TikTok faz parceria com Spotify e Amazon Music para Facilitar a Descoberta Musical em Serviços de Streaming

O TikTok anunciou hoje o lançamento de uma funcionalidade chamada “Adicionar ao aplicativo de música”, proporcionando aos usuários uma maneira simples de salvar e ouvir suas músicas favoritas fora da plataforma.

De acordo com o Music Business Worldwide, anúncio feito nesta terça-feira (14 de novembro) indicou que o recurso será lançado em parceria com os principais serviços de streaming, incluindo Amazon Music e Spotify.

O lançamento inicial ocorrerá nas próximas semanas nos EUA e no Reino Unido, com planos de expandir para outros mercados em breve.

O TikTok, conhecido como um dos melhores lugares para descobrir novas músicas, destaca que este novo recurso cria uma conexão direta entre a descoberta no TikTok e o consumo nas plataformas de streaming. O chefe global de desenvolvimento de negócios musicais da TikTok, Ole Obermann, enfatizou que essa integração facilita aos fãs desfrutarem da música em seu serviço de streaming preferido, proporcionando maior valor para artistas e detentores de direitos.

O TikTok Music, serviço de streaming premium da empresa, lançado recentemente na Austrália, Cingapura e México, agora está integrado ao novo recurso. No entanto, para usuários nos EUA e no Reino Unido, onde o TikTok Music não está disponível, o recurso “Adicionar ao aplicativo de música” oferece um link direto para outros serviços populares, como Spotify e Amazon Music.

Após o primeiro uso do recurso, o aplicativo de música selecionado se tornará o padrão para salvamentos futuros de faixas, com a opção de alterar nas configurações a qualquer momento. Além disso, os usuários podem usar o recurso na página de detalhes de som de um artista, tornando a experiência musical ainda mais acessível e personalizada.

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Canva lança sua própria biblioteca comercial com 500 mil músicas

O Canva, conhecido por sua plataforma de design intuitiva, expandiu suas funcionalidades ao lançar uma extensa “biblioteca de música popular”. Esta biblioteca, composta por mais de 500 mil faixas provenientes de parcerias com gigantes musicais como Warner Music Group e a agência independente Merlin, está agora disponível para os clientes Canva ‘Pro’ e ‘Education’.

Conforme o MusicAlly, desde o início deste ano, a adição de música ao Canva tem sido impulsionada por colaborações estratégicas. Os usuários ‘Pro’ e ‘Education’ podem integrar essas trilhas sonoras em seus vídeos e conteúdos. Os usuários ‘Teams’ e ‘Nonprofit’ terão acesso em breve.

É importante notar que, embora o Canva funcione num modelo freemium, os usuários gratuitos não podem utilizar música em seus designs, a menos que façam um upgrade. No entanto, eles podem explorar a vasta biblioteca musical.

Uma consideração crucial é que a música disponibilizada é destinada apenas para uso pessoal. Marcas e empresas que buscam aplicar as faixas comercialmente precisarão adquirir licenças de sincronização, conforme prática habitual.

Com 16 milhões de assinantes pagantes e 50 milhões de usuários educacionais, a Canva tem um alcance significativo. A introdução desta biblioteca musical oferece novas possibilidades criativas, consolidando ainda mais a presença da Canva no cenário digital.

 

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Sony Music Gera US$2,33 Bilhões com Música no Terceiro Trimestre de 2023

A Sony Group Corp anunciou hoje (9 de novembro) que sua operação global de direitos musicais, abrangendo música gravada e edição musical, gerou US$2,33 bilhões nos três meses até setembro de 2023. Isso representa um aumento de 8,3% em relação ao ano anterior.

Conforme análise feita pelo Music Business Worldwide, a divisão de música gravada da Sony contribuiu significativamente para esse sucesso, gerando US$1,757 bilhão no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 8,4% em comparação com o trimestre equivalente do ano anterior. O streaming de música desempenhou um papel fundamental, gerando US$1,204 bilhão, um aumento de 9,5% em relação ao ano anterior.

As vendas de música física, por outro lado, apresentaram uma queda de 18,1%, atingindo US$144,3 milhões durante o mesmo período.

