A CISAC anunciou Castello Branco como novo Chairman

Castello Branco é o novo Chairman da Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (CISAC).

De acordo com o portal Sucesso, a CISAC anunciou a escolha após as eleições durante sua  Assembléia Geral, organizada pela Sociedade Japonesa de Direitos dos Autores, Compositores e Editores (JASRAC), em Tóquio.

Com a decisão, Branco se tornou o primeiro brasileiro e o primeiro executivo latino a assumir o posto da entidade, desde sua fundação em 1926.

Além de ser um executivo com vasta experiência na indústria fonográfica, Marcello Castello Branco é diretor geral da União Brasileira de Compositores (UBC).

Atualmente, a CISAC protege os direitos de mais de quatro milhões de criadores e está presente em 120 países. A entidade é composta pelas seguintes sociedades de autores: APRA (Australásia), ARTISJUS (Hungria), ASCAP (EUA), Bildupphovsrätt (Suécia), BMI (EUA), GEMA (Alemanha), JASRAC (Japão), KOMCA (República da Coreia), LIRA (Países Baixos), ONDA (Argélia), PRS para Música (UK), SACD (França), SACEM (França), SACM (México), SADAIC ( Argentina), SAMRO (África do Sul), SIAE (Itália), SOCAN (Canadá), VEGAP (Espanha) e UBC (Brasil).

Foto: Marcello Castello Branco

Emicida cria música para nova série da Amazon Prime Video

A nova música do Emicida “Final dos Tempos”, foi lançada com exclusividade pela revista Rolling Stone Brasil e faz homenagem à série Good Omens, baseada no livro de Terry Pratchett e Neil Gaiman.

O rapper contou à revista que além de ser fã Neil Gaiman realizou seu sonho de nerd: “Conheci o trabalho dele através de Sandman, depois vi muitas outras coisas. Tem um discurso lindo dele sobre fazer boa arte que até virou livro. Isso sem falar em American Gods, que é um romance incrível”.

O clipe da música possui o mesmo contexto apocalíptico bíblico da série, que teve estréia no dia 31 de maio, na Amazon Prime Video.  Emicida interpreta um anjo e um demônio que jogam uma partida de xadrez e discutem sobre o fim dos tempos.

“Com o rapper, tudo ganha uma perspectiva mais real. Os tempos, de fato, parecem estar no fim”, contou a revista que também informou que em breve haverá o lançamento de um novo álbum do Emicida, principal artista da gravadora independente Laboratório Fantasma.

 

Foto: Reprodução

Rádio Globo reformula sua programação e foca na música popular

A Rádio Globo anunciou que fará uma reformulação de sua programação para focar em música popular.

Segundo o Meio & Mensagem, a mudança de programação da Rádio Globo deve encerrar vários programas como os de Otaviano Costa e Adriane Galisteu, a partir de julho.

Em comunicado, o Sistema Globo de Rádio afirmou que “vai iniciar um novo projeto de programação. A partir de 15 de julho, a emissora passa a concentrar seu conteúdo em música popular. As transmissões de jogos de futebol continuam na grade, bem como o programa Globo Esportivo.”

De acordo com portal, desde 2017, a Rádio Globo tem buscado mudanças para reverter as  “tendências negativas de faturamento e uma operação deficitária”. Parece que o projeto da nova Rádio Globo não resolveu as questões. No entanto, o Sistema Globo de Rádio negou o encerramento do projeto.

 

Foto: Divulgação

O impacto de Bohemian Rhapsody nas vendas do Queen

A Rolling Stone Brasil publicou uma notícia sobre como o filme Bohemian Rhapsody teve um efeito positivo para a banda Queen. Os números são surpreendentes.

A Billboard fez o levantamento de todos os dados. Desde a estréia de Bohemian Rhapsody, em novembro do ano passado, houve um aumento nas vendas digitais de 527 mil para 1,9 milhões. Com relação ao formato físico as vendas foram de 184 mil para 1,1 milhões no mesmo período.

