Técnicos de eventos realizam protesto em São Paulo pela volta ao trabalho durante a pandemia

Neste domingo (2), profissionais da area técnica de eventos se reuniram em uma passeata em protesto para cobrar a volta ao trabalho durante a pandemia do coronavírus.

Não há dúvidas de que quem trabalha nos bastidores de eventos – profissionais técnicos de som, luz e imagem, entre outros – são os mais afetados no mercado musical pela pandemia. Com um plano emergencial que não pode ajudá-los neste momento difícil, o jeito foi ir às ruas para cobrar medidas que atendam à classe.

De acordo com o G1, respeitando as regras de distanciamento, os profissionais, em fila, empurraram cases de equipamentos que costumam usar nos bastidores dos shows e seguraram cartazes pelas ruas da Zona Sul de São Paulo.

Para os organizadores, a pandemia trouxe “o verdadeiro pesadelo do apagão” para os profissionais, que agora reivindicam um plano emergencial e revisão das leis para o setor.

Entre as medidas cobradas pelos manifestantes estavam:

– auxílio emergencial até o fim do estado de calamidade pública ou até que seja autorizada a realização de eventos;

– cursos de capacitação para os profissionais, de modo que possam atuar como trabalhadores formais;

– criação de um Comitê de Eventos no Conselho Nacional de Turismo para identificar e discutir questões do setor de eventos;

– criação de uma linha de crédito voltada para o setor de eventos, visando, principalmente, o pagamento da folha de salários e das despesas das empresas.

“Somos os profissionais que ninguém vê, mas, sem o nosso trabalho, nenhum artista sobe ao palco, nenhuma marca apresenta o seu produto, nenhum aplauso será ouvido. Sim, nós empurramos cases, mas também fazemos o show acontecer”, dizia um manifesto durante a passeata.

 

Foto: Van Campos/FotoArena/Estadão Conteúdo

 

Grupo cria banco de dados com instrumentos após roubo de violonista

Neste mês, o premiado Violonista Alessandro Penezzi teve seus raros instrumentos roubados em sua casa em Piracicaba (SP). Indignados com o ocorrido, um grupo de músicos criou um banco de dados para catalogar instrumentos roubados.

Muito mais que prejuízos financeiros, os instrumentos têm um valor afetivo para os donos. Por isso, a ideia do banco de dados é evitar a revenda de instrumentos para que eles sejam encontrados rapidamente e devolvê-los ao real dono.

De acordo com a Veja, o violonista Marco Lima foi o responsável pela criação do banco, e logo o jornalista e produtor musical Alessandro Soares, também se disponibilizou a colocar a ideia em prática, junto com sua sócia, Elcylene Leocádio. Ela batizou a campanha: “proteja o artista; não compre instrumentos roubados”.

“É uma ideia excelente. Tem muita gente que compra instrumento sem saber a procedência, sem saber de quem está comprando. Importante que esteja ciente que o instrumento é roubado. Acho uma ótima ideia”, disse o violonista Ulisses Rocha.

Swani jr, foi outro músico que curtiu a ideia: “Um banco de dados que registre instrumentos roubados, com fotos, número de série, com tudo. E, antes de comprar, estimule a pessoa a dar uma olhada para checar”.

Ainda segundo a Veja, foram levados do violonista um violão tenor Del Vecchio, da década de 1950, de sete bocas; um violão de 7 cordas, de 1972, confeccionado pelo luthier Do Souto; e um violão de 6 cordas, clássico, normal, do luthier Edgar Fazenaro, feito exclusivo para ele.

 

Foto: reprodução

 

Startup está criando um chip capaz de reproduzir músicas no cérebro

O visionário Elon Musk confirmou em seu Twitter que sua empresa, Neuralink, está trabalhando em um chip capaz de realizar uma série de atividades, inclusive, reproduzir músicas diretamente no cérebro do usuário.

Segundo o Olhar Digital, o CEO da SpaceX e Tesla aos poucos está revelando detalhes sobre o chip, que será testado ainda neste ano por humanos. Além de ser capaz de reproduzir músicas, ao ser implantado no cérebro de humanos, o chip será capaz de estimular o nível de hormônios para aliviar o stress, ansiedade e melhorar o raciocínio.

A Neuralink é uma startup criada em 2016, com o intuito de desenvolver uma interface cérebro-máquina para estabelecer uma interação entre humanos e computadores. A empresa pretende ajudar principalmente pacientes com síndromes neurológicas como a Doença de Parkinson.

A startup está desenvolvendo um robô capaz de instalar “fios” munidos de eletrodos no tecido cerebral. Segundo o portal, Musk divulgou que a máquina é capaz de instalar até seis fios por minuto, com incisões de 2 milímetros de comprimento.

