TikTok se torna o segundo app mais baixado do mundo

O TikTok, da chinesa ByteDance alcançou um recorde histórico no mercado de aplicativos móveis e ficou em segundo lugar como o mais baixado do mundo.

De acordo com o relatório “Q4 2019-Store Intelligence Data Digest” da Sensor Tower, o TikTok ultrapassou o Facebook e o Messenger e se tornou o segundo aplicativo mais baixado do mundo no Google Play, atrás apenas do WhatsApp.

O relatório mostrou que o total de downloads do TikTok cresceu 24%, com um excelente desempenho na App Store, onde liderou os downloads em todo o mundo.

Par o Pandaily.com, os resultados favoráveis não excluem as atuais questões enfrentadas pelo aplicativo como os níveis de engajamento do usuário, desafios de monetização e crescente concorrência de participantes, tanto maiores, quanto menores.

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Ingrooves Music fecha acordo de distribuição global com a GR6

A distribuidora Ingrooves Music, de propriedade da Universal Music, assinou um contrato global de distribuição exclusivo com a GR6, gravadora e produtora de funk brasileira.

Segundo o Music Business Worldwide, a expansão da Ingrooves no Brasil será liderada pela executiva paulistana Cris Garcia Falcão, nomeada como diretora administrativa da Ingrooves Brasil.

Fundada pelo CEO Rodrigo Oliveira, em 2005, a GR6 conta com mais de 40 milhões de assinantes em seus canais no Youtube.

Atualmente, a GR6 possui uma extensa lista de artistas, incluindo MC Livinho, MC Don Juan, GAAB, MC Pedrinho, MC João, G15 e muitos outros. A produtora atua ainda como editora de música, gestão de artistas, produção de áudio/vídeo e turnês.

Com mais de 15 anos na indústria da música, Cris Garcia Falcão iniciou sua carreira como editora musical na Fermata do Brasil e mais tarde fundou a gravadora e editora independente Cada Instante. A executiva atua ainda como Chapter Líder do Women in Music Brasil.

“Rodrigo construiu uma lista incrível de artistas e um profundo banco de talentos executivos na GR6”, disse Bob Roback, CEO da Ingrooves. “Estamos empolgados com a parceria, pois procuramos oferecer novas oportunidades para a GR6 e todos os seus artistas em todo o mundo”, continuou.

Roback acrescentou: “A GR6 tem um cronograma ambicioso de lançamentos nos próximos meses, e é por isso que estamos tão empolgados em trazer Cris a bordo para liderar esse relacionamento e nossa expansão geral no Brasil.

“Ela é uma executiva eminentemente respeitada em seu país e é a pessoa perfeita para administrar nossa operação na América do Sul”, afirmou o CEO.

Para Cris Garcia Falcão, a Ingrooves é um serviço “transparente, justo e eficiente” e “que agrega valor ao conteúdo de gravadoras e artistas”.  “Estou animada em fazer parte da empresa e começar com a GR6, um dos maiores selos de funk do Brasil. Este é apenas o começo. “, contou a executiva ao portal.

Vale lembrar que Cris Garcia Falcão participou em novembro de 2019, do podcast “Mulher e Música”, com a nossa fundadora Guta Braga, para discutir sobre a presença feminina na indústria musical. O podcast é comandado pela cantora Tulipa Ruiz. Para ouvir CLIQUE AQUI.

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KONDZILLA FECHA ACORDO DE DISTRIBUIÇÃO COM THE ORCHARD

A distribuidora The Orchard e Konrad Dantas, criador do KonZilla, anunciaram hoje um acordo global de serviços para a KondZilla Records.

De acordo com o Music Business Worldwide, a Orchard administrará a distribuição digital para novos lançamentos da KondZilla Records no mundo todo.

Além dos serviços de distribuição de música, a distribuidora oferecerá suporte aos canais do KondZilla no YouTube por meio do desenvolvimento criativo do público, publicidade, gerenciamento de direitos, relatórios, marketing, otimização da visualização de vídeos e monetização.

Erol Cichowski, vice-presidente internacional da The Orchard disse: “Konrad é um executivo criativo visionário e empresário de sucesso que está na vanguarda da conexão de fãs com entretenimento dinâmico em uma variedade de plataformas”.

“Estamos ansiosos para trabalhar com ele e ampliar a mensagem positiva e a paixão do KondZilla pela cultura brasileira”, continuou Cichowski.

