Edital Natura Musical confirma abertura para segundo semestre de 2020

O Edital Natura Musical 2020 confirmou que em breve abrirá inscrições, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. A notícia veio através da coluna da incrível jornalista Fabiane Pereira para o portal Veja Rio.

Com data prevista para o segundo semestre, o processo atenderá novas demandas para se adequar ao novo contexto da COVID-19:

“São curadores, produtores musicais e gestores com bastante vivência no mercado. Queremos ter a garantia que o processo deste ano vai ressoar uma série de demandas específicas do contexto atual e, claro, expandir e multiplicar os recursos que vamos colocar dentro dessa rede”, explicou a Head of Global Cultural Branding Natura Musical, Fernanda Paiva.

Segundo Fernanda, o programa que completa 15 anos, já investiu R$159 milhões no patrocínio de 467 projetos, impactando diretamente 1,8 milhão de pessoas. O valor de investimento de 2019, para projetos com atuação em 2020, é de R$14 milhões. Não foi revelado o valor para o novo edital.

Considerado um dos principais editais de fomento voltado para a cena musical brasileira, o Natura Musical já beneficiou grandes artistas como Lenine, Elza Soares e Ney Matogrosso. Além de apoiar nomes como O Terno, Saulo Duarte e a Unidade, Xênia França, Letrux, Emicida e Rubel.

“Muito do que vi emergir, eu conheci através de uma proposta de patrocínio ou uma intenção de apoio. Eu digo isso porque acredito que quando a gente tem uma ambição de mudar o mundo, de tornar o mundo mais bonito, temos que saber que essa mudança não vai acontecer do dia pra noite. Essa mudança vai acontecer numa perspectiva de médio e longo prazo. Então ao olhar a trajetória do Natura Musical é um motivo de orgulho porque materializa o que foi definido há 15 anos”, relembra Fernanda.

Foto: Divulgação

Meninos da capa de ‘Clube da Esquina’ entram na justiça por Direitos de Imagem

Tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, um processo envolvendo os compositores Milton Nascimento e Lô Borges por uso indevido de imagem.

Carlos Rosa de Oliveira (Cacau) e José Antônio Rimes (Tonho) iniciaram um processo em 2012 e desde então pedem R$500 mil por danos morais e uso indevido de imagem. Eles eram os meninos da foto da capa do album ‘Clube da Esquina’, um dos maiores da música brasileira, de 1972.

Cacau e Tonho, alegam que o registro de suas imagens quando crianças foi feito sem autorização. Tanto que, só tomaram conhecimento do fato quando uma repórter os convidou para fazer uma recriação da foto, após quarenta anos.

“Nunca soube disso. Foi ela [a jornalista, Ana Clara Brant] que me descobriu”, diz Tonho à Folha. “Fui correndo no advogado e contei a história todinha. Acho que eles não podiam ter feito isso comigo. Poderiam ter avisado meu pai ou minha mãe. Não ajudaram em nada.”

De acordo com a reportagem da Folha de São Paulo, o processo inclui como alvos, Milton Nascimento, Lô Borges, a gravadora EMI, responsável por lançar o disco, e a editora Abril, por reeditar o álbum e incluí-lo em uma coleção de CD’s em 2012.

Pode ser que assim como no caso de João Gilberto, a Universal Music seja inclusa no processo, já que incorporou a EMI.

No processo, a EMI relata que o valor pedido pela dupla é “astronômico” e que “não há violação do direito individual à imagem, pois a foto da capa está “totalmente desvinculada” de suas imagens atuais”.

A gravadora solicita que Ronaldo Bastos, um dos compositores, seja incluso no processo, pois em um contrato assinado em 2007, ele cede os direitos do material gráfico do álbum. Para a gravadora, os males apresentados por Tonho e Cacau “não são capazes de trazer qualquer sofrimento moral”.

Apesar de não se manifestarem sobre o assunto publicamente, a defesa de Milton e Lô, alega que o prazo para a prescrição de indenizações é de três anos, e não 40. A defesa afirma ainda que os compositores foram “contratados [pela gravadora] somente para interpretar canções e não para produzir, fabricar e comercializar exemplares desses produtos.” Portanto, os compositores não possuem responsabilidade pela “publicação das fotos nas capas do LP e CD”.

Enquanto isso, a Abril alega ter uma autorização da Universal para reproduzir a capa.

Atualmente, o processo está parado há um ano, sendo que em 2019, o juiz da comarca de Nova Friburgo, Marcus Vinicius Miranda Gonçalves da Silva de Mattos, apenas acrescentou a  citação dos denunciados no caso. Ronaldo Bastos e a Universal ainda devem apresentar suas defesas.

