TikTok lança recurso que permite salvar músicas diretamente em sua plataforma de streaming favorita

O TikTok lançou um novo recurso que permite os usuários salvem as músicas que descobrem na plataforma em seus serviços de streaming preferidos, como Amazon Music, Apple Music ou Spotify.

Conforme o Music Business Worldwide, os usuários podem usar o recurso por meio de um botão “Adicionar música” na parte inferior dos vídeos no feed “Para você”. Ao clicar neste botão, as músicas são salvas em uma lista de reprodução no serviço de streaming de sua escolha. Os usuários têm a flexibilidade de salvar em listas de reprodução padrão ou criar novas, além de alterar o aplicativo de música de destino.

Isaac Bess, chefe global de parcerias de distribuição da TikTok, destacou que o objetivo é levar a experiência de descoberta de música aos usuários e artistas, impulsionando a descoberta de músicas e proporcionando oportunidades para artistas alcançarem novos públicos e desenvolverem suas carreiras.

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Spotify Revela Pagamento de US$9 Bilhões à Indústria Musical em 2023

O Spotify anunciou recentemente que desembolsou uma quantia de US$9 bilhões à indústria musical em 2023. A plataforma de streaming destacou que esse montante triplicou nos últimos seis anos, totalizando US$48 bilhões até o momento.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a empresa reiterou seu compromisso de devolver à indústria 70% de cada dólar gerado pelo seu catálogo. No entanto, é importante ressaltar que os artistas recebem uma parcela menor após os detentores dos direitos autorais.

O modelo de negócios do Spotify é predominantemente baseado em assinaturas e taxas de publicidade. Recentemente, a empresa divulgou um aumento no número de usuários ativos mensais, alcançando a marca de 28 milhões no segundo trimestre de 2023, elevando o total para 602 milhões de usuários.

Apesar do aumento no pagamento à indústria musical, a distribuição da receita entre os artistas continua sendo objeto de debate, com muitos artistas recebendo uma parte ínfima da renda gerada pela plataforma.

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Músicas de Djavan, Gal Costa, Maria Bethânia e outros desaparecem do Spotify

No último domingo, usuários do Spotify notaram a ausência de faixas de renomados artistas brasileiros como Djavan, Gal Costa e Maria Bethânia, além da banda Plastic Ono, de John Lennon e Yoko Ono. As reclamações foram feitas no ex-twitter da plataforma.

Procurada para esclarecimentos pela Folha de S. Paulo, a equipe do Spotify informou que está investigando o ocorrido. Djavan, por meio de sua equipe, e a editora do artista, Luanda Records, estão em busca de respostas sobre a retirada das canções.

Os discos afetados, distribuídos pela Sony Music, continuam disponíveis em outros serviços de streaming como Amazon Music e Deezer. A Sony afirmou que irá investigar o caso e se manifestará se o problema envolver a gravadora.

Julian Lepick, consultor do mercado fonográfico, sugere que a retirada pode estar relacionada ao pagamento de direitos autorais, uma questão sensível na transição para o digital. Ele aponta que é comum ocorrerem disputas sobre royalties entre editoras, gravadoras e plataformas de streaming.

No caso específico de Djavan, álbuns como “Djavan” e “Meu lado” estão incompletos na plataforma, com várias músicas indisponíveis. Hits como “Oceano” e “Sina”, assim como faixas de Gal Costa e Roberto Carlos, também desapareceram.

A UBEM, União Brasileira de Editoras de Música, esclareceu que não tem responsabilidade pela exclusão das obras e que tomou medidas para restabelecer a disponibilização das músicas afetadas, assegurando os direitos autorais.

Até o momento, o Spotify não se pronunciou sobre a causa exata do problema, mas usuários aguardam ansiosamente a resolução para poderem acessar novamente as músicas dos artistas afetados.

 

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Pesquisador propõe criação de plataforma pública de streaming musical para preservar acervo brasileiro

Recentemente, o pesquisador e professor da Escola de Comunicação da UFRJ, Leonardo De Marchi, destacou a importância de repensar a política cultural diante da predominância de empresas globais na indústria da música.

Para a Carta Capital, o estudioso explicou sobre como a dependência de algoritmos das plataformas de streaming privadas gera um paradoxo. Embora prometam uma infinidade de músicas, os usuários ficam sujeitos às regras dessas empresas, influenciando seu acesso por meio de playlists e recomendações. Isso se assemelha aos antigos “jabás” do rádio, evidenciando a necessidade de reavaliar a política cultural na era digital.

Diante da interconexão entre a indústria musical e a tecnologia da informação, De Marchi destaca a urgência de regulamentação do setor, especialmente com o crescente papel da inteligência artificial. Ele propõe a criação de plataformas públicas de streaming para garantir o acesso à música nacional e evitar o domínio de oligopólios estrangeiros.

