Warner Chappell Brasil Adquire Catálogo da Editora Deck com mais de 10 mil obras

A Warner Chappell Brasil concretizou um acordo histórico ao adquirir o catálogo de obras musicais que pertenciam à editora Deck até janeiro de 2023. Esse acordo abrange mais de 10 mil obras musicais, incluindo clássicos de artistas renomados como Pitty, Chico César, Falamansa, Sorriso Maroto e muitos outros. A Deck, que atua no mercado musical como Gravadora e Editora desde 1998, continuará a operar nesse setor.

Apesar de não terem sido citados valores sobre a aquisição, Marcel Klemm, Diretor Geral da Warner Chappell Brasil disse ao POPline.Biz é Mundo da Música, que o portfólio da Warner Chappell se tornará ainda mais enriquecido.

João Augusto, Fundador da Deck, ressaltou ao portal sobre a seriedade e naturalidade do processo de negociação com a Warner Chappell, que já administrava as atividades internacionais da editora por vários anos. Ele esclareceu que a Deck cedeu apenas os direitos sobre o catálogo de obras musicais da editora, mantendo o catálogo da gravadora intacto.

O processo de negociação, segundo Klemm, foi longo e cuidadoso, levando cerca de um ano desde as primeiras conversas até a conclusão. A confidencialidade foi mantida com rigor para evitar vazamentos e desconforto para todas as partes envolvidas.

Os autores que fazem parte do catálogo da Deck apoiaram a cessão de seus direitos, compreendendo que suas composições passarão a ser administradas por uma empresa sólida e internacional, como a Warner Chappell, conforme destacado por João Augusto.

A Deck segue sua trajetória como Gravadora e Editora, reforçando seu compromisso com a música brasileira após a venda do catálogo de obras musicais até janeiro de 2023.

 

Foto: A cantora Pitty, que faz parte do catálogo da Deck/divulgação

Bruno Mars vende parte de seu catálogo musical para a Warner Chappell

Bruno Mars entrou para o time de músicos que estão faturando com a venda de seu catálogo. Nesta semana a Billboard revelou que o cantor vendeu parte dos direitos de suas canções para a Warner Chappell.

Conforme a Billboard, o acordo entre cantor e editora teria sido fechado há pelo menos seis meses. Fontes da empresa confirmaram que o cantor vendeu apenas parte de seu catálogo, incluindo suas colaborações com o The Smeezingtons – trio de compositores formado por ele, Philip Lawrence e Ari Levine.

Embora os valores não tenham sido revelados, sabe-se que Mars possui um catálogo musical admirável. De acordo com o ASCAP e o sistema Songview da BMI, o cantor possui cerca de 232 canções de sua autoria.

Além disso, o catálogo de Bruno Mars inclui sucessos como “Just The Way You Are”, “Grenade”, “Locked Out Of Heaven”, e “The Lazy Song”, bem como faixas que ele co-escreveu ou apareceu em, como “Nothin’ On You’, de B.O.B e ‘Billionaire’, de Travie McCoy. Seu catálogo também inclui co-participações de hits como “F — You” de CeeLo Green e “Rocketeer” do Far East Movement, entre outros.

De acordo com a RIAA, Mars é o primeiro artista a conquistar cinco singles com certificado de diamante em “Grenade” “Just the Way Your Are”, “That’s Whats I Like” e “When I Was A Young Men”, além de sua atuação em “Uptown Funk”, de Mark Ronson.

“Estamos apenas no início da jornada e há muito mais por vir.”, disse Mars em um comunicado fornecido à Billboard pela Warner Chappell.

 

 

Foto: Kevin Winter/Getty Images

Streaming gera US$540 milhões para a Warner Music no Q2, mas editora apresenta queda nas receitas

A Warner Music Group revelou seus resultados financeiros para o Q2 de 2019 (últimos três meses até o final de junho). Com aumento de 16,9%, as receitas da gravadora alcançaram a marca de US$913 milhões.

De acordo com a análise do Music Business Worldwide, a Warner Music apresentou desempenho na média entre as concorrentes no mesmo período: Sony Music, +11,5%,  e Universal, +16,9%.

As vendas de música gravada aumentaram US$59 milhões graças a aquisição da empresa de Merchandising EMP e um acréscimo de US$7 milhões devido a uma mudança nos padrões de contabilidade. Entretanto, houve uma redução de US$21 milhões devido a desinvestimentos na área de promoção de concertos.

Os serviços de streaming geraram US$540 milhões para a gravadora. Um aumento de US$92 milhões (+20,5%). Atualmente as receitas com streaming representam 59% das receitas totais de música gravada no trimestre.

Com relação as vendas físicas, houve uma queda de 27% no período, totalizando US$95 milhões.

No geral, as receitas trimestrais do Warner Music Group (incluindo música gravada e publicação) cresceram 10,4% a/a.

O cantor Ed Sheeran (foto), o rapper A Boogie Wit da Hoodie, a banda de rock japonesa The Yellow Monkey, o rapper assassinado em abri,l Nipsey Hussle e a polêmica Cardi B estão entre os artistas mais rentáveis para a Warner Music.

Warner Chappell Music em queda.

As vendas da editora caíram US$12 milhões em relação ao ano anterior (4,5%) no calendário Q2. A editora informou que a queda foi uma consequência de uma menor participação de mercado e pela perda de direitos de administração em certos catálogos. O lucro operacional trimestral da WCM foi de US$18 milhões.

“Dizer que o streaming é responsável pela recuperação do nosso negócio é uma simplificação excessiva. Sem o talento e a criatividade de nossos artistas e compositores, e todo o investimento e conhecimento que colocamos atrás deles, não haveria crescimento.”, afirmou Steve Cooper, CEO da Warner Music Group.