Sony Music Gera US$2,33 Bilhões com Música no Terceiro Trimestre de 2023

A Sony Group Corp anunciou hoje (9 de novembro) que sua operação global de direitos musicais, abrangendo música gravada e edição musical, gerou US$2,33 bilhões nos três meses até setembro de 2023. Isso representa um aumento de 8,3% em relação ao ano anterior.

Conforme análise feita pelo Music Business Worldwide, a divisão de música gravada da Sony contribuiu significativamente para esse sucesso, gerando US$1,757 bilhão no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 8,4% em comparação com o trimestre equivalente do ano anterior. O streaming de música desempenhou um papel fundamental, gerando US$1,204 bilhão, um aumento de 9,5% em relação ao ano anterior.

As vendas de música física, por outro lado, apresentaram uma queda de 18,1%, atingindo US$144,3 milhões durante o mesmo período.

A operação de edição de música da Sony, liderada pela Sony Music Publishing, também teve um desempenho sólido, gerando US$572,9 milhões, um aumento de 7,7% em relação ao ano anterior. O streaming de publicação musical teve um crescimento de 9,9% ano a ano, contribuindo para esse resultado.

No geral, a divisão corporativa de música da Sony registrou um lucro operacional trimestral de 81,0 bilhões de ienes (US$561 milhões) no terceiro trimestre de 2023, com uma margem operacional de 19,8%.

Esses números demonstram um desempenho excepcional no setor musical para a Sony no terceiro trimestre de 2023, solidificando sua posição como uma das principais forças da indústria.

Foto: Travis Scott, artista da Sony Music com o álbum mais vendido no último trimestre.

NELLY FURTADO DANÇA VERSÃO VIRAL BRASILEIRA DE SUA MÚSICA E REIVINDICA DIREITOS AUTORAIS

A cantora Nelly Furtado está reivindicando seus direitos no hit viral ‘Lovezinho’ da cantora brasileira Trayce. O hit que viralizou no Carnaval após o influencer Xurrasco publicar um vídeo dançando na rede social vizinha, é na verdade, uma versão da música ‘’Say it Right’, da cantora canadense Nelly Furtado.

A cantora parece que aprovou a versão, já que também reproduziu a coreografia em sua rede social. Entretanto, WK, o produtor e detentor de 80% dos direitos autorais da versão brasileira, disse que foi notificado pela editora Sony a fim de iniciar o processo de negociações da parte autoral que cabe a Nelly Furtado.

Ao G1, WK disse que está disposto a negociar os direitos da canção e ceder 20% para a cantora canadense:

“Eu estou aberto a negociações. E é bom para mim saber que a música já chegou a ela e ao Timbaland. Significa que meu trabalho se propagou”, disse o produtor.

WK lembrou de outro caso semelhante, no qual o cantor James Blunt também buscou sua porcentagem nos direitos autorais após a canção “Coração Cachorro’ viralizar no Brasil. Na época Blunt ficou com 20% dos direitos:

“A exemplo de outros remixes que foram feitos, esses acordos sempre são feitos no valor de 20%. Seria justo, porque só peguei a modelagem do refrão. E se for traduzir a música dela e pegar o que eu fiz, não tem nada a ver uma música com a outra”, argumentou.

A editora M13, representante de Treyce, também afirmou que o acordo está sendo feito e também não vê problemas em deixar uma parte dos direitos aos autores de “Say it right” pela melodia do refrão.

Foto: reprodução

 

 

 

MÚSICAS PÓSTUMAS DE MICHAEL JACSKON SÃO REMOVIDAS DAS PLATAFORMAS DE STREAMING

Nesta semana, três músicas de Michael Jackson foram removidas dos serviços de streaming, após sérias alegações de que os vocais não seriam do cantor.

Conforme noticiado pela BBC.com, desde o lançamento, em 2010, do álbum póstumo de Michael Jakson com outtakes e inéditas, fãs do mundo todo vêm reclamando que os vocais em três faixas soam diferentes do Rei do Pop.

As reclamações e rumores sobre a veracidade dos vocais tomaram uma proporção maior quando uma fã, Vera Serova, entrou com uma ação coletiva em 2014, alegando que os produtores do álbum Edward Cascio e James Porte, a gravadora Sony Music, e o espólio de Michael Jackson, haviam vendido aos fãs um produto deturpado. Paralelamente, os produtores também foram acusados de realizar uma “fraude artística” quando venderam suas faixas para o espólio de Jackson por milhões de dólares.

