Warner Music Group Passa por Reestruturação Global e Max Lousada Deixa o Cargo de CEO de Música Gravada

A WMG está reorganizando suas operações musicais nos EUA e globalmente. Max Lousada, CEO global de Recorded Music da Warner Music Group (WMG), deixará o cargo ao final do ano fiscal, após 20 anos na empresa.

A Warner Music Group (WMG) está passando por uma grande reestruturação em sua operação de música gravada. Max Lousada, que atuou como CEO Global de Música Gravada nos últimos oito anos e esteve na empresa por 20 anos, deixará o cargo ao final do ano fiscal da companhia, em 30 de setembro. Lousada continuará como assessor do WMG até 31 de janeiro de 2025.

De acordo com o Music Business Worldwide, a partir de 1º de outubro, Elliot Grainge, fundador da 10K Projects, assumirá o cargo de CEO do Atlantic Music Group, que engloba a Atlantic Records, 300 Elektra Entertainment e a própria 10K Projects. Grainge, que se juntou à equipe de liderança global da WMG após a empresa adquirir 51% da 10K Projects por US$ 102 milhões no ano passado, trabalhará ao lado de Julie Greenwald, que foi nomeada presidente do Atlantic Music Group. Ambos se reportarão a Robert Kyncl, CEO do WMG.

Nos EUA, a operação musical gravada da Warner será organizada em dois grupos de gravadoras. O Atlantic Music Group, liderado por Grainge, abrigará várias marcas importantes, enquanto a Warner Records, na Costa Oeste, terá agora também a supervisão da Warner Music Nashville, Nonesuch e Reprise.

Globalmente, a Warner adotará uma “estrutura mais plana” em suas operações musicais, eliminando as funções de CEO e Presidente Internacional de Música Gravada. Os líderes regionais e divisionais agora se reportarão diretamente a Kyncl. Simon Robson supervisionará as operações na Europa, Oriente Médio e África (EMEA), enquanto Alejandro Duque continuará liderando a América Latina (LATAM). Um novo líder será nomeado para supervisionar a região Ásia-Pacífico (APAC).

Essas mudanças fazem parte de uma reestruturação mais ampla que inclui a redução de 10% no quadro global de funcionários da WMG até o final de setembro de 2024, afetando cerca de 600 trabalhadores. Parte dessas demissões está ligada ao fechamento ou venda de propriedades de mídia, como HipHopDX e UPROXX, vendidas recentemente.

Max Lousada, ao comentar sua saída, destacou o legado de uma empresa que valoriza a criatividade dos artistas e ajudou a lançar carreiras de superestrelas. Ele expressou confiança na nova estrutura e na equipe que permanecerá à frente da WMG: “Ao longo das últimas duas décadas, criamos juntos algo especial na Warner: uma companhia musical construída para artistas, onde vozes originais são defendidas, onde a sua criatividade é honrada e protegida, e onde carreiras de superestrelas são iniciadas.

“Estou orgulhoso de ter criado uma equipe de classe mundial que compartilha essa visão e cujo empreendimento e energia trouxeram novos rótulos, reconstruíram marcas icônicas, expandiram nossa rede global e foram pioneiros em novas experiências para os fãs. O negócio da música sempre foi uma questão de evolução e chegou a hora de construir algo novo. Ajudarei a equipe nessa transição e não tenho dúvidas de que eles continuarão a desenvolver artistas que movem o mundo.”

Foto; divulgação

Resumo:

A WMG está reorganizando suas operações musicais nos EUA e globalmente. Max Lousada, CEO global de Recorded Music da Warner Music Group (WMG), deixará o cargo ao final do ano fiscal, após 20 anos na empresa.
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