SPOTIFY INVESTE US$404M EM EMPRESAS DE PODCASTS

O Spotify revelou que foram investidos US$404 milhões até agora em empresas de tecnologia especializadas em podcasts.

Em fevereiro deste ano, o Spotify já havia confirmado que gastou aproximadamente €300 milhões (US$343 milhões) em duas empresas norte-americanas: a Anchor e Gimlet Media. Além disso, US$55 milhões foram destinados na aquisição em abril, da Parcast.

De acordo com o Music Business Worlwide, a previsão é de que até o fim de 2019, o serviço de streaming chegue aos US$500 milhões em aquisições voltadas para empresas de tecnologia especializadas em podcats. Ou seja, ainda restam cerca de US$100 milhões guardados no bolso do CEO, Daniel Ek.

Por dentro dos investimentos do Spotify em Podcasts:

Parcast (Data de Aquisição: Abr/19 – US$55M:

Fundada em 2016, a Parcast lançou 18 séries de podcasts para assinantes premium, incluindo o “Mind’s Eye”, sua primeira série de ficção. Para o Spotify, a aquisição permitiria reforçar seu portfólio agregando produção de conteúdo de qualidade através de seus escritores, produtores e pesquisadores.

Anchor (Data de Aquisição: Fev/19 – US$154M):

Sediada em Nova York, a Anchor é uma plataforma online que permite aos usuários criar e distribuir conteúdo de podcast. Segundo o Spotify, a aquisição da Anchor permitiria “acelerar o caminho para se tornar a principal plataforma de áudio do mundo”.

O preço de compra consistia em €125 milhões (US$142 milhões) em dinheiro, além de €11 milhões (US$12,5 milhões) “relacionados ao valor justo de prêmios de pagamento baseado em ações parcialmente investidos”, que foram substituídos por prêmios de pagamento baseado em ações do Spotify.

Gimlet Media (Data de Aquisição: Fev/19 – US$195M.

A Gimlet, sediada em Nova York, é a criadora de podcasts e foi fundada em 2014, por Alex Blumberg e Matt Lieber.

Em um comunicado, o Spotify informou que a aquisição permitiria um maior aprofundamento em questões relacionadas a produção de conteúdo original e monetização de podcasts.

O Spotify adquiriu a produtora de podcasts no dia 15 de fevereiro, por uma quantia total de €172 milhões (US$195 milhões), sendo que €170 milhões (US$193 milhões) foram pagos em dinheiro. O restante deste preço de compra (€2 milhões) foi “relacionado ao valor justo dos prêmios de pagamento baseados em ações parcialmente investidos substituídos”.

“Dezenas de milhões de usuários estão transmitindo conteúdo de podcast mensalmente, e mais estão descobrindo novas formas de conteúdo de áudio a cada dia. Nosso público de podcast cresceu mais de 50% e quase dobrou desde o início do ano.”, informou o Spotify a seus investidores. Até o momento,  serviço de streaming revelou que mais de 30.000 novos podcasts foram entregues através de sua plataforma Spotify for Podcasters.

Spotify supera expectativa ao alcançar 232 milhões de assinantes

O Spotify divulgou ontem (31), seus resultados financeiros para segundo trimestre deste ano. Com aumento de 31%, o Spotify chegou a marca de 108 milhões de assinantes Premium, um número abaixo da expectativa dos analistas , 108,5 milhões.

Os assinantes Premium representam quase 90% da receita total do serviço de streaming, apresentando um aumento para €1,50 bilhão no segundo trimestre.

O número de usuários ativos mensais (contando com os que usam a versão gratuita) cresceu  29% (232 milhões), a expectativa era de 227,7 milhões de usuários.

Além disso, houve aumento para €1,67 bilhão nas receitas, nos três meses encerrados em 30 de junho, ante € 1,27 bilhão um ano antes.

O Music Business Worldwide destacou que o Spotify já iniciou a renovação dos acordos de licenciamento com as principais gravadoras: “Chegamos a um acordo com dois de nossos quatro principais parceiros na renovação de nossas licenças globais de gravação de som e estamos em discussões ativas com os outros dois”, informou um nota aos investidores.

“Esta é a sexta rodada de negociações em que trabalhamos em nossos treze anos de história e, embora seja tipicamente um longo processo, ela se tornou parte da rotina normal dos negócios.”, continuou a nota.

BEGGARS GROUP: AO REPASSAR PARTICIPAÇÃO DO SPOTIFY, GRAVADORA INDEPENDENTE PRIORIZA ARTISTAS.

Uma das gravadoras independentes mais bem-sucedidas do mundo, o  Beggars Group, revelou que reembolsou a seus artistas 44% de sua porcentagem das vendas das ações vindas da abertura de capital do Spotify.

