Canva firma acordo com Warner Music Group e Merlin para permitir que os usuários incorporem clipes de música em seus designs

O Canva, uma plataforma de design personalizado, anunciou parcerias com a Warner Music e a Merlin para permitir que seus usuários incorporem clipes de música em seus projetos.

De acordo com a Variety, a partir da próxima primavera, os catálogos da Warner Music Group e da Merlin estarão disponíveis para os clientes do Canva Pro, Canva for Education e Canva for Nonprofit adicionarem clipes de música aos seus designs.

Além de usar músicas em vídeos ou carrosséis para mídias sociais, os usuários também poderão adicionar clipes de suas músicas favoritas a apresentações, vídeos internos de treinamento, vídeos educacionais e muito mais. A plataforma confirmou que artistas e detentores de direitos receberão royalties quando os clipes de suas músicas forem usados nos designs.

Vale notar que recentemente a plataforma também lançou o Beat Sync, uma ferramenta que ajuda os usuários a sincronizar suas imagens de vídeo com a batida de uma trilha sonora selecionada. Segundo a empresa, as exportações de designs do Canva usando modelos do TikTok mais do que triplicaram no ano passado. No geral, o número de vídeos criados no app aumentou 70% nos últimos 12 meses.

“Essa colaboração com o Canva fornecerá novas oportunidades para nossos artistas aumentarem seu alcance e se envolverem com seus fãs, além de capacitar a comunidade de criadores daplataforma a elevar seus designs com nosso catálogo robusto”, disse Jessica Goldenberg, Vice-Presidente Sênior de Estratégia Digital e Desenvolvimento de Negócios da WMG.

Receita das três maiores gravadoras do mundo ultrapassa US$6 bilhões no primeiro trimestre de 2023

As três maiores gravadoras do mundo – Universal Music, Sony Music e Warner Music geraram coletivamente US$6,21 bilhões no primeiro trimestre de 2023, com suas operações de direitos musicais.

De acordo com análise feita pelo Music Business Worldwide, isso equivale a uma média de US$69 milhões por dia, ou aproximadamente US$2,9 milhões por hora.

O portal também descobriu que a receita total das três gravadoras, considerando música gravada, edição de música e outras receitas auxiliares, atingiu a marca de US$5 bilhões no mesmo período. Isso representa uma média diária de US$56 milhões, pouco mais de US$2,3 milhões por hora.

Em relação à receita proveniente do streaming de música, as três maiores gravadoras geraram conjuntamente US$3,32 bilhões nos primeiros três meses de 2023. Isso representa uma média diária de US$37 milhões, aproximadamente US$ 1,5 milhão por hora.

Embora o crescimento da receita em relação ao ano anterior ainda seja saudável, o site enfatizou que as gravadoras não estão alcançando os aumentos substanciais de dois dígitos que já foram observados. No primeiro trimestre de 2023, o Universal Music Group registrou um crescimento de receita de 9,6% em relação ao ano anterior na categoria de música gravada, a Sony teve um crescimento de receita anual de 10,5% na mesma categoria, e as receitas de música gravada da Warner aumentaram 2,5% em relação ao ano anterior, considerando as moedas constantes.

Com base nesses números promissores, é possível que as três maiores empresas de música alcancem uma receita anual de US$25 bilhões em 2023. No entanto, o ritmo atual de crescimento sugere que as empresas podem enfrentar desafios para manter um aumento significativo em relação ao ano anterior.

 

Warner México lança Gorgona, nova gravadora liderada por mulheres e focada em artistas femininas

A Warner Music México anunciou o lançamento da nova gravadora ‘Gorgona’, liderada por uma equipe de executivas e que terá como foco a promoção de artistas femininas.

Conforme noticiado pelo industriamusical.com, a empresa disse que o México é o lar de muitas grandes artistas femininas, porém a presença de mulheres em outros papéis importantes da indústria tem sido historicamente baixa, agravada pelo contexto social de um país com sérios problemas de desigualdade de gênero.