Tonho contou que a dupla deseja fazer um acordo, mas nunca conseguiu sequer contato com os músicos:

“Eles venderam muito disco, mas sem a autorização de ninguém. A obrigação era falar com a gente, dar um dinheiro pra nos ajudar em alguma coisa”, diz. “Por que não fizeram isso? Sou pobre, tenho seis filhos para criar. Foi muita mentira comigo. Não ajudaram em nada.”, relata à Folha.

Foto: Reprodução

Os números da turnê que marcou a volta de Sandy e Junior

A turnê do retorno da dupla Sandy & Junior já está chegando ao fim, e sem dúvidas, ficará marcada com uma das mais lucrativas da história do país. A Veja publicou uma matéria sobre o sucesso do retorno da dupla e, principalmente, os números da turnê.

De acordo com a Veja, desde março deste ano, quando foram anunciadas as datas para os shows, foram 35 milhões de reais de faturamento e mais de 500.000 ingressos vendidos.

Quando a turnê passou pelo Allianz Park, em São Paulo, foram quatro shows com lotação esgotada, sendo que a casa possui capacitação de 45.000 espectadores. O recorde do estádio é de Paul McCartney. Para o portal, nenhum artista nacional conseguiu tantas vendas com tamanha rapidez e escala.

O sucesso da turnê impactou os streamings nas plataformas de música. Segundo o portal, após o anúncio da volta da dupla, os plays na plataforma de streaming da Deezer aumentaram dez vezes.

Para o portal, um sentimento de “nostalgia represada” é o maior fator para que a dupla tenha voltado com tudo. Antes do anúncio do fim da dupla em 2007,  o disco em inglês lançado nos Estados unidos, vendeu apenas 650 cópias. Além disso, estima-se que os últimos cinco álbuns tenham vendido cinco vezes menos que os anteriores.  Segundo portal, é na crise econômica que as pessoas procuram um “porto seguro”, lembranças de um tempo em que as coisas eram melhores, tempo em que as canções de Sandy & Junior eram um maior sucesso.

Outro motivo para o sucesso da volta de Sandy & Júnior é que outros artistas da nova geração, como Anavitória e Melim (trio de irmãos), são muito influenciados pelas “letras românticas”  e fazem o mesmo “pop açucarado” que a dupla: “Eu era apaixonada pela Sandy”, disse Ana Caetano, da dupla Anavitória.

Após passarem por Nova York e Lisboa, a turnê “Nossa história” está prevista para se encerrar no Rio, em 9 de novembro, no Parque Olímpico, mesmo local onde aconteceu o Rock in Rio.

Foto: Divulgação

PESQUISA MOSTRA GOSTO MUSICAL DE CADA REGIÃO DO BRASIL

Nesta semana, o projeto Hello Monitor Brasil divulgou o resultado de sua pesquisa sobre o gosto musical da população de cada região no Brasil. No país, o consumo de música brasileira é maior do que as de línguas estrangeiras. Sem grandes novidades, o sertanejo é o gênero preferido dos brasileiros.

De acordo com os dados da pesquisa no portal Adnews, o sertanejo é o gênero mais ouvido no país em 2019. A cada dez pessoas, seis possuem gosto musical pelo gênero. Além do sertanejo,  a MPB (46%) e o gospel (43%) seguem como os gêneros mais ouvidos pela população.

Quando cada região é analisada, algumas diferenças são notadas. No Centro-Oeste, 87% dos ouvintes ouvem sertanejo, sendo que destes 60% são mulheres. Já no Norte, o Gospel Domina (52%), metade dos ouvintes são do sexo feminino. Enquanto isso, a MPB reina no Nordeste com 68% dos ouvintes preferindo o gênero, sendo 46% mulheres.

Outro dado interessante revelado na pesquisa é que a música pop costuma ser mais ouvida por pessoas de até 34 anos e depois volta a ser relevante para pessoas com 45 anos ou mais. Entretanto, pessoas com baixa escolaridade e que ouvem música pelo celular através dos serviços de streaming de música, o consumo do gênero é menor (o portal não revelou a porcentagem exata).

A música eletrônica mostrou ser mais popular entre homens, com formação profissional superior através de aplicativos como Spotify.

Foram entrevistadas 1230 entrevistas pessoas em 75 municípios das cinco regiões no país. os resultados possuem uma margem de erro de 3% para mais ou menos.

 

NA SEMANA DA MPB, MILTON NASCIMENTO RECEBE PRÊMIO UBC 2019

A Música Popular Brasileira está em festa! Não apenas pelo seu dia, comemorado nesta quinta-feira (17), mas também pela homenagem a Milton Nascimento durante a entrega do Prêmio UBC 2019.

