Netflix anuncia lançamento de seu próprio estúdio de games

Tecnologia. A Netflix anunciou que está lançando o seu primeiro estúdio para criação de games baseados em seus filmes e séries.

Com base em Helsinque, na Finlândia, o novo estúdio será comandando por Marko Lastikka, nome conhecido no mercado por estar por trás de grandes jogos como o FarmVille 3.

Conforme explicou O Globo, a ideia do serviço de streaming é ser menos dependente de criadores terceiros e expandir suas ofertas de jogos. Atualmente, a Netflix possui investimentos em quatro estúdios, e já lançou mais de 30 jogos. A meta é ampliar este catálogo para 50 até o fim de 2022.

– Este é mais um passo em nossa visão de construir um estúdio de jogos de nível mundial que trará uma variedade de jogos originais deliciosos e profundamente envolventes – sem anúncios e sem compras no aplicativo – para nossas centenas de milhões de membros em todo o mundo – disse Amir Rahimi, vice-presidente de estúdios de jogos da Netflix.

Rahimi, complementou que os trabalhos no estúdio ainda não começaram, mas vem muita novidade por aí:

“Ainda é cedo e temos muito mais trabalho a fazer para oferecer uma ótima experiência de jogos na Netflix” – disse Rahimi. – “Esses quatro estúdios, cada um com diferentes pontos fortes e áreas de foco, desenvolverão jogos que atenderão aos diversos gostos de nossos membros”, concluiu.

 

Foto: Jogo da série  Stranger Things, da Netflix – divulgação

SPOTIFY ADQUIRE JOGO DE DESCOBERTAS MUSICAIS HEARDLE

Vem novidade por aí para os usuários do Spotify. Isto porque nesta terça-feira (12) o serviço de streaming anunciou que adquiriu o jogo virtual Heardle.

O Heardle já é um jogo online popularmente conhecido por ser inspirado em outro jogo, o Wordle, uma espécie de caça palavras. Enquanto os jogadores de Wordle possuem o desafio de adivinhar palavras escolhendo letras, os jogadores de Heardle têm a tarefa de adivinhar uma música com base em suas notas de abertura.

Os gamers recebem seis palpites, com cada dica dando mais alguns segundos de música para informar sua próxima resposta. Na última tentativa, eles têm a chance de descobrir a música em sua totalidade.

Apesar do streaming não ter revelado o valor da aquisição, algumas novidades foram anunciadas. Uma delas é que a música descoberta no jogo poderá ser ouvida direto no Spotify. Além disso, o streaming também planeja integrar o Heardle e “outras experiências interativas” de forma mais completa em sua plataforma de música.

O streaming prometeu que a aparência do jogo permanecerá a mesma, e pretende liberar o uso para outros países além dos EUA, Reino Unido, Irlanda, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Jeremy Erlich, diretor global de música do Spotify, disse: “Estamos sempre procurando maneiras inovadoras e divertidas de aprimorar a descoberta de música e ajudar os artistas a alcançar novos fãs”.

Netflix anuncia que vai apostar no mundo dos games para conquistar novos assinantes

Recentemente a Netflix anunciou que está contratando diversos profissionais especializados na área de jogos para construir uma nova divisão interativa na empresa. De acordo com o FastCompany.com, a Netflix deve lançar videogames em sua plataforma dentro de um ano.

Embora poucos detalhes tenham sido revelados obre a novidade, já é de se esperar que a Netflix crie jogos em torno de suas franquias mais populares como ‘Stranger Things’ ou ‘La Casa de Papel’.

A notícia de quem a plataforma de streaming vai se aventurar no mundo dos jogos deixou muita gente intrigada, já que o movimento da empresa será um grande desafio, tanto técnico, quanto financeiro.

“Quando digo que é impossível e a Netflix vai falhar, não estou dizendo isso porque sou um ‘hater’ da Netflix”, disse Michael Pachter, analista da Wedbush Securities.

“Estou dizendo isso porque, para mim, é como se a Starbucks anunciasse: ‘Decidimos entrar no negócio da FedEx porque as pessoas já vêm à nossa loja. Eles podem pegar o pacote e também pegarem o café”, brincou o analista ao portal.

