10 Empresas que estão mudando a indústria da música

A Fast Company divulgou sua lista das 10 empresas mais inovadoras da indústria da música em 2024, destacando aquelas que estão moldando o futuro do setor com novas tecnologias, modelos de negócios e estratégias inovadoras. Segundo a Music Ally, essas empresas estão redefinindo a maneira como artistas, fãs e executivos interagem com a música.

  1. Spotify – A gigante do streaming continua inovando com a personalização da experiência do usuário e novas ferramentas para artistas independentes, como o AI DJ e funcionalidades expandidas do Marquee para promoção de lançamentos.
  2. BandLab – A plataforma social de criação musical está democratizando o acesso à produção musical com ferramentas baseadas em inteligência artificial, permitindo que músicos de todos os níveis criem e colaborem facilmente.
  3. Universal Music Group – A UMG se destacou por seus esforços na regulamentação do uso de IA na música e parcerias estratégicas para proteger os direitos dos artistas em um cenário digital em constante mudança.
  4. YouTube – A plataforma expandiu suas iniciativas de monetização para criadores musicais, impulsionando o YouTube Shorts como uma ferramenta essencial para descoberta de novos talentos.
  5. Twitch – O serviço de streaming ao vivo se consolidou como um espaço essencial para artistas interagirem diretamente com seus fãs, monetizando suas performances ao vivo e expandindo suas comunidades.
  6. Reservoir Media – A empresa de gestão de catálogos musicais tem se destacado pela aquisição estratégica de direitos autorais, garantindo que compositores e artistas sejam devidamente remunerados em um mercado digital.
  7. Splice – O marketplace de samples continua sendo uma ferramenta fundamental para produtores musicais, fornecendo acesso a uma biblioteca cada vez mais diversificada de sons e loops para criação.
  8. BeatBread – A fintech musical está transformando o financiamento artístico ao permitir que músicos independentes garantam adiantamentos sobre seus futuros ganhos de streaming, sem a necessidade de contratos tradicionais com gravadoras.
  9. OurSong – A plataforma baseada em blockchain cofundada por John Legend tem promovido novas formas de monetização para artistas através de NFTs musicais, permitindo conexões mais diretas com os fãs.
  10. Vydia – A empresa de distribuição e tecnologia musical tem se destacado pelo suporte a selos e artistas independentes, oferecendo ferramentas avançadas de distribuição e análise de dados para otimizar suas carreiras.

A seleção da Fast Company mostra como a indústria da música continua evoluindo rapidamente, com empresas investindo em inteligência artificial, blockchain, novas formas de monetização e experiências interativas para manter a relevância e o crescimento do setor.

Mais um capitulo – Toninho Geraes e Adele

 

A disputa judicial entre o compositor brasileiro Toninho Geraes e a cantora britânica Adele ganhou um novo capítulo! Um laudo técnico de 25 páginas , modificado pelo músico Rafael Bittencourt (fundador da banda Angra ), foi anexado ao processo e aponta plágio na música “Million Years Ago” (2015), de Adele, em relação à canção “Mulheres” (1995), gravada por Martinho da Vila e composta por Toninho.

📌O que diz o laudo?
O documento aponta semelhanças substanciais , incluindo progressão de acordes e estrutura melódica, contrariando a tese da defesa de que as semelhanças eram apenas coincidentes musicais comuns.

📌O que Toninho pede?
O compositor brasileiro exige ser reconhecido como coautor da canção de Adele e buscar uma indenização de R$ 1 milhão por danos morais, além de valores referentes a royalties e lucros obtidos com a música.

📌Música suspensa!
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já havia determinado, em dezembro de 2024, a retirada de “Million Years Ago” das plataformas digitais e fixada uma multa de R$ 50 mil por descumprimento.

O caso pode se tornar um dos mais marcantes na discussão sobre direitos autorais na música internacional .