“Durante o ano, recebemos o resultado da venda de nossas ações no Spotify. Acreditamos que nossos artistas devem compartilhar igualmente nesse ganho inesperado. Então, contabilizamos 50% dessas receitas para todos os nossos artistas, passados ​​e presentes. Depois de permitir o reembolso, 44% foram pagos em dinheiro”, informou a gravadora em nota.

Essa é uma iniciativa diferente em comparação às outras gravadoras, que preferiram repassar os valores com base na taxa de royalties do artista, o que resulta em um valor bem menor. A Sony Music foi a única em optar por não repassar nenhum valor.

“Algumas outras empresas aparentemente distribuíram essas receitas com base na taxa de royalties do artista, o que significa que teriam pago uma porcentagem muito menor, independentemente de recuperação”, continuou o Beggars.

O Beggars conseguiu sua participação das vendas das ações do Spotify, por ser um dos membros fundadores da Merlin, agência comercial independente, ano passado. Na época, a entidade arrecadou US$130 milhões.

Segundo o Music Business Worldwide, o Beggars movimentou £74,16 milhões (aproximadamente US$100 milhões) em 2018.

Em nota sobre seus balanços financeiros, o Beggars informou que deseja investir em infraestrutura e tecnologia para acompanhar mercado cada vez mais exigente:  “O negócio continua investindo em infraestrutura de TI para lidar com a complexidade de formatos, canais e territórios. Levamos a sério nosso compromisso de prestar contas de forma transparente e precisa aos nossos artistas, sem depender de terceiros. Nós construímos nossos próprios dados e nossa plataforma todo mês processa mais de 1 bilhão de transações digitais. São 200 Provedores de Serviços Digitais cobrindo 241 países, com uma taxa de comparação de metadados de 99,9%”.

Amazon Music cresce três vezes mais que o Spotify

Após o Prime Day, evento que celebra a data de descontos da gigante de varejo, o Financial Times anunciou que o número de assinantes do serviço de streaming da Amazon, Amazon Music, cresceu 70% no ano passado.

O crescimento é considerável, já que outros serviços como Spotify, líder do mercado, possui  taxa de crescimento de assinaturas abaixo de 25%.

Lançado em 2016, especialistas da indústria fonográfica disseram na época que o serviço havia entrado tardiamente no mercado de streaming, e que seria apenas mais um clone do Spotify. Entretanto, os esforços da empresa na música estão se transformando em grandes impulsionadores do setor.

Mark Mulligan, analista de música da Midia Research, disse ao jornal que o Amazon Music é o “azarão” dos serviços de streaming.

De acordo com a Rolling Stone, o que levou ao aumento de assinantes do serviço foi seguir o caminho contrário da concorrência, que prefere atrair um público jovem. A Amazon quis atrair para o Amazon Music, seus consumidores mais antigos, especialmente aqueles que estão na geração de lojas de discos e os jovens em “fluxo contínuo”. Segundo a Midia research, apenas 5% dos clientes do Spotify têm 55 anos ou mais, em comparação com 14% dos clientes da Amazon Music.

Além disso, a Amazon quer atrair um público que deseja usar seus alto-falantes inteligentes como rádios. Para membros Prime, o valor da assinatura do Amazon Music cai de US$10 para US$8 por mês. Pessoas que usam dispositivos Echo pagam apenas US$4 por mês. Vale lembrar que a Amazon Prime possui mais de 100 milhões de clientes, somente nos EUA.

Enquanto a concorrência se esforça para lançar novos recursos, o Amazon Music se comporta como um “serviço de streaming de música convencional para os fãs de música mainstream”. Parece que a estratégia tem funcionado.

 

Foto: Taylor Swift, durante apresentação do evento em comemoração ao Prime Day/Evan Agostini/Invision/AP/Shutterstock

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+lidas: Spotify removeu função que permitia fazer o upload direto de músicas

O Spotify anunciou que encerrou o recurso que permitia a artistas independentes a fazer upload de músicas diretamente na plataforma.

De acordo com o Music Business Worldwide, o recurso foi lançado em setembro do ano passado e estava em fase de testes. Na época, a notícia do lançamento foi muito repercutida no mercado da música, ainda mais após a revelação da aquisição da Distrokid.

Agora os artistas precisarão de um intermediário (distribuidor) para inserir músicas na plataforma.

“Hoje, nós notificamos os artistas participantes sobre nossa decisão de fechar o programa beta, junto com como podemos ajudá-los a migrar suas músicas para outros distribuidores no próximo mês.”, afirmou o serviço de streaming em seu blog.

