Estudo mostra que 84% das mulheres brasileiras no mercado musical já foram discriminadas no trabalho

Em reportagem para a Folha de São Paulo, a diretora de pesquisa do Data SIM (Semana Internacional da Música), Daniela Ribas, revelou novos dados sobre a pesquisa “Mulheres na Indústria da Música no Brasil: Oportunidades, Obstáculos e Perspectivas”.

De acordo com o estudo, 84% das mulheres brasileiras que trabalham no mercado musical já foram discriminadas no ambiente de trabalho.

Perante a participação de apenas 30% das mulheres no setor (dados da WIN), a pesquisa procurou identificar e entender a presença feminina, para assim, impulsionar sua representatividade no mercado musical.

Realizada no ano passado, em parceria com o Women in Music Brasil e WME (Women’s Music Event), foram entrevistadas 1.450 mulheres da indústria da música brasileira.

Além da triste notícia, o estudo descobriu que 63% das mulheres no mercado se sentem afetadas de alguma forma pelo viés de gênero e quase 21% dizem não se sentir confortável no local de trabalho por ser mulher.

Para Dani Ribas, um dos dados mais importantes na pesquisa foi ter descoberto que quase metade das mulheres (49%) responderam que a maior dificuldade na profissão é o assédio sexual.

Outra dificuldade enfrentada pelas mulheres no mercado é conciliar sua profissão com tarefas domésticas. Tanto que 60% das entrevistas relataram que a dupla jornada é uma das maiores dificuldades da profissão.

“Elas têm a sensação de que precisam fazer o trabalho melhor do que o homem para conseguir ser reconhecida e para se sustentar”, lembrou Ribas.

A dificuldade em conciliar trabalho e vida pessoal pode ser um dos motivos que levam muitas mulheres a ter a carreira como o foco principal em suas vidas. Segundo a pesquisa, 62% das mulheres na músicas são solteiras e não possuem filhos.

“A impressão é de que esse mercado pode ser mais liberal, mas não é verdade. As mulheres acabam tendo menos tempo para saídas culturais. Depois de serem mães, elas vão menos ao cinema, a exposições. Elas têm até mais interesse, mas não conseguem ir”, contou Ribas ao portal.

Vale lembrar que Dani Ribas participou da primeira temporada do Fast Forward, no episódio #15: Mulheres – Mind the Gap! Além de apresentar maiores detalhes sobre os dados da pesquisa, o episódio abordou várias questões sobre o tema e discutiu ações para aumentar a representatividade das mulheres no mercado musical. OUÇA AQUI!

Foto: Divulgação/SIM SP/Data SIM

 

Meninos da capa de ‘Clube da Esquina’ entram na justiça por Direitos de Imagem

Tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, um processo envolvendo os compositores Milton Nascimento e Lô Borges por uso indevido de imagem.

Carlos Rosa de Oliveira (Cacau) e José Antônio Rimes (Tonho) iniciaram um processo em 2012 e desde então pedem R$500 mil por danos morais e uso indevido de imagem. Eles eram os meninos da foto da capa do album ‘Clube da Esquina’, um dos maiores da música brasileira, de 1972.

Cacau e Tonho, alegam que o registro de suas imagens quando crianças foi feito sem autorização. Tanto que, só tomaram conhecimento do fato quando uma repórter os convidou para fazer uma recriação da foto, após quarenta anos.

“Nunca soube disso. Foi ela [a jornalista, Ana Clara Brant] que me descobriu”, diz Tonho à Folha. “Fui correndo no advogado e contei a história todinha. Acho que eles não podiam ter feito isso comigo. Poderiam ter avisado meu pai ou minha mãe. Não ajudaram em nada.”

De acordo com a reportagem da Folha de São Paulo, o processo inclui como alvos, Milton Nascimento, Lô Borges, a gravadora EMI, responsável por lançar o disco, e a editora Abril, por reeditar o álbum e incluí-lo em uma coleção de CD’s em 2012.

