Spotify Confirma Mudanças em seu modelo de pagamentos de royalties e diz que pode Beneficiar Artistas em US$1 Bilhão

As alterações serão implementadas no início do próximo ano e têm como objetivo combater a fraude de streaming e oferecer um apoio financeiro mais substancial aos músicos emergentes e profissionais.

O Spotify confirmou oficialmente hoje sobre seus planos para ajustar a forma como calcula os pagamentos aos artistas, com promessas de gerar cerca de US$1 bilhão adicionais em receitas para artistas emergentes e profissionais nos próximos cinco anos. As alterações, que começarão a ser implementadas no início do próximo ano, têm o objetivo de abordar a fraude de streaming e oferecer um apoio financeiro mais substancial aos músicos emergentes e profissionais.

De acordo com o MusicAlly, as principais mudanças incluem a imposição de multas às gravadoras e distribuidores por streaming artificial, visando combater a fraude que tem sido um desafio na indústria musical. Além disso, o Spotify estabeleceu uma regra que só concederá royalties às faixas após atingirem pelo menos 1.000 transmissões nos últimos 12 meses.

A empresa enfatizou que, a partir de 2024, o montante acumulado por essas faixas será destinado aos royalties dos detentores de direitos musicais, sem gerar receitas adicionais para o Spotify.

Outra mudança significativa é a restrição no pagamento de royalties para gêneros musicais “funcionais”, como ruído branco e sons da natureza, a menos que tenham pelo menos dois minutos de duração. Esta medida busca evitar pagamentos por faixas de curta duração que possam ser exploradas fraudulentamente.

O anúncio recebeu apoio de figuras proeminentes da indústria musical, incluindo gravadoras e distribuidores independentes como Believe, Stem, Create Music Group, Concord, Downtown Music Holdings, Empire e Nettwerk Music Group.

O portal notou que embora o Spotify tenha citado empresas independentes em seu comunicado, fica claro que as mudanças respondem a preocupações do setor, expressas por organizações como AIM e Impala, além de proprietários de editoras.

Algumas vozes na indústria consideram essas alterações como um passo na direção certa, enquanto outros destacam a necessidade contínua de evolução na economia de streaming.

A Deezer, um concorrente direto, adotou abordagens diferentes em seu novo modelo de pagamentos. Veja abaixo um resumo feito pelo portal para comparar os dois modelos:

 Comparativo entre as Mudanças do Spotify e da Deezer no Modelo de Pagamentos:

  1. Abordagem à Fraude de Streaming:
  • Spotify: Implementará mult
  • as para gravadoras e distribuidores em casos de detecção de streaming artificial em seu conteúdo.
  • Deezer: Também reprimindo fraudes em streaming, mas o artigo não especifica se incluirá multas a gravadoras e distribuidores.
  1. Critérios para Royalties:
  • Spotify: As faixas só gerarão royalties gravados após atingirem pelo menos 1.000 transmissões nos 12 meses anteriores.
  • Deezer: Não desmonetiza faixas com menos de 1.000 streams. Oferece um “impulso duplo” nos cálculos de royalties para músicos que obtêm pelo menos 1.000 transmissões mensais de pelo menos 500 ouvintes únicos.
  1. Abordagem a Gêneros “Funcionais”:
  • Spotify: Restringirá o pagamento de royalties para gêneros “funcionais” a menos que tenham pelo menos dois minutos de duração.
  • Deezer: Substituirá completamente certos gêneros “funcionais” por seu próprio conteúdo, que não será incluído nos pagamentos de royalties.

Outras Considerações:

  • O Spotify destaca um esforço para gerar US$1 bilhão adicionais em receitas para artistas nos próximos cinco anos, enquanto a Deezer adota um modelo de “impulso duplo” nos royalties.
  • Ambos os serviços buscam se adaptar à evolução da economia de streaming, com o Spotify citando apoio de gravadoras independentes e a Deezer anunciando mudanças em parceria com a Universal Music Group.
  • O diálogo sobre o futuro dessas mudanças parece estar em andamento, com sugestões de melhorias contínuas, como benefícios adicionais para artistas emergentes no caso do Spotify e uma abordagem específica para músicas “envolventes” no caso da Deezer.

Embora ambos os serviços busquem melhorar seus modelos de pagamento, suas estratégias e abordagens específicas refletem nuances distintas na maneira como enfrentam desafios comuns na indústria de streaming.

 

Foto: divulgação

Resumo:

As alterações serão implementadas no início do próximo ano e têm como objetivo combater a fraude de streaming e oferecer um apoio financeiro mais substancial aos músicos emergentes e profissionais.

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