Spotify observou que “insights e feedback” recebidos de artistas na versão beta levaram a conclusão de que:

  • “A maneira mais impactante de melhorar a experiência de fornecer música ao Spotify para o maior número possível de artistas e gravadoras é se apoiar no excelente trabalho que nossos parceiros de distribuição já estão fazendo para atender à comunidade artística. No ano passado, aprimoramos muito nosso trabalho com parceiros de distribuição para garantir a qualidade dos metadados, proteger os artistas contra violações, fornecer aos usuários acesso instantâneo ao Spotify for Artists e muito mais”.
  • “A melhor maneira de servirmos a artistas e selos é concentrar nossos recursos no desenvolvimento de ferramentas em áreas nas quais o Spotify pode beneficiá-los – como o Spotify for Artists (que mais de 300.000 criadores usam para obter novos insights) e nosso envio de playlists ferramenta (que mais de 36.000 artistas usaram para obter playlists pela primeira vez desde que foi lançada há um ano). Nós planejamos muito mais aqui nos próximos meses”.
  • “Estamos trabalhando com nossos parceiros de distribuição para ajudar a tornar essa transição o mais simples possível para os artistas que fizeram o upload de músicas por meio da versão beta”.

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Spotify pagou a mais aos artistas (e quer o dinheiro de volta)

O Spotify anunciou esta semana que devido as mudanças na regulamentação de royalties, pagou mais do que deveria a artistas e editoras.

Segundo o Music Business Worldwide, o CRB – conselho de direitos do autor –  determinou em março, uma série de mudanças para aumentar os royalties pagos a artistas, o que incluiu o aumento de mais 44% durante os próximos 5 anos.

A mudança nos repasses no mercado americano impactou o cálculo das ofertas de descontos para estudantes e pacotes de planos familiares do Spotify. Assim, o serviço de streaming chegou a conclusão de que estaria repassando um valor excessivo em comparação as taxas anteriores.

O cálculo foi baseado de acordo com as determinações do CRB, onde a taxa de royalties de streaming anual, entre 2018 e 2022, será fixada de acordo com o maior valor dos três modelos diferentes: (i) uma porcentagem da receita total de uma empresa de streaming; (ii) uma porcentagem do que esse serviço de streaming paga a gravadoras a cada ano; e (iii) uma taxa fixa por assinante nos EUA.

“De acordo com os novos regulamentos da CRB, pagamos em excesso a maioria dos editores em 2018. Embora a decisão esteja pendente, as taxas estabelecidas são as leis atuais, e nós vamos cumpri-las – não só para 2018, mas também para os próximos anos em que o montante pago aos editores deverá aumentar significativamente”, informou um porta-voz do Spotify ao MBW.

“Em vez de cobrar o pagamento indevido de 2018 imediatamente, oferecemos a extensão do período de recuperação até o final de 2019, a fim de minimizar o impacto do ajuste nas editoras.”,  acrescentou.

 

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Foto: Divulgação

Trafego nas plataformas de streaming no Brasil chega a 29 milhões

O portal Ecommerce Brasil fez uma análise sobre as plataformas de streaming de música no Brasil. Em fevereiro de 2019, as plataformas tiveram um tráfego no Brasil de quase 29 milhões de visitas.

De acordo com o portal, alguns dos principais players analisados vem perdendo relevância. Em comparação da audiência de março a fevereiro de 2019 com o mesmo período anterior, os players tunein.com (menos 23,8%), superplayer.fm (menos 24,03%) e music.google.com (menos 23,77%) apresentaram queda na audiência.

A Deezer, segunda colocada, também perdeu tráfego, enquanto a líder Spotify, cresceu cerca de 19%, em 12 meses. Segundo a análise, a Deezer apresentou uma variação negativa de crescimento após o lançamento do Youtube Music no país. O Tidal, obteve um crescimento de visitas de quase 90%.

O estudo foi realizado através dos dados fornecidos pela plataforma SimilarWeb. Foram analisadas as plataformas: spotify.com, deezer.com, music.youtube.com, tunein.com, napster.com, tidal.com, superplayer.fm, music.google.com. Apesar de ser baseada no consumo de música em formato de audio, o serviço de música premium do Youtube (youtube Music) também foi incluso na análise, por ser um representante do Google e por ter o mesmo propósito da concorrência. Apple Music/iTunes não foi considerada no estudo, pois o consumo de conteúdo é realizado por um aplicativo para sistema operacional, o que poderia destorcer a análise.

Além do estudo, o portal destacou como as plataformas de streaming podem ser consideradas como um novo modelo de consumo digital. Sendo ‘Marketplaces’, as plataformas vendem música de diversas formas (assinatura mensal) e por serem canais, anúncios são veiculados sendo relacionados a música ou não, dependendo do público.