Pode ser que assim como no caso de João Gilberto, a Universal Music seja inclusa no processo, já que incorporou a EMI.

No processo, a EMI relata que o valor pedido pela dupla é “astronômico” e que “não há violação do direito individual à imagem, pois a foto da capa está “totalmente desvinculada” de suas imagens atuais”.

A gravadora solicita que Ronaldo Bastos, um dos compositores, seja incluso no processo, pois em um contrato assinado em 2007, ele cede os direitos do material gráfico do álbum. Para a gravadora, os males apresentados por Tonho e Cacau “não são capazes de trazer qualquer sofrimento moral”.

Apesar de não se manifestarem sobre o assunto publicamente, a defesa de Milton e Lô, alega que o prazo para a prescrição de indenizações é de três anos, e não 40. A defesa afirma ainda que os compositores foram “contratados [pela gravadora] somente para interpretar canções e não para produzir, fabricar e comercializar exemplares desses produtos.” Portanto, os compositores não possuem responsabilidade pela “publicação das fotos nas capas do LP e CD”.

Enquanto isso, a Abril alega ter uma autorização da Universal para reproduzir a capa.

Atualmente, o processo está parado há um ano, sendo que em 2019, o juiz da comarca de Nova Friburgo, Marcus Vinicius Miranda Gonçalves da Silva de Mattos, apenas acrescentou a  citação dos denunciados no caso. Ronaldo Bastos e a Universal ainda devem apresentar suas defesas.

Tonho contou que a dupla deseja fazer um acordo, mas nunca conseguiu sequer contato com os músicos:

“Eles venderam muito disco, mas sem a autorização de ninguém. A obrigação era falar com a gente, dar um dinheiro pra nos ajudar em alguma coisa”, diz. “Por que não fizeram isso? Sou pobre, tenho seis filhos para criar. Foi muita mentira comigo. Não ajudaram em nada.”, relata à Folha.

Foto: Reprodução

A executiva por trás do sucesso de ‘Parasita’

O filme coreano ‘Parasita’ deixou  a todos surpresos ao ganhar quatro categorias no Oscar 2020. O portal Reverb contou como a influência da executiva Mike Lee na indústria do entretenimento, foi crucial para a conquista do filme.

Ainda estamos impactados com a vitória de ‘Parasita’ como Melhor Filme no Oscar 2020. Foi a primeira vez que um filme estrangeiro ganhou na categoria.

Apesar do filme ter uma excelente história, não podemos negar que seu sucesso é uma consequência de um trabalho realizado por várias pessoas, entre elas Miky Lee, uma das maiores executivas do entretenimento sul-coreano.

Miky Lee, de 61 anos, é muito mais que apenas uma herdeira da Samsung. Considerada uma “magnata da mídia”, seu império de entretenimento está avaliado em US$4,1 bilhões. De acordo com o portal, todo o seu patrimônio está de alguma forma ligado à produções culturais de seu país.

Lee poderia apenas ficar em casa desfrutando de seu patrimônio, mas ao invés disso, ela é vice-presidente do conglomerado CJ Group, e responsável por supervisionar todo o negócio de entretenimento e mídia da empresa.

Se hoje ouvimos falar sobre cultura pop coreana, como grupos de k-pop como BTS, é porque a CJ E&M, uma holding ligada ao grupo, esteve trabalhando para difundir a cultura do país no mundo.

Apesar de passar por várias vertentes do entretenimento, os negócios de Lee sempre foram influenciados por sua paixão por filmes:

“Eu costumava carregar DVDs e frequentar a Warner, Universal, Fox. Apresentava filmes coreanos para todo mundo. Ninguém achava que eram bons o suficiente para fazer alguma coisa”, contou Miky. Foi somente após a participação de “Oldboy”, de Park Chan-wook, em Cannes em 2004, que a executiva conseguiu ser ouvida: “A partir de então, eu não precisava mais entrar em longas justificativas”, diz, satisfeita.