O procedimento para a instalação dos fios é comparado pelo visionário, ao procedimento de de cirurgias oculares refrativas (LASIK), no qual os médicos usam raios laser para remodelar a córnea do paciente e a capacidade de focalização do olho.

ShowIn: Novo App promete oferecer lives com venda de ingressos

Artistas poderão fazer lives com venda de ingressos através do novo aplicativo ShowIn. Com lançamento para o início de agosto, a plataforma brasileira pretende remunerar artistas e compositores e ao mesmo tempo oferecer entretenimento ao público.

Segundo o Tela Viva, o ShowIn vai oferecer vários conteúdo como shows, teatro, poesia, palestras, stand up comedy, aulas de gastronomia, de yoga, meditação, dança, espetáculos infantis, esportes e muito mais, com valores de ingressos e o tamanho das salas de exibição definidos pelo próprio artista.

De forma prática, o usuário poderá usar a plataforma para realizar sua  própria apresentação, alterando o cadastro de “Winner” para “Conta de Estrela”. O ShowIn oferecerá uma série de tutoriais para ajudar seus usuários a oferecer o melhor conteúdo, com dicas de montagem e transmissão.

Disponível no site, Google Play e Apple Store, as transmissões por streaming poderão ser acessadas através do celular, tablet e computador.

O novo app possui um time de peso, como o cantor e compositor Orlando Morais, líder do projeto. Junto com o sócio, Dio Trotta, o time criou uma equipe de curadores e produtores culturais de diversas regiões brasileiras.

Monge viraliza no YouTube ao criar música para meditar fazendo Beatbox

Um monge budista japonês viralizou no YouTube com seu vídeo fazendo beatbox e usando uma mesa de loop para criar música de meditação.

Em seu vídeo, “Heart Sutra Live Looping Remix”, o monge Yogetsu Akasaka cria suas próprias músicas de meditações, mas de um jeito diferente: com sons de sua própria boca, o chamado “beatbox”, e uma mesa de loop. O vídeo, claro, viralizou na internet, chegando a mais de 100 mil vizualizações.

Segundo entrevista para a VICE, Akasaka (37) revelou que não fez o vídeo para chocar as pessoas:

“Não é que eu quisesse chamar a atenção pela minha ‘singularidade’, só queria continuar minha paixão pela música”, disse ele. “Da mesma forma que alguém toca violão ou bateria, eu mesmo sou apenas um artista normal.”

O monge contou que antes de seguir a vida monástica, já era ligado à música e ao beatbox: “Meu amigo me deu um CD de um beatboxer japonês chamado Afra. Fiquei chocado que as pessoas pudessem fazer essas coisas (sons com a boca), e estava interessado em tentar. E então eu percebi que era muito bom nisso ”, ele disse.

Apesar de ser ator de teatro e ter participado de várias apresentações de beatbox no Japão, Austrália e Estados Unidos, Akasaka resolver seguir os passos de seu pai: “Geralmente no Japão, as pessoas se tornam monges porque sua família vive em um templo. Mas para o meu pai, ele era apenas uma pessoa normal que decidiu se tornar um monge”, disse ele. “Fiquei inspirado e decidi que queria ter sucesso no papel atual de meu pai como abade em um templo na prefeitura de Iwate”.

Assim, chegou o momento em que ele descobriu uma maneira de fundir sua vida antiga com a nova. Não apenas para redescobrir sua paixão, mas também para desconstruir conceitos errados sobre o budismo.

Além de postar vídeos, ele também faz lives diárias no YouTube. “Os fãs me disseram que eles conseguiram dormir bem e relaxar devido aos meus vídeos de beatbox, o que é algo incrível”, disse ele. “Sinto-me honrado por poder combinar minha paixão com minhas crenças religiosas e isso impactou as pessoas em todo o mundo”, contou o monge.

 

 

Foto: reprodução

Impedido de fazer shows, Luan Santana dispensa colaboradores e equipe técnica

Nesta terça-feira , o cantor sertanejo Luan Santana anunciou, por meio de sua assessoria, que devido a crise do coronavírus teve que dispensar sua equipe técnica e de músicos.

Segundo a nota, foram 20 colaboradores dispensados, entre eles, músicos, produção e equipe técnica:

“Em razão da pandemia decorrente do novo coronavírus e da paralisação dos shows por tempo indeterminado, os departamentos jurídico e administrativo de Luan Santana concluíram pela necessidade de encerrar os contratos com sua equipe de estrada, que envolve banda, técnicos e produção.”, “, informou a nota.

“Foram dispensados cerca de 20 colaboradores, que eram devidamente registrados e recebiam de acordo com a CLT”.

“Foram garantidas todas as remunerações da equipe até 05 de agosto de 2020 e os acertos rescisórios compreendem todos os direitos previstos em lei, tais como férias, 13º salário, multa de 40% sobre o FGTS e entrega da documentação necessária para habilitação dos colaboradores no programa do seguro desemprego.”