Para o Queen, todas as vendas representaram um lucro de aproximadamente €16 milhões. Sendo que, seis meses antes da estreia do filme, a banda já havia lucrado de €4 milhões com as vendas e com os streamings.

De acordo com o portal, o guitarrista Brian May afirmou que não houve nenhum recebimento pela banda através do filme.

Vale lembrar que Rocketman – A trajetória de Elton Jhon – já está em cartaz nos cinemas. Resta saber, se o filme seguirá a mesma tendência de resultados que Bohemian Rhapsody trouxe para o Queen.

 

(Foto: Divulgação/ Fox FIlmes)

Como a Bossa Nova tem conquistado o Hip Hop e R&B americano

A Rolling Stone publicou um artigo sobre a bossa nova e como o gênero tem sido explorado por novos artistas de hip-hop  e rap, como Juice Wrld.

O jovem rapper americano Juice Wrld, reconhecido por lançar um dos álbuns mais populares de 2019, ” Death Race for Love”, conquistou mais de 47 milhões de streamings com a faixa “Make Believe”. A canção conta com a produção de Tommy Brown, que inseriu um sample de “Saudade Vem Correndo”, uma bossa nova do ano de 1963, e uma colaboração entre Stan Getz com Luiz Bonfá.

Além de Juice Wrld, novos artistas de Hip-Hop e R&B como Cuco, Lucky Daye, o rapper Kota the Friend e a cantora Hope Tala tem apostado em samples de bossa nova em suas músicas. Para Tommy Brown, sua homenagem é “o que há de novo na cultura”.

Não faltam razões para não combinar a bossa nova com o hip-hop. O co-fundador da gravadora inglesa Mr. Bongo, especializada em música internacional, David Buttle, disse que “A batida da bossa não se consegue em nenhum outro lugar”. DJ Spinna, um produtor veterano de hip-hop que lançou mixtapes com música brasileira, também fez elogios ao gênero: “a bossa, o samba-jazz é muito harmonizado, especialmente os vocais”.

Envolvido com o pop brasileiro há mais de três décadas, o produtor e co-fundador da gravadora Ziriguiboom, Béco Dranoff, disse que a influência do Brasil no exterior sempre é presente. No entanto, “Agora há uma nova sede, um foco internacional na música brasileira”.

A última vez em que a Bossa Nova conquistou os americanos foi durante o seu auge, quando em 1962, aconteceu um grande evento no Carnegie Hall, em Nova York, que contou com apresentações de Antônio Carlos Jobim e João Gilberto.  Nomes como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald chegaram a se aventurar no estilo durante essa época.

Desde então, a bossa nova nos EUA não tem se destacado tanto. “No passado, essa música sempre foi considerada o tipo de música que deve ser tocada em segundo plano ”, explicou Jamal Hadaway, produtor de Hope Tala. “ Muita [bossa nova] é considerada música de elevador ”, disse DJ Spinna.

Essa realidade pode mudar para o gênero, já que o streaming tem possibilitado uma maior  conexão de música no mundo todo, como o funk brasileiro, cada vez mais popular no Youtube.

Segundo a Rolling Stone, a procura entre músicos jovens americanos e ingleses por ritmos além do funk já tem aumentado, principalmente por músicas mais antigas e raras. “Acabamos de fazer a WFMU [feira de discos] em Nova York e notamos que há um enorme interesse no material brasileiro de repente”, disse Dranoff. “Sempre houve um interesse, mas tem sido esporádico. Agora parece mais sólido”.

E para os novos produtores interessados na música brasileira, DJ Spinna manda a dica: “Ainda há muita música brasileira que ainda não foi usada” – “Eu sei – porque eu tenho.”

Na Alemanha, um prédio toca música quando chove

Na Alemanha, um edifício azul se transforma em um “gigante instrumento musical” quando chove. O Guia Viajar Melhor indicou a curiosidade que despertou a atenção dos membros do nosso grupo no Facebook.