Essa paixão fez com que em 1994, Lee levasse uma proposta de investimento em um projeto de estúdio da DreamWorks para seu tio, presidente do Samsung Group. O projeto não rolou, mas no ano seguinte, a CJ investiu US$300 milhões para ajudar no lançamento do estúdio de animação.

 

Foto: Getty Images

SiriusXM investe US$15M no Soundcloud

Nesta quarta-feira (11), o Soundcloud anunciou que recebeu um investimento de US$75 milhões do SiriusXM.

De acordo com o Music Business Worldwide, como parte do investimento, o SiriusXM terá uma participação minoritária no Soundcloud.

A plataforma de áudio informou que o valor recebido será usado para acelerar o desenvolvimento de seus produtos e aprimorar os serviços que alimentam sua comunidade global de criadores e ouvintes.

Vale lembrar que há três semanas a plataforma anunciou que alcançou uma taxa de execução anual de US$200 milhões nos últimos meses de 2019. Além disso, artistas como Billie Eilish, Post Malone, Bad Bunny, Khalid usaram a plataforma para iniciar suas carreiras.

Spotify Kids é lançado no Reino Unido com previsão de expansão pelo mundo

O Spotify lançou hoje (11) o aplicativo Spotify Kids para assinantes Premium. Novo app garante música e conteúdo seguro para crianças.

Disponível em iOS e Android, sem anúncios, o novo app do Spotify é voltado para o público infantil a partir dos três anos, inclui canções, trilhas sonoras e histórias infantis.

Segundo o Music Week, todo o conteúdo foi escolhido a dedo por editores do serviço de streaming para garantir qualidade e segurança para as crianças.

Alex Norstrom, diretor executivo de negócios Premium do Spotify, disse: “O Spotify está comprometido em dar a bilhões de fãs a oportunidade de curtir e se inspirar em músicas e histórias e estamos orgulhosos de que esse compromisso agora inclua a próxima geração de ouvintes de áudio. Estamos animados para expandir a experiência da família Premium Spotify com um aplicativo dedicado apenas para nossos fãs mais jovens. O Spotify Kids é um mundo personalizado repleto de som, forma e cor, onde nossos jovens ouvintes podem começar um amor ao longo da vida por música e histórias.”

A data não poderia ser outra, já que hoje é comemorado o Dia da Internet Segura. Uma data criada pela Childnet International – uma instituição de caridade registrada no Reino Unido que visa tornar a Internet um local seguro para crianças e jovens.

Will Gardner, diretor do Safer Internet Centre do Reino Unido, disse: “É brilhante ter o apoio do Spotify para tornar a Internet um lugar seguro e encorajador para os jovens aprenderem, encontrarem sua voz e explorarem suas identidades. Para muitos, a música é uma parte essencial da autodescoberta; portanto, é muito bem-vindo ter um espaço seguro para as crianças começarem essa jornada. O Dia da Internet Segura, organizado pelo Centro de Internet Mais Segura do Reino Unido, tem como objetivo apoiar os jovens a aproveitar a Internet para sempre e incentivamos novas tecnologias que nos ajudem a conseguir isso.”

Por enquanto, o app foi lançado apenas na Irlanda e Reino Unidos, mas já foi confirmado que em breve outros países terão acesso.

Foto: Reprodução

Gusttavo Lima poderá pagar R$20 milhões por infringir Direitos Autorais

O compositor André Luiz Gonçalves abriu um processo contra Gusttavo Lima por uso indevido de direitos autorais da música ‘Fora do Comum’.

No processo aberto na 30ª vara Cível de Goiânia, o compositor André Luis afirma que aceitou de “boa fé” a proposta de Gusttavo Lima por uma sociedade, após o envio da gravação de sua música. Porém, André descobriu que o sertanejo editou e registrou a mesma com 50% de autoria.

“Para não perder tudo eu fui em outra editora pra registrar os meus 50% e não deixar de receber, porque quando eu fui registrar 100% da música no meu nome ele já havia feito o registro de metade. Ganhou esses anos todos com execuções nas rádios, plataformas digitais, além das vendas de CD’s e DVD’s”, declarou André ao jornal O Dia.