O pesquisador enfatiza a importância de incentivar startups locais e construir alternativas que funcionem como serviços públicos, com algoritmos programados para atender a lógica nacional. Ele alerta que as atuais empresas, com poder semelhante a monopólios, precisam ser reguladas para preservar a diversidade cultural e a memória musical do Brasil:

“Essas empresas detêm um poder muito maior do que as empresas de comunicação tradicionais ou mesmo as gravadoras, e nós estamos dando a elas um nível de produção local inimaginável”, alertou ao portal.

 

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Escritório de Direitos Autorais Nos EUA Anuncia Auditorias em Plataformas de Streaming para garantir precisão nos Pagamentos de Royalties

Na quarta-feira (17 de janeiro), o Mechanical Licensing Collective (MLC), instituição sem fins lucrativos estabelecida pelo Music Modernization Act (MMA), anunciou sua intenção de auditar Provedores de Serviços Digitais (DSPs). O período de análise compreende os três primeiros anos de operação plena do MLC, de 1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2023.

De acordo com o Music Business Worldwide, cerca de 50 DSPs, incluindo gigantes como Spotify, SoundCloud e Apple Music, receberam notificações de auditoria. O MLC, designado pelo Escritório de Direitos Autorais dos Estados Unidos, tem a responsabilidade de gerenciar o licenciamento mecânico, coletando e distribuindo royalties a compositores e detentores de direitos autorais.

A instituição já distribuiu mais de US$1,5 bilhão em royalties desde sua criação. Além das auditorias, o MLC adota medidas rigorosas, incluindo análises automatizadas e manuais dos relatórios mensais de uso dos DSPs. Utiliza também o processo de registros de uso estabelecido pelo Copyright Office dos EUA para examinar detalhadamente aspectos específicos dos relatórios.

Caso uma auditoria revele pagamentos insuficientes, o MLC se compromete a distribuir integralmente os valores recuperados aos titulares de direitos afetados, sem deduções. A instituição promete manter os membros informados sobre os resultados das auditorias e destacar qualquer quantia recuperada nas declarações de royalties fornecidas.

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Tencent Music Renova Parceria com Universal Music Group em Busca de Inovação nas Interações entre Artistas e Fãs

A Tencent Music Entertainment (TME) e o Universal Music Group (UMG) anunciaram a extensão oficial do seu acordo de licenciamento, fortalecendo os laços entre a gigante chinesa de streaming e uma das maiores gravadoras do mundo.

Conforme o Digital Music News, operando plataformas como QQ Music, Kuwo, Kugo e o aplicativo de karaokê WeSing, a TME assegurou que o catálogo da UMG continuará disponível para os usuários. Embora os detalhes específicos do acordo não tenham sido revelados, ambas as partes expressaram o compromisso de manter a colaboração.

A Tencent Music, que integrou o Dolby Atmos no verão de 2022, divulgou que seus serviços contam com uma base sólida de 103 milhões de usuários pagos até o terceiro trimestre de 2023.

Vale destacar que os fãs chineses têm demonstrado interesse significativo em obras da UMG, não apenas via streaming, mas também através de compras diretas. Além disso, desde 2021, a Tencent possui 20% do Universal Music Group.

O acordo reflete a expansão contínua da indústria musical chinesa e a busca por inovação na interação entre artistas e fãs em um mercado competitivo.

Foto: Donald Wu

Sertanejo 2023: O Gênero Continua no Topo, com Destaque em 13 Estados Brasileiros

O sertanejo continua a ser o gênero musical mais ouvido em 2023, de acordo com a retrospectiva do Spotify. Em 13 estados, pelo menos três dos cinco artistas mais ouvidos na plataforma são do ritmo sertanejo.

Conforme O Globo, entre os estados que abraçaram intensamente o estilo, encontramos Acre, Roraima, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

No entanto, em contraste, três estados – Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro – não têm nenhum representante do sertanejo entre os cinco artistas mais ouvidos. Nos estados nordestinos, o arrocha e o forró ganham destaque, com artistas como Felipe Amorim, Nadson o ferinha, Nattan e Wesley Safadão. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o trap e o funk são os protagonistas.

A diversidade musical reflete as preferências regionais, destacando que o Brasil é uma terra de ritmos variados.

OS 13 ESTADOS ONDE TRÊS DOS CINCO ARTISTAS MAIS OUVIDOS FORAM SERTANEJOS

  1. Acre
  2. Roraima
  3. Pará
  4. Rondônia
  5. Mato Grosso
  6. Mato Grosso do Sul
  7. Tocantins
  8. Goiás
  9. Minas Gerais
  10. Espírito Santo
  11. Paraná
  12. Santa Catarina
  13. Rio Grande do Sul

Foto: Divulgação TV Globo

Spotify Avalia Aumento de Preços e retira patrocínio de eventos na França Diante do Avanço do ‘Imposto sobre Streaming’

O Spotify está considerando aumentar os preços na França devido à iminente implementação do “imposto sobre streaming”. Com o governo francês avançando com esta taxa, fontes afirmam que um aumento de preço está “definitivamente sobre a mesa”.