A cerimônia aconteceu nesta terça-feira (15), e contou com homenagens de vários artistas consagrados da música brasileira como Maria Rita, Elba Ramalho, Chico César e João Bosco, cantando suas melhores versões das canções de Milton.

“Milton não é só daqui, ele é de outros planos, é de mil planos. Cantar qualquer coisa na frente dele me deixa nervoso e emocionado”, disse Chico César.

De acordo com a UBC, são mais de 400 obras de Milton Nascimento registradas na entidade. “Todas as músicas que componho são para Elis Regina cantar!”, diz uma referência do compositor que se tornou amplamente popular em sites de citações na internet.

Além de Milton, Glória Braga, superintendente executiva do Ecad, recebeu o Troféu Fernando Brant por sua trajetória e contribuição da gestão coletiva de direitos autorais no Brasil.

Foto: Gabriela Azevedo/Redes Sociais

FESTIVAIS DOBRAM O FATURAMENTO APOSTANDO EM ARTISTAS NACIONAIS

A Folha de São Paulo publicou uma matéria sobre como os festivais de música como o Meca, Rock the Mountain e Queremos! estão crescendo cada vez mais apostando em artistas nacionais.

O portal explicou que ao contrário do que acontecia no início dos anos 2010, onde os principais line-ups dos festivais no Brasil eram formados por artistas indie internacionais, hoje o que chama o público são os novos artistas brasileiros.

Meca: Segundo o diretor de novos negócios do Meca, Piti Vieira, no início o festival estava focado na cena internacional, mas há três anos, a edição em Inhotim, museu de arte contemporânea em Brumadinho (MG), fez muito sucesso com um line up liderado por Caetano Veloso e outros artistas brasileiros.

O festival teve sua primeira edição em 2010, na cidade de Atlântida (RS). Nos últimos anos, seu faturamento cresceu em 30% graças ao novo formato, há pretensão de levar o conceito para o exterior como os Estados Unidos e Europa.

Rock the Mountain: Festival que acontece em Itaipava, no Rio de Janeiro, desde 2013 vinha apostando em atrações internacionais. Entretanto, o aumento do dólar inviabilizou o evento em 2016/2017. No ano passado, uma nova produtora entrou para o time, e agora intenção é criar mais festivais até 2020.

“Com novo enfoque em artistas nacionais, o Rock the Mountain reuniu 7.000 pessoas em 2018. Neste ano, já ultrapassou o número de vendas do ano passado, e a expectativa é chegar a 12.000 ingressos vendidos até dezembro, quando acontece a próxima edição. No 4º lote, a entrada custa R$192 para os dois dias”, afirmou a folha.

Queremos!: A plataforma que realiza show de vários gêneros, confiou nos pedidos de seus usuários para montar o line-up de sua primeira edição em 2018. O festival apenas de artistas nacionais contou com um público de 5.500 pessoas e, em 2019, 8.000.

Felipe Continentino, diretor-executivo do Queremos! disse que além da curadoria, deve-se investir em infraestrutura adequada: “Havia restrição do público, que associava festival a perrengue, a um serviço não necessariamente bom. Nosso desafio é conseguir crescer a bilheteria sem perder uma boa entrega”, disse.

Vale lembrar que Pedro Seiler, um dos fundadores do Queremos participou do FF Podcast no Episódio “#8: Pop vs Indie”, e explicou mais sobre a plataforma e o processo de escolha das atrações para o festival. Confira AQUI!   

Foto: Mc Thaa, no Festival Meca Inhotim 2019/ Fernanda Tiné/ Divulgação

RAPPERS BRASILEIROS SE CONSOLIDAM NO DOMÍNIO DE SUAS PRÓPRIAS CARREIRAS

O portal da Revista Trip publicou uma matéria os rappers brasileiros que estão conseguindo se consolidar no mercado através da gestão de suas próprias carreiras. Destacamos os principais pontos.

Segundo a revista, Fióti, Eliane Dias e Baco Exu do Blues são exemplos de um movimento em que artistas e produtores do hip hop brasileiro criam seus próprios selos e vão além da música.

Laboratório Fantasma:

Durante o bate-papo com a revista, Evandro Fióti contou a trajetória do Laboratório Fantasma. Há 10 anos, ele e seu irmão Emicida criaram a empresa que hoje é uma referência no segmento.