Leia a matéria completa: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2025/03/19/laudo-que-aponta-plagio-e-anexado-no-caso-toninho-x-adele-irretocavel.htm

Warner Music fecha acordo com Spotify e Amazon e aposta em crescimento global

 

Durante a Morgan Stanley TMT Conference , em São Francisco, o CEO da Warner Music Group (WMG) , Robert Kyncl , destacou uma nova estratégia da empresa para se diferenciar no competitivo mercado da música.

Segundo o Music Business Worldwide ( musicbusinessworldwide.com ), a Warner está focada em expandir sua participação global por meio de investimentos em tecnologia, fortalecendo sua distribuição para artistas independentes e novos contratos com gigantes do streaming.

Kyncl enfatizou que os recentes acordos com Spotify e Amazon garantiram condições mais projetadas para o WMG, incluindo ajustes no modelo de precificação do streaming, prevendo aumentos futuros nas assinaturas. Ele também destacou que o streaming ainda tem espaço para crescer e pode atingir mais mercados, assim como os serviços de vídeo sob demanda.

Além disso, a Warner vem fortalecendo sua estrutura com investimentos em tecnologia e distribuição , buscando expandir sua presença entre artistas e selos independentes. A empresa tem sua própria plataforma, a ADA , concorrente direta de The Orchard (Sony) e Virgin Music Group (Universal). Kyncl revelou que a Warner tem trabalhado no desenvolvimento de novas ferramentas internacionais para oferecer um suporte ainda mais eficiente aos artistas.

Com essa abordagem, a Warner busca manter seu crescimento e relevância global.

Leia a matéria completa: https://www.musicbusinessworldwide.com/robert-kyncl-spotify-deal-warner-musics-distribution-strategy-at-morgan-stanley-event/ 

S|noop Dogg abandona Spotify

 

SNOOP DOGG PULA FORA DO SPOTIFY E APOSTA NO WEB3!

Snoop Dogg, sempre ligado nas inovações do mercado, agora “tá ON” no Web3! O rapper fechou parceria com a plataforma Tune.FM, levando seu som para um modelo de streaming descentralizado. O primeiro projeto nessa nova fase é o single “Spaceship Party”.

Mas por que ele saiu do Spotify?
Tune.FM promete mais transparência, segurança e, principalmente, pagamentos justos para os artistas! Diferente das plataformas tradicionais, ela usa blockchain e paga os artistas com micropagamentos instantâneos por segundo de streaming, via sua cripto JAM.

O sistema ainda permite que artistas tokenizem direitos musicais, dando aos fãs a chance de investir e ganhar royalties!

Snoop também planeja levar parte do seu catálogo – incluindo os clássicos da Death Row Records – para o Tune.FM e criar experiências exclusivas para fãs, como eventos VIP e brindes colecionáveis.

Leia a matéria completa: Snoop Dogg faz parceria com Tune.FM para ser o rosto da plataforma de streaming Web3

Silêncio na música do Reino Unido

 

Mais de mil artistas, incluindo Annie Lennox, Damon Albarn e Kate Bush, lançaram o álbum silencioso “Is This What We Want?” como forma de protesto contra os planos do governo britânico de permitir que empresas de Inteligência Artificial utilizem conteúdos protegidos por direitos autorais sem o consentimento dos criadores.

Segundo Euronews, o projeto simboliza o impactador que essa medida pode ter no meio artístico, apresentando faixas sem música, apenas com filhos de estúdios e espaços vazios. Artistas como Billy Ocean e Ed O’Brien (Radiohead) apoiam a iniciativa, cuja renda será destinada à instituição Help Musicians .

O governo britânico defende que os detentores de direitos possam “optar por não participar”, mas os músicos argumentam que isso inviabiliza o controle sobre suas próprias obras e ameaça a subsistência dos criadores. A consulta pública sobre a proposta se encerra em 25 de fevereiro, e os críticos alertam que a mudança pode prejudicar especialmente os artistas emergentes.