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Justin Bieber ensina truque para fãs ajudarem a alavancar seu novo hit nas paradas

Durante este fim de semana, uma postagem nas redes sociais do cantor pop Justin Bieber causou polêmica. Isso porque o texto incentivava e instruía os fãs a reproduzirem sua nova música de forma excessiva nos serviços de streaming e assim chegar ao topo das paradas.

Apesar da postagem ter sido apagada da rede social do cantor, o Digital Music News revelou que o conteúdo dava dicas de como inflar os números do single “Yummi”. Entre as sugestões, o fã poderia criar uma playlist só com a faixa e colocar em modo de reprodução automática para que fosse tocada continuamente durante a noite.

O post, escrito em 3a pessoa, dizia para os fãs não silenciarem a música, mas sim, tocá-la em volume baixo para ouvir durante o sono. Além disso, os fãs que estão fora dos Estados Unidos poderiam usar uma VPN (rede de comunicação privada) com base nos EUA para transmitir a música para que a Billboard possa contabilizar as reproduções em seus gráficos.

Justo com as fotos contendo as instruções havia a seguinte legenda: “Justin realmente quer o #1 e está realmente empolgado com isso, como disse ontem na live. Se você não quiser fazer nada disso, tudo bem, ignore a postagem. ✌Esta é uma dica para as pessoas que realmente querem fazer um esforço extra! ”

Para os fãs que preferissem adquiri o single no iTunes, era indicado fazer a compra várias vezes e vincular o vídeo da música no Youtube nas mídias sociais, em vez de republicarem o vídeo lá.

Bieber não foi o primeiro a tentar burlar o sistema dessa maneira. Uma campanha parecida foi feita ajudar a impulsionar o “Sign of the Times” de Harry Styles.

Em 2018, um grupo de fãs do BTS supostamente distribuiu mais de 1.000 logins do Spotify para ajudar o álbum “Love Yourself: Tear”.

Spotify lança plataforma de anúncios para podcasts

O Spotify lançou nesta quarta-feira (8) uma plataforma de anúncios específica para podcasts. Através de uma nova tecnologia chamada de “Streaming Ad Insertion (SAI)”, é possível aproveitar o streaming para fornecer o conjunto digital completo de recursos de planejamento, relatórios e medição em podcasts originais e exclusivos do serviço de streaming.

A plataforma poderá fornecer aos anunciantes dados valiosos sobre o seu público alvo, como impressão real do anúncio, frequência, alcance e informações anônimas (idade, sexo, tipo de dispositivo).

Segundo o Spotify, é a primeira vez que esse tipo de dados é disponibilizado para anunciantes e criadores de podcast.

A marca de calçados Puma foi uma das primeiras a testar a novidade e garantiu que conseguiu um recall de 180% ao exibir um anúncio durante o podcast Jemele Hill Is Unbothered, original da plataforma.

Segundo a análise do Music Business Wordwilde, o Spotify espera em um futuro próximo, gerar receitas através dos podcasts.

Em 2018, o mercado de podcasts teve um aumento na receita de anúncios de 53%, cerca de US$479,1 milhões, de acordo com um relatório recente do Interactive Advertising Bureau (IAB) e da PwC. Estima-se que esse número ultrapasse US$678 milhões até o final de 2019 e US$1 bilhão até 2021.

Com a receita de publicidade em podcasts subindo e o Spotify investindo em aquisições e tecnologias como esta, está claro que a empresa espera receber retorno lucrativo.

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PESQUISA REVELA QUE OS BRASILEIROS SÃO OS QUE MAIS COMPRAM LIKES NO MUNDO

O portal 6minutos publicou um artigo polêmico sobre a compra de likes nas redes sociais. Os influenciadores digitais brasileiros são os que mais usam de métodos não-autênticos para inflar seus números nas redes sociais.

Segundo uma pesquisa realizada pela empresa especializada em inteligência artificial, Hypeauditor, 44% dos perfis brasileiros usam artifícios falsos, como compra de likes e seguidores, para mostrar que estão bombando nas redes sociais.

A pesquisa descobriu também que em comparação com países como Estados Unidos, Reino Unido, Índia e japão, o Brasil é o país mais inativo na interações das redes sociais.

Para se ter uma ideia, influenciadores com mais de 1 milhão de seguidores chegam a ter uma taxa de engajamento média de apenas 0,94%. Ou seja, menos de 1% do seguidores, compartilham e comentam os conteúdos desses perfis influenciadores.

