Em guerra jurídica contra a Warner há um ano e meio, as três herdeiras de Raul Seixas conquistaram na quinta-feira passada uma primeira vitória contra a gravadora.
Por decisão da 22ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, o processo movido por Simone, Scarlet e Vivian desde outubro de 2021 ganhou potencial para fazer com que a empresa venha a ser obrigada a indenizá-las por irregularidades contratuais supostamente cometidas ao longo da última década inteira. As informações são do O Globo.
As filhas de Raul, representadas pela advogada Leticia Provedel, afirmam que houve “enriquecimento ilícito” da Warner na gestão de parte da obra do pai e querem o rompimento dos termos firmados com a gravadora.
A empresa insistia para que a discussão ficasse restrita a um período de apenas três anos, o que implicaria em valores mais modestos a serem despendidos em caso de condenação futura. Prevaleceu, no entanto, o entendimento favorável à família do “maluco beleza”: dez anos em vez de três.
Em dezembro, relatamos aqui uma ação semelhante contra a Universal Music, que resultou num acordo de R$1 milhão para o trio.
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