O edifício que toca música quando chove, é situado na cidade de Dresden, na Alemanha, e atrai muitos turistas. A magia acontece quando a água da chuva cai no sistema de drenos, calhas e funis instalados na área externa do prédio, o conjunto de tubos emite diversos sons.

A ideia do prédio musical pertence aos próprios moradores que vivem lá: a escultora Anette Paul e os designers Christoph Rossner e André Tempel. De acordo com a notícia, a inspiração é de quando Anette  vivia em São Petersburgo, na Rússia, “onde os dias cinzentos criavam verdadeiras sinfonias com o som da água batendo nas janelas”.

 

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Globo investe em tecnologia e aposta no Globoplay para concorrer com a Netflix

A Folha de São Paulo publicou uma matéria sobre como a Globo tem investido em tecnologia para acompanhar o novo mercado e a concorrência formada pelos serviços de streaming como a Netflix.

Uma das estratégias da Globo é o projeto “Uma Só Globo”, que se iniciou no ano passado com o objetivo de unificar o grupo e impulsionar o Globoplay. De acordo com os balanços da TV Globo, houve uma redução de 38% na geração de caixa operacional, de R$2,3 bilhões para R$1,4 bilhão.  A redução foi causada pelos investimentos voltados à plataforma e produção de conteúdo exclusivo.

Guy Bisson, da consultoria britânica Ampere, especializada em streaming, disse que o movimento da Globo é algo “absolutamente esperado”, já que outras empresas, como a Disney, tiveram milhões em gastos para lançar suas plataformas.

O CEO da Globoplay, João Mesquita, afirmou que a plataforma está apostando em conteúdos para além da programação da tv aberta, como as produções originais “Shippados” (foto) e “Ilha de Ferro”. Há ainda, os licenciamentos de produções estrangeiras como “Killing Eve” e “The Handmaids Tale”.  Segundo Mesquita, o Grupo Globo continuará neste ritmo de investimentos pela próxima década, já que entrou no streaming com atraso.

Além do relançamento do Globoplay, no ano passado, também houveram mudanças em outras áreas da empresa como a desvinculação dos serviços de streaming Telecine Play (filmes) e Premiere (esportes) da TV paga. Esses serviços começaram a ser oferecidos ao público pela internet com valores de planos reduzidos.

O projeto “Uma Só Globo” prevê o encerramento da produtora e programadora de TV, Globosat.  Alberto Pecegueiro, presidente da unidade, afirmou que a consolidação do grupo deve ocorrer até 2020.

Pecegueiro e Mesquita contaram que o processo de unificação começou na área de esportes e avançou pela área comercial.

“O que estamos fazendo é a integração definitiva do tradicional ao digital, da inteligência artificial à criatividade humana”, afirmou em nota Carlos Henrique Schroder, diretor-geral da Globo.

“A Globo nunca será o dinossauro maior, mas, como lembram tanto Mesquita quanto o analista Guy Bisson, o fato de atuar num só país é vantagem, entre outros fatores, por poder vender sua produção aos gigantes no resto do mundo”, explicou a Folha, que detalhou em sua publicação, mais informações sobre o projeto de unificação do grupo.

 

Foto: A nova séria do Globoplay, “Shippados” – Paulo Belotte/Divulgação

WARNER BROS. RECORDS REDEFINE SEU NOME E LOGO

A Warner Bros. Records anunciou hoje (28) que daqui para frente quer ser chamada de Warner Records.

Segundo o Music Business Worldwide, a empresa fundada em março de 1958, foi um braço da Warner Bros. Pictures. Sua logo em formato de “escudo” foi adotada pela gravadora e tem sido usada pela empresa desde então. No entanto, ao ser vendida em 2004, a Time Warner, que se separou da Warner Bros, concordou em deixar a gravadora a continuar usando o mesmo nome e logo por 15 anos, prazo que se expirou agora.

A mudança de nome chega logo depois que a Warner Bros. (agora Warner Records) transferiu seu QG para um novo prédio no centro de Los Angeles.

