RELATÓRIO DA DEEZER DESCOBRE QUE NÚMERO DE OUVINTES DE PODCAST CRESCEU 24 EM 2021

A Deezer publicou recentemente um relatório sobre o consumo de podcasts na plataforma, e anunciou que o consumo deste tipo de áudio cresceu 24% ao longo deste ano.

Conforme o Canaltech, até agora o número de transmissões de podcasts cresceu 32% no Deezer. Além disso, a plataforma de streaming informou que o horário preferido dos ouvintes de podcast é às 8h da manhã, principalmente em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Recife.

A plataforma revelou ainda que há muitos gêneros podcasts, mas os que abordam discussões sobre a sociedade são os preferidos dos ouvintes, em seguida vem os de comédia, espiritualidade e religião.

Com relação ao ranking de podcasts mais ouvidos encontramos o Nerdcast, Podpah, O Assunto, Flow e A República das Milícias.

 

Foto: Reprodução/Deezer

Startup de transmissão de shows ao vivo ganha investimento da Deezer

A Deezer anunciou nesta semana quem está investido na startup de streaming de música ao vivo online Dreamstage. Conforme o Music Business Wordwilde, a Dreamstage é especializada em venda de ingressos e entrega de sinais de áudio e vídeo ao vivo para telas e dispositivos. Na plataforma, artistas também podem vender mercadorias, experiências VIP e arrecadar doações.

A empresa já realizou mais de 50 shows ao vivo desde o seu lançamento em agosto de 2020, e tem Thomas Hesse como CEO e ex-presidente de Negócios Digitais Globais e Vendas/Distribuição da Sony Music EUA.

Com o investimento, a Deezer pretende acelerar seu crescimento, expandindo suas operações e aumentar sua participação de mercado, além de oferecer oportunidades de transmissão simultânea quando os shows presenciais retornarem.

O movimento da Deezer pode indicar que o formato de transmissão ao vivo, que ganhou popularidade durante a pandemia continuará a fazer parte do negócio da música no mundo todo. Tanto que outras empresas como a Live Nation já estão dando passos semelhantes.

No mês passado, contamos que a Live Nation adquiriu uma participação na empresa de livestream Veeps, e começou a equipar mais de 60 casas de shows e teatro nos Estados Unidos com tecnologia de transmissão ao vivo.

Vale lembrar ainda, que no Brasil a Deezer e a Globoplay assinaram uma parceria estratégica, para que usuários da Globoplay assinem o Deezer Premium gratuitamente por 12 meses.

 

 

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Globoplay e Deezer anunciam parceria para oferecer benefícios e conteúdos exclusivos à assinantes

Nesta quarta-feira a Globoplay e a Deezer anunciaram uma parceria para oferecer benefícios e conteúdos exclusivos para seus assinantes. Segundo O Globo, a partir de hoje, assinantes do Globoplay poderão ter acesso gratuito por um ano à versão premium da Deezer. Após o prazo, o usuário passará a pagar R$14,90 ao mês.

Além do acesso gratuito, as empresas incluíram na parceria a produção de podcasts coexclusivos. O portal informou que de três a cinco produções anuais da Globoplay serão produzidas em parceria com o serviço de streaming. Sendo que um delas já está disponível em ambas plataformas.  Chamada de “À mão armada”, o podcast da jornalista Sônia Bridi analisa os resultados da política armamentista do governo Bolsonaro.

— Acreditamos muito na produção conjunta. Podemos fazer um conteúdo de áudio virar audiovisual depois, e um especial musical ter uma versão em vídeo também. Faz muito sentido para o usuário final ter um aplicativo espetacular de vídeo on demand e de áudio — diz Marcos Swarowsky, diretor geral da Deezer no Brasil.

As plataformas também irão unir os programas da TV com conteúdos musicais. A medida que a Globoplay promove novelas e programas , haverá playlists com a trilhas sonora de cada obra, aumentando a experiência de áudio do público.

Swarowsky revelou também que a parceria dará grandes retornos no número de assinantes da Dezeer, que fica atrás apenas do Spotify na participação de mercado de streaming de áudio no Brasil: “Nossa estimativa na Deezer é de que 70% a 80% da base de clientes Globoplay não têm streaming de música”, contou o executivo ao portal.

