O processo de plágio entre *Million Years Ago*, de Adele, e *Mulheres*, de Toninho Geraes, ganhou um novo desdobramento. A defesa do compositor brasileiro levantou suspeitas de falsificação de documentos e assinaturas, o que coloca em dúvida o envolvimento direto da cantora no caso.
De acordo com o Correio Braziliense, o advogado Fredímio Biasotto Trotta, que representa Geraes, afirma ter encontrado indícios de adulteração nas assinaturas dos documentos apresentados. Segundo ele, há marcas de rabiscos e inconsistências que sugerem que os papéis possam ter sido manipulados. Além disso, os documentos indicam São Paulo como local de emissão, mas não há registros de que Adele tenha estado no Brasil recentemente.
Uma análise comparativa das assinaturas da cantora revelou diferenças significativas em relação a outros documentos oficiais e autógrafos, reforçando as suspeitas de que os papéis não tenham sido assinados por ela.
Caso as irregularidades sejam confirmadas, o processo pode ser anulado, levantando questões sobre a real consciência de Adele e de sua equipe sobre o caso. Se não estavam cientes, podem ser considerados vítimas de uma possível fraude; se estavam, podem ser vistos como cúmplices.
O caso segue sem uma conclusão definitiva, e as investigações continuam. Este é mais um capítulo de um embate que tem atraído atenção no cenário musical e jurídico internacional.
Foto: TMJBrazil