Durante o julgamento, o espólio de Jackson e a Sony negaram as alegações, e um tribunal de apelações acabou os removendo do processo, deixando apenas os produtores.

“Como [o espólio e gravadora] não tinham conhecimento real da identidade do vocalista nas faixas “Breaking News”, “Monster” e “Keep Your Head Up”, eles só puderam tirar uma conclusão sobre essa questão a partir de sua própria pesquisa e das evidências disponíveis”, explicaram os documentos do tribunal. Então, os juízes concluíram que quaisquer reivindicações feitas “equivaliam a uma declaração de opinião e não de fato”.

A ação de Serova contra os produtores continua em andamento. Mas agora, a fã quer incluir novamente a Sony. Curiosamente, as três faixas do álbum indicadas no processo foram removidas recentemente das principais plataformas de streaming.

Em um comunicado, a Sony informou que a remoção das músicas “não tem nada a ver com sua autenticidade”, mas sim “a maneira mais simples e melhor de ir além da conversa associada a essas faixas de uma vez por todas”.

Eles continuaram: “O foco permanece onde pertence – nos empolgantes projetos novos que celebram o legado de Michael Jackson”, incluindo o musical da Broadway MJ e um filme biográfico sem data de lançamento.

Até o momento, nenhuma das partes conseguiu identificar se, de fato, os vocais são de MJ ou não. Aguardaremos os próximos capítulos.

 

Foto: Guetty Images

 

 

Sony anuncia encerramento de suas atividades no Brasil

A Sony anunciou nesta terça-feira (15) que está encerrando o funcionamento de sua fábrica em Manaus, a única em território Brasileiro.

De acordo com a Exame, a intenção da empresa japonesa é encerrar todas as suas operações até 2021 no país. Assim, a empresa deixará de vender televisores, equipamentos de áudio, câmeras fotográficas. Entretanto, somente o Playstation, que inclusive hoje está ganhando uma nova versão hoje com lançamento do novo Playstation 5, continuará sendo comercializado no Brasil.

Outras empresas ligada à Sony, como a Sony Pictures e Sony Music continuarão funcionando conforme informado em um comunicado ao portal: “Nós decidimos fechar a fábrica em Manaus ao final de março de 2021 e interromper, em meados de 2021, as vendas de produtos de consumo pela Sony Brasil, tais como TV, áudio e câmeras, considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios”.

Ainda segundo o portal, uma circular foi enviado para os varejistas informando que  a empresa estará disponível para “fornecer serviços de suporte técnico e garantia dos produtos comercializados”.

 

Foto: Anadolu Agency/Getty Images

Sony pode faturar US$5 bilhões por ano com unificação de sua gravadora e editora.

A Sony Corp anunciou ontem (17), que suas unidades de gravação e publicação serão unificadas.

A consolidação entrará em vigor no dia 1º de agosto. Foram duas décadas em que as gravadoras (Sony Music) e editoras (Sony/ATV) da Sony operaram com separação estrita. Apenas a Sony Music Entertainment Japan, não entrará na mudança.

Segundo o Music Business Worldwide, as duas empresas continuarão a operar de forma  independente.  Entretanto, Jon Platt, líder da Sony/ATV, deverá se reportar a Rob Stringer, CEO da Sony Music. A mudança faz todo o sentido e alinha a estrutura organizacional da Sony Music com as grandes gravadoras.

O Presidente e CEO da Sony Corporation, Kenichiro Yoshida, emitiu um comunicado para todos os funcionários hoje:

“O objetivo deste novo grupo é fortalecer e solidificar ainda mais a posição da Sony como líder na indústria da música e criar um novo valor para a empresa”, afirmou Yoshida. “Esta unificação nos ajudará a promover um nível mais alto de colaboração entre nossos negócios de música gravada e publicação de música, respeitando e mantendo a independência e a cultura única de cada organização.”, continuou.

A medida segue uma série de aquisições e fusões da empresa. No ano passado, a Sony assumiu a propriedade total da EMI Music Publishing por US$4,75 bilhões. A aquisição incluiu a Mubadala Investment Company e a propriedade do catálogo de Michael Jackson.