Para enfrentar essa preocupação, a Warner Music México criou o Comitê de Igualdade de Gênero, formado exclusivamente por mulheres, com o objetivo de criar um espaço que desse mais visibilidade às executivas e ajudasse no seu desenvolvimento profissional.

A ideia surgiu de criar uma gravadora em que absolutamente todas as funções na cadeia de suprimentos fossem desempenhadas por mulheres, desde a composição até a promoção e os serviços de música digital.

A Gorgona já realizou um treinamento de composição para mulheres que fazem música e lançou seu primeiro álbum, o recém-lançado “Cypher 1: Ella”, uma colaboração entre Mabiland, Emjay, Mare Warning e Delfina Dib.

Andrea Fernández, gerente de A&R da Warner Music México e líder criativa da nova gravadora, disse que a atmosfera em seu primeiro acampamento foi muito amigável, com todas as mulheres sentindo que suas opiniões e vozes foram validadas no estúdio.

 

Foto: Reprodução

 

ANITTA E WARNER MUSIC ANUNCIAM FIM DE CONTRATO

Nesta terça-feira, 4 de abril, a cantora Anitta anunciou o fim de seu contrato com a Warner Music após onze anos de parceria. Em comunicado divulgado, sem detalhes sobre a negociação, artista e gravadora afirmaram que concordaram em seguir caminhos diferentes.

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Conforme noticiado pelo G1, o rompimento do contrato aconteceu após uma série de críticas de Anitta à gravadora. Em maio de 2022, ela afirmou que a Warner “só me dá dinheiro para investir em alguma coisa depois que está viralizando”. Em fevereiro deste ano, durante uma conversa com os fãs no Twitter, Anitta mencionou a vontade de encerrar o contrato com a gravadora. E em março, ela fez críticas públicas por falta de apoio da Warner, pedindo uma reunião com o CEO da gravadora.

Anitta ainda chegou a falar em suas redes sociais que gostaria de saber o preço do seu contrato com a Warner, que ela considerava justo de acordo com a quantia de dinheiro que a gravadora investiu nela. Segundo a cantora, ela havia perguntado várias vezes, mas não havia recebido uma resposta adequada.

Em sua coluna para o G1, o jornalista Mauro Jardim disse que “Sair da Warner Music é el paso mais acertado de Anitta na atual fase da carreira internacional da Girl from Rio”. Ele analisou que a cantora saberá onde conseguir ajuda para continuar sendo uma artista global: “Mas o que importa é que ainda há tempo para Anitta buscar o investimento necessário junto a outras marcas e/ou empresas para continuar apostando alto e, assim, se manter no lugar honroso conquistado em 2022”, concluiu.

 

Foto: Aude Guerrucci/Reuters

Herdeiras de Raul Seixas vencem parte de disputa contra a Warner na justiça por irregularidades contratuais

Em guerra jurídica contra a Warner há um ano e meio, as três herdeiras de Raul Seixas conquistaram na quinta-feira passada uma primeira vitória contra a gravadora.

Por decisão da 22ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, o processo movido por Simone, Scarlet e Vivian desde outubro de 2021 ganhou potencial para fazer com que a empresa venha a ser obrigada a indenizá-las por irregularidades contratuais supostamente cometidas ao longo da última década inteira. As informações são do O Globo.

As filhas de Raul, representadas pela advogada Leticia Provedel, afirmam que houve “enriquecimento ilícito” da Warner na gestão de parte da obra do pai e querem o rompimento dos termos firmados com a gravadora.

A empresa insistia para que a discussão ficasse restrita a um período de apenas três anos, o que implicaria em valores mais modestos a serem despendidos em caso de condenação futura. Prevaleceu, no entanto, o entendimento favorável à família do “maluco beleza”: dez anos em vez de três.

Em dezembro, relatamos aqui uma ação semelhante contra a Universal Music, que resultou num acordo de R$1 milhão para o trio.

 

Foto: Divulgação

EX-DIRETOR DA WARNER MUSIC ANUNCIA STARTUP DE ROYALTIES MUSICAIS

Scott Cohen, ex-executivo da WMG, está lançando uma startup de royalties de música. O empreendedor quer usar sua experiência e contatos para fazer o novo negócio dar certo, e em larga escala.