A operação de edição de música da Sony, liderada pela Sony Music Publishing, também teve um desempenho sólido, gerando US$572,9 milhões, um aumento de 7,7% em relação ao ano anterior. O streaming de publicação musical teve um crescimento de 9,9% ano a ano, contribuindo para esse resultado.

No geral, a divisão corporativa de música da Sony registrou um lucro operacional trimestral de 81,0 bilhões de ienes (US$561 milhões) no terceiro trimestre de 2023, com uma margem operacional de 19,8%.

Esses números demonstram um desempenho excepcional no setor musical para a Sony no terceiro trimestre de 2023, solidificando sua posição como uma das principais forças da indústria.

Foto: Travis Scott, artista da Sony Music com o álbum mais vendido no último trimestre.

Deezer Renova Marca e Apresenta Aplicativo Repaginado

A plataforma francesa de streaming de música, Deezer, revelou sua nova identidade de marca e um aplicativo totalmente redesenhado. A mudança foi anunciada durante um evento em Paris na última terça-feira, 7 de novembro, marcando um momento significativo na evolução da empresa.

De acordo com o Music Business Worldwide, a Deezer afirma estar se reinventando como uma “plataforma de serviços de experiência” e busca destacar sua transformação e fortalecer a conexão emocional das pessoas com a marca por meio de uma atualização na identidade visual.

O portal lembrou que o streaming introduziu recentemente um novo modelo de pagamento “centrado no artista”. Nesse novo modelo, os artistas que alcançam um mínimo de 1.000 streams por mês, com um mínimo de 500 ouvintes únicos, recebem um impulso significativo em seus pagamentos de royalties. Isso visa apoiar os artistas profissionais e reconhecer o valor de seu trabalho.

Além disso, a Deezer também está tomando medidas para desmonetizar “áudio com ruído não artístico”, como ruído branco e sons do oceano, substituindo-os por seu próprio conteúdo musical funcional.

Essas mudanças vêm após um trimestre de sucesso para a plataforma, que adicionou 600.000 novos assinantes e viu suas receitas crescerem 5,5% em relação ao ano anterior, atingindo €120,7 milhões (US$ 131,36 milhões) nos três meses até o final de setembro.

A Deezer está empenhada em proporcionar uma experiência musical única e reforçar sua posição como uma plataforma de streaming de destaque.

 

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A partir de 2024 faixas tocadas no Spotify devem gerar 1000 streams anuais para gerar Royalties

A comunidade musical está agitada com as recentes especulações sobre as mudanças no modelo de pagamento do Spotify. Novos detalhes surgiram, sugerindo que, a partir do próximo ano, o serviço de streaming estabelecerá um “limite mínimo anual” de 1.000 streams antes que as faixas comecem a gerar royalties.

De acordo com o MusicAlly,  um artigo de Kristin Graziani, presidente da Stem afirmou que “todas as faixas precisarão atingir pelo menos 1.000 streams em 12 meses para receberem royalties”.

Os principais portais da indústria MBW e Billboard posteriormente confirmaram essa notícia com fontes, citando estatísticas do próprio site ‘Loud & Clear’ do Spotify, que revelaram que 37,5 milhões de faixas já foram transmitidas mais de 1.000 vezes na plataforma.

Conforme esses portais, a plataforma possui um catálogo de 100 milhões de faixas, porém cerca de 62,5 milhões delas, ou seja, aproximadamente 62,5% da música disponível, não alcançou o limite mínimo de streams, nem mesmo ao longo do tempo.

Segundo o MBW, as faixas que não atingem esse limite atualmente geram em média “menos de cinco centavos por mês” em royalties.

 

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Como um selo usa versões de hits de sucesso com artistas falsos para faturar no streaming

Nesta semana um artigo publicado pela Folha de S.Paulo revelou uma prática intrigante no mundo da música: um selo está criando perfis de artistas supostamente “fantasmas” para faturar com regravações de sucessos do pop, rock e reggae em plataformas de streaming.