De acordo com o Digital Music News, a taxa proposta, abrangendo 1,2% das receitas de anúncios e assinaturas de serviços de música, tem como objetivo financiar o Centro Nacional de Música da França. O Spotify, juntamente com outros serviços, defendeu modelos alternativos de contribuição, mas sem sucesso.

Antoine Monin, MD do Spotify para França e Benelux, indicou que a empresa pode repassar a nova cobrança aos assinantes. Embora não esteja claro quando ocorrerá o aumento de preço, a fonte sugere que a medida visa compensar não apenas o imposto, mas também fatores como a inflação.

Enquanto o Spotify parece improvável de se retirar completamente do mercado francês, observa-se uma tendência de “desinvestimento” em eventos locais, como festivais de música. O Spotify não patrocinará mais festivais franceses, sinalizando mudanças em sua estratégia no mercado.

Apesar das incertezas, o Spotify permanece comprometido com o mercado francês. Considerando sua postura no Uruguai, onde optou por permanecer após mudanças na lei de direitos autorais, o futuro do Spotify na França permanece uma incógnita, sujeito às negociações em curso e aos desdobramentos do “imposto sobre streaming”.

Foto: Luca Micheli

Spotify afirma que Audiência de Música Latina disparou 986% em Nove Anos

A música latina está conquistando corações e fones de ouvido em todo o mundo, com um aumento impressionante de 986% no número de ouvintes no Spotify desde 2014 até 2023. Artistas como Bad Bunny, Peso Pluma, Iñigo Quintero e Karol G têm liderado essa revolução musical.

De acordo com o Music Business Worldwide, o mercado de música gravada dos EUA desempenha um papel crucial nesse boom, alcançando receitas históricas de US$1,09 bilhão em 2022, representando quase 8% do mercado de streaming, conforme revela a RIAA. No primeiro semestre de 2023, as receitas de música latina nos EUA dispararam 15%, atingindo US$ 627 milhões.

O Spotify, revelou que sua audiência de música latina cresceu 986% desde a expansão para países de língua espanhola em 2013. O consumo de música latina manteve uma média anual de crescimento de 10%, com faixas latinas dominando o Top 100 global, representando mais de 20% das músicas em 2023.

Além da explosão na popularidade, a ascensão da música latina está moldando a indústria, com artistas como Bad Bunny liderando o caminho ao evitar gravadoras e selos tradicionais e buscar contratos mais favoráveis.

Em seu blog, o Spotify, reconheceu  o potencial em ascensão, expressando entusiasmo em continuar impulsionando talentos latinos, visando a expansão do sucesso local para o cenário global. Com 21% de todos os usuários globais do Spotify na América Latina, a região destaca seu impacto significativo e potencial no mercado musical.

Foto: Bad Banny/ reprodução

TikTok faz parceria com Spotify e Amazon Music para Facilitar a Descoberta Musical em Serviços de Streaming

O TikTok anunciou hoje o lançamento de uma funcionalidade chamada “Adicionar ao aplicativo de música”, proporcionando aos usuários uma maneira simples de salvar e ouvir suas músicas favoritas fora da plataforma.

De acordo com o Music Business Worldwide, anúncio feito nesta terça-feira (14 de novembro) indicou que o recurso será lançado em parceria com os principais serviços de streaming, incluindo Amazon Music e Spotify.

O lançamento inicial ocorrerá nas próximas semanas nos EUA e no Reino Unido, com planos de expandir para outros mercados em breve.

O TikTok, conhecido como um dos melhores lugares para descobrir novas músicas, destaca que este novo recurso cria uma conexão direta entre a descoberta no TikTok e o consumo nas plataformas de streaming. O chefe global de desenvolvimento de negócios musicais da TikTok, Ole Obermann, enfatizou que essa integração facilita aos fãs desfrutarem da música em seu serviço de streaming preferido, proporcionando maior valor para artistas e detentores de direitos.

O TikTok Music, serviço de streaming premium da empresa, lançado recentemente na Austrália, Cingapura e México, agora está integrado ao novo recurso. No entanto, para usuários nos EUA e no Reino Unido, onde o TikTok Music não está disponível, o recurso “Adicionar ao aplicativo de música” oferece um link direto para outros serviços populares, como Spotify e Amazon Music.

Após o primeiro uso do recurso, o aplicativo de música selecionado se tornará o padrão para salvamentos futuros de faixas, com a opção de alterar nas configurações a qualquer momento. Além disso, os usuários podem usar o recurso na página de detalhes de som de um artista, tornando a experiência musical ainda mais acessível e personalizada.

Foto: divulgação

 

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