O mercado fonográfico brasileiro registrou um crescimento de 21% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando um faturamento de R$ 1,442 bilhão. Os dados foram divulgados pela Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras do país.
Conforme a Rolling Stone Brasil, o streaming continua dominando o setor, representando 99,2% das receitas. As assinaturas de plataformas digitais renderam R$ 995 milhões, com um crescimento de 28,4%. O streaming remunerado por publicidade gerou R$ 436 milhões, alta de 6,6%.
Segundo Paulo Rosa, presidente da Pro-Música, o crescimento é resultado dos investimentos feitos pelas companhias na produção de conteúdo nacional e no desenvolvimento de artistas brasileiros.
As vendas físicas representam apenas 0,6% do faturamento total, com R$9 milhões. Nesse formato, o vinil se destaca, gerando R$6 milhões, enquanto os CDs somaram R$2,5 milhões. As outras receitas digitais, como downloads e conteúdos para telefonia móvel, totalizaram R$3 milhões, equivalentes a 0,2% do total.
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