De acordo com o portal, ao vasculhar as playlists, os ouvintes podem se deparar com nomes como Cassandra Beck e Jamie Lancaster cantando hits clássicos em versões como a Bossa Nova, mas, estranhamente, esses artistas virtuais carecem de presença real nas redes sociais ou em qualquer meio de comunicação convencional.

Esses perfis possuem centenas de milhares de ouvintes mensais, e parecem ser estrategicamente projetados para dominar e manipular algoritmos de streaming e as playlists populares, potencializando assim o alcance e o número de reproduções.

O portal identificou que o selo chamado de Music Brokers, trabalha com artistas e produtores do mundo todo, em sua maioria anônimos, e que atuam como músicos de estúdio. Eles são pagos por sessão de gravação, mas não recebem os lucros que suas versões geram de maneira justa.

Karen Souza, uma cantora que já trabalhou com o selo, afirmou à Folha que esses artistas “não existem” e que alguns dos cantores parecem ser os mesmos, com nomes diferentes. Ela deixou o selo, buscando uma carreira independente.

O portal contou que o Music Brokers começou como um selo tradicional em 1997, em Buenos Aires, mas ganhou notoriedade com compilações de regravações de sucessos, adaptando-se posteriormente ao modelo de streaming. A empresa se espalhou por dez países e manteve o segredo sobre esses perfis fantasmas, mantendo o mistério em torno de seus artistas inventados.

A prática levanta questões sobre a transparência e ética na indústria da música, onde os artistas ‘fantasmas’ parecem ser um componente essencial na busca pelo sucesso no streaming.

 

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Alcione Processa Bar por atraso nos pagamentos pelo uso de sua imagem

A renomada cantora de samba, Alcione, está atualmente envolvida em um processo judicial contra o Bar da Alcione, localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A ação legal foi movida contra o empresário Vinicius Correia, que detém a concessão do estabelecimento.

De acordo com o Correio Braziliense, embora os detalhes do processo estejam sob sigilo, fontes afirmam que o desentendimento se deve a atrasos recorrentes nos pagamentos que haviam sido previamente acordados entre Alcione e o empresário para o uso de seu nome e imagem no bar.

O estabelecimento, que frequentemente apresenta shows de diversos artistas brasileiros, inclusive da própria cantora, possui uma representação em tamanho real de Alcione na entrada, recepcionando os visitantes.

Embora a sambista tenha se apresentado no Bar e recebido um cachê por isso, essas apresentações faziam parte do acordo inicial entre a artista e o bar. Além de buscar o pagamento dos valores pendentes, a cantora também deseja que seu nome seja retirado do estabelecimento na Barra da Tijuca, o que poderia significar o fim desse espaço comercial localizado em um shopping de móveis e decorações na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

 

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Spotify está planejando atualizar seu modelo de pagamentos de Royalties para reduzir fraudes

Em meio ao constante debate sobre os modelos de pagamento de streaming de música, uma mudança significativa está prestes a ocorrer. O Spotify, um dos maiores players da indústria, está se preparando para ajustar seus pagamentos em resposta às crescentes preocupações do setor.

De acordo com o MusicAlly via Music Business Worldwide, o Spotify está planejando implementar uma série de atualizações em seu modelo de pagamentos. Uma das mudanças será baseada no número de plays. As músicas terão que atingir um limite mínimo de streams anuais, afetando especificamente aquelas que anteriormente representavam apenas 0,5% do pool de royalties da plataforma.

Além disso, fontes afirmam que a plataforma pretende adotar medidas para combater atividades fraudulentas relacionadas a faixas musicais, com penalidades financeiras para distribuidores e gravadoras que não aderirem às diretrizes. Essas mudanças têm o objetivo de manter a integridade do sistema e evitar táticas prejudiciais à concorrência.

Outra novidade é a introdução de uma duração mínima de reprodução para faixas sonoras que não sejam musicais (como sons para relaxar, de água, chuva), visando garantir que todas as músicas qualificadas para royalties atendam a padrões mínimos.

O portal notou que essas alterações não estão tão distantes dos recentes pagamentos “centrados no artista” introduzidos pela Deezer em parceria com a Universal Music. Nesta semana, a Deezer também anunciou planos para explorar como esse modelo pode ser aplicado aos royalties de publicação, colaborando com a sociedade de gestão coletiva francesa Sacem.