Atualmente há centenas de sites de vendas de curtidas, seguidores, plays e até comentários. A partir de R$14,90 um usuário já pode conseguir aumentar o que quiser em seu perfil. Há ainda preços que podem ultrapassar R$ 17.700.

Não só nas redes sociais a prática é recorrente, mas há muitos artistas que costumam comprar plays em plataformas de streaming como Spotify e Dezeer. Há opções até de plays para podcasts.

De acordo com o portal, com menos de R$30 um artista pode comprar 1.000 plays no Spotify ou no Deezer, 1.000 visualizações para vídeos no YouTube, um pacote de 100 seguidores no Instagram e 1.000 curtidas no Facebook.

Weverton Guedes, diretor de data e performance da agência de publicidade REF+ diz que para muitos influenciadores o número de seguidores importa muito. O número acaba influenciando usuários reais a seguir os perfis.

“Eles pensam: se tem tanta gente seguindo, também vou seguir. É o chamado FOMO – ‘Fear of Miising Out’, ou medo de ficar por fora”.

Quem pode sair no prejuízo são as marcas que apostam nos influenciadores para sua divulgação. Por isso, elas estão mais atentas com relação a prática:

“Inúmeras marcas ainda escolhem seus influenciadores pela quantidade de seguidores e isso não significa realmente nada”, diz o publicitário. “É o que no mercado se convencionou chamar de vanity metric, ou métrica da vaidade: é bonito de ver, mas não funciona, não atinge realmente o consumidor porque a maioria dos perfis é falsa ou não está nem aí para o influenciador. São pessoas que clicaram por clicar”, afirma.

O portal entrou em contato com as redes sociais e as plataformas de streaming. O Facebook afirmou em nota que “curtidas falsas são ruins para as pessoas, as marcas e para o Facebook” e que medidas estão sendo tomadas contra essas ações.

O Spotify contou que também trabalha para impedir as fraudes: “O Spotify tem várias maneiras de detectar esses casos, monitorando o consumo no serviço para encontrar, investigar e lidar com essa atividade. Continuamos a investir fortemente no aprimoramento desses processos, no aprimoramento dos métodos de detecção e remoção e na redução do impacto dessa atividade inaceitável para criadores legítimos, detentores de direitos e nossos usuários.”

A Deezer e o Twitter não comentaram sobre o assunto.

PELA 1ª VEZ UMA MULHER GANHA SOZINHA O GLOBO DE OURO DE TRILHA SONORA

Neste domingo (5) aconteceu a cerimônia do Globo de Ouro, e pela primeira vez uma mulher ganhou sozinha como Melhor Trilha Sonora.

Segundo a Variety, a compositora islandesa Hildur Guðnadóttir, além de fazer história com sua conquista pelo filme Coringa, também  foi a segunda compositora  a ser premiada no Globo de Ouro. A primeira foi Lisa Gerrard, em 2000, como Melhor Trilha Sonora pelo filme Gladiador, uma composição em parceria com Hans Zimmer.

De acordo com o MulhernoCinema.com, desde 2009 uma mulher não era indicada na categoria.

A conquista da compositora é de relevância tanto para o mercado musical quanto para o cinematográfico, visto que em um estudo de 2018, a San Diego State University revelou que mulheres representaram apenas 6% dos 250 filmes de maior bilheteria nos Estados Unidos.

Além da trilha sonora para o Coringa, Guðnadóttir também fez trilhas sonoras de filmes como Maria Madalena (2018) e de séries como Trapped e Chernobyl, pela qual ganhou o Emmy. A compositora também deve ser indicada ao Oscar.

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ECAD ARRECADA R$1 BI EM 2019

O Ecad anunciou que arrecadou mais de R$1 Bilhão em 2019, com média de repasse foi de R$2.570 para cada titular.

A superintendente do Ecad, Isabel Amorim, revelou ao Estadão que em 2019 o Ecad – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – arrecadou o valor de R$1.121 bilhão.

Segundo o portal, Isabel afirma que a entidade tem cada vez mais investido em tecnologia para trazer maior agilidade nos processos de suas equipes. Uma delas permite “a leitura de fonogramas numa média de 67 segundos”, providência essencial “na hora em que novos players, tipo Amazon ou Netflix, ampliam o serviço de forma gigantesca”.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal Isabel Amorim

 

Já ouviu o último episódio de 2019 do Fast Forward Podcast? “2010’s: Retrospectiva e Melhores da Década” teve como convidado Lucas Lopes, Label Manager Internacional da Warner. OUÇA AQUI!