O MBW prevê que a reestruturação gere mais de US$5 bilhões por ano para a Sony, beneficiando uma “abordagem persuasiva” e “conjunta” no mercado global.

 [Foto: Beyoncé, que assinou acordos com Jon Platt (publicação) e Rob Stringer (discos) no passado.]

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40 anos do Walkman: brasileiro conta sua história marcada por longa disputa judicial

Para comemorar os 40 anos do Walkman, o portal O Globo relembrou a história marcada por uma longa batalha judicial entre seu criador Andreas Pavel e a Sony.

O Walkman foi lançado pela Sony no dia 1º de julho de 1979. O aparelho de fitas cassete possibilitou ouvir música em qualquer lugar, e se tornou um ícone dos anos 1980.

Sua criação foi marcada por uma longa batalha judicial. Isso porque, seu criador Andreas Pavel, um filósofo germano-brasileiro, apresentou um protótipo do Stereobelt para a Sony, que recusou a invenção, mas a lançou no ano seguinte com outro nome: o Walkman.

Pavel contou ao portal que criou o aparelho em 1972, enquanto morava em São Paulo. A ideia era criar uma experiência sensorial que pudesse ter uma acústica tão boa como sua casa no Morumbi. Ao mesmo tempo, foi um grande desafio ir contra uma corrente cultural hippie e se defender de uma ditadura:

“Havia uma utopia, e essa utopia no Brasil passava por uma intensificação, porque uma coisa é você ser hippie em São Francisco ou em Berlim, mas outra é você ir contra a corrente cultural e ao mesmo tempo ter que se defender de uma ditadura. Havia uma experimentação com a vida e os sentidos, e as duas coisas me interessavam muito”.

“Eu e minha namorada estávamos viciados na nossa música e não tínhamos como ouvi-la fora de casa. Para mim, a solução parecia óbvia: pegar o menor emissor de ondas sonoras, o fone de ouvido, e o menor suporte, que era o cassete, e conceber um aparelho cassete muito pequeno, mas de qualidade”, disse ele.

Com o desenvolvimento de seu modelo, em 1977, Pavel registrou a patente na Itália, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Japão. Ele apresentou o protótipo para várias empresas de tecnologia, incluindo a Sony, que o rejeitou. No ano seguinte, descobriu, através de um amigo que a empresa japonesa havia lançado o aparelho.

Em uma primeira disputa judicial, a Sony concordou em pagar os royalties pela primeira versão do aparelho comercializada no país. A briga se estendeu ao ponto de quase falir Pavel:

“A Sony me colocou numa prensa violentíssima. Disseram que iam pedir todos os custos que tiveram com os advogados. Queriam me cobrar dois milhões de libras. Foi uma pressão tremenda porque eu não conseguia mais ter cartão de crédito ou pagar um dentista”, relembrou o inventor que fechou um acordo milionário, apenas em 2004, com a empresa.

Pavel revelou que não há ressentimentos, mas sim admiração por seu cofundador, Akio Morita, por ter lançado o aparelho mesmo contra a opinião dos membros de sua própria empresa.  O inventor contou ainda que sua história será contada em um filme, ainda em fase de desenvolvimento.

Foto: Arquivo pessoal

Você disse Vitrola com Bluetooth?

Estamos presenciando a volta do Vinil. Além das versões atualizadas do formato, novos tipos de toca-discos estão entrando no mercado. O novo modelo da Sony, LX310BT, promete qualidade de audio e muito mais.

Pode ser um pouco contraditório querer uma qualidade de áudio e ao mesmo tempo ouvir música através de Bluetooth. Entretanto o modelo da de toca-discos da Sony promete  uma maior clareza de som e potência.

De acordo com o Hypeness, o modelo contém braço de alumínio automático, pré-amplificador integrado e uma bandeja de alumínio. Isso tudo com um design elegante e discreto.

“Trata-se portanto de uma vitrola wireless, capaz de se conectar via bluetooth com qualquer equipamento de áudio, como falantes, fones e afins”, explicou o Hypeness.

Você pode encontrar o toca-discos LX310BT da Sony a partir de março, por 200 dólares, cerca de 745 reais.

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