Pachter também apontou que um dos grandes desafios para a Netflix será o alto custo de se construir um negócio de jogos. O analista contou que a Disney fechou sua divisão de jogos ‘Infinity’ em 2013, mesmo depois de ter gerado $1 bilhão em receita. “Eles não conseguiam ganhar dinheiro”, disse Pachter. “Os jogos deles eram fantásticos, mas não conseguiam escalar. Sua sobrecarga era tão grande, o custo dos jogos era tão grande, mesmo com um bilhão de dólares em receita”.

Outra questão é que a Netflix, já anunciou que os jogos estarão disponíveis para assinantes em sua plataforma, junto com os filmes e séries. A pergunta que fica é como os usuários iriam jogar? Com um controle remoto? Isso limitaria as ações para cima, baixo, esquerda e direita. A plataforma poderia lançar seu próprio controlador. O que daria um trabalho enorme para compatibilizá-lo com as várias plataformas de smart TV.

Além disso, há a questão da distribuição. Atualmente mais de 70% da distribuição de jogos para celular é feita em iPhones, o que significa que a Apple ficaria com 30% de comissão.

Para muitos, a notícia não passa de marketing, pois não há nenhum anúncio de aquisições de empresas especializadas para seguir com os processos. Mas há também a hipótese de que a Netflix esteja interessada nos conteúdos produzidos pelos streamers, que já transmitiram até agora 840 bilhões de minutos no Twitch, o que resultaria também em mais divulgação da plataforma, logo mais assinantes.

 

 

FOTO: Glenn Carstens-Peters/Unsplash

Atari anuncia parceria com a Bondly para entrar no mundo dos NFTS

A Atari, uma das principais responsáveis pela popularização do vídeo game, anunciou parceria a Bondly para lançar coleções de jogos e música em NFT.

De acordo com o Music Business Worldwide, com a parceria a Atari lançará uma nova plataforma, intitulada de ‘Atari Metaverse’, que combinará seus jogos mais famosos aos principais “criadores de entretenimento” em música e jogos, usando o ‘Digital Collectibles’ e os NFTs como componentes centrais de toda a experiência.

Na prática, o CEO da Bondly, Brandon Smith, explica que esses criadores poderão inventar seus próprios NFTS na plataforma e distribuí-los aos fãs:

“Artistas musicais, estrelas do esporte e todos os criadores podem envolver os fãs de maneiras novas e exclusivas. Por exemplo, os criadores podem cunhar seu próprio NFT no metaverso e distribuí-lo aos fãs, que então ganham de acesso para novas experiências de superfã”.

Os NFTs estarão disponíveis para compra usando as criptomoedas nativas Atari ($ATRI), Bondly ($BONDLY) e outras cripto-moedas.

A Bondly é a empresa de comércio eletrônico, que permite pagamentos através de transações sem intermediários, a um baixo custo e de forma segura. Sua receita bruta total em NFTs foi superior a US$8 milhões, sendo US$4 milhões gerados nos primeiros 3 meses de suas novas marcas de IP internas.

Recentemente a Bondly fez parceria com o Youtuber Logan Paul (um dos mais famosos do mundo) para divulgar uma série colecionável NFT em comemoração aos principais eventos do próximo ano. O Youtuber gastou mais de US$2,4 milhões para comprar caixas de cards do Pokemón em celebração aos 25 anos da franquia.

Em outra colaboração, o músico e youtuber PelleK, lançou a pré-venda do primeiro álbum musical em NFT e quebrou recorde por arrecadar em menos de duas horas $160.000.

O artista canadense Tory Lanez também lançou músicas inéditas via NFT, em parceria com a Bondly. Com três faixas e peças de arte, o álbum se esgotou em menos de dois minutos e arrecadou mais de $400.000 em vendas brutas iniciais.

 

Imagem: reprodução

PESQUISA APONTA QUE 62% DOS BRASILEIROS JOGAM GAMES ONLINE

Uma tendência em que todo profissional do mercado musical deve ficar atento é com relação ao mundo dos games! Afinal, cada vez mais os dois mundos se relacionam.