“Pela primeira vez na história da gravadora, tivemos a oportunidade de criar uma identidade distinta e moderna inteiramente própria”, afirmaram o CEO/ Co-Chairman Aaron Bay-Schuck e o Co-Chairman/COO Tom Corsonem, em um comunicado.

“O momento não poderia ser melhor, já que todos nós sentimos que o selo está em um momento de reinvenção que se baseia em nosso legado, enquanto nos movemos para um futuro impulsionado pelo destemor e criatividade”, continua o anúncio dos executivos. “Um novo logotipo não é significativo por si só, e nosso selo sempre será definido pela originalidade de nossos artistas, nossa música e nosso pessoal”.

A nova identidade de marca e logotipo da Warner Records foi desenvolvida em parceria com Emily Oberman e sua equipe do Pentagram, maior estúdio de design de propriedade independente do mundo.

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‘Juntos e shallow now’ leva Lady Gaga ao TOP 10 das paradas brasileiras

Apesar da grande repercussão, ‘Juntos e shallow now’ não conquistou o Top 10 brasileiro. Entretanto, chamou a atenção para a versão original, ficando em segundo lugar nas paradas.

Paula Fernandes parou o país após anunciar sua versão da premiada “Shallow” da cantora americana Lady Gaga. ‘Juntos e shallow now’ lançada no domingo (19), em colaboração com Luan Santana, não agradou grande parte dos brasileiros. As críticas se transformaram em vários “memes” pela internet.

De acordo com o G1, o YouTube mostrou que “Shallow” foi o assunto mais buscado entre os dias 18 e 24 de março.

Com relação ao streaming, a música que estava entre a 20ª e 30ª posição, voltou ao top 10 do Spotify e alcançou o segundo lugar nas paradas, mesma posição atingida após a premiação do Oscar, em fevereiro.

‘Juntos e shallow now’, não estreou bem nas paradas de streaming ficando na 14ª posição. Na quinta-feira (24), a música estava em 70º. Paula Fernandes admitiu ao G1 que a letra não faz sentido e defendeu a ‘licença poética’.

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Foto: Divulgação

O fenômeno do K-pop no Brasil

A Folha de São Paulo fez uma publicação muito interessante sobre o fenômeno do k-pop no Brasil. Mesmo sem tocar nas rádios, a música coreana tem conquistado cada vez mais fãs no país.

O k-pop é a música pop sul-coreana que tem cativado, principalmente, os jovens brasileiros de 12 a 20 anos, com suas boys e girl bands.

O grupo BTS é o mais conhecido. Seu EP “Love Yoursef”, estreou na Billboard 200 em sétimo lugar. O grupo foi o primeiro do gênero a atingir o top 10 da parada americana. O mais impressionante é que o BTS, assim como o k-pop conquistaram muita coisa sempre precisar estar presente nas rádios. Assim como nos EUA, o k-pop não toca nas rádios brasileiras, mas o BTS já veio três vezes ao país com ingressos esgotados, em poucas horas.

O k-pop virou o maior representante da Onda Coreana, ou o Hallyu, a expansão cultural da Coreia do Sul. Sang Kwon, diretor do Centro Cultural Coreano no Brasil não soube dizer porque os brasileiros se conectaram com a cultura: “Enquanto outros países usam seus idiomas para expandir suas culturas, a Hallyu se espalhou rapidamente pela internet”.

Segundo a Folha, neste ano aconteceu o primeiro K-Pop Academy, um evento promovido pela instituição com cursos de dança e canto ministrados por professores coreanos. Além disso, o Brasil recebeu uma audição global da SM Entertainment, uma das principais agências de talentos coreanas. Foram 6.000 inscritos, o maior número no mundo.

Atualmente, há várias formas de ter acesso ao k-pop. São inúmeros canais no Youtube e playlists específicas em plataformas de streaming. Os clipes atrativos e mistura de ritmos como rock, rap e até o reggaeton fazem do k-pop ser algo único. O Centro Cultural Coreano confirmou que a procura por aulas do idioma tem aumentado, mostrando que o gênero deve ficar na moda por muito tempo.

Foto: ilgan Sports/Getty Images

 

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