Leia a matéria completa:  https://www.uniaofm.com.br/mais-de-mil-artistas-lancam-disco-silencioso-em-protesto-contra-as-leis-de-ia-do-reino-unido-ouca/

Meta Baixou mais de 81TB de livros piratas via torrent para treinar IA

A Meta, está no centro de uma polêmica judicial nos Estados Unidos. Segundo a TecMundo, documentos revelados em um processo movido por escritores e artistas, a companhia baixou ilegalmente grandes quantidades de livros para treinar sua inteligência artificial.

A ação envolve o uso de fontes piratas como LibGen e Anna’s Archive, totalizando mais de 198 TB de dados obtidos via torrent.
Mensagens internas indicam que a equipe da Meta sabia da ilegalidade do processo e tentou ocultar as atividades, inclusive mascarando conexões e limitando compartilhamento de arquivos.

O próprio CEO, Mark Zuckerberg, teria sido informado da decisão de usar conteúdos sem autorização, contradizendo declarações anteriores da empresa.
O caso levanta questões importantes sobre ética no desenvolvimento de IA e os impactos para criadores de conteúdo.

Leia a matéria completa: https://www.tecmundo.com.br/mercado/402337-meta-baixou-mais-de-81-tb-de-livros-piratas-via-torrent-para-treinar-ia.htm?utm_source=chatgpt.com

Vem aí o Spotify for Podcasters Summit

Na sexta-feira (4) rolou uma live especial para os membros do grupo do Música, Copyright e Tecnologia no Facebook. Pedro Bontorim, da Clav Music, falou sobre o mercado de podcasts e como este novo formato de conteúdo pode gerar grandes oportunidades.

Durante a live ficamos sabendo sobre um evento super bacana que o Spotify está promovendo, o Spotify for Podcasters Summit. Evento gratuito entre os dias 1 e 2 de novembro com palestras e workshops na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Os interessados em participar devem confirmar presença no evento no Facebook. Maiores informações ainda serão divulgadas!

A nova estratégia de Anitta para fisgar os algoritmos

O portal Popline publicou uma matéria muito interessante sobre uma possível nova estratégia que a cantora está fazendo para que suas músicas sejam fisgadas pelos algoritmos.

Anitta lançou recentemente três novas canções: “Make It Hot”, “Muito Calor” e “Fuego”. A similaridade dos significados dos títulos não é por acaso. Para o portal, a estratégia é lançar músicas com nomes parecidos para que sejam sugeridas pelos algoritmos a cada vez que uma delas for adicionada a uma playlist.

A estratégia parece ser uma daquelas “fórmulas de sucesso” do tipo produzir músicas de apenas três minutos de duração. O interesse é “seduzir os algoritmos” para alcançar o público de forma orgânica.

Por terem títulos diferentes, mas significados parecidos, a cantora parece querer que suas músicas se aproximem do idioma nativo de seu ouvinte. O inglês, o espanhol e o português são os idiomas mais ouvidos no mundo e por isso só aumentam as chances de Anitta se tornar uma grande estrela global. Não é a toa que as parcerias das músicas são com artistas que possuem milhões de inscritos do Youtube: Major Lazer (12 milhões); DJ Snake (15 milhões) e Ozuna (25 milhões).

“A soma e influência dos três projetos no mercado global vai garantir a voz da brasileira ecoada em milhares de sets, shows, baladas e… playlists!”, analisa o portal.

Os algoritmos nas plataformas de streaming são os grandes responsáveis por influenciar o que o usuário consome. Portanto, ao tocar uma das músicas, as chances de que outra faixa entre para o modo aleatório em uma lista de reprodução aumentam e com isso, a cantora pode conquistar mais públicos.

Segundo o portal, a cantora vem construindo sua carreira internacional há dois anos e sua marca é sempre acompanhar as tendências do mercado. Com muitas parcerias, músicas com pegadas latinas e o lançamento de um álbum visual, Anitta conquistou um espaço no novo álbum da Madonna, Madame X.

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Kondzilla perde a liderança do funk no YouTube

O canal Kondzilla, maior canal do Youtube no Brasil, vem perdendo audiência e deixando a concorrência  dominar o funk. É o que disse a matéria do G1 que apontou vários fatores que levaram a queda do canal.