Erick Brêtas, diretor de Produtos e Serviços Digitais da Globo, espera ter o mesmo sucesso com a experiência da parceria da Globoplay com a Disney+:

“Quando você oferece um serviço conjunto, isso contribui para a retenção, aumenta a percepção de valor” — diz o executivo da Globo. — “Estamos combinando dois acessos e facilitando a vida do consumidor. Muita gente quer um serviço de música”, concluiu.

 

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Modelo de pagamento centrado no consumidor em serviços de streaming pode beneficiar artistas e usuários

Na última semana, o Music Business Worldwide chamou o CEO da Outhere Music, Didier Martin, para falar sobre a proposta de um plano de pagamento voltado para o consumo do usuário, que se fosse adotado pelas plataformas de streaming poderia beneficiar consumidores e artistas de forma mais justa.

Atualmente, serviços como o Spotify e Deezer usam um modelo de royalties “pro rata” (ou “um grande pote”, em livre tradução), onde a maior parte de todo o dinheiro arrecadado dos assinantes é agrupado e, em seguida, repassado de acordo com os plays de cada artista. Ou seja, o dinheiro pago por assinantes dos serviços de streaming é repassado para artistas em que em geral, os próprios usuários não ouvem.

No modelo ‘centrado no usuário’, por uma assinatura de US$9,99, o usuário pagaria apenas de acordo com o que ele ouviu no mês. Por isso, muitos especialistas acreditam que este tipo de modelo poderia ser mais justo, principalmente para artistas que não estão no mainstream (os mais populares).

Para Didier, o modelo de pagamento atual adotado está obsoleto e quem perde, principalmente são artistas independentes e de certos gêneros, como os de música clássica – gênero que ele entende bem, pois a Outhere Music é especialista no assunto na França e lar da Alpha Classics, nomeada selo do ano pela revista Gramophone em 2020.

No artigo, Martin fez referência a uma análise publicada recentemente pelo Centre National de la Musique (CNM) e Deloitte, que apresentou dados sobre como uma mudança nos modelos de pagamento dos serviços de streaming pode impactar as receitas para gêneros individuais na França.

O estudo descobriu que tal movimento faria com que as receitas de streaming para música clássica aumentassem cerca de 24%, enquanto rap e hip-hop (contados como gêneros separados) seriam impactados negativamente, com uma redução de 21% e 19% nos royalties respectivos. Mesmo assim, o rap e o hip-hop, quando combinados, continuariam sendo o maior gênero de streaming na indústria musical.

De acordo com o CNM os dados disponíveis são insuficientes para tirar uma conclusão confiável, principalmente devido às duas plataformas que responderam ao estudo (Deezer e Spotify) terem informado dados inconsistentes.

O que o CNM concluiu é que o sistema de distribuição baseado no que os assinantes como um todo ouvem não é mais adequado, uma vez que 30% dos ouvintes de streaming geram 70% do total de streams e ditam para onde vai a maior parte do dinheiro.

Como reequilibrar o modelo de remuneração nos serviços de streaming?

Diante desta situação, o CNM alega que o modelo atualmente adotado (pro-rata) está obsoleto, pois foi o criado quando o perfil de assinantes era formado por jovens que ouviam canções formatadas com uma duração média de cerca de 3 minutos e 30 segundos. Assim, a distribuição das receitas de streaming foi feita com base na audiência geral e em uma faixa que foi ouvida por pelo menos 30 segundos.

Agora, com a popularidade dos serviços de streaming, todos usam as plataformas, e os hábitos e durações de escuta de um setor da população em comparação com outro são diferentes.

Segundo o estudo, esse sistema de pagamentos deve ser mudado agora porque se as receitas geradas forem muito baixas para certos gêneros/repertórios, há um risco de eles serem esquecidos pelos usuários. Um modelo mais equilibrado permitiria que estes gêneros pudessem sobreviver e garantir a diversidade criativa da música.

