Anita conquista mais certificados internacionais

Anitta tem cada vez mais se destacado no mercado internacional. A Associação da Indústria Fonográfica da América (RIAA) anunciou que quatro de seus hits conquistaram a certificação de ouro no mercado latino nos Estados Unidos.

A músicas da cantora que conquistaram a certificação foram “Indecente”, “Medicina”, “Veneno” e “Jacuzi” (parceria com Greeicy). De acordo com o portal Observatório de Música, a primeira vez que Anitta conseguiu uma certificação internacional foi com o hit “Downtown” (com J Balvin) , certificada como 6x platina no ano passado. “Machika” (com J Balvin e Jeon) também conquistou platina em 2018.

A certificação para o mercado latino de platina corresponde a 60 mil unidades comercializadas nos Estados Unidos, já a certificação para 6x platina equivale a 360 mil unidades.

 

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FOTO: Reprodução

Um cantor de 81 anos está acusando Jay-Z por violação de direitos autorais

Um senhor de 81 anos está processando o rapper Jay-Z em US$2 milhões por violação de direitos autorais em uma canção de 21 anos.

De acordo com o portal Hypebeast, o cantor Ernie Hines afirma que Jay-Z usou a mesma seção rítmica de sua canção “Help Me Put Out The Flames (In My Heart)”, lançado em 1970, na faixa “Chase” (Vol. 2 Hard Knock Life). Além do rapper, o cantor de R&B, Ginuwine, também está sendo acusado de plágio na canção “Toe 2 Toe” (100% Ginuwine).

O advogado do cantor alega que Hines só ficou sabendo agora que sua música foi sampleada, pois não acompanha o cenário do hip-hop. Além disso, nenhum dos acusados (Jay-Z, Roc-A-Fella Records, Sony Music e Timbaland) solicitou autorização para usar a canção como sample na época em que foram lançadas, entre 98-2001.

Foto: KEVIN MAZUR/WIREIMAGE

Sony Music lança novas ferramentas de gestão de royalties em tempo real

A Sony Music lançou hoje (20 de maio) duas novas ferramentas para auxiliar no controle e gerenciamento de direitos autorais. A novidade é que todos os relatórios são gerados imediatamente.

De acordo com o Music Business Worldwide, o ‘Real Time Royalties’ é uma nova ferramenta que permite o acesso a um relatório de créditos de direitos de forma mais otimizada e ágil, sem a necessidade de esperar determinados períodos para acessar o saldo. Combinada com Royal Time Royalties, o detentor de direitos terá vários insights sobre tendências de ganhos, possibilitando uma melhor tomada de decisão sobre o gerenciamento de royalties.

O “Cash Out” foi outra ferramenta lançada pela gravadora, que por sua vez, permite aos artistas solicitarem a retirada de todo ou parte do seu saldo de créditos mensalmente. A Sony Music informou que não cobrará taxas nem encargos para o uso da ferramenta, disponível no “Portal do Artista”.

As receitas de streaming de música gravada da Sony atingiram a marca de US$2,05 bilhões nos últimos  12 meses até o final de março, um aumento de 15,2% ano a ano. As receitas totais de gravadoras atingiram US$3,85 bilhões no período.

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Foto: O CEO da Sony Music, Rob Stringer/MBW

Tiago Iorc irá gravar o Acústico MTV

A MTV anunciou que o cantor Tiago Iorc ganhará um Acústico. O cantor que havia anunciado uma pausa na carreira, deixou os fãs surpresos ao voltar com o novo álbum visual, “Reconstrução”.

De acordo com o Meio & Mensagem, o retorno do Acústico MTV foi viabilizado por uma parceria entre a Viacom, programadora da MTV, com a Universal Music, gravadora do cantor, e a F/Simas, do empresário Felipe Simas.

As gravações serão realizadas no fim deste mês com apresentação apenas para convidados, sem data ainda para o lançamento.

O Acústico MTV é inspirado na produção americana do canal, MTV Unplugged. Vários artistas passaram pelo palco do canal. O Acústico MTV mais famoso no Brasil rendeu 2 milhões de cópias físicas, com o Kid Abelha.

