Caetano Veloso move processo por danos morais contra artista plástico devido a imagem manipulada

Caetano Veloso está movendo um processo por danos morais contra o artista plástico Marco Angeli devido à publicação de uma imagem manipulada. Na montagem compartilhada no Instagram, o cantor aparece segurando um cartaz com a frase “Je suis un merde”, que significa “Eu sou um merda”.

Conforme a Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa de Caetano confirmou que a informação é verídica. Na liminar apresentada, alega-se que a imagem do cantor foi utilizada de forma ilegal e com o intuito de difamá-lo. De acordo com o portal Splash, a Justiça determinou que Angeli deve excluir a publicação em até 24 horas após receber a notificação, enviada por correio, sob pena de multa de R$ 20 mil.

Além disso, a assessoria de Caetano informou que o cantor também está processando outros três “haters” da internet que usam suas redes sociais para difamá-lo, caluniá-lo e ofendê-lo. Entre eles está Marco Angeli e o pastor Daniel de Sousa Lima, que associaram a imagem do cantor a palavras como “canalha”, “hipócrita” e “oportunista”.

Marco Angeli esclarece que a postagem em questão é recente e se refere à Amazônia. Ele afirma que não teve a intenção de ser ofensivo, mas reconhece e defende o direito do cantor de se sentir ofendido, especialmente em um momento em que o ódio tem sido propagado nas redes sociais. Ele se compromete a excluir a publicação assim que receber a notificação oficial.

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Spotify Confirma Mudanças em seu modelo de pagamentos de royalties e diz que pode Beneficiar Artistas em US$1 Bilhão

O Spotify confirmou oficialmente hoje sobre seus planos para ajustar a forma como calcula os pagamentos aos artistas, com promessas de gerar cerca de US$1 bilhão adicionais em receitas para artistas emergentes e profissionais nos próximos cinco anos. As alterações, que começarão a ser implementadas no início do próximo ano, têm o objetivo de abordar a fraude de streaming e oferecer um apoio financeiro mais substancial aos músicos emergentes e profissionais.

De acordo com o MusicAlly, as principais mudanças incluem a imposição de multas às gravadoras e distribuidores por streaming artificial, visando combater a fraude que tem sido um desafio na indústria musical. Além disso, o Spotify estabeleceu uma regra que só concederá royalties às faixas após atingirem pelo menos 1.000 transmissões nos últimos 12 meses.

A empresa enfatizou que, a partir de 2024, o montante acumulado por essas faixas será destinado aos royalties dos detentores de direitos musicais, sem gerar receitas adicionais para o Spotify.

Outra mudança significativa é a restrição no pagamento de royalties para gêneros musicais “funcionais”, como ruído branco e sons da natureza, a menos que tenham pelo menos dois minutos de duração. Esta medida busca evitar pagamentos por faixas de curta duração que possam ser exploradas fraudulentamente.

O anúncio recebeu apoio de figuras proeminentes da indústria musical, incluindo gravadoras e distribuidores independentes como Believe, Stem, Create Music Group, Concord, Downtown Music Holdings, Empire e Nettwerk Music Group.

O portal notou que embora o Spotify tenha citado empresas independentes em seu comunicado, fica claro que as mudanças respondem a preocupações do setor, expressas por organizações como AIM e Impala, além de proprietários de editoras.

Algumas vozes na indústria consideram essas alterações como um passo na direção certa, enquanto outros destacam a necessidade contínua de evolução na economia de streaming.

A Deezer, um concorrente direto, adotou abordagens diferentes em seu novo modelo de pagamentos. Veja abaixo um resumo feito pelo portal para comparar os dois modelos:

 Comparativo entre as Mudanças do Spotify e da Deezer no Modelo de Pagamentos:

  1. Abordagem à Fraude de Streaming:
  • Spotify: Implementará mult
  • as para gravadoras e distribuidores em casos de detecção de streaming artificial em seu conteúdo.
  • Deezer: Também reprimindo fraudes em streaming, mas o artigo não especifica se incluirá multas a gravadoras e distribuidores.
  1. Critérios para Royalties:
  • Spotify: As faixas só gerarão royalties gravados após atingirem pelo menos 1.000 transmissões nos 12 meses anteriores.
  • Deezer: Não desmonetiza faixas com menos de 1.000 streams. Oferece um “impulso duplo” nos cálculos de royalties para músicos que obtêm pelo menos 1.000 transmissões mensais de pelo menos 500 ouvintes únicos.
  1. Abordagem a Gêneros “Funcionais”:
  • Spotify: Restringirá o pagamento de royalties para gêneros “funcionais” a menos que tenham pelo menos dois minutos de duração.
  • Deezer: Substituirá completamente certos gêneros “funcionais” por seu próprio conteúdo, que não será incluído nos pagamentos de royalties.