Em um momento em que o consumo responsável está em alta, tanto os artistas quanto os usuários devem pressionar por uma mudança mundial no sistema. Uma sugestão para a mudança seria a criação de um “fundo de correção de distorção de compensação” ou “fundo de apoio à diversidade musical”, que seria complementado por plataformas de streaming e que direcionaria a ajuda financeira para a gravação de gêneros/repertórios desfavorecidos pelo sistema atual.

Apesar dos custos técnicos da mudança do sistema ser um grande obstáculo, esta é uma questão de sobrevivência, sendo que uma rede mundial da indústria musical poderia financiar esses custos.

Martin afirma que é importante fomentar a discussão dessas receitas ‘downstream’, entre músicos, compositores e todos os envolvidos na produção. Os músicos têm razão em exigir maior transparência sobre o assunto e uma melhor participação no valor da música, especialmente neste momento de crise sanitária, quando os shows estão cancelados e direitos conexos estão em declínio.

Mais do que nunca a música segue presente na vida de todos e é importante entender que um sistema de remuneração pode ser mais justo, claro e lógico.

 

imagem: @wesleyphotography

DEEZER ANUNCIA LANÇAMENTO DE PLAYLISTS EDITORIAIS PATROCINADAS POR MARCAS

Na última semana, a Deezer anunciou que finalmente está disponibilizando playlists editoriais para patrocínio de marca.

De acordo com o Music Business WorldWide, a novidade veio após Emilie Proyart assumir o cargo como vice-presidente de vendas e publicidade na empresa.

Segundo o serviço de streaming, o patrocínio da playlist está disponível em todo o mundo, através de sua divisão interna de vendas de anúncios, a Deezer Brand Solutions.

Com o patrocínio, as playlists escolhidas pelos anunciantes apresentarão uma imagem da empresa destacada no cabeçalho, junto com um link para seu site e anúncios de áudio dedicados.

As marcas podem escolher entre mais de 5.000 playlists selecionadas pelos editores de Deezer. Entretanto, não estarão disponíveis as criadas a partir da reprodução algorítmica personalizada do serviço.

Vale notar que o rival, Spotify, permite desde 2016 o patrocínio de playlists, sendo que desde 2019, incluiu na lista a ‘Discover Weekly’, a playlist de recomendações da semana.

Por enquanto, foi confirmado que a marca de fones de ouvido e alto-falantes ‘Marshall’ foi uma das primeiras empresas a aderirem à novidade, patrocinando as playlists ‘Poptop’ e ‘Pop All Stars’ da Deezer, que têm 317.690 seguidores e 475.054 seguidores, respectivamente.

“A capacidade de patrocinar nossas playlists com curadoria abre novas oportunidades para as marcas se conectarem a públicos relevantes e engajados”, afirmou Emilie Proyart.

“Já estamos trabalhando com marcas na França, Turquia e Egito e esperamos oferecer essa solução para mais empresas ao redor do mundo.”, complementou a executiva.

 

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Deezer anuncia nova diretora de marketing no Brasil

Nesta semana a Deezer anunciou Beatriz Oliveira como sua nova diretora de marketing. Com nova contratação, empresa deseja fortalecer ainda mais sua marca, com presença e penetração da plataforma no Brasil.

De acordo com o portal Baguete, a nova diretora de marketing possui 17 anos de experiência em empresas de TI corporativa como Oracle, IBM, Unisys e Amcham. Anteriormente, Beatriz atuava como diretora de vendas e marketing da Inti, uma startup voltada para assinaturas, season tickets, ingressos e doação gamificada.

“Chego na Deezer super entusiasmada com o potencial de crescimento do negócio no Brasil e admirada com o time e a curadoria de conteúdo regional”, afirmou Beatriz ao portal.

Além da contratação, a Deezer também anunciou Marina Pappone, ex-Microsoft, como gerente de contas, “para atuar em parcerias com empresas como Americanas e Itaú”. Em sua experiência há cargos pela Claro, TIM, Embratel e Oi.

“Com a chegada desse novo squad, com mulheres talentosas e competentes, tenho a certeza de uma perspectiva ainda mais positiva para os próximos anos, envolvendo o crescimento do número de usuários de streaming de áudio na Deezer no país”, afirmou Marcos Swarowsky, diretor geral da Deezer para Brasil e América do Sul.