“O Acústico é um dos produtos mais emblemáticos da história da MTV e até hoje desperta desejo de artistas, marcas e também no público. Devemos voltar com esse projeto já no próximo ano, com cantores, cantoras e bandas bem atuais, que falem a língua do público jovem com quem a MTV se comunica”, afirmou Mauricio Kotait, gerente-geral de operações da Viacom no Brasil, para o Meio & Mensagem no ano passado.

 

Foto: Crédito: Divulgação/Rafael Trindade

 

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Artistas falsos: gravadoras usam prática para ganhar mais

Já falamos por aqui sobre a descoberta de artistas falsos no serviço de streaming de músicas Spotify. Na época, o portal Music Business Worldwide explicou como ‘artistas falsos’ estariam sendo inseridos em playlists no Spotify. Na época, foram identificadas faixas de pequena duração criadas por robôs, ou os “fake artists” resultando em uma certa economia para o serviço de streaming.  Agora a Rolling Stone mostrou como algumas gravadoras estão adotando prática parecida para ganhar ainda mais.

O especialista em playlists, Kieron Donoghue, identificou que a Sony Music lançou uma lista no Spotify e na Apple Music intitulada “Sleep & Mindfulness Thunderstorms”, através da marca Filtr da empresa. No Spotify essa playlists são temáticas, com músicas para relaxar, e contém mais de 990 faixas. São mais de 18 horas de músicas, com duração de um minutos cada para fazer o ouvinte ficar mais calmo, dormir ou ficar mais focado, ao som de quedas d’água, chuva e natureza.

Quase todas as faixas da playlist são creditadas a um artista chamado “Sleepy John”, que na verdade é David Tarrodi, um compositor contratado pela produtora Epidemic Sound. Uma olhada no perfil de John no Spotify mostra que suas dez maiores “faixas” (todas as gravações ou interpretações do som da chuva caindo) acumularam mais de quatro milhões de reproduções no serviço até o momento.

Quem descobriu a identidade do compositor foi o fundador de uma agência de marketing, Darren Hemmings. Para ele a Sony Music consegue faturar com essa prática porque os serviços de streaming costumam efetuar um pagamento para qualquer faixa, independentemente de sua duração, desde que o ouvinte a ouça por mais de 30 segundos. Assim, quanto mais tempo o ouvinte levar para atingir seu estado de humor (dormir, por exemplo), mais tempo passará ouvindo a playlist de músicas de um minuto, ou seja, maior lucro para a gravadora.

De acordo com o revista, os 50 artistas falsos mais ouvidos arrecadaram 2,85 bilhões de reproduções na plataforma, nos últimos dois anos. Com o marketing certo e playlists certas para impulsionar esse tipo de música, uma gravadora poderia faturar muito mais. O Spotify, a Sony Music e a Epidemic Sound recusaram-se a comentar sobre esta história para a Rolling Stone.

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Foto: Hayoung Jeon/EPA-EFE/REX/Shutterstock

Spotify agora tem seu próprio Stories

O Spotify agora tem seu próprio recurso de Stories, similar ao Instagram. De acordo com a Exame, a nova função será destinada aos artistas que desejam divulgar seu próprio conteúdo, sobre a música que está sendo tocada.

O Storyline é disponibilizado pela Genius Bar, que já informa a letra da música e outras informações gerais. A diferença é que o artista poderá inserir conteúdo personalizado como o Stories do instagram.

O serviço ainda não informou quando a ferramenta estará disponível globalmente, ou se haverá outras novidades de interação com os artistas. Entretanto, já é possível verificar que a cantora Billie Eilish e o trio Jonas Brothers já estão utilizando a ferramenta para promover suas novas músicas.

 

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Foto: (Christian Hartmann/Reuters)

“Evolua”: Gabriel O Pensador recria seu hit “lôraburra” em campanha para mulheres

O portal B9 publicou uma notícia sobre uma colaboração muito bacana entre marcas e músicos. O rapper Gabriel O Pensador foi chamado para recriar sua música “Lôraburra” pensando no poder das mulheres.

