populoso do mundo, com 400 milhões de usuários ativos da internet.

Antes de entrar no país, a plataforma de streaming enfrentou problemas com a Warner Music, que entrou com uma ação na justiça para impedir que suas músicas fossem reproduzidas na plataforma. A suprema corte de Bombaim, em Mumbai, negou o pedido de liminar de emergência da gravadora.

Segundo o Music Business Worldwide, o Spotify precisou adequar seu modelo de experiência musical à região, criando novos recursos e playlists, como a “Starring …”, uma série de playlists com músicas de atores populares de Bollywood, Tollywood, Kollywood e Punjabi.

“O Spotify não apenas trará artistas indianos para o mundo, mas também levará a música do mundo para fãs em toda a Índia. A família musical do Spotify ficou muito maior”, afirmou Daniel EK, CEO e co-fundador do Spotify.

O lançamento do Spotify na Índia segue a recente expansão da empresa no Sudeste Asiático, elevando seu número total de mercados para 79, com 207 milhões de usuários, incluindo 96 milhões de assinantes, globalmente.

Cecilia Qvist, Chefe de Mercados Globais do Spotify, acrescentou: “A chegada do Spotify na Índia é um grande passo em frente na nossa estratégia geral de crescimento global. Uma parte fundamental dessa estratégia é permanecer conectada à cultura global, ao mesmo tempo em que permite a adaptação local, e certamente alcançamos isso com nosso lançamento na Índia.

SOUNDCLOUD É AGORA UMA DISTRIBUIDORA: PLATAFORMA LANÇA FERRAMENTA PARA CRIADORES ENVIAREM MUSICA PARA SPOTIFY, APPLE MUSIC ETC.

A nova atualização do Soundcloud permitirá que criadores possam publicar suas músicas para outros serviços como Amazon Music, Apple Music, Instagram e Spotify direto pela plataforma.

De acordo com o Music Business Worldwide, para ter acesso a atualização basta ser assinante dos planos de assinatura do Soundcloud (SoundCloud Pro e Pro Unlimited). Além disso, será preciso atender alguns requisitos como ter 18 anos de idade, ser dono de todos os direitos sobre suas músicas e ter pelo menos 1000 reproduções no último mês pelo SoundCloud.

O Soundcloud afirmou que nenhuma porcentagem adicional das receitas obtidas pelas reproduções serão cobradas e que repassará todos os valores aos artistas.

“Os criadores agora podem gastar menos tempo e dinheiro pulando entre diferentes ferramentas e mais tempo fazendo música, conectando-se com os fãs e aumentando suas carreiras primeiro no SoundCloud.”

Vale lembrar que o concorrente, Spotify, também tem realizado movimentos para se tornar uma distribuidora multi-plataforma. A empresa de Daniel Ek adquiriu uma participação minoritária da Distrokid, serviço independente de distribuição de música digital, em outubro do ano passado, antes de lançar uma ferramenta beta que possibilitou aos usuários enviarem faixas para outros serviços através do painel do Spotify For Artists.

Spotify investe em podcast para ir além da música e virar líder em áudio

Nesta semana o Spotify anunciou que fará duas novas aquisições em empresas especializadas em podcasts. De acordo com a notícia publicada pelo portal do jornal Folha de São Paulo, o movimento indica o interesse do serviço de streaming em acelerar o investimento em conteúdo não musical e ganhar um novo público consumidor de rádio.

Está confirmado que o Spotify comprará a Anchor  e a Gimlet Media. Segundo o jornal, a Anchor é uma empresa fundada em 2015, responsável por criar um app capaz de simplificar a produção e a distribuição de podcasts. A empresa afirma hospedar 40% dos novos podcasts do mundo.

A Gimlet, é uma produtora de podcasts populares nos Estados Unidos. Foi co-fundada em 2014 por Alex Blumberg, conhecido por ser ex-produtor do famoso programa de rádio This American Life.

Não foram revelados os valores das transações, entretanto especula-se que a Anchor esteja avaliada em mais de US$150 milhões (cerca de R$ 560 milhões), já a Gimlet, acima dos US$200 milhões (R$ 740 milhões).

“O Spotify planeja fazer no ramo dos podcasts o que fez no da música, oferecendo curadoria, personalização e serviços de recomendação, além de desenvolver ferramentas para podcasters e recolher dados para eles”, afirmou a Folha.

A razão para tantos investimentos em empresas voltadas para os podcasts está na audiência engajada. Esse tipo de ouvinte passa duas vezes mais tempo ouvindo  podcasts e tendem a ouvir mais música, portanto o cancelamento de assinaturas tende a ser menor.