 

Foto: divulgação

Brasileiros estão ouvindo mais podcasts na quarentena

A Deezer realizou mais uma pesquisa e desta vez, descobriu que os brasileiros estão ouvindo mais podcasts durante o período de quarentena.

De acordo com a pesquisa feita com mais de 10 mil pessoas em oito países (Via Huffpost Brasil), 43% dos brasileiros começaram a ouvir podcasts durante a quarentena.

Os podcasts sobre relacionamentos são os preferidos, tanto que a audiência do formato neste seguimento cresceu 145%.

Os dados revelaram que pessoas de vários países têm ouvido podcasts para lidar com a solidão. Segundo a pesquisa, 15% dos ouvintes nos EUA, 7% no Reino Unido e 5% na França afirmaram ouvir o formato para se sentirem menos sozinhas.

O mesmo tem acontecido com relação à música. No Brasil, 51% dos entrevistados disseram que estão ouvindo mais músicas para se sentirem bem durante a quarentena. 80% para melhorar o humor e 34% para não se sentirem sozinhos em casa.

As músicas românticas foram as mais ouvidas. Sendo que 49% dos homens e 38% das mulheres disseram ouvir o estilo musical. Com o Dia dos Namorados chegando, já podemos apostar que os números aumentarão ainda mais até lá!

 

Foto: NATALIE_ VIA GETTY IMAGES

 

 

#DicaMCT: Acompanhe todas as participações do Música, Copyright e Tecnologia em Lives durante a quarentena!

Estudo descobre que ouvimos menos álbuns do que há 5 anos

Um estudo realizado pela Deezer descobriu que estamos ouvindo ainda menos albuns do que há cinco anos.

O estudo realizado entre 8 mil pessoas, em países como EUA, Alemanha, França e Brasil, identificou que 54% dos entrevistados estão ouvindo menos álbuns do que há 5 a 10 anos. O declínio é decorrente à falta de tempo para ouvir todas as opções de músicas que são lançadas todos os dias.

Quase 40% dos entrevistados disseram que preferem ouvir playlists, enquanto 1 em cada 10 considerou que “os artistas não fazem mais álbuns como antes!”.

Além disso, em média, as pessoas costumam transmitir cinco álbuns por mês, com algumas variações por país: os brasileiros ouvem mais, os franceses e alemães ouvem menos.

Enquanto 36% ouvem as faixas em ordem cronológica, 40% dos brasileiros disseram que embaralham a ordem das músicas em seus álbuns.

A Deezer afirmou que 94% dos participantes da pesquisa concordaram que uma qualidade de áudio superior é o recurso mais importante para a audição de álbuns.

“A quantidade de músicas lançadas atualmente é tão grande e o tempo para ouvi-las é tão curto que não é surpresa que mais fãs de música se voltem para as playlists para se atualizarem com as novidades musicais”, analisou Frederic Antelme (foto), vice-presidente de conteúdo e produção da Deezer.

 

Foto: Music Business Worldwide

PESQUISA DIZ QUE 49% DAS PESSOAS NÃO OUVEM UM ÁLBUM NA INTEGRA

Neste sábado (12) é comemorado no Reino Unido o Dia Nacional do Álbum. A Deezer realizou uma pesquisa para descobrir como andam os hábitos de consumo dos fãs de música com aos àlbuns.

De acordo com a pesquisa, cada vez mais as pessoas estão deixando de ouvir a álbuns. 49% dos entrevistados afirmaram que não ouviram um álbum por completo nos últimos 3 a 5 anos.  Além disso, 42% dos entrevistados disseram que preferem adicionar suas músicas favoritas em playlists no modo aleatório. Destes, 55% tinham faixa etária de até 25 anos.

A pesquisa também revelou que 15% dos fãs de música, com menos de 25 anos, nunca ouviram um álbum por completo! Entretanto, um quarto deles disseram que estão mais propensos a ouvir a discografia de seus artistas favoritos.

Com relação ao tempo de audição de um álbum, a média no Reino Unido agora é de 17 minutos por dia. Se tornando inferior à média diária mundial, de 26 minutos.