De acordo com o portal, nos anos noventa o hit “Lôraburra” foi um sucesso, mas sempre era vista como uma ofensa as mulheres loiras. Por isso, a rede de franquias de cosméticos, O Boticário, resolveu chamar o Gabriel Pensador  para recriar sua música de uma forma mais empoderada, com a ajuda da cantora Jade Baraldo.

A nova canção foi intitulada como “Evolução”. A campanha para a nova linha de produtos para cabelo ganhou um comercial produzido por equipes maioritamente femininas e um casting bem representativo, com diferentes tipos de cabelo.

Veja como ficou o resultado AQUI.

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Foto: Youtube

Tiago Iorc e a tendência dos álbuns visuais

Tiago Iorc foi um dos assuntos mais comentados da semana. Isso porque reapareceu de surpresa com um novo album visual, após quase um ano longe das mídias. A estratégia deu tanto certo que o cantor quebrou o recorde, com todas as faixas do álbum no Top 50 do Spotify, em menos de 24 horas.

De acordo com o Istoé Gente, apesar de Tiago não ter dado nenhum entrevista sobre o novo trabalho, é possível explicar porque todos os olhos se voltaram para “Reconstrução”, um disco visual.

Nos discos visuais, para cada música um clipe é lançado, como se fossem curtas-metragens que formam um longa quando reunidos. A prática não é novidade, artistas como Anitta (Kisses/2019) e Beyoncé (Lemonade/2016) já apostaram e conseguiram sucesso em seus trabalhos.

“Acho bem-vinda essa ação, não se opõe ao (lançamento em) single. Acho que é uma coisa que caminha em paralelo à outra. E é algo que demanda um esforço maior. Um artista que já está estabilizado como o Tiago tem condições de propor isso”, disse o produtor João Marcello Bôscoli para o portal acrescentando que tudo não passa de estratégia: “Se o marketing é o da surpresa, que legal, poucas coisas surpreendem hoje, e foi arriscado, podia não ter dado certo. Quando você lança tudo de uma vez e tem nome, isso ajuda”.

O produtor Pena Schmidt também considerou o modelo de lançamento válido: “Mas lançar em singles tem a vantagem de se espalhar pelo tempo, proporciona visibilidade mais persistente, Anitta que o diga”, disse ele. “Mas é válido fechar o ciclo de gravar e pôr tudo na rua com ímpeto, partir para o show.” Nesta questão, o portal afirma que Tiago não possui datas confirmadas na agenda de shows.

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Foto: Reprodução/Instagram

Rolling Stone terá sua própria parada de sucessos para competir com a Billboard

A Rolling Stone anunciou que terá suas próprias paradas musicais para competir com a Billboard.

Segundo a Variety, a partir da próxima segunda-feira veremos quais hits estarão no “Rolling Stone Charts”. Farão parte da parada de hits da revista os 100 melhores singles e os 200 principais álbuns nos EUA. Além disso, o gráfico de singles será atualizado diariamente, em vez de semanalmente, destacando também informações sobre os dados de streaming para oferecer maior transparência sobre como os rankings são derivados.

O objetivo da parada de hits é conquistar maior espaço em um território que a Billboard dominou por décadas.

“O que é imperativo e empolgante em nossos novos gráficos da Rolling Stone é que ele apresentará uma quantificação transparente, granular e em tempo real para refletir com precisão os interesses em evolução dos ouvintes e fornecer informações sobre as tendências mundiais.”, afirmou Jay Penske, CEO da PMC, proprietária da revista.

Está previsto ainda, na semana que vem, o lançamento de outros três gráficos semanais: o “Rolling Stone Artist 500”, que será o ranking dos artistas com maior reprodução nas plataformas de streaming; o “Rolling Stone Trending 25”, uma lista das músicas baseada em várias métricas; e o “Rolling Stone Breakthrough 25”, com artistas que entraram no gráfico pela primeira vez.