Outras Considerações:

  • O Spotify destaca um esforço para gerar US$1 bilhão adicionais em receitas para artistas nos próximos cinco anos, enquanto a Deezer adota um modelo de “impulso duplo” nos royalties.
  • Ambos os serviços buscam se adaptar à evolução da economia de streaming, com o Spotify citando apoio de gravadoras independentes e a Deezer anunciando mudanças em parceria com a Universal Music Group.
  • O diálogo sobre o futuro dessas mudanças parece estar em andamento, com sugestões de melhorias contínuas, como benefícios adicionais para artistas emergentes no caso do Spotify e uma abordagem específica para músicas “envolventes” no caso da Deezer.

Embora ambos os serviços busquem melhorar seus modelos de pagamento, suas estratégias e abordagens específicas refletem nuances distintas na maneira como enfrentam desafios comuns na indústria de streaming.

 

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David Gilmour Convida Fãs para Remixar Sua Música com Nova Plataforma de IA

O lendário guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour, está abrindo as portas para seus fãs participarem ativamente na criação musical. Em parceria com o duo eletrônico inglês The Orb, Gilmour lançou em setembro “Metallic Spheres in Colour”, uma versão estendida de seu projeto de 2010, “Metallic Spheres”.

Conforme explicou o portal da Rádio Rock, a novidade agora é o convite para os fãs e a comunidade musical explorarem e remixarem as músicas desse álbum colaborativo através da plataforma MetallicSpheres.Io. Essa plataforma online oferece uma experiência única, permitindo que os fãs personalizem remixes das faixas usando inteligência artificial.

No MetallicSpheres.Io, os usuários podem não apenas remixar as músicas existentes, mas também criar suas próprias composições utilizando amostras de guitarra, vocais e outros elementos fornecidos por Gilmour. A plataforma oferece opções criativas, permitindo que os participantes escolham temas emocionais para a arte do álbum e ajustem preferências de humor e ritmo.

Em resumo, Gilmour está convidando os fãs a explorarem seu lado musical criativo e a experimentarem as possibilidades da inteligência artificial na música, proporcionando uma experiência única de interação com sua obra.

 

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Universal Publishing se une à editoras para Impedir Uso de Letras de Músicas por IA da Anthropic

As editoras musicais ABKCO, Concord e Universal Music Publishing Group apresentaram um pedido de liminar a um tribunal em Nashville para impedir a empresa de inteligência artificial Anthropic de utilizar suas letras de músicas por meio de seu chatbot de IA chamado Claude.

De acordo com o Music Busines Worldwide, no mês passado, as três editoras moveram um processo contra a Anthropic, alegando violação sistemática e generalizada de suas letras protegidas por direitos autorais. O processo acusa a empresa de IA de extrair grandes quantidades de texto da internet e outras fontes para treinar seus modelos de IA, infringindo assim os direitos autorais das editoras.

Na moção apresentada na quinta-feira (16 de novembro), as editoras solicitaram ao tribunal uma liminar para evitar que a IA da Anthropic continue usando suas obras enquanto o caso está em andamento. O processo, movido pela Universal Music Publishing Group no mês passado, busca potencialmente dezenas de milhões de dólares em danos da Anthropic e pode estabelecer um precedente importante para o uso de letras protegidas por direitos autorais por empresas de IA.

No documento de suporte de 38 páginas, as editoras explicam por que consideram a liminar necessária. Elas pedem que a Anthropic implemente barreiras eficazes para evitar a reprodução, distribuição e exibição não autorizadas de suas obras. Além disso, buscam a proibição do uso de cópias não autorizadas existentes e a criação de novas cópias não autorizadas das letras para treinar novos modelos de IA.

O memorando de apoio também detalha casos em que o chatbot Claude da Anthropic utiliza as obras de maneiras não pretendidas pelos escritores originais. Em uma parte do documento, é destacado que Claude forneceu cópias literais ou quase literais das obras quando solicitado, e que o chatbot copia as obras mesmo quando as letras não são especificamente solicitadas.

Os advogados das editoras destacam que o uso não autorizado de material protegido por direitos autorais é ilegal e prejudica compositores e editores musicais. Afirmam que, de acordo com a lei de direitos autorais, as empresas de IA devem cumprir as mesmas regras que outras tecnologias e obter permissão dos detentores de direitos antes de reproduzir, distribuir ou exibir obras protegidas por direitos autorais de terceiros.

‘Dream Track’:Youtube lança recurso com vozes de artistas geradas por IA para serem usadas no Shorts

O YouTube está explorando novos horizontes na interseção entre música e inteligência artificial (IA) com seu mais recente projeto, ‘Music AI Incubator’ e como parte da novidade a plataforma anunciou o recurso ‘Dream Track in YouTube Shorts’, que possibilita aos criadores de conteúdo a oportunidade de incorporar vozes geradas por IA de artistas selecionados em seus vídeos curtos.