A maioria dos entrevistados (53%) afirmou preferir ouvir um álbum em casa, 32% durante uma viagem de carro e 14% enquanto fazem caminhada.

Quase três quartos dos ouvintes (74%) confirmaram que a probabilidade de ouvir um álbum na íntegra é maior após assistir a uma apresentação ao vivo de um artista. Outros 32% disseram que costumam ouvir antes de um show. A exemplo disto, a Deezer detectou que houve um aumento de 30% nos streamings do Backstreet Boys, após a boy band ter participado do The SSE Hydro Glasgow.

“Os álbuns podem ser uma grande parte da sensação de estar mais perto do seu artista favorito. Você pode entender a história deles e apreciar verdadeiramente a paixão e a habilidade que foram necessárias para fazer o álbum. Mas pode ser fácil adotar outros hábitos quando você está com pouco tempo. Queremos apoiar o álbum incentivando ouvintes de todas as idades a levar um pouco de tempo para realmente apreciar a música.”, disse Nigel Harding, vice-presidente de marketing global de artistas da Deezer.

A pesquisa foi realizada com 2000 entrevistados no Reino Unido. O tema deste ano para o  National Album Day é “Don’t Skip’ (não pule de faixa) e para comemorar a data, a Deezer terá uma página dedicada em seu aplicativo.

DEEZER INICIA CAMPANHA PARA REMUNERAR ARTISTAS DE FORMA MAIS JUSTA

A Deezer quer remunerar os artistas de forma mais justa. Para isso, foi iniciada uma campanha para incentivar o sistema de pagamentos de royalties centrado no usuário (UCPS, sigla em inglês), que remunera artistas conforme o número de plays por usuário.

Segundo o Music Week, a partir de 2020, a Deezer adotará um modelo piloto que se baseia conforme a música que cada usuário ouve, deixando para trás o modelo que atualmente está em vigor, onde a remuneração é feita com base na porcentagem de participação geral de músicas reproduzidas.

O chefe de conteúdo e estratégia da Deezer, Alexander Holland, disse em uma coletiva de imprensa que este modelo deveria ser adotado por todos os players: “Acho que é uma maneira melhor e que todo mundo deveria adotá-la. Mas não me reservo para dizer a outras empresas de streaming o que elas devem ou não fazer.”

Segundo o CEO Amexis De Gemini, atualmente o sistema de pagamentos adotado pela indústria de streaming é desproporcional, pois gera mais receitas para artistas de gêneros mais populares entre os jovens. Enquanto isso, os artistas de nichos menores ficam para trás.

“Apenas na França, o UCPS fará com que os principais artistas de streaming gerem, talvez, 10% menos receita. E, por outro lado, aqueles que estão gerando receitas muito fracas, talvez, 30% a mais. Acreditamos que o reajuste seja pequeno, mas pode ajudar muitos artistas que hoje não estão recebendo nenhum centavo do negócio de streaming”, disse De Gemini.

“No momento, o que acontecer no próximo ano será 30% maior que este ano em termos de receita”, afirmou ele. “Então, mesmo que [um artista] esteja perdendo 10% de sua receita, no próximo ano ele ganhará ainda 25% a mais, ou seja, ganhará mais dinheiro. Se fizermos isso quando o mercado estiver vazio, os artistas ficarão bravos e não mudaremos mais. Portanto, temos essa janela de oportunidade”, continuou o CEO.

Holland sugeriu que o UCPS poderia ajudar a criar uma conexão mais próxima entre artistas e fãs, além de evitar fraudes pelo uso de bots:

“Se você usa o Deezer com freqüência e sabe que todo o dinheiro que você gasta vai para os artistas que você ama, acho que isso lhe dá uma sensação muito melhor”, disse.

O serviço de streaming iniciou uma campanha para divulgar o modelo de remuneração, incluindo um site com informações sobre como o UCPS pode beneficiar os artistas. Nas mídias sociais, os usuários poderão usar a hashtag #MakeStreamingFair para espalhar a ideia. Além disso, está liberada para assinantes premium do serviço, uma ferramenta que possibilita o usuário visualizar e compartilhar os valores que eles geram para seus artistas favoritos.

Foto: Reprodução