De acordo com o G1, além da audiência do canal ter caído pela metade, o número de hits no Top 100 semanal da plataforma é de apenas três, contra nove da concorrência (GR6).

Após conversar com o diretor-executivo da Kondzilla, Fabio Trevisan e outros produtores, o G1 constatou cinco fatores que puderam ter levado o canal a perda de audiência:

  1. “Funkeiros mais conhecidos, como Kevinho, Jerry Smith, Lexa e Pocahontas, hoje preferem postar em seus canais individuais”
  2. “Após anos de domínio paulista, o funk cresce em Belo Horizonte, Recife e especialmente no Rio, onde Kondzilla é menos presente”
  3. “Mesmo em SP, a concorrência aumentou quando a GR6, maior agência de MCs da cidade, passou a priorizar seu próprio canal”
  4. “Competidores avaliam que o canal está perdendo a “conexão com as ruas”, com linguagem “limpinha” em momento em que o funk é marcado pela “ousadia””
  5. “Excesso de clipes de aspirantes a celebridades de qualidade duvidosa, que pagam pela “vitrine” da Kondzilla. A produtora lucra, mas o canal perde interesse de fãs”

Fábio explicou que uma das principais causas da perda de audiência foi uma “filtragem” de conteúdo. O canal deixou de promover clipes com palavrões, sexo e violência para alcançar certos públicos e marcas.

Enquanto o Kondzilla sofre com essas questões, uma concorrente assumiu a liderança no funk: a GR6, maior escritório de agenciamento de artistas de funk de SP.

Segundo o portal, a empresa virou concorrência para o Kondzilla a partir do momento em que o canal começou a focar em seus “planos grandiosos”, em 2017. Nessa época, todos os clipes de seus MCs eram lançados pelo canal da Konzilla:

“Eles abriram um escritório e viraram concorrência. A gente viu que tinha que ter uma coisa independente, trabalhar nossa plataforma. Pelos clipes, todo mundo achava que nossos artistas eram da Kondzilla. A gente ficava escondido”, afirmou Rodrigo Oliveira (33), dono da GR6.

Com produção e veiculação próprias, no canal GR6 Explode, a empresa conta com 10 diretores e R$2 milhões em equipamento de vídeo. A sede, situada em uma casa na Zona Norte de São Paulo, está começando a crescer: “Agora a gente está construindo outra casa na frente que é duas vezes maior. Lá vai ficar nossa parte de filmes. Estamos gravando uns 90 clipes por mês.”, informou Rodrigo. O resultado está nas paradas do Youtube.

Apesar da briga pela liderança no funk, Rodrigo contou que mantém boas relações com a concorrência: “Tenho um grande respeito pelo Kondzilla, por tudo que ele construiu”, disse.

O G1 detalhou todos os fatores que estão influenciando a disputa pelo primeiro lugar no funk. Apesar de tudo a favela continua vencendo.

 

Foto:Reprodução/Facebook/Kondzilla

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Cobrança de direitos autorais no audiovisual é removida

A Secretaria Especial de Cultura, subpasta do Ministério da Cidadania, suspendeu o recolhimento de três taxas referentes a direitos autorais no audiovisual.

Com a decisão, as entidades Gedar (Gestão de Direitos de Autores Roteiristas), DBCA (Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual) e InterArtis (intérpretes), não poderão cobrar valores por uma exibição de obra audiovisual em TV e cinema.

De acordo com a Folha de São Paulo, os maiores beneficiados pela decisão serão as entidades que representam as salas de cinema e canais de TV, que anteriormente, já haviam entrado com recurso para reverter a autorização concedida pelo extinto Ministério da Cultura. A decisão também entrará em recurso pelas entidades que representam autores, diretores e atores, que podem à Justiça caso não sejam atendidas.

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Foto: Glória Pires, atriz e presidente da associação de atores InterArtis – Divulgação

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