Conforme explicou o MusicAlly, neste experimento, artistas como Charlie Puth, Demi Lovato e Sia estão disponibilizando versões de suas vozes criadas pela subsidiária DeepMind do Google, especializada em IA.

O processo é simples: os criadores inserem uma ideia no prompt de criação, escolhem um artista participante e recebem uma trilha sonora original do Shorts com a voz gerada por IA desse artista.

O YouTube também revelou que está desenvolvendo ferramentas de IA musical em colaboração com artistas parceiros da ‘Music AI Incubator’. Essas ferramentas, programadas para serem lançadas ainda este ano, buscam transformar pensamentos e ideias em música de maneira mais integrada, oferecendo aos criadores uma abordagem única no processo de criação musical.

O chefe da Universal Music Group, Sir Lucian Grainge, enfatizou a importância desse projeto como um passo ativo em direção à proteção dos artistas contra exploração não autorizada. Ele destacou a responsabilidade fundamental da UMG em garantir que o ecossistema digital evolua de maneira responsável, enquanto proporciona aos artistas acesso a oportunidades e ferramentas criativas avançadas oferecidas pela IA.

Vale notar que a plataforma de vídeos anunciou ontem que está tomando medidas proativas relacionadas à deepfakes musicais, permitindo que parceiros musicais solicitem a remoção de conteúdo deepfake baseado nas vozes de canto ou rap de seus artistas. Inicialmente, essa opção estará disponível para gravadoras ou distribuidores representando artistas envolvidos nos primeiros experimentos musicais de IA do YouTube.

 

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TikTok faz parceria com Spotify e Amazon Music para Facilitar a Descoberta Musical em Serviços de Streaming

O TikTok anunciou hoje o lançamento de uma funcionalidade chamada “Adicionar ao aplicativo de música”, proporcionando aos usuários uma maneira simples de salvar e ouvir suas músicas favoritas fora da plataforma.

De acordo com o Music Business Worldwide, anúncio feito nesta terça-feira (14 de novembro) indicou que o recurso será lançado em parceria com os principais serviços de streaming, incluindo Amazon Music e Spotify.

O lançamento inicial ocorrerá nas próximas semanas nos EUA e no Reino Unido, com planos de expandir para outros mercados em breve.

O TikTok, conhecido como um dos melhores lugares para descobrir novas músicas, destaca que este novo recurso cria uma conexão direta entre a descoberta no TikTok e o consumo nas plataformas de streaming. O chefe global de desenvolvimento de negócios musicais da TikTok, Ole Obermann, enfatizou que essa integração facilita aos fãs desfrutarem da música em seu serviço de streaming preferido, proporcionando maior valor para artistas e detentores de direitos.

O TikTok Music, serviço de streaming premium da empresa, lançado recentemente na Austrália, Cingapura e México, agora está integrado ao novo recurso. No entanto, para usuários nos EUA e no Reino Unido, onde o TikTok Music não está disponível, o recurso “Adicionar ao aplicativo de música” oferece um link direto para outros serviços populares, como Spotify e Amazon Music.

Após o primeiro uso do recurso, o aplicativo de música selecionado se tornará o padrão para salvamentos futuros de faixas, com a opção de alterar nas configurações a qualquer momento. Além disso, os usuários podem usar o recurso na página de detalhes de som de um artista, tornando a experiência musical ainda mais acessível e personalizada.

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Canva lança sua própria biblioteca comercial com 500 mil músicas

O Canva, conhecido por sua plataforma de design intuitiva, expandiu suas funcionalidades ao lançar uma extensa “biblioteca de música popular”. Esta biblioteca, composta por mais de 500 mil faixas provenientes de parcerias com gigantes musicais como Warner Music Group e a agência independente Merlin, está agora disponível para os clientes Canva ‘Pro’ e ‘Education’.

Conforme o MusicAlly, desde o início deste ano, a adição de música ao Canva tem sido impulsionada por colaborações estratégicas. Os usuários ‘Pro’ e ‘Education’ podem integrar essas trilhas sonoras em seus vídeos e conteúdos. Os usuários ‘Teams’ e ‘Nonprofit’ terão acesso em breve.

É importante notar que, embora o Canva funcione num modelo freemium, os usuários gratuitos não podem utilizar música em seus designs, a menos que façam um upgrade. No entanto, eles podem explorar a vasta biblioteca musical.

Uma consideração crucial é que a música disponibilizada é destinada apenas para uso pessoal. Marcas e empresas que buscam aplicar as faixas comercialmente precisarão adquirir licenças de sincronização, conforme prática habitual.