Além de Emicida, a empresa também gerencia carreiras de outros artistas como Rael e Drik Barbosa. Fióti revelou que precisou encontrar seu próprio modelo de gestão, chamado de gerenciamento 360: “O planejamento é feito em conjunto com cada um deles, envolvendo marketing, comunicação e estratégia artística pra cada projeto ou produto. Decidimos juntos e compartilhamos expectativas”, disse o rapper.

Além de oferecer serviços como lançamentos de discos, shows, produções audiovisuais e parcerias no mundo da moda, a Lab quer diversificar sua atuação com venda de bonés, camisetas, bermudas e moletons em seu próprio site.

Vale lembrar que esta é uma tendência que está em alta no mercado brasileiro, já que  gravadoras brasileiras, como a Universal Music, Sony Music, Warner Music e Biscoito Fino, têm cada vez mais apostado na ideia de ir além da música e lançar produtos colecionáveis que podem ser vendidos em plataformas de vendas.

Boogie Naipe

A empresária Eliane Dias falou de seu trabalho com a Boogie Naipe, produtora criada ao lado de seu marido, Mano Brown. Desde 2012, a empresária, formada em direito, iniciou a tarefa de gerenciar o “maior grupo de rap do Brasil”, o Racionais MC’s.

Desde então, a empresária precisou entender como funciona a cena do rap, e principalmente a lidar com cada um dos integrantes do grupo, uma tarefa que já vimos que não foi nada fácil. Pra cuidar da gestão de forma mais segura, ela está cursando um MBA em gestão Empresarial na FGV.

Com sede em um sobrado no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, a Boogie Naipe conta com aproximadamente 8 funcionários, gerencia a carreira dos Racionais, da jovem Victoria Cerrid (ainda não lançada oficialmente), cantores de R&B e a nova fase R&B de Mano Brown: “Ele é conhecido no rap, mas é um artista novo no R&B, então o desafio também é grande”, explicou Eliane”.

999

Em 2016, o sucesso da música “Sulicídio”, de Baco Exú do Blues, transformou o que era “festa” em algo bem sério. A 999, já nasceu quebrando barreiras em um mercado centralizado no eixo-Rio-São Paulo. Vindo de Salvador, Baco contou que a empresa precisou amadurecer de forma rápida para acompanhar o nível dos artistas da região.

A equipe da 999 é de 8 a 10 pessoas, formada por DJ’s, produtores e auxiliares. Baco e o diretor executivo, Leonardo Duque estão em São Paulo, enquanto parte do time continua em Salvador. Agora que a carreira de Baco Exú já está consolidada, o selo segue os passos da Lab Fantasma, com projetos relacionados a moda, audiovisual, entretenimento.

O portal também falou sobre outras iniciativas, como o selo Pirâmide Perdida e MGoma, do rapper Ricon Sapiência. Confira!

Foto: Enio Cesar/Divulgaçã

Music e Branding: Som Livre comemora 50 anos com diversidade de Conteúdo Musical

O Meio & Mensagem está com uma seção especial sobre Music e Branding. Desta vez, o portal falou sobre as apostas da Som Livre em conteúdo musical para conquistar a liderança do mercado brasileiro.

Conteúdo musical de várias formas é o que a Som Livre tem feito para se ajustar ao mercado musical. Seja no Agenciamento de Artistas, Festivais shows ao vivo, Streaming ou parcerias com marcas, a gravadora sempre busca envolver o público da melhor forma com a música.

“Mais do que uma gravadora, a Som Livre passou a atuar como fonte de conteúdo musical nas mais diversas plataformas — do digital aos canais ao vivo”, disse Marcelo Soares, presidente da Som Livre ao portal.

Segundo o portal, a aposta em conteúdo musical se iniciou há pelo menos 15 anos, quando a gravadora precisou se adaptar às mudanças do formato físico para o digital. O sertanejo (Luan Santana), infantil (Galinha Pintadinha) e gospel (Padre Fábio de Melo) foram os pilares para manter o sucesso da gravadora.

Atualmente os negócios envolvem a editora, na qual representa os direitos de compositores nacionais e estrangeiros; licenciamento internacional, digital, selo eletrônico (Austro Music); e shows.

São mais de 100 artistas no catálogo da gravadora, dentre eles, os principais nomes que disputam a liderança das plataformas de streaming: Luan Santana, Jorge & Mateus e Marília Mendonça. O agenciamento de artistas é a nova aposta da Som livre: “Entramos em uma nova fase na cadeia de valor da música no Brasil, com as oportunidades geradas pelo agenciamento de artistas”, diz Marcelo Soares, presidente da Som Livre.

A Som livre também tem aposta em shows e festivais como conteúdo musical. Desde 2012, o festival Festeja, já passou por 35 cidades do país chegando ao exterior. Há ainda uma parceria com o camarote da Arena Corinthians, no qual a gravadora oferece um pacote de entretenimento, serviços e shows ao vivo.