A reportagem afirma que Gusttavo Lima teria se comprometido a lançar outras canções e acrescentar o nome do compositor. “Ele disse que as músicas eram sucesso e que eu não precisava me preocupar porque eu teria retorno. (…) Disse que eu podia confiar nele e dar a parceria pra ele porque depois ele iria me devolver a minha parte através de outras músicas”. Porém essa parte nunca aconteceu, segundo o compositor.

De acordo com o Jornal Opção, Lima chegou a propor um acordo de R$50 mil parcelados em 10 vezes de R$5 mil, além da gravação de um disco. Entretanto, André recusou a oferta, já que a causa está estimada em R$20 milhões. O sertanejo ainda não se pronunciou sobre o assunto até o momento.

Foto: Reprodução

Escola é cobrada por exibir ‘O Rei Leão’ em evento beneficente

Na Califórnia, uma escola foi cobrada por exibir o remake de O Rei Leão durante um evento beneficente.

De acordo com o Observatório do Cinema, a Emerson Elementary School de Berkeley, recebeu uma cobrança por uma empresa que administra os direitos da Disney, de US$250 pela exibição do filme durante um evento para alunos e pais.

A cópia do filme foi adquirida pelo pai de um aluno que queria contribuir com o evento que teria a finalidade de levantar fundos para a escola. Com a notícia da notificação, as pessoas ficaram revoltadas.

Com a repercussão, a notícia chegou até o CEO da Disney, Bob Iger. Em seguida, uma mensagem no Twitter pedia desculpas pelo ocorrido, já que era para um boa causa. O CEO fez questão de doar dinheiro do próprio bolso para a escola:

“A Disney pede desculpas para a Emerson Elementary School PTA e eu vou doar pessoalmente para a campanha de doação da escola”, disse o CEO da Disney.

O Rei Leão já chegou no Disney+, que será lançado no Brasil ainda neste ano.

Foto: Reprodução

Estudo descobre que ouvimos menos álbuns do que há 5 anos

Um estudo realizado pela Deezer descobriu que estamos ouvindo ainda menos albuns do que há cinco anos.

O estudo realizado entre 8 mil pessoas, em países como EUA, Alemanha, França e Brasil, identificou que 54% dos entrevistados estão ouvindo menos álbuns do que há 5 a 10 anos. O declínio é decorrente à falta de tempo para ouvir todas as opções de músicas que são lançadas todos os dias.

Quase 40% dos entrevistados disseram que preferem ouvir playlists, enquanto 1 em cada 10 considerou que “os artistas não fazem mais álbuns como antes!”.

Além disso, em média, as pessoas costumam transmitir cinco álbuns por mês, com algumas variações por país: os brasileiros ouvem mais, os franceses e alemães ouvem menos.

Enquanto 36% ouvem as faixas em ordem cronológica, 40% dos brasileiros disseram que embaralham a ordem das músicas em seus álbuns.

A Deezer afirmou que 94% dos participantes da pesquisa concordaram que uma qualidade de áudio superior é o recurso mais importante para a audição de álbuns.

“A quantidade de músicas lançadas atualmente é tão grande e o tempo para ouvi-las é tão curto que não é surpresa que mais fãs de música se voltem para as playlists para se atualizarem com as novidades musicais”, analisou Frederic Antelme (foto), vice-presidente de conteúdo e produção da Deezer.

 

Foto: Music Business Worldwide

SPOTIFY ENCERRA 2019 COM 124M DE ASSINANTES PREMIUM NO MUNDO

O Spotify divulgou hoje (5) seus resultados financeiros para o último trimestre (Q4) de 2019. Com 124 milhões de assinantes pagos, o serviço de streaming fechou o ano com bom desempenho e expectativas otimistas para o futuro.

De acordo com análise do Music Industry Blog, da Midia Research, como previsto, o Spotify alcançou 124 milhões de assinantes no Q4 de 2019.