De acordo com o G1,  a assessoria do cantor informou que o cantor tem o intuito de recontratar todos os colaboradores quando as apresentações em locais com público forem retomadas.

 

Foto: Reprodução/Canal oficial do artista

Os superapps e a indústria da música

SupperApps

As novidades anunciadas pelo Rappi reforçam as investidas da empresa colombiana para se tornar um SuperApp. O Rappi Entertainment disponibilizará dentro do aplicativo opções para que os usuários tenham acesso a música, games e lives de eventos. Os produtos que estreiam a nova frente são Rappi Music, serviço de streaming musical, Rappi Games, opções de jogos no app, e o Rappi Live Events, uma solução para lives monetizadas ou gratuitas conectando artistas e criadores com a base de 30 milhões de usuários do app na América Latina. Além do Live Shopping, inspirado no Shopstreaming que tem viralizado fortemente na Ásia neste período de isolamento social.

 

O que são SupperApps 

Os SuperApps são aplicativos multiuso que oferecem uma grande diversidade de serviços e funções, especialmente combinando e-commerce, meios de pagamento, delivery e redes sociais. As principais referências são as chinesas: WeChat, Alipay e a japonesa LINE.

 

Antes, para se buscar modelos de inovação e projetar tendências bastava mergulhar no universo do Vale do Silício. O foco mudou, se você quiser estar afiado em inovação seus olhos devem apontar para o Oriente, no detalhe para a China.

 

O WeChat desponta como a principal referência com mais de 1 bilhão de usuários e o governo chinês já cogita usar a conta do usuário no superapp como um documento oficial de identificação.

 

O conceito do superapp contraria a escola do Vale do Silício de apps focados em nichos e se concentrando em um serviço realizado com excelência, mas cai como uma luva em países emergentes em que os consumidores buscam simplicidade, os devices não tem muito espaço, então a ideia de sitentizar vários apps em um só é interessante.  Por isso, Índia e América Latina se apresentam como candidatos para receberem novos SuperApps.

 

Enquanto as companhias asiáticas começam a chegar e influenciar o ocidente, as grandes empresas americanas de tecnologia se inspiram na China. Provavelmente, a Apple, Google e muito em breve a Uber devem caminhar para o conceito de SuperApp. A Amazon avança a passos largos para este lugar, a empresa de Jeff Bazos tem comprado empresas e feito parcerias White Label com empresas para absorver os seus serviços e oferecê-los na plataforma. Inclusive, este é o modelo que a Rappi optou para lançar o serviço de streaming de música em seu app, firmando parceria com a Kuack. 

 

 E a música com o SuperApps? 

O futuro da música não está mais na ponte LA, NY, Estocolmo e Londres. É fundamental que os profissionais do mercado da música acompanhem as transformações e inovações que vêm da Ásia. Afinal, o app que mais impactou o mercado musical do último ano é chinês, o TikTok é uma criação do grupo ByteDance. Provavelmente, os apps Q Music, KuWo, NetEase, entre outros podem ensinar muitas tendências ao ocidente.

 

É importante dizer que Tencent, dona do superapp WeChat, é a empresa que no início de 2020 comprou 10% da Universal Music por US$ 3,4 bilhões, tem 9,1% do Spotify e uma parceria com a empresa sueca para atuar na Ásia e tem investido fortemente em composição musical por Inteligência Artificial. 

 

Tão importante quanto a tecnologia e os recursos financeiros, é a estratégia e a conexão certa com a audiência. Existem diferenças culturais fundamentais entre Oriente e Ocidente que precisam ser consideradas. Uma delas é a relevância da música para o povo latino, bem como a força do mercado que é a região que mais cresce no mundo pelos últimos 10 anos. Dado que foi considerado pelo Rappi ao escolher o serviço musical como atratividade para a evolução do app.

 

Ao passo que os números de mercado endossam a estratégia, uma pesquisa do Google feita em agosto de 2019 indica os serviços prioritários que levariam os brasileiros a instalarem um superapp, os principais itens foram: Compras, Delivery, Passagens Aéreas, Serviços de Mobilidade, Serviços Financeiros. Não teve menção a conteúdos de entretenimento nas primeiras posições. Existe um trabalho forte de cultura a ser feito para que este universo de SuperApps realmente cative os brasileiros para consumo de entretenimento.

 

Entre tantas empresas que almejam se tornar um SuperApp, no Brasil a que aparenta estar mais preparada para conquistar o status é a Magazine Luiza. Além de todo trabalho de logística e visão da empresa, diferencia-se dos demais por há muito tempo estar de olho e endossar suas estratégias de acordo com as tendências na China.

 

Foto: Divulgação

Marisa Monte assina com a Universal Music Publishing

A cantora brasileira Marisa Monte assinou com a Universal Music Publishing. