Spotify Avalia Aumento de Preços e retira patrocínio de eventos na França Diante do Avanço do ‘Imposto sobre Streaming’

O Spotify está considerando aumentar os preços na França devido à iminente implementação do “imposto sobre streaming”. Com o governo francês avançando com esta taxa, fontes afirmam que um aumento de preço está “definitivamente sobre a mesa”.

De acordo com o Digital Music News, a taxa proposta, abrangendo 1,2% das receitas de anúncios e assinaturas de serviços de música, tem como objetivo financiar o Centro Nacional de Música da França. O Spotify, juntamente com outros serviços, defendeu modelos alternativos de contribuição, mas sem sucesso.

Antoine Monin, MD do Spotify para França e Benelux, indicou que a empresa pode repassar a nova cobrança aos assinantes. Embora não esteja claro quando ocorrerá o aumento de preço, a fonte sugere que a medida visa compensar não apenas o imposto, mas também fatores como a inflação.

Enquanto o Spotify parece improvável de se retirar completamente do mercado francês, observa-se uma tendência de “desinvestimento” em eventos locais, como festivais de música. O Spotify não patrocinará mais festivais franceses, sinalizando mudanças em sua estratégia no mercado.

Apesar das incertezas, o Spotify permanece comprometido com o mercado francês. Considerando sua postura no Uruguai, onde optou por permanecer após mudanças na lei de direitos autorais, o futuro do Spotify na França permanece uma incógnita, sujeito às negociações em curso e aos desdobramentos do “imposto sobre streaming”.

Foto: Luca Micheli

Spotify afirma que Audiência de Música Latina disparou 986% em Nove Anos

A música latina está conquistando corações e fones de ouvido em todo o mundo, com um aumento impressionante de 986% no número de ouvintes no Spotify desde 2014 até 2023. Artistas como Bad Bunny, Peso Pluma, Iñigo Quintero e Karol G têm liderado essa revolução musical.

De acordo com o Music Business Worldwide, o mercado de música gravada dos EUA desempenha um papel crucial nesse boom, alcançando receitas históricas de US$1,09 bilhão em 2022, representando quase 8% do mercado de streaming, conforme revela a RIAA. No primeiro semestre de 2023, as receitas de música latina nos EUA dispararam 15%, atingindo US$ 627 milhões.

O Spotify, revelou que sua audiência de música latina cresceu 986% desde a expansão para países de língua espanhola em 2013. O consumo de música latina manteve uma média anual de crescimento de 10%, com faixas latinas dominando o Top 100 global, representando mais de 20% das músicas em 2023.

Além da explosão na popularidade, a ascensão da música latina está moldando a indústria, com artistas como Bad Bunny liderando o caminho ao evitar gravadoras e selos tradicionais e buscar contratos mais favoráveis.

Em seu blog, o Spotify, reconheceu  o potencial em ascensão, expressando entusiasmo em continuar impulsionando talentos latinos, visando a expansão do sucesso local para o cenário global. Com 21% de todos os usuários globais do Spotify na América Latina, a região destaca seu impacto significativo e potencial no mercado musical.

Foto: Bad Banny/ reprodução

Gigantes do Streaming Unem Forças Contra “Imposto de Streaming” na França

O setor de streaming de música está em agitação na França, à medida que os serviços digitais de música, incluindo gigantes como Apple e Spotify, se unem contra os planos do governo de impor uma taxa para financiar o Centre National de la Musique (CNM) do país.

Conforme o MusicAlly, a nova taxa foi aprovada pelo Senado francês em novembro, gerando controvérsias, e levando até mesmo concorrentes ferrenhos, como Apple e Spotify, a se unirem em protesto. Outros participantes notáveis incluem Deezer, Meta, YouTube e TikTok.

O chefe do Spotify na França, Antoine Monin, expressou críticas contundentes, chamando o imposto de “um verdadeiro golpe para o setor musical, para a inovação e para plataformas independentes europeias como Spotify ou Deezer.” Monin alertou para possíveis repercussões, afirmando que o Spotify poderia absorver o imposto, mas que a França correria o risco de perder investimentos, já que o país, segundo ele, não incentiva a inovação e o investimento.

Esta não é a primeira vez que o Spotify ameaça sair de um mercado devido a medidas governamentais. Recentemente, a empresa ameaçou deixar o Uruguai devido a planos de “remuneração equitativa”, mas voltou atrás após esclarecimentos favoráveis do governo uruguaio.

Em resposta aos planos do governo francês, o Spotify e outros serviços de streaming anunciaram um acordo voluntário para financiar o CNM com 14 milhões de euros em 2025, e mais nos anos seguintes, apresentando uma alternativa à proposta oficial. O impasse destaca a tensão entre os serviços de streaming e os governos que buscam formas de financiar a indústria musical em evolução.

Foto: reprodução

Spotify Continuará Operando no Uruguai Após Acordo com o Governo

O serviço de streaming Spotify permanecerá ativo no Uruguai, revertendo a decisão anterior de encerrar as operações no país a partir de 1º de janeiro. O motivo inicial foi a nova legislação que buscava garantir uma “remuneração equitativa” (RE) para músicos e criadores.

De acordo com o MuscAlly, após negociações com o governo uruguaio, o Spotify esclareceu que a responsabilidade pelos custos relacionados à RE recairá sobre os detentores dos direitos autorais. O serviço, que já destina cerca de 70% de suas receitas aos detentores dos direitos, expressou satisfação com o entendimento alcançado.

As mudanças na legislação também afetarão outros serviços de streaming, incluindo Netflix, Amazon Prime e HBO Max, conforme observado pelo El Observador. O decreto regulamentar detalha aspectos como a possibilidade de recorrer a um tribunal arbitral em casos de “discrepância” nos royalties entre artistas e produtores.

Além disso, uma comissão será estabelecida pelo Ministério da Indústria, Energia e Mineração do Uruguai para discutir as “percentagens de cobrança” para os titulares de direitos. O Spotify elogiou a resolução e destacou a importância de esclarecimentos na lei de direitos autorais.

Embora o Uruguai represente um mercado de música gravada relativamente pequeno, ocupando a 53ª posição global em 2022, com receitas de 13,2 milhões de dólares, sendo 64,4% provenientes de streaming, a decisão tem implicações significativas. O Spotify destaca que a flexibilização corporativa pode influenciar futuras negociações em outros países que busquem introduzir medidas semelhantes à RE.

Em resumo, os músicos no Uruguai receberão uma parcela maior dos royalties do streaming no momento do pagamento, e o Spotify reafirma sua postura de que custos adicionais devem ser suportados pelos detentores de direitos. O impacto financeiro mínimo no serviço de streaming no Uruguai destaca a firmeza da plataforma, pronta para se retirar se as condições não forem favoráveis.

Presidente Uruguaio Busca Acordo com Spotify para Evitar Saída do País

Após o anúncio de que o Spotify encerraria suas operações no Uruguai em fevereiro de 2024 devido a mudanças na legislação de direitos conexos, o presidente Luis Lacalle Pou afirmou estar em negociações diretas com a plataforma para resolver o impasse.

De acordo com o Digital Music News, o Spotify tomou a decisão em resposta à aprovação do Artigo 285, parte de um novo projeto de lei de direitos autorais, que exige uma “remuneração justa e equitativa” para artistas, compositores e intérpretes. O parlamento uruguaio votou a favor dessa legislação em outubro de 2023, provocando a reação do Spotify.

Em comunicado, o Spotify alegou que já paga quase 70% de cada dólar gerado com música às gravadoras e editoras detentoras dos direitos autorais. O anúncio de retirada do serviço gerou preocupação, levando o presidente Lacalle Pou a buscar um equilíbrio entre os interesses da plataforma e dos criadores de conteúdo.

“Você tem que ter equilíbrio. Entendemos que [o Spotify] é uma plataforma muito importante. Você tem que cuidar de alguma forma dos intérpretes, dos autores. Estamos em negociações. Vamos em frente, espero que concordemos”, declarou Lacalle Pou à imprensa local.

O Spotify, que informou os usuários sobre as mudanças iminentes, afirma que contribuiu para o crescimento de 20% na indústria musical uruguaia em 2022, posicionando o país como o 53º maior mercado de streaming de música. As autoridades uruguaias continuam em negociações para evitar a saída da plataforma.

Foto: Guilherme Hellwinkel

Spotify Anuncia Redução de 17% na Força de Trabalho, Afetando Mais de 1.500 Empregos

O Spotify revelou hoje que está fazendo uma redução de aproximadamente 17% de sua força de trabalho global, afetando mais de 1.500 empregos. A decisão foi comunicada aos funcionários através de uma nota do cofundador e CEO, Daniel Ek, publicada online.

Conforme o Music Business Worldwide, esta é a terceira rodada de cortes de empregos da empresa de streaming em 2023. Em janeiro, o Spotify anunciou a eliminação de mais de 500 empregos em todo o mundo, representando cerca de 6% de sua força de trabalho. Em junho, a empresa reduziu em 200 o número de funcionários em sua divisão de podcast, aproximadamente 2% da força de trabalho total na época.

Daniel Ek justificou a decisão, mencionando que o crescimento econômico diminuiu significativamente, e o custo de capital aumentou. Em um memorando aos funcionários, Ek explicou que, apesar dos esforços para reduzir custos no último ano, a estrutura ainda é grande demais para atender aos objetivos futuros da empresa.

Além da redução de pessoal, o Spotify também congelou imediatamente todas as contratações em todo o mundo, retirando todos os cargos do quadro oficial de empregos. Essa medida ocorre em meio a cortes de empregos em toda a indústria de tecnologia, com mais de 240.000 empregos cortados globalmente em 2023, segundo relatos do TechCrunch no final de novembro.

Daniel Ek reconheceu que a decisão terá um impacto significativo na equipe e expressou compreensão sobre a dificuldade que isso representará. A empresa considerou fazer reduções menores ao longo dos próximos anos, mas Ek decidiu que uma ação substancial era necessária para alinhar o Spotify com seus objetivos financeiros e operacionais.

Foto: TT News Agency / Alamy

Spotify Wrapped 2023 Revela Taylor Swift Como a Maior Artista do Ano

O aguardado Spotify Wrapped está de volta, trazendo não apenas números detalhados para os ouvintes, mas também uma experiência especial para os artistas. Taylor Swift liderou, acumulando mais de 26,1 bilhões de streams, superando Bad Bunny, The Weeknd, Drake e Peso Pluma.

Conforme o MusicAlly, a faixa mais ouvida do ano não pertenceu aos artistas mais ouvidos. ‘Flowers’ de Miley Cyrus liderou com 1,6 bilhão de streams, à frente de hits de SZA, Harry Styles e Jung Kook.

O portal destacou a tendência de sucessos com vida útil mais longa, citando ‘As It Was’ lançada em abril de 2022. ‘Un Verano Sin Ti’, álbum mais transmitido em 2022, continua dominando em 2023.

No Brasil, Ana Castela, Henrique & Juliano, MC Ryan SP, Marília Mendonça e Jorge & Mateus foram os artistas mais ouvidos. Apesar das celebrações, o Spotify enfrentou críticas devido a mudanças no modelo de negócios, multas e encerramento de operações no Uruguai devido a alterações na legislação.

Enquanto alguns celebram a diversidade musical, outros destacam preocupações sobre o gigante do streaming. Independentemente da perspectiva, o Spotify Wrapped permanecerá uma parte inegável do cenário musical.

Foto: reprodução

Spotify Confirma Mudanças em seu modelo de pagamentos de royalties e diz que pode Beneficiar Artistas em US$1 Bilhão

O Spotify confirmou oficialmente hoje sobre seus planos para ajustar a forma como calcula os pagamentos aos artistas, com promessas de gerar cerca de US$1 bilhão adicionais em receitas para artistas emergentes e profissionais nos próximos cinco anos. As alterações, que começarão a ser implementadas no início do próximo ano, têm o objetivo de abordar a fraude de streaming e oferecer um apoio financeiro mais substancial aos músicos emergentes e profissionais.

De acordo com o MusicAlly, as principais mudanças incluem a imposição de multas às gravadoras e distribuidores por streaming artificial, visando combater a fraude que tem sido um desafio na indústria musical. Além disso, o Spotify estabeleceu uma regra que só concederá royalties às faixas após atingirem pelo menos 1.000 transmissões nos últimos 12 meses.

A empresa enfatizou que, a partir de 2024, o montante acumulado por essas faixas será destinado aos royalties dos detentores de direitos musicais, sem gerar receitas adicionais para o Spotify.

Outra mudança significativa é a restrição no pagamento de royalties para gêneros musicais “funcionais”, como ruído branco e sons da natureza, a menos que tenham pelo menos dois minutos de duração. Esta medida busca evitar pagamentos por faixas de curta duração que possam ser exploradas fraudulentamente.

O anúncio recebeu apoio de figuras proeminentes da indústria musical, incluindo gravadoras e distribuidores independentes como Believe, Stem, Create Music Group, Concord, Downtown Music Holdings, Empire e Nettwerk Music Group.

O portal notou que embora o Spotify tenha citado empresas independentes em seu comunicado, fica claro que as mudanças respondem a preocupações do setor, expressas por organizações como AIM e Impala, além de proprietários de editoras.

Algumas vozes na indústria consideram essas alterações como um passo na direção certa, enquanto outros destacam a necessidade contínua de evolução na economia de streaming.

A Deezer, um concorrente direto, adotou abordagens diferentes em seu novo modelo de pagamentos. Veja abaixo um resumo feito pelo portal para comparar os dois modelos:

 Comparativo entre as Mudanças do Spotify e da Deezer no Modelo de Pagamentos:

  1. Abordagem à Fraude de Streaming:
  • Spotify: Implementará mult
  • as para gravadoras e distribuidores em casos de detecção de streaming artificial em seu conteúdo.
  • Deezer: Também reprimindo fraudes em streaming, mas o artigo não especifica se incluirá multas a gravadoras e distribuidores.
  1. Critérios para Royalties:
  • Spotify: As faixas só gerarão royalties gravados após atingirem pelo menos 1.000 transmissões nos 12 meses anteriores.
  • Deezer: Não desmonetiza faixas com menos de 1.000 streams. Oferece um “impulso duplo” nos cálculos de royalties para músicos que obtêm pelo menos 1.000 transmissões mensais de pelo menos 500 ouvintes únicos.
  1. Abordagem a Gêneros “Funcionais”:
  • Spotify: Restringirá o pagamento de royalties para gêneros “funcionais” a menos que tenham pelo menos dois minutos de duração.
  • Deezer: Substituirá completamente certos gêneros “funcionais” por seu próprio conteúdo, que não será incluído nos pagamentos de royalties.

Outras Considerações:

  • O Spotify destaca um esforço para gerar US$1 bilhão adicionais em receitas para artistas nos próximos cinco anos, enquanto a Deezer adota um modelo de “impulso duplo” nos royalties.
  • Ambos os serviços buscam se adaptar à evolução da economia de streaming, com o Spotify citando apoio de gravadoras independentes e a Deezer anunciando mudanças em parceria com a Universal Music Group.
  • O diálogo sobre o futuro dessas mudanças parece estar em andamento, com sugestões de melhorias contínuas, como benefícios adicionais para artistas emergentes no caso do Spotify e uma abordagem específica para músicas “envolventes” no caso da Deezer.

Embora ambos os serviços busquem melhorar seus modelos de pagamento, suas estratégias e abordagens específicas refletem nuances distintas na maneira como enfrentam desafios comuns na indústria de streaming.

 

Foto: divulgação

TikTok faz parceria com Spotify e Amazon Music para Facilitar a Descoberta Musical em Serviços de Streaming

O TikTok anunciou hoje o lançamento de uma funcionalidade chamada “Adicionar ao aplicativo de música”, proporcionando aos usuários uma maneira simples de salvar e ouvir suas músicas favoritas fora da plataforma.

De acordo com o Music Business Worldwide, anúncio feito nesta terça-feira (14 de novembro) indicou que o recurso será lançado em parceria com os principais serviços de streaming, incluindo Amazon Music e Spotify.

O lançamento inicial ocorrerá nas próximas semanas nos EUA e no Reino Unido, com planos de expandir para outros mercados em breve.

O TikTok, conhecido como um dos melhores lugares para descobrir novas músicas, destaca que este novo recurso cria uma conexão direta entre a descoberta no TikTok e o consumo nas plataformas de streaming. O chefe global de desenvolvimento de negócios musicais da TikTok, Ole Obermann, enfatizou que essa integração facilita aos fãs desfrutarem da música em seu serviço de streaming preferido, proporcionando maior valor para artistas e detentores de direitos.

O TikTok Music, serviço de streaming premium da empresa, lançado recentemente na Austrália, Cingapura e México, agora está integrado ao novo recurso. No entanto, para usuários nos EUA e no Reino Unido, onde o TikTok Music não está disponível, o recurso “Adicionar ao aplicativo de música” oferece um link direto para outros serviços populares, como Spotify e Amazon Music.

Após o primeiro uso do recurso, o aplicativo de música selecionado se tornará o padrão para salvamentos futuros de faixas, com a opção de alterar nas configurações a qualquer momento. Além disso, os usuários podem usar o recurso na página de detalhes de som de um artista, tornando a experiência musical ainda mais acessível e personalizada.

Foto: divulgação

 

A partir de 2024 faixas tocadas no Spotify devem gerar 1000 streams anuais para gerar Royalties

A comunidade musical está agitada com as recentes especulações sobre as mudanças no modelo de pagamento do Spotify. Novos detalhes surgiram, sugerindo que, a partir do próximo ano, o serviço de streaming estabelecerá um “limite mínimo anual” de 1.000 streams antes que as faixas comecem a gerar royalties.

De acordo com o MusicAlly,  um artigo de Kristin Graziani, presidente da Stem afirmou que “todas as faixas precisarão atingir pelo menos 1.000 streams em 12 meses para receberem royalties”.

Os principais portais da indústria MBW e Billboard posteriormente confirmaram essa notícia com fontes, citando estatísticas do próprio site ‘Loud & Clear’ do Spotify, que revelaram que 37,5 milhões de faixas já foram transmitidas mais de 1.000 vezes na plataforma.

Conforme esses portais, a plataforma possui um catálogo de 100 milhões de faixas, porém cerca de 62,5 milhões delas, ou seja, aproximadamente 62,5% da música disponível, não alcançou o limite mínimo de streams, nem mesmo ao longo do tempo.

Segundo o MBW, as faixas que não atingem esse limite atualmente geram em média “menos de cinco centavos por mês” em royalties.

 

Foto: reprodução