A contagem global de usuários ativos no quarto trimestre atingiu a marca de 271 milhões, um reflexo sobre seu crescimento em novos mercados, como a Índia.

Houve queda na rotatividade de assinantes, de 5,2% em 2018 para 4,8% em 2019. Além disso, a receita média de assinantes (ARPU, sigla em inglês) foi de €4,65, uma queda de 5% em relação ao quarto trimestre de 2018. O Spotify justificou que esta queda está relacionada a “extensão do período de teste gratuito em todo o conjunto de produtos no trimestre”.

Sua receita total ficou em €6,8 bilhões, um aumento de 29% em relação a 2018. Sendo que destes, 10% são de receitas de anúncios suportados.

O Spotify registrou uma perda operacional €77 milhões no trimestre e €73 milhões para todo o ano civil.

Segundo a análise do blog, a partir desses números podemos ver o surgimento de um “novo Spotify” que terá toda a sua atenção voltada para três pilares: podcasts, ferramentas de marketing e criadores.

Podcasts: No fim de 2019, publicamos a análise da MIDiA Research sobre o resultado de todos os investimentos realizados pela plataforma em podcasts. Apesar de 44,8 milhões de usuários ouvirem o formato, o retorno foi de apenas 1% da receita total. Mesmo com resultados baixos, o Spotify já confirmou que 2020 haverá mais investimentos. Para a MIDiA, o motivo para tanto otimismo é que a plataforma está procurando reduzir sua margem bruta, através de diluição de royalties:

“Mesmo nos acordos atuais, o Spotify poderia cortar até sete pontos de pagamento de royalties de música”, analisou o portal.

Ferramentas de Marketing: Gravadoras podem estar frustradas em ter que pagar para ter acesso à nova plataforma de gerenciamento de anúncios, lançada no fim do ano passado. Entretanto, a estratégia é semelhante ao que o Facebook e o YouTube costumam fazer. Afinal, é fato que as gravadoras gastam cerca de um terço do que ganham com publicidade no YouTube. “O impacto desse tipo de troca de receita no modelo comercial do Spotify não pode ser subestimado”, observa a MIDiA Research.

Criadores: O portal prevê que 2020 será um ano voltado para criadores e artistas. Principalmente com relação ao desenvolvimento e aquisições de ferramentas voltadas para desenvolver esta área. As últimas aquisições em plataformas como Soundtrap (um mix de rede social voltada para a criação de músicas de forma colaborativa ) e SoundBetter (uma comunidade de produção de música e áudio) confirmam a estratégia.

O portal analisa ainda que o Spotify esteja construindo bases para criar um novo modelo de gravadora: “O Spotify pode estar apenas competindo com os negócios futuros das gravadoras antes que eles percebam”, diz a análise.

Foto: Reprodução MIDiA Research

Youtube arrecada US$15,1 bilhões com receitas publicitárias em 2019

Pela primeira vez, o Google divulgou as receitas de sua plataforma de compartilhamento de vídeos, o YouTube.

Em 2019, o Youtube faturou 15 bilhões de dólares com receitas publicitárias. De acordo com o Hypebeast, apenas no quarto trimestre, a plataforma gerou US$4,7 bilhões.

Segundo o relatório financeiro do Google, em 2017, o valor de ganhos com receita publicitária em 2017 era de US$8,15 bilhões, e em 2018, US$11,5 bilhões. Ou seja, a receita nesta área quase dobrou nos últimos dois anos.

Apesar dos números altos, os valores ficaram abaixo do mercado, que estimava algo em torno de US$25 bilhões.

A CFO do conglomerado Alphabet, Ruth Porat, explicou a decisão da empresa de divulgar os números, dizendo: “Para fornecer mais informações sobre nossos negócios e as oportunidades futuras, agora estamos divulgando nossa receita de forma mais granular, incluindo pesquisa, anúncios do YouTube e Nuvem.”

Foto: Smith Collection/Gado/Getty Images