“Sei que algumas pessoas já tentaram, mas isso é algo diferente. Algo em escala. Acesso aos principais catálogos de música e artistas do mundo.”, disse Scott Cohen ao MusicAlly.

Em setembro, Cohen anunciou que estava deixando o cargo de Diretor de Inovação da Warner Music “para buscar novas aventuras das quais ouviremos falar em breve”. Agora, o executivo voltou em uma publicação em seu LinkedIn para avisar que está abrindo um novo negócio envolvendo propriedades de royalties musicais.

Sem dar detalhes, Cohen apenas disse que passou o mês passado “montando uma equipe de especialistas apaixonados, e fechando negócios exclusivos com os principais catálogos”. Ao olharmos pelo seu histórico como co-fundador da The Orchard e seu trabalho na própria Warner Music, com certeza já podemos dizer que vem coisa grande por aí. Estamos acompanhando!

Foto: reprodução

DIARIMENTE 100.000 MÚSICAS SÃO ADICIONADAS NOS SERVIÇOS DE STREAMING

Todos os dias 100.000 músicas são adicionadas nos serviços de streaming. É o que os CEOs das maiores gravadoras do mundo, Sir Lucian Grainge (Universal Music Group) e Steve Cooper (Warner Music) disseram.

Conforme o Music Business Worldwide,  no dia 27 de setembro, os CEOs afirmaram durante a conferência Music Matters em Cingapura, que 100.000 faixas estão sendo “adicionadas às plataformas de música todos os dias”. Mas isso não quer dizer que mais músicas estão chegando aos ouvidos dos fãs desses artistas.

Para Grainge, presidente e CEO da maior gravadora do mundo, a Universal Music, esse vasto volume de música, além do conteúdo das redes sociais, está tornando cada vez mais difícil para os artistas alcançar um público substancial online, e claro, a gravadora tem um papel fundamental neste momento, pela sua capacidade de comercializar, promover e desenvolver artistas.

Cooper, CEO da Warner Music, considerada a terceira maior gravadora do mundo, disse na conferência que a Warner já está se preparando para as oportunidades que também surgirão, com o avanço de novas tecnologias e a chegada da Web 3.0, para ajudar artistas a chegarem mais perto de seus fãs:

“A maioria dos criadores não tem o capital, níveis de habilidade [ou] experiência para fazer tudo isso ter sucesso. A Warner está olhando para a Web3 como uma tremenda oportunidade, para afirmar ainda mais seu papel em ajudar os artistas a serem notados”, disse Cooper.

Vale notar que a notícia do volume de músicas nos serviços de streaming chegou logo após a Apple Music confirmar que atualmente, sua plataforma conta com um catálogo de 100 milhões de faixas no mundo todo.

“Todos os dias, mais de 20.000 cantores e compositores estão entregando novas músicas para a Apple Music – músicas que tornam nosso catálogo ainda melhor do que no dia anterior.”, disse a chefe editorial global da Apple, Rachel Newman.

 

 

 

WARNER MUSIC BRASIL ELEGE Leila Oliveira COMO NOVA PRESIDENTE

Foto: divulgação

Nesta tarde de quinta-feira (22) recebemos a notícia que Leila Oliveira será a nova presidente da Warner Music Brasil, se tornando a primeira mulher a assumir o cargo de liderança em uma grande gravadora no país.

Conforme noticiado pelo BIZ para o Portalpopline.com.br, Leila entrou para a Warner Music Brasil em 2013,  e desde 2021 era responsável por supervisionar funções de A&R, marketing e desenvolvimento de negócios.

A partir do dia 28 de outubro Leila assumirá como nova presidente da gravadora, cargo que até o momento pertence a Sérgio Affonso. O executivo deixa a empresa após 15 anos para lançar seu próprio selo independente.