As parcerias com marcas também são ações de sucesso da Som Livre. Para o grupo Heineken, a gravadora promoveu o Glacial Fest, “um festival itinerante de música com 16 etapas pelo País”. Entre outros exemplos de ações, a Deezer Sessions com Raça Negra e a coreografia do hit “Só depois do Carnaval” da Lexa, no game Just Dance, na edição de 2020.

Os conteúdos vão mais além. Recentemente, a Som Livre em parceria com a plataforma de vídeo on demand (VOD) Globoplay, lançou o projeto “Viva”, do cantor Luan Santana. Além disso, nas plataformas de streaming, a gravadora lança pelo menos cem lançamentos ao ano, incluindo videoclipes. São mais de 200 projetos personalizados para cada plataforma.

“Ao ativar momentos diferenciados de consumo, geramos experiências que viram matéria-prima para a própria área comercial da Globo, uma aproximação que vem rendendo inúmeras oportunidades de negócios”, frisou Soares ao portal. Vale a pena conferir todo o conteúdo do portal.

Foto: Divulgação

De Anitta até IZA, por que o YouTube é a maior fábrica de talentos do Brasil?

A Billboard publicou um artigo a respeito do cenário musical brasileiro que tem usado o Youtube como ferramenta aliada na promoção de trabalhos e descoberta de novos artistas.

Graças aos Youtube, estrelas do pop nacional como Anitta, Iza e Ludmilla foram descobertas por Sergio Affonso, o presidente da Warner Music Brasil. Ele contou à Billboard que passa pelo menos uma hora por dia procurando novos talentos na plataforma: “Eu sento lá procurando artistas com o maior número de visualizações – artistas que se identificam com a minha marca e que têm talento.”

A força do Youtube é grande no Brasil, segundo a MIDiA Research, 79% dos brasileiros assistiram a videoclipes no YouTube no ano passado, um número maior do que a média global, 44%. O mesmo acontece com relação ao número de usuários brasileiros semanais, 65% usaram o YouTube e 30% usaram o Spotify. A média global é de 46% para o YouTube e 17% para o Spotify.

“As pessoas [os brasileiros] têm uma cultura de consumir música no YouTube, muito mais do que em outros países”, disse Zach Fuller, analista sênior da MIDiA Research.

Leo Morel, diretor de inteligência de mercado da iMusics avalia que o Youtube a o maior concorrente dos serviços de streaming no país: “Tem reconhecimento de marca e é grátis.”

Se por um lado o Youtube tem sido um grande aliado, principalmente para novos artistas, por outro, o retorno por suas obras não é valorizado. A Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores afirma que o YouTube paga apenas uma pequena fração da soma que gera para os criadores, e que esses pagamentos são bem menores em comparação aos outros serviços de streaming.

“É uma plataforma democrática aberta a todos”, diz Sandra Jimenez, diretora de música do YouTube na América Latina. “E para novos talentos, é a oportunidade de explodir e, em seguida, escolher seu próprio caminho com uma gravadora ou ser independente”.

Segundo o portal, músicos brasileiros com carreiras estabelecidas também tem usado a plataforma para divulgar seus trabalhos e se conectar com os fãs. É o caso da banda de pop-rock Jota Quest. Em 2018, a banda realizou uma ação com 20 YouTubers que reinterpretaram os clássicos do grupo em vários estilos.

“Nós crescemos em uma época em que havia apenas uma maneira de trabalhar: você lançava um álbum, o divulgava, lançava músicas dele, fazia turnê, [então fazia] outro álbum”, disse o vocalista do Jota Quest, Rogério Flausino . “Hoje não. Você pode usar plataformas diferentes para alcançar o sucesso. Cantores do YouTube são o resultado disso.”

 

Foto: Billboard/Courtesy of Warner Music Brasil

Baco Exu do Blues ganha GP de Entertainment for Music

O rapper brasileiro Baco Exu do Blues conquistou o Grand Prix na categoria Entertainment for Music, do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, maior prêmio do mercado publicitário mundial.

De acordo com o portal B9, neste ano a categoria teve dois ganhadores. Além de Baco Exu, o rapper Childish Gambino e seu polêmico videoclipe “This is America” também levou o GP. Na disputa pelo prêmio estavam nomes como LCD Soundsystem e The Carters (Beyoncé e Jay-z)

Segundo o portal, o clipe foi realizado pela plataforma Coala.lab e dirigido por Douglas Bernardt. É  primeira vez em que o Brasil conquista o GP na categoria.

Foto: Divulgação

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