Essas mudanças no Spotify sinalizam uma resposta às demandas da indústria musical por maior transparência e justiça nos pagamentos de streaming. A medida provavelmente desencadeará discussões sobre o futuro da compensação dos artistas e a evolução do setor de streaming de música.

 

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Editoras são Condenadas a Pagar R$4,2 Milhões em Direitos Autorais a Chico Buarque

Chico Buarque está prestes a receber uma indenização no valor de R$4,2 milhões em direitos autorais. A decisão veio da juíza de Direito Lívia Martins Trindade Prado, da 21ª vara Cível de São Paulo/SP, que ordenou que as editoras Musicais Arlequim, Trevo e Três Marias efetuem o pagamento em um prazo de 15 dias.

Conforme explicou o portal Migalhas, o processo judicial se arrasta desde 2016, quando o cantor Chico Buarque entrou com uma ação visando recuperar o controle dos direitos autorais de suas obras musicais compostas entre 1966 e 1969, bem como algumas de 1978. O cantor solicitou a rescisão de contratos que estavam em vigor desde 2007 até 2012, alegando que as editoras não cumpriram suas obrigações contratuais.

A juíza Vanessa Sfeir, da 21ª vara Cível de São Paulo/SP, já havia observado em 2017 que as editoras não cumpriram os contratos firmados em 2007, e que não houve repasse de valores a partir do quarto trimestre de 2007. Além disso, as editoras alegaram que os contratos não poderiam ser rescindidos unilateralmente, pois se tratavam de direitos patrimoniais.

Entretanto, a juíza Lívia Martins Trindade Prado decidiu que, nos contratos celebrados sem prazo determinado, Chico Buarque tinha o direito de rescisão unilateral a partir de 10 de maio de 2012, quando as editoras receberam uma notificação extrajudicial sobre o caso. Ela destacou que o vínculo obrigacional não pode ser eterno, permitindo o término das obrigações contratuais.

Como resultado, a magistrada ordenou a rescisão dos contratos de edição entre Chico Buarque e as editoras, e condenou as editoras a restituir, na proporção de 66,6% para Chico Buarque e 33,4% para sua empresa Marola Edições Musicais, os direitos autorais que foram eventualmente recebidos pelas editoras após 10 de maio de 2012.

 

Foto: Bruna Prado/UOL/Folhapress

 

Justiça Decide que Gravadora Deve Pagar R$ 150 Milhões aos Herdeiros de João Gilberto

O longo processo envolvendo João Gilberto e a EMI Records atingiu seu desfecho. Na terça-feira, 17 de outubro, a 14ª Câmara de Direito Privado da Justiça do Rio de Janeiro homologou o quarto Laudo Pericial do caso, determinando uma indenização de R$150 milhões a ser paga pela gravadora. Vale ressaltar que ainda é possível recorrer da decisão.

De acordo com o F5 da Folha de S.Paulo, o processo teve início em 1997, quando João Gilberto, que faleceu em 2019, buscou uma indenização por danos morais devido à remasterização não autorizada de suas músicas em CDs. Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também decidiu que as fitas originais solicitadas pelo artista deveriam permanecer sob posse da gravadora.

O valor da indenização, estabelecido em R$150 milhões, resultou de um laudo pericial, que agora, com a decisão da Justiça, encerra as discussões sobre o assunto. Segundo o advogado Leonardo Amarante, representante de Luisa, uma das filhas e herdeiras de João Gilberto, embora haja a possibilidade de recurso ao STJ, a batalha judicial está praticamente finalizada, uma vez que todos os fatos foram analisados e discutidos durante o julgamento.

Anteriormente, um laudo pericial indicava uma reparação de R$13 milhões, porém, a defesa da família alegou fraude no cálculo por parte da EMI, o que foi validado pelo acórdão desta terça-feira, com a apresentação de notas fiscais irregulares.

Até o momento da publicação desta notícia, a Universal Music, atual detentora da antiga EMI Records, não se pronunciou sobre o assunto.

 

Foto: Acervo pessoal

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