POLÊMICA SOBRE CASO A FAVOR DA PARÓDIA DE TIRIRICA É ESCLARECIDA

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) favoreceu o humorista Tiririca, pela paródia de uma música de Roberto Carlos, feita em sua campanha política em 2014. Desta vez, o motivo da repercussão foi por uma nota do O Globo em que afirmava que a situação era um “disparate” às leis sobre Direitos Autorais.

Ao fazer uma paródia em sua campanha política em 2014, o humorista Tiririca foi acusado pela EMI (da Sony) por violar os direitos autorais da música “O Portão”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Apesar de ter sido condenado em 1ª instância a pagar indenização à EMI, o STJ anulou a condenação em novembro do ano passado e aceitou o argumento de que Tiririca teria feito uma paródia, permitida em campanhas eleitorais.

Recentemente, em um novo julgamento, o STJ favoreceu o humorista por uma decisão unânime.  A notícia ganhou uma nota no jornal O Globo, onde afirmava que a situação é um “disparate” já que Tiririca “plagiou uma música” só para ganhar votos.

Diante da polêmica, o portal “Tenho Mais Discos Que Amigos” publicou um artigo escrito pelo advogado Guilherme Coutinho para esclarecer os fatos.

Para Guilherme Coutinho, a decisão do STJ é válida: “o Superior Tribunal de Justiça teria apenas cumprido o que diz a lei, já que as paródias estão dentro das exceções dos direitos autorais no Brasil”.

A lei permite em alguns casos que uma obra protegida pode ser utilizada sem autorização. Um deles é a paródia. Seu uso é livre desde que, segundo a lei, “não forem verdadeiras reproduções da obra original nem lhe implicarem descrédito”.

“Obviamente “descrédito” é algo subjetivo, até porque geralmente paródias utilizam humor, então para caracterizar alguma desvalorização seria preciso algo mais concreto do que a mera utilização de ironia”, esclareceu Guilherme.

“A utilização de obra em propaganda política, principalmente caso o candidato defenda valores opostos ao do autor, é algo que poderia ser caracterizado com descrédito, mas a decisão do STJ aponta que a finalidade da paródia (se comercial, eleitoral, educativa, puramente artística ou qualquer outra) não deve ser levada em conta na análise, já que a legislação não diferencia o intuito da nova versão, todas seriam livres”, continuou.

Guilherme explicou que a questão dos direitos morais dos autores deveria ser discutida apenas se Roberto e Erasmo Carlos tivessem participado da ação. No caso, quem iniciou a ação foi a EMI. Vale lembrar pela legislação, os “direitos morais não podem ser transferidos, assim a editora não poderia reivindicar estes direitos”, explicou o advogado.

“Desta forma, eventualmente, o caso poderia ter uma análise diferente se os autores tivessem participado ativamente do processo. Coube à editora requerer um ressarcimento econômico de Tiririca, assim como solicitar que fosse interrompida a utilização sem autorização”, justificou o advogado.

Foto: Reprodução/YouTube

UNIVERSAL MUSIC VENDE 10% DE PARTICIPAÇÃO PARA TECENT POR US$3BN

Antes da virada do ano (32 de dezembro), a Universal Music anunciou que vendeu uma participação de 10% para um consórcio de investidores liderados pelo conglomerado chinês Tencent Holdings.

Segundo o Music Business Worldwide, a venda foi fechada pelo valor de €30 bilhões (US$33,6 bilhões). O grupo já confirmou que até janeiro de 2021 pode aumentar sua participação na Universal Music para até 20%.

Além da transação, as empresas afirmaram que pretendem celebrar um segundo contrato que concede à Tencent Music Entertainment (TME) uma opção para adquirir a participação minoritária nos negócios da Universal Music na China.  A conclusão deve ser feita até o final do primeiro semestre de 2020.

Em comunicado conjunto, as empresas disseram: “A Vivendi está muito feliz com a chegada da Tencent e de seus co-investidores. Eles permitirão à UMG se desenvolver ainda mais no mercado asiático.

“A Tencent e os membros do consórcio estão entusiasmados em apoiar o crescimento da UMG por meio desse investimento. Juntamente com a Vivendi, a Tencent e a TME trabalharão para ampliar as oportunidades dos artistas e enriquecer as experiências dos fãs de música, promovendo ainda mais uma indústria próspera de música e entretenimento. ”

[Foto: Sir Lucian Grainge, Presidente e CEO da UMG, no Grammy Showcase da empresa em Los Angeles no início deste ano]/Reprodução