Podcasts geraram US$15,9 milhões para o Spotify no Q3

Ao publicar seus balanços financeiros para o terceiro trimestre de 2019, o Spotify informou que alcançou a marca de 113 milhões de assinantes pagos em seu serviço. Entretanto, todos os olhos estão voltados para a grande aposta do ano: o Podcast!

Em seu blog da Midia Research, Mark Mulligan realizou uma análise detalhada sobre os números dos podcasts para o Spotify no Q3.

5 motivos que levaram o Spotify a investir em Podcasts

Antes de entender os números é preciso entender um pouco sobre as razões que levaram o Spotify a inserir podcasts como uma estratégia de crescimento. Para o Mulligan, há cinco motivos:

1- Criação de conteúdo original em grande escala a médio prazo;

2- Criação de receitas para além da música a longo prazo;

3- Podcasts permitirão ao Spotify cumprir sua ambição: permitir que um milhão de criadores ganhem a vida de sua arte;

4- Diversificação de oferta de conteúdo;

5 – Oportunidade de crescimento de margens.

Além desses motivos, Mulligan apontou o rádio como um novo mercado a ser explorado pelo serviço: “O mercado de rádio comercial é um lago maior para se pescar do que o mercado de música gravada e representa uma oportunidade para impulsionar o crescimento contínuo dos investidores, de modo que anseiam que o crescimento de assinantes diminua”, analisou o executivo.

Analisando os números

Segundo os números do Spotify para o terceiro trimestre de 2019, 33,7 milhões de usuários geraram uma receita de US$15,9 milhões para o serviço. Durante o período, 14% dos usuários médios mensais (MAUs, sigla em inglês) transmitiram podcasts na plataforma.

Apesar do serviço de streaming ter conseguido se estabelecer como um player significativo no mercado global de podcasts, ainda está longe de se tornar o principal. Isso porque, segundo Mulligan, o Spotify terá apenas 5,5% da participação no mercado global de podcasts ao fim de 2019. Todavia, os movimentos da plataforma fazem parte de uma “estratégia defensiva” para despertar o interesse dos usuários.

Ainda há um longo caminho a ser explorado no mundo dos podcasts, e nós do MCT, temos certeza que muitas novidades surgirão. O Blog da MIDia Research informou que em breve será lançado um novo relatório ainda mais específico sobre o assunto.

Vale lembrar que nesta semana, o Spotify está realizando o Spotify for Podcasters Summit no Brasil, um evento com workshops e painéis para criadores de podcasts. Fábio Silveira, esteve presente e representou o Fast Forward Podcast no painel Música e Podcasts – SALA PRINCIPAL. E para quem não conseguiu comparecer, todos os painéis estão disponíveis no podcast do evento. Para conferir clique aqui.

Imagem: Canva

PARA AUMENTAR LUCROS FENDER APOSTA EM APLICATIVO QUE ENSINA A TOCAR MÚSICAS

A Fender, fabricante de instrumentos musicais, lançou aplicativo que ensina o usuário a tocar suas canções favoritas a partir de cifras de acordes.

De acordo com O Globo, o Fender Songs usa uma tecnologia capaz de analisar e aprender canções ouvidas pela Apple Music, e então gera diagramas de acordes para elas.

Por uma assinatura de US$4,99 ao mês ou US$41,99 ao ano, o usuário terá acesso ao modo “toque junto”, no qual exibe os acordes e as letras na tela do celular à medida que a música toca.

A Fender informou que no processo de desenvolvimento do aplicativo, usou auditores humanos para conferir o trabalho dos computadores. Além disso, foram realizadas várias parcerias com gravadoras para garantir a precisão dos diagramas.

A questão da remuneração aos artistas foi enfatizada pelo presidente-executivo da Fender, Andy Mooney:

“Era essencial para nós que estivéssemos 100% legalizados quando o produto saísse – queremos garantir que os artistas sejam justamente compensados pelo trabalho”, disse Mooney.

Segundo a Reuters, foram quase dois anos para fossem firmados acordos com detentores de direitos de gravação como a Warner Music Group, e editoras musicais como a Sony/ATV Music Publishing, Warner Chappell Music, Kobalt e BMG. Devido a esses acordos, o app só estará disponível em dispositivos da Apple.

Segundo o portal, nos últimos dois anos foram lançados quatro aplicativos pela empresa. A estratégia da Fender é o crescimento digital baseado no crescimento do mercado musical. A previsão é de que a empresa encerre 2019 “saudavelmente acima” dos US$600 milhões de rendimento.

 

Foto: Mike Segar/Reuters

USUÁRIOS CRIAM PODCASTS DE MÚSICAS NÃO AUTORIZADAS E ENTRAM NAS PARADAS DO SPOTIFY

O G1 publicou uma denúncia sobre uma nova prática de violação de direitos autorais que está acontecendo no Spotify. DJ’s e fãs têm usado Podcasts para liberar versões de músicas que não foram lançadas oficialmente por grandes artistas como Lana Del Rey, Ariana Grande e Pabllo Vittar.

Quem segue nosso blog, com certeza percebeu o quanto falamos sobre Podcasts, e como esse novo formato tem sido uma grande aposta para tornar os serviços de streaming de música mais rentáveis.

Os podcasts funcionam como programas em que as pessoas podem falar sobre vários assuntos. Entretanto, alguns usuários descobriram uma brecha para inserir músicas raras e em versões que não foram lançadas oficialmente por artistas nas plataformas.

Parece que a coisa está fora de controle. Tanto que há podcasts com músicas em versões de brega-funk de músicas de Billie Eilish, Pabllo Vittar, Selena Gomes, Ariana Grande. Todas entraram no top 200 do Brasil. Os fãs fazem até montagens de capas, com as cantoras usando óculos “Juliet”, muito popular nos bailes.

De acordo com o portal, a “desculpa” para a prática está apenas na intenção de compartilhar as músicas com outros fãs. Só para se ter uma ideia, existe um podcast em que o conteúdo é apenas uma música, “Chapadinha”, versão criada pela cantora brasileira Duda Beat, de uma música da Lana Del Rey. A mesma não foi lançada, pois não foi autorizada por Lana, mas nesta quarta-feira (24) alcançou a posição 122º entre os podcasts mais ouvidos no país.

Não são só os fãs que andam espalhando músicas ilegalmente em podcasts. A prática também é feita por muitos Dj’s que usam o formato para divulgar seu trabalho. Este é o caso do DJ paulista Léo Alves. Ele contou ao G1 que usa seu podcast, “Só toca Funk”, para inserir músicas de funk-rave – uma mistura de batidas e vocais de funk com bases eletrônicas de Alok e Liu.

Apesar de saber que seu Podcast pode ser removido pelo Spotify, ele afirma que não se importa: “Estou divulgando as músicas, e nem fui eu que fiz. No YouTube você acha cada faixa dessa em uns 50 canais.” Nesta semana, o  “Só toca funk” chegou a 6a posição no Spotify Brasil.

Nessa história, os prejudicados são o compositores e artistas, que criam as músicas, mas não recebem os royalties.

A pedido do portal, o Spotify emitiu um comunicado explicando que tomará medidas para remover o conteúdo ilegal de sua plataforma: “O Spotify tem uma política de tolerância zero para conteúdo que viola direitos autorais em podcasts e, a partir do momento que tomamos conhecimento de um conteúdo potencialmente infrator, removemos do serviço. Isso inclui qualquer uso não autorizado de músicas protegidas por direitos autorais em podcasts.”

Foto: Divulgação/Billie Eilish

MULHERES QUEBRAM BARREIRAS COMO COMPOSITORAS DE SAMBA-ENREDO

Nós do MCT queremos ver as mulheres em todos os lugares na música. É por isso que selecionamos esta matéria do Globo sobre a presença das mulheres nas composições dos enredos das escolas de samba.

Não é de agora em que as mulheres participam das composições dos enredos das escolas de samba. Dona Ivone Lara é a mais conhecida, por ter sido a primeira mulher a vencer um samba-enredo em uma grande escola, em 1965. Entretanto, em 2020, apenas duas mulheres assinam as composições.

Segundo o portal, o samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira para o desfile de 2020 é composto por Manuela Trindade Oiticica, a Manu da Cuíca. Ela falou sobre as barreiras que as compositoras encontram nas escolas de samba. Só para se ter uma ideia, dos 40 integrantes da ala dos compositores da Magueira, apenas duas são mulheres.

“É um ambiente marcadamente masculino. As mulheres nas escolas de samba participam, historicamente, de outros segmentos. E não é que não queiram, mas porque há predomínio masculino mesmo. Não faltam, por exemplo, sambas que exaltam belezas femininas com algumas demarcações de inferioridade que chegam a ser ridículas. Eu jamais faria um samba assim. É sempre desconfortável. Não faltam mulheres para compor, mas a gente tem que mostrar o tempo inteiro que está fazendo samba”, lamentou Manu ao portal.

O autor do livro “Sambas de enredo: história e arte”, Luiz Antônio Simas, falou sobre a predominância masculina nos sambas:  “Sem dúvida nenhuma é um universo muito masculino. A ala de compositores era o núcleo de formação das escolas. As mais tradicionais foram formadas por compositores como Paulo da Portela (Portela), Cartola (Mangueira) Mano Elói e Seu Molequinho (Império Serrano). Era basicamente um meio masculino, havia muito preconceito com a presença de mulher. Acho que, em certo sentido, ainda é visto como um meio muito marcado pela preponderância masculina”, explicou, um dos autores do livro

Em 2020, será a primeira vez em que a Mocidade Independente de Padre Miguel terá na avenida um samba-enredo escrito por uma mulher. Para homenagear Elza Soares, Sandra de Sá!

“Foi a primeira vez que disputei. Sou fã da Elza. Ela é a cultura brasileira. Com seu canto, suas atitudes, sua cor. É ser humano da melhor qualidade”, disse Sandra de Sá.

Esperamos que a presença feminina nas composições, não só de samba-enredo, aumentem. Por isso, apoiamos o Women in Music, que desde de 1985, trabalha para dar suporte às mulheres do mercado musical. Saiba mais sobre a ONG e saiba como participar!

Créditos:”Dona Zezé e Manu da Cuíca são algumas das poucas mulheres que brilham entre compositores Foto: Arte sobre foto de Leo Martins”

Os números da turnê que marcou a volta de Sandy e Junior

A turnê do retorno da dupla Sandy & Junior já está chegando ao fim, e sem dúvidas, ficará marcada com uma das mais lucrativas da história do país. A Veja publicou uma matéria sobre o sucesso do retorno da dupla e, principalmente, os números da turnê.

De acordo com a Veja, desde março deste ano, quando foram anunciadas as datas para os shows, foram 35 milhões de reais de faturamento e mais de 500.000 ingressos vendidos.

Quando a turnê passou pelo Allianz Park, em São Paulo, foram quatro shows com lotação esgotada, sendo que a casa possui capacitação de 45.000 espectadores. O recorde do estádio é de Paul McCartney. Para o portal, nenhum artista nacional conseguiu tantas vendas com tamanha rapidez e escala.

O sucesso da turnê impactou os streamings nas plataformas de música. Segundo o portal, após o anúncio da volta da dupla, os plays na plataforma de streaming da Deezer aumentaram dez vezes.

Para o portal, um sentimento de “nostalgia represada” é o maior fator para que a dupla tenha voltado com tudo. Antes do anúncio do fim da dupla em 2007,  o disco em inglês lançado nos Estados unidos, vendeu apenas 650 cópias. Além disso, estima-se que os últimos cinco álbuns tenham vendido cinco vezes menos que os anteriores.  Segundo portal, é na crise econômica que as pessoas procuram um “porto seguro”, lembranças de um tempo em que as coisas eram melhores, tempo em que as canções de Sandy & Junior eram um maior sucesso.