 

Foto: ecommercebrasil

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Novo recurso do Spotify permitirá ouvir música junto com amigxs

O Spotify está testando um novo recurso que permitirá vários usuários ouvirem a mesma música juntos, mas em dispositivos diferentes.

O Social Listening está em fase de testes, mas promete inovar aquele antigo jeito de compartilhar o fone de ouvido com outra pessoa, já que para ouvir a mesma música simultaneamente, basta enviar um convite através de um QR Code.

De acordo com o portal B9, o Spotify espera que os convites para a audição simultânea atraiam novos usuários para a plataforma.

Além do Social Listening, o serviço de streaming também anunciou que os usuários do Spotify Stations poderão ouvir músicas personalizadas na rádio deixando a execução mais compatível ao gosto musical de cada usuário. Será uma versão parecida com a proposta do Pandora, outro serviço de streaming.

Lançado em 2018, o Spotify Stations é uma versão mais simples do Spotify, que funciona quase como uma rádio. A rádio vai melhorando conforme o gosto do usuário. Com esta atualização, os usuários não precisarão seguir a ordem imposta pelo aplicativo.

Apesar da possibilidade de ouvir músicas de forma gratuita, o Spotify Stations ainda não é muito popular ao redor do mundo.

 

Artistas falsos: gravadoras usam prática para ganhar mais

Já falamos por aqui sobre a descoberta de artistas falsos no serviço de streaming de músicas Spotify. Na época, o portal Music Business Worldwide explicou como ‘artistas falsos’ estariam sendo inseridos em playlists no Spotify. Na época, foram identificadas faixas de pequena duração criadas por robôs, ou os “fake artists” resultando em uma certa economia para o serviço de streaming.  Agora a Rolling Stone mostrou como algumas gravadoras estão adotando prática parecida para ganhar ainda mais.

O especialista em playlists, Kieron Donoghue, identificou que a Sony Music lançou uma lista no Spotify e na Apple Music intitulada “Sleep & Mindfulness Thunderstorms”, através da marca Filtr da empresa. No Spotify essa playlists são temáticas, com músicas para relaxar, e contém mais de 990 faixas. São mais de 18 horas de músicas, com duração de um minutos cada para fazer o ouvinte ficar mais calmo, dormir ou ficar mais focado, ao som de quedas d’água, chuva e natureza.

Quase todas as faixas da playlist são creditadas a um artista chamado “Sleepy John”, que na verdade é David Tarrodi, um compositor contratado pela produtora Epidemic Sound. Uma olhada no perfil de John no Spotify mostra que suas dez maiores “faixas” (todas as gravações ou interpretações do som da chuva caindo) acumularam mais de quatro milhões de reproduções no serviço até o momento.

Quem descobriu a identidade do compositor foi o fundador de uma agência de marketing, Darren Hemmings. Para ele a Sony Music consegue faturar com essa prática porque os serviços de streaming costumam efetuar um pagamento para qualquer faixa, independentemente de sua duração, desde que o ouvinte a ouça por mais de 30 segundos. Assim, quanto mais tempo o ouvinte levar para atingir seu estado de humor (dormir, por exemplo), mais tempo passará ouvindo a playlist de músicas de um minuto, ou seja, maior lucro para a gravadora.

De acordo com o revista, os 50 artistas falsos mais ouvidos arrecadaram 2,85 bilhões de reproduções na plataforma, nos últimos dois anos. Com o marketing certo e playlists certas para impulsionar esse tipo de música, uma gravadora poderia faturar muito mais. O Spotify, a Sony Music e a Epidemic Sound recusaram-se a comentar sobre esta história para a Rolling Stone.

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Foto: Hayoung Jeon/EPA-EFE/REX/Shutterstock

Spotify agora tem seu próprio Stories

O Spotify agora tem seu próprio recurso de Stories, similar ao Instagram. De acordo com a Exame, a nova função será destinada aos artistas que desejam divulgar seu próprio conteúdo, sobre a música que está sendo tocada.

O Storyline é disponibilizado pela Genius Bar, que já informa a letra da música e outras informações gerais. A diferença é que o artista poderá inserir conteúdo personalizado como o Stories do instagram.

O serviço ainda não informou quando a ferramenta estará disponível globalmente, ou se haverá outras novidades de interação com os artistas. Entretanto, já é possível verificar que a cantora Billie Eilish e o trio Jonas Brothers já estão utilizando a ferramenta para promover suas novas músicas.

 

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Foto: (Christian Hartmann/Reuters)

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