Com 16 milhões de assinantes pagantes e 50 milhões de usuários educacionais, a Canva tem um alcance significativo. A introdução desta biblioteca musical oferece novas possibilidades criativas, consolidando ainda mais a presença da Canva no cenário digital.

 

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Sony Music Gera US$2,33 Bilhões com Música no Terceiro Trimestre de 2023

A Sony Group Corp anunciou hoje (9 de novembro) que sua operação global de direitos musicais, abrangendo música gravada e edição musical, gerou US$2,33 bilhões nos três meses até setembro de 2023. Isso representa um aumento de 8,3% em relação ao ano anterior.

Conforme análise feita pelo Music Business Worldwide, a divisão de música gravada da Sony contribuiu significativamente para esse sucesso, gerando US$1,757 bilhão no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 8,4% em comparação com o trimestre equivalente do ano anterior. O streaming de música desempenhou um papel fundamental, gerando US$1,204 bilhão, um aumento de 9,5% em relação ao ano anterior.

As vendas de música física, por outro lado, apresentaram uma queda de 18,1%, atingindo US$144,3 milhões durante o mesmo período.

A operação de edição de música da Sony, liderada pela Sony Music Publishing, também teve um desempenho sólido, gerando US$572,9 milhões, um aumento de 7,7% em relação ao ano anterior. O streaming de publicação musical teve um crescimento de 9,9% ano a ano, contribuindo para esse resultado.

No geral, a divisão corporativa de música da Sony registrou um lucro operacional trimestral de 81,0 bilhões de ienes (US$561 milhões) no terceiro trimestre de 2023, com uma margem operacional de 19,8%.

Esses números demonstram um desempenho excepcional no setor musical para a Sony no terceiro trimestre de 2023, solidificando sua posição como uma das principais forças da indústria.

Foto: Travis Scott, artista da Sony Music com o álbum mais vendido no último trimestre.

Deezer Renova Marca e Apresenta Aplicativo Repaginado

A plataforma francesa de streaming de música, Deezer, revelou sua nova identidade de marca e um aplicativo totalmente redesenhado. A mudança foi anunciada durante um evento em Paris na última terça-feira, 7 de novembro, marcando um momento significativo na evolução da empresa.

De acordo com o Music Business Worldwide, a Deezer afirma estar se reinventando como uma “plataforma de serviços de experiência” e busca destacar sua transformação e fortalecer a conexão emocional das pessoas com a marca por meio de uma atualização na identidade visual.

O portal lembrou que o streaming introduziu recentemente um novo modelo de pagamento “centrado no artista”. Nesse novo modelo, os artistas que alcançam um mínimo de 1.000 streams por mês, com um mínimo de 500 ouvintes únicos, recebem um impulso significativo em seus pagamentos de royalties. Isso visa apoiar os artistas profissionais e reconhecer o valor de seu trabalho.

Além disso, a Deezer também está tomando medidas para desmonetizar “áudio com ruído não artístico”, como ruído branco e sons do oceano, substituindo-os por seu próprio conteúdo musical funcional.

Essas mudanças vêm após um trimestre de sucesso para a plataforma, que adicionou 600.000 novos assinantes e viu suas receitas crescerem 5,5% em relação ao ano anterior, atingindo €120,7 milhões (US$ 131,36 milhões) nos três meses até o final de setembro.

A Deezer está empenhada em proporcionar uma experiência musical única e reforçar sua posição como uma plataforma de streaming de destaque.

 

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A partir de 2024 faixas tocadas no Spotify devem gerar 1000 streams anuais para gerar Royalties

A comunidade musical está agitada com as recentes especulações sobre as mudanças no modelo de pagamento do Spotify. Novos detalhes surgiram, sugerindo que, a partir do próximo ano, o serviço de streaming estabelecerá um “limite mínimo anual” de 1.000 streams antes que as faixas comecem a gerar royalties.

De acordo com o MusicAlly,  um artigo de Kristin Graziani, presidente da Stem afirmou que “todas as faixas precisarão atingir pelo menos 1.000 streams em 12 meses para receberem royalties”.

Os principais portais da indústria MBW e Billboard posteriormente confirmaram essa notícia com fontes, citando estatísticas do próprio site ‘Loud & Clear’ do Spotify, que revelaram que 37,5 milhões de faixas já foram transmitidas mais de 1.000 vezes na plataforma.

Conforme esses portais, a plataforma possui um catálogo de 100 milhões de faixas, porém cerca de 62,5 milhões delas, ou seja, aproximadamente 62,5% da música disponível, não alcançou o limite mínimo de streams, nem mesmo ao longo do tempo.

Segundo o MBW, as faixas que não atingem esse limite atualmente geram em média “menos de cinco centavos por mês” em royalties.

 

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