Outro motivo para o sucesso da volta de Sandy & Júnior é que outros artistas da nova geração, como Anavitória e Melim (trio de irmãos), são muito influenciados pelas “letras românticas”  e fazem o mesmo “pop açucarado” que a dupla: “Eu era apaixonada pela Sandy”, disse Ana Caetano, da dupla Anavitória.

Após passarem por Nova York e Lisboa, a turnê “Nossa história” está prevista para se encerrar no Rio, em 9 de novembro, no Parque Olímpico, mesmo local onde aconteceu o Rock in Rio.

Foto: Divulgação

Dia do Podcast: Consumo de podcast no Brasil cresce 67%

No Brasil, nesta segunda-feira (21), é comemorado o Dia do Podcast. Para celebrar a data, o portal de tecnologia da Uol, Tilt, publicou uma pesquisa sobre o consumo de podcasts no país.

A pesquisa elaborada pela Deezer revelou que o consumo de podcasts no país cresceu 67%, em 2019. Além disso, 25% dos ouvintes no país, consome mais de uma hora de podcasts diariamente.

Houve aumento também no tempo de escuta na plataforma da Deezer. O índice em 2018, apresentava alta de 130%. De janeiro a setembro deste ano, este índice aumentou para mais 40% .

Segundo o portal, para mensurar todos os dados, foram avaliadas todas as plataformas de streaming de podcasts como Spotify, Apple e Gooogle.

O serviço de streaming notou ainda que a audiência de podcasts na plataforma aumentou em 117% nos últimos 12 meses.

“Existe uma gama imensa de criatividade e conteúdo feitos por produtores que vêm se profissionalizando, além de grandes veículos de comunicação estreando podcasts de peso em 2019”, disse Gabriel Lupi, chefe de conteúdo da Deezer Brasil.

De acordo com o portal, a tecnologia, como a popularização dos smartphones e o surgimento do 4G, contribuíram para o aumento no consumo de podcasts no país. Novas ferramentas e gadgets como o Echo, da Amazon, e o Nest Mini, do Google, estão criando bases para melhorar a experiência de consumo desse formato.

Vale lembrar que no início do mês rolou uma live super bacana com Pedro Bontorim da ClavMusic em nosso grupo do Facebook, ele nos explicou tudo sobre o mercado e as oportunidades dos Podcast. Confira AQUI!

Imagem: Getty Images/iStockphoto

 

O Episódio 12 do FF Podcast está no ar e o tema é: “E o vídeo na era do streaming?”. Com participação de Guilherme Figueiredo, Diretor de Marketing e Digital da gravadora Som Livre, e o diretor e editor de vídeos Pedro Magalhães. OUÇA AQUI!

PESQUISA MOSTRA GOSTO MUSICAL DE CADA REGIÃO DO BRASIL

Nesta semana, o projeto Hello Monitor Brasil divulgou o resultado de sua pesquisa sobre o gosto musical da população de cada região no Brasil. No país, o consumo de música brasileira é maior do que as de línguas estrangeiras. Sem grandes novidades, o sertanejo é o gênero preferido dos brasileiros.

De acordo com os dados da pesquisa no portal Adnews, o sertanejo é o gênero mais ouvido no país em 2019. A cada dez pessoas, seis possuem gosto musical pelo gênero. Além do sertanejo,  a MPB (46%) e o gospel (43%) seguem como os gêneros mais ouvidos pela população.

Quando cada região é analisada, algumas diferenças são notadas. No Centro-Oeste, 87% dos ouvintes ouvem sertanejo, sendo que destes 60% são mulheres. Já no Norte, o Gospel Domina (52%), metade dos ouvintes são do sexo feminino. Enquanto isso, a MPB reina no Nordeste com 68% dos ouvintes preferindo o gênero, sendo 46% mulheres.

Outro dado interessante revelado na pesquisa é que a música pop costuma ser mais ouvida por pessoas de até 34 anos e depois volta a ser relevante para pessoas com 45 anos ou mais. Entretanto, pessoas com baixa escolaridade e que ouvem música pelo celular através dos serviços de streaming de música, o consumo do gênero é menor (o portal não revelou a porcentagem exata).

A música eletrônica mostrou ser mais popular entre homens, com formação profissional superior através de aplicativos como Spotify.

