Johnson & Johnson é processada por uso não autorizado de músicas e pode pagar até US$150 mil por obra

A APM acusa a Johnson & Johnson de utilizar músicas de seu catálogo em vídeos promocionais postados no YouTube e no Facebook sem obter a devida permissão. Indenizações pelos danos causados, que podem chegar a até US$150.000 por cada obra violada.

A gigante farmacêutica Johnson & Johnson está enfrentando um processo por suposta violação de direitos autorais. A ação foi movida pela Associated Production Music (APM), uma produtora musical americana, no tribunal da Califórnia. A APM alega que a Johnson & Johnson utilizou músicas de seu extenso catálogo em vídeos promocionais postados no YouTube e no Facebook sem a devida permissão.

De acordo com o Music Business Worldwide, a APM, que possui um catálogo com mais de 1 milhão de faixas, afirmou que a Johnson & Johnson e suas subsidiárias vêm utilizando suas gravações em várias postagens de mídia social, sem ter obtido a licença necessária. A empresa também ressaltou que tentou, em várias ocasiões, contatar a farmacêutica para regularizar a situação, mas sem sucesso.

No processo, a APM busca um julgamento com júri e reivindica o direito de receber indenizações pelos danos causados, que podem chegar a até US$150.000 por cada obra violada. A Johnson & Johnson é acusada de violação direta, contributiva e vicária de direitos autorais.

O caso ainda faz parte de uma tendência maior de ações judiciais contra grandes empresas nos EUA, relacionadas ao uso não licenciado de músicas em suas publicações promocionais.

Foto; Skorzewiak/Shutterstock

Resumo:

A APM acusa a Johnson & Johnson de utilizar músicas de seu catálogo em vídeos promocionais postados no YouTube e no Facebook sem obter a devida permissão. Indenizações pelos danos causados, que podem chegar a até US$150.000 por cada obra violada.

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