“É uma honra incrível ser convidada para suceder Sérgio como presidente da Warner Music Brasil. Trabalhei para ele por quase uma década e aprendi muito sobre como apoiar artistas e permanecer ágil em nossa indústria em constante mudança. Tenho grandes ambições de expandir ainda mais nossa empresa e tornar o Brasil uma fonte de talento global para a Warner Music”, disse Leila Oliveira ao portal.

 

foto: divulgação

Warner Music anuncia parceria com o SoundCloud para adotar modelo de pagamento mais justo a artistas independentes

O Soundcloud anunciou na quinta-feira (21) que realizou um acordo de licenciamento com a Warner Music para adotar um modelo de pagamento mais justo, e que beneficia artistas independentes.

Conforme o The Verge.com, artistas da gravadora que tiverem suas músicas tocadas na plataforma receberão pagamentos de acordo com o modelo chamado de “User-centric Payment” (modelo de pagamento centrado no usuário) ou “Fan-Powered Royalties” (“royalties movidos pelos fãs”, em tradução livre), no qual permite que a receita gerada pela assinatura e publicidade de cada usuário seja distribuída entre os seus artistas favoritos.

Atualmente, as principais plataformas de streaming costumam adotar outro modelo de pagamentos, o pro-rata – um sistema de pagamentos que reúne todo o dinheiro da assinatura e o divide com base no total de streams na plataforma, beneficiando apenas os artistas mainstream. Anteriormente, a Rolling Stone publicou uma notícia informando que 1% dos principais artistas acaba recebendo 90% da receita de streaming devido ao modelo pro-rata.

Desde que o novo modelo de pagamentos a artistas foi adotado pelo SoundCloud no ano passado, a plataforma viu um aumento de 30% de assinantes pagos em seu serviço premium.

O portal notou que este acordo é um sinal de que o modelo centrado no usuário está ganhando força no mercado de streaming de audio, embora não esteja perto de se tornar o padrão. A Tidal anunciou no outono passado que também estava mudando para o modelo centrado no usuário. A Deezer adotou o modelo e tem realizado companhas no mundo todo para conscientizar profissionais do mercado e fãs de música.

O Spotify chegou a reconhecer a nova abordagem, mas parece que está esperando para ver o que o resto da indústria vai fazer. O movimento da Warner pode abrir portas para que as outras majors também façam o mesmo tipo de acordo futuramente.

“A evolução da indústria da música traz novas maneiras de criar, consumir e monetizar”, disse a diretora digital da WMG, Oana Ruxandra, em comunicado. “À medida que o ecossistema se expande, a WMG está focada em avançar e experimentar novos modelos econômicos para garantir que as oportunidades para nossos artistas e suas comunidades sejam maximizadas.”

ANÁLISE APONTA QUE AS TRÊS MAIORES GRAVADORAS DO MUNDO FATURAM US$2,5 M POR HORA

As maiores gravadoras do mundo, Universal Music, Sony Music e Warner Music começaram 2021 com seus faturamentos nas alturas. O Music Business Worldwide analisou os resultados financeiros do segundo trimestre de cada gravadora e descobriu alguns números interessantes.

Combinados, as três majors faturaram $4,63 bilhões nos últimos três meses (até o final de junho), com um aumento de 40,1% (ou + $1,32 bilhão) em relação ao mesmo período de 2020.

Ao adicionarmos as receitas de edição esse número chega a marca de US$5,60 bilhões no período, um aumento de US$1,53 bilhão (ou + 37,6%) em relação ao mesmo período do ano passado.

Isso quer dizer que atualmente, as três gravadoras estão gerando por dia US$61,5 milhões no mundo todo, ou US$2,56 milhões por hora!

Vale notar que o faturamento global da Universal Music trimestral (música gravada mais editora) cresceu US$607 milhões ano a ano, já a Sony Music (incluindo o Japão) aumentou suas receitas para US$592 milhões; e a Warner Music teve um aumento de $331 milhões.

Ao olhar para os últimos seis meses de 2021, é possível perceber que combinadas, as três majors geraram US$10,91 bilhões.

 

Foto: BTS, o grupo de KPop é o maior gerador de receita da Universal Music atualmente/Divulgação.

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