Foram entrevistadas 1230 entrevistas pessoas em 75 municípios das cinco regiões no país. os resultados possuem uma margem de erro de 3% para mais ou menos.

 

NA SEMANA DA MPB, MILTON NASCIMENTO RECEBE PRÊMIO UBC 2019

A Música Popular Brasileira está em festa! Não apenas pelo seu dia, comemorado nesta quinta-feira (17), mas também pela homenagem a Milton Nascimento durante a entrega do Prêmio UBC 2019.

A cerimônia aconteceu nesta terça-feira (15), e contou com homenagens de vários artistas consagrados da música brasileira como Maria Rita, Elba Ramalho, Chico César e João Bosco, cantando suas melhores versões das canções de Milton.

“Milton não é só daqui, ele é de outros planos, é de mil planos. Cantar qualquer coisa na frente dele me deixa nervoso e emocionado”, disse Chico César.

De acordo com a UBC, são mais de 400 obras de Milton Nascimento registradas na entidade. “Todas as músicas que componho são para Elis Regina cantar!”, diz uma referência do compositor que se tornou amplamente popular em sites de citações na internet.

Além de Milton, Glória Braga, superintendente executiva do Ecad, recebeu o Troféu Fernando Brant por sua trajetória e contribuição da gestão coletiva de direitos autorais no Brasil.

Foto: Gabriela Azevedo/Redes Sociais

Power Players Latin 2019: Billboard revela os principais players do mercado latino

A Bilboard revelou a “Power Players Latin 2019”, uma lista com os principais nomes que se destacaram no mercado latino americano em 2019, e que hoje são responsáveis por trazer ao mercado artistas como Rosalía, Maluma, Daddy Yankee, J Balvin e Anitta.

Para definir o ranking dos executivos latinos, a equipe de editores e repórteres da Billboard avaliaram uma série de fatores, como o desempenho de seus artistas nas turnês, charts, redes sociais e streaming. Também foram avaliados dados disponíveis pela Nielsen Music, entre outros.

Executivo do Ano:

O veterano Henry Cárdenas, 63, foi eleito o “Executivo do Ano”. Como fundador/CEO da Cárdenas Marketing Network (CMN), o executivo é conhecido por ser o principal promotor de música latina independente nos Estados Unidos. Ele está por trás de artistas como Marc Anthony, Chayanne, Daddy Yankee, Maluma e Bad Bunny.

Cárdenas, contou ao portal que o Domínio da Live Nation fez com que ele percebesse uma nova demanda por artistas emergentes: “Então, em todo lugar que eu olhava, havia a Live Nation respirando pelo meu pescoço. E isso me motivou a me levantar e ver o que estava acontecendo.” disse ele.

Com as novas descobertas, a CMN cresceu mais de 200% no ano passado, representando 12 artistas entre eles Sech, Manuel Turizo e Becky G. Além da música,  a empresa diversificou seus negócios para eventos esportivos e marketing experimental.

A empresa revelou ao portal que entre 1 de julho de 2018 e 30 de junho de 2019, seu faturamento chegou a US$102,5 milhões. Foram 1.046.652 de ingressos vendidos, em 161 shows. No ano passado, o cantor Marc Anthony assinou um contrato de turnê internacional de US$160 milhões com a CMN (em conjunto com a empresa de gestão Magnus Media), considerado como o mais lucrativo para um artista latino de todos os tempos.

“Multsetor”

Nesta categoria a Bilboard destacou o trabalho de Nelson Albareda, CEO da Loud and Live e o Senior vp entertainment, Edgar Martínez.

Albareda, 43 anos, foi responsável por supervisionar as turnês do cantor brasileiro Roberto Carlos e do dominicano Juan Luis Guerra, entre outros. Martínez, 41 anos, elaborou novas estratégias para Guerra e Carlos, apresentando os artistas para novos mercados e gerando crescimento exponencial na receita de performance. O resultado garantiu que Roberto Carlos chegasse a uma receita bruta de US$3,8 milhões em sua jornada de 2019. Todos os seus artistas bateram recorde de vendas de bilheteria.