Nesta semana, a Kantar Ibope Media anunciou em seu levantamento, ‘Data Stories’, que o Brasil já é o 12º país onde as pessoas mais jogam games online.

Segundo levantamento, 62% dos usuários de internet jogam algum game, sendo que 30% deles passam entre uma a duas horas diárias se divertindo com algum jogo, seja no celular, tablete ou videogame.

O celular é a plataforma preferida entre os usuários, com 74% dos jogadores. Computadores ficaram em segundo, com 41%, console 40%, tablet 18% e console portátil 11%. Além disso, mesmo havendo uma maior preferência pelas versões gratuitas, 32% dos entrevistados afirmaram já ter feito alguma aquisição de conteúdo dentro do ecossistema dos jogos, como skins, moedas, entre outros.

Entre os países com mais jogadores no mundo, a Indonésia sai na frente com 87% da população, seguida por Taiwan 81% e Índia 79%. Mesmo na 12ª posição, o Brasil fica à frente da Itália, Estados Unidos e Canadá.

Segundo o Meio & Mensagem, em contramão às outras competições esportivas, que precisaram ser adiadas por conta da pandemia do coronavírus, os e-sports ganharam ainda mais força, com audiência das transmissões ao vivo aumentando a cada dia. O estudo aponta que no Brasil, quase 10% das pessoas assistiram a competições desse tipo na TV, um aumento de 43% em relação a 2019.

Vale lembrar que atualmente, jogadores profissionais estão ganhando cada vez mais destaque. É o caso do jogador de Free Fire oficial do Corinthians, o NoBru. Atualmente o jogador conta com 8,4 milhões de seguidores nas redes sociais, ficando a frente até de muitos clubes de futebol como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos e Grêmio.

 

Foto: NoBru Divulgação

Tencent anuncia investimento de U$25 milhões na criadora do Avakin Life

Nesta semana, a Tencent, considerada como a maior empresa de games do planeta, investiu US$25 milhões na Lockwood Publishing, criadora do game Avakin Life.

Segundo a Venture Beat, o financiamento, resultado de um ano de negociações, é um reconhecimento de que o Avakin Life tem conquistado cada vez mais pessoas do mundo todo e gerado monetização.

Disponível para Android, iOS e PC, o Avakin Life é um game virtual 3D, que promete ser como uma rede social, onde jogadores do mundo todo podem criar e personalizar seus próprios avatares. Além de participar de eventos interativos.

Com mais de 200 milhões de usuários, e mais de um milhão de usuários ativos por dia, o game tem realizado parcerias com gravadoras para levar música e conteúdo aos usuários, abrindo portas para que artistas brasileiros como Rael, Haikass e Giulia Be se apresentassem ao vivo.

 

Foto: Avakin Life/Reprodução

Twitch lança recurso para que streamers usem músicas licenciadas de artistas independentes

O Twitch, plataforma preferida dos gamers, lançou hoje (30) o Soundtrack by Twitch, um novo recurso que permite aos streamers usar música com direitos autorais liberados para transmissões ao vivo.

Ainda em fase beta, o Soundtrack by Twitch, será liberado nas próximas semanas para os usuários e terá mais de um milhão de músicas de artistas independentes.

Segundo o Music Business Worldwide, o recurso permitirá ainda que os usuários toquem playlists e estações com curadoria feita pela própria equipe de música do Twitch, ou no modo aleatório.

De acordo com o Twitch, os criadores de conteúdo poderão ficar mais tranquilos ao tocar as músicas durante as transmissões, uma vez que a música da trilha sonora será separada em seu próprio canal de áudio. Por isso, seu vídeos não serão bloqueados por violação de direito autoral.

Essa função só foi possível graças à acordos de licenciamentos com distribuidoras e selos de artistas independentes como UnitedMasters, DistroKid, CDBaby, Anjunabeats, SoundCloud, EMPIRE, Future Classic e Nuclear Blast.