O Spotify está tão focado neste tipo de investimento, que seus investidores já afirmaram que US$500 milhões (mais de R$ 1,8 bilhão) serão investidos em múltiplas transações em 2019.

Artistas desconhecidos surgem misteriosamente em playlists no Spotify

Nesta sexta-feira, 25, o portal O Globo publicou um a notícia chamando a atenção para uma fraude que está acontecendo dentro da plataforma de streaming Spotify: Artistas desconhecidos ganhando vários streamings.

Segundo O Globo, a fraude de artistas desconhecidos começou a ser percebida pelos próprios usuários do Spotify na comunidade de música Last.fm. Em fóruns, os usuários discutiram sobre esse tipo de ‘spam’ em suas playlists:

“Na última semana eu não usei o Spotify e quando vi minha conta no Last.fm percebi que a minha conta estava tocando algo chamado Bergenulo Five. Ao ouvir, parecem apenas sons gerados por um bot ou algo assim”, afirmou um usuário no Reddit. “De qualquer forma, eu mudei os detalhes da minha conta e quando abri o Spotify no meu telefone, o aplicativo disse que estava tocando em outro dispositivo chamado ‘iPhone’”, continuou o usuário.

No Last.fm, foi detectado que esse grupo estranho, Bergenulo Five, tinha sido ouvido por 366 usuários 57,2 mil vezes. Tudo indica que não se trata de uma banda indie, mas sim, uma fraude criada com a ajuda de bots e hackers.

Mark Mulligan, especialista da Midia Research, contou à BBC que provavelmente esse grupo deve ter recebido valores em torno de US$500 e US$600 pelos streaming no Spotify. Outros especialistas afirmaram que os hackers se aproveitaram de uma falha de segurança no Facebook que ocorreu em setembro do ano passado, onde tokens – dispositivos que geram senhas – de segurança de 50 milhões de usuários foram afetados.

Apesar de o Facebook afirmar que todos os tokens afetados fora cancelados e que não há evidências que eles tenham sido usados para acessar o Spotify, vale lembrar que esses artistas desconhecidos começaram a surgir logo em outubro do ano passado, logo após os vazamentos de dados.

“Nós levamos a manipulação artificial das atividades de streaming no nosso serviço extremamente a sério”, informou o Spotify sobre o caso em um comunicado. “O Spotify tem múltiplas medidas de detecção monitorando o consumo no serviço para detectar, investigar e resolver tais atividades. Esses artistas foram removidos porque detectamos atividade de streaming anormal em relação ao seu conteúdo”.

 

Foto: REUTERS/Dado Ruvic

Conheça o novo recurso que bloqueia artistas inconvenientes do Spotify

O Spotify lançou um novo recurso permite bloquear todo o conteúdo de um artista na plataforma de streaming. Assim, todas as músicas não serão exibidas  na biblioteca, playlists, gráficos ou estações de rádio da plataforma.

O bloqueio não é válido para playlists em que o artista está em destaque. Por exemplo, uma playlist do Chris Brown impediria “Look At Me Now” de tocar, mas não “Freaky”, do Lil Dicky que tem a participação de Brown.

De acordo com o Digital Music News, não é de hoje que o Spotify tem pensado em como bloquear artistas, mas com os recentes escândalos, principalmente envolvendo o rapper R. Kelly a medida foi tomada antes.

O rapper R. Kelly está envolvido em um grande escândalo sexual, o que causou uma série de boicotes e protestos como o #MuteRKelly no Twitter, fazendo com que a RCA Records – que pertence à Sony – retirasse o rapper de sua lista.

Em 2018, o Spotify chegou a adotar uma “política de Conduta”, muito discutida,  removendo  músicas de rappers como XXXTentacion e Kelly. O serviço de streaming teve que reverter a situação após a comunidade do hip hop alegar que a prática era uma censura e falta de transparência.

Com este novo recurso de bloqueio, o Spotify está passando a bola para o próprio usuário decidir se deve ou não remover esses artistas. Por exemplo, aqui no Brasil você pode fazer bloquear o Nego do Borel, que ultimamente ganhou grande repercussão por suas “brincadeiras” homofóbicas. Para o Digital Music News, esta é uma forma de evitar questões de policiamento e censura moral para a plataforma.

No momento, o recurso de bloqueio está disponível apenas para usuários do iOS e não há informações sobre quando será lançado para os usuários de Android, que vêm pedindo há algum tempo por este recurso.