Publishers

Entre os eleitos desta categoria, está Alexandra Lioutikoff, presidente da Universal Music Publishing Group – América Latina e EUA Latina.

Lioutikoff notou o crescimento da UMPG e os acordos da editora com J Balvin, Anitta, Sebastian Yatra, Rosalía e outros. Além da colaboração com a Rich Music, Lioutikoff é a maior responsável pela parceria com Konrad Dantas, fundador da KondZilla, que conta com 52 milhões de assinantes em seu canal no YouTube.

A executiva também falou sobre a Woman in Music:  “uma organização sem fins lucrativos global que visa aumentar e capacitar mulheres de todas as esferas da vida que trabalham na música. A organização, iniciada por nossa presidente global, Jody Gerson e Alicia Keys, promove a igualdade, a inclusão e a oportunidade para criadoras e profissionais do setor.”, explicou a executiva.

Streaming

Na categoria Streaming, a brasileira Sandra Jimenez – Diretora de parcerias musicais do Youtube na América Latina – foi destaque por lançar o YouTube Music e o YouTube Premium em 16 países da América Latina no ano passado. Atualmente, o YouTube vem trabalhando para incentivar novos artistas como Jão e Vitão no Brasil, Rauw Alejandro em Porto Rico e  Pedrina na Colômbia, através de iniciativas como Foundry e NextUp.

Para conferir na íntegra a “Power Players Latin 2019” CLIQUE AQUI

 

Foto por: Mary Beth Koeth/ Da esquerda: os executivos de música D’Cunha, Sandra Jimenez, do YouTube, e Mia Nygren, do Spotify. .

 

PESQUISA DIZ QUE 49% DAS PESSOAS NÃO OUVEM UM ÁLBUM NA INTEGRA

Neste sábado (12) é comemorado no Reino Unido o Dia Nacional do Álbum. A Deezer realizou uma pesquisa para descobrir como andam os hábitos de consumo dos fãs de música com aos àlbuns.

De acordo com a pesquisa, cada vez mais as pessoas estão deixando de ouvir a álbuns. 49% dos entrevistados afirmaram que não ouviram um álbum por completo nos últimos 3 a 5 anos.  Além disso, 42% dos entrevistados disseram que preferem adicionar suas músicas favoritas em playlists no modo aleatório. Destes, 55% tinham faixa etária de até 25 anos.

A pesquisa também revelou que 15% dos fãs de música, com menos de 25 anos, nunca ouviram um álbum por completo! Entretanto, um quarto deles disseram que estão mais propensos a ouvir a discografia de seus artistas favoritos.

Com relação ao tempo de audição de um álbum, a média no Reino Unido agora é de 17 minutos por dia. Se tornando inferior à média diária mundial, de 26 minutos.

A maioria dos entrevistados (53%) afirmou preferir ouvir um álbum em casa, 32% durante uma viagem de carro e 14% enquanto fazem caminhada.

Quase três quartos dos ouvintes (74%) confirmaram que a probabilidade de ouvir um álbum na íntegra é maior após assistir a uma apresentação ao vivo de um artista. Outros 32% disseram que costumam ouvir antes de um show. A exemplo disto, a Deezer detectou que houve um aumento de 30% nos streamings do Backstreet Boys, após a boy band ter participado do The SSE Hydro Glasgow.

“Os álbuns podem ser uma grande parte da sensação de estar mais perto do seu artista favorito. Você pode entender a história deles e apreciar verdadeiramente a paixão e a habilidade que foram necessárias para fazer o álbum. Mas pode ser fácil adotar outros hábitos quando você está com pouco tempo. Queremos apoiar o álbum incentivando ouvintes de todas as idades a levar um pouco de tempo para realmente apreciar a música.”, disse Nigel Harding, vice-presidente de marketing global de artistas da Deezer.

A pesquisa foi realizada com 2000 entrevistados no Reino Unido. O tema deste ano para o  National Album Day é “Don’t Skip’ (não pule de faixa) e para comemorar a data, a Deezer terá uma página dedicada em seu aplicativo.