A iniciativa parece ser uma resposta às denúncias da Digital Millennium Copyright Act (DMCA). Em junho deste ano, os streamers ficaram surpresos ao receberem a notícia de que seus vídeos continham violação de direitos autorais, por usarem músicas de fundo sem permissão. Muitos deles tiveram seus vídeos com maior audiência deletados do Twitch.

Após as notícias tomarem grande proporção na internet, a plataforma esclareceu que estava sendo pressionada pelas gravadoras e pelo DMCA , e por isso precisou alertar seus usuários sobre o uso indevido de músicas.

Vale notar ainda que músicas licenciadas pelas majors (as grandes gravadoras) e a Merlin, permanecem proibidas de serem usadas no Twitch, uma vez que a plataforma continua sem licenciamento para o permitir o uso delas.

Globosat realiza parceria de licenciamento de jogos da Ubisoft

Na quarta-feira (28), A Globosat anunciou uma parceria de licenciamento com a desenvolvedora de games Ubisoft. Agora, a Globosat poderá licenciar produtos em vários segmentos os jogos Just Dance e Tom Clancy’s Rainbow Six.

A parceria demonstra a aposta do Grupo Globo no mercado de games. Entretanto, não é a primeira vez que as duas empresas trabalham em parceria. Segundo o Meio & Mensagem, o canal SporTv já transmitiu o Campeonato Brasileiro de Rainbow Six, jogo clássico de tiro. Além disso, a final do Just Dance World Cup 2019 foi exibida no canal GNT.

Em junho deste a Ubisoft incluiu o hit da cantora Lexa, “Só Depois do Carnaval”, na versão 2020 de Just Dance, em parceria com a Som Livre, gravadora do Grupo Globo.

“Esta parceria deverá fortalecer a cultura digital da Globosat e, ao mesmo tempo, ajudar a Ubisoft a explorar todas as demandas de inovação nesse imenso país que é o Brasil”, diz Bertrand Chaverot, diretor da Ubisoft na América Latina.

 

Foto: Reprodução

Tatuadores e empresas vão à Justiça para saber quem é o dono das tatuagens nos games

No mundo dos games, cada vez mais os desenvolvedores tentam trazer a realidade para o jogador. É comum que figuras do mundo real, como celebridades e jogadores apareçam nos games, e lá todo detalhe é reproduzido, até as tatuagens. Porém, nesta característica, é preciso lembrar que há direito autoral para o tatuador, o que muitas vezes não é respeitado.

Segundo o portal  O Globo, na lei americana, “qualquer ilustração ‘fixada em meio tangível’ é passível de direitos autorais”, incluindo tinta e pele. E é por isso que muitos tatuadores tem buscado a Justiça para terem seus direitos. O copyright não é do tatuado, mas sim de quem criou: o tatuador.

A empresa desenvolvedora de jogos americana, Electronic Arts, foi processada pelo autor dos desenhos que apareciam na capa do jogo “NFL Street”. A EA já recriou mais de 100 tatoos em seus jogos de futebol e luta, como a do jogador Lionel Messi.

Empresários já estão orientando seus atletas para assegurar licenças sobre suas tatuagens antes mesmo de fazê-las e há tatuadores que não se importam s, já que sua arte será vista em vários lugares.

— Realmente, não me importei — disse Gotti Flores, que se surpreendeu ao saber que deveria dar permissão à EA para que sua tatuagem no braço de Mike Evans fosse usada em um jogo. “Foi um barato ter minhas tattoos no videogame”, afirmou Flores.

Uma saída que poderia reduzir os custos com direitos autorais no desenvolvimento dos jogos seria a remoção das tatoos, ou a substituição por outro desenho que esteja em domínio publico, porém a busca pela reprodução da realidade seria afetada.

“Minhas tatuagens fazem parte da minha personalidade e identidade”, escreveu LeBron James, jogador de basquete que está no jogo Fifa2K18 com suas tatoos. “Se eu não for mostrado com minhas tatuagens, não seria realmente uma representação minha.”, afirmou o jogador.

 

Foto: Messi/Reprodução