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Foto: Variety

[Artigo Exclusivo] Cultura – crise e oportunidade

Dentre as inúmeras definições que o dicionário de língua portuguesa nos dá sobre o substantivo feminino “CULTURA” estão: 1) Conjunto dos hábitos sociais e religiosos, das manifestações intelectuais e artísticas, que caracteriza uma sociedade. 2) Conjunto dos conhecimentos adquiridos.

O próprio significado do termo revela a complexidade e amplitude do tema. Então vamos combinar que esse artigo não objetiva o esgotamento da questão, mas uma breve reflexão motivada pelas mais recentes manifestações da classe cultural na mídia e nas redes sociais.

A divulgação das alterações nas regras da Lei Rouanet foi o estopim para um levante de manifestações contra e a favor. Melhor assim, a classe cultural resolveu se mobilizar. Mas para qual direção?

Vivemos um desmanche da cultura que, ao contrário do que se diz ultimamente, não tem origem em 2019, remonta ainda ao Século XX. Foi por escolhas erradas não de um, mas de todos os governos das últimas décadas, e por que não dizer, da elite intelectual de cada época, que chegamos ao estado cultural deplorável de hoje. Uma dependência absoluta de tutela e subsídio público, uma total subserviência da classe artística falante aos poderosos da hora, uma população que não lê, não frequenta museus ou espaços culturais, que não tem memória, não guarda suas tradições, que é incapaz de consumir mais do que o gênero musical da moda. A meu ver, as alterações nas regras da Lei são boas e eram necessárias. Cabe uma nova revisão em um aspecto ou outro? Acredito que sim. No entanto, em meio à tragédia cultural que só se agrava e que inviabiliza o combalido “país do futuro”, a prioridade que está sendo dada ao aspecto paleativo do problema (sim, lei de incentivo é paleativo dos mais superficiais) é preocupante.

Mas crise é oportunidade. Vejo o momento como oportuno para a abertura de um novo debate buscando outros ângulos de visão. Precisamos escapar à mentalidade positivista que ignora o papel da cultura na formação da sociedade, mas também ao dirigismo estatal que no lado oposto vinha usando a força da cultura como arma revolucionária. A classe artística perdeu a independência e se acomodou na dependência, que beneficia a poucos de forma randômica e insuficiente. Subsídios não são sempre ruins, mas têm sido usados como a única política pública existente e esse talvez seja o principal problema. Veja, a tal da democratização dos bens culturais que tornou quase tudo subsidiado, influenciou o consumo de mais de uma geração (Lei da meia entrada, Sesc, Sesi, leis de incentivo, editais de empresas públicas e privadas, etc.). Uma produção cultural imensa e nem sempre de boa qualidade, oferecida de graça, desabituou o cidadão a pagar pelo consumo de cultura e a desvalorizou por consequência. Quebrou pequenos e médios teatros, casas noturnas, cinemas. Deixou o artista à mercê não de um público consumidor, mas do gestor cultural, curador, profissional de marketing de uma empresa patrocinadora, enfim, daqueles que detém o poder de decidir quem entrará em uma programação, quem será patrocinado, e também, em última instância, o que o público deve consumir. Na outra ponta, o modelo adotado de educação botou a pá de cal na formação de novas plateias, destruindo o seu interesse pela instrução, pela história e pela cultura. O investimento privado sumiu como também sumiu o público pagante, e aos poucos até mesmo o gratuito. O desinteresse pela produção histórica e cultural no Brasil, que não se caracterize por entretenimento puro e simples, é amplo e irrestrito. E nessa arapuca nos encontramos.

Vejo como positiva a ruptura ao modelo coletivista que vinhamos adotando para, já sem as amarras do dirigismo governamental, quem sabe enfrentarmos um debate verdadeiro sobre como conduzir políticas públicas para a cultura no Brasil. Conclamo pelo debate respeitoso e honesto que nos levará à construção e proposição de um modelo novo de cultura para o Brasil, respeitando a diversidade de pensamento na busca por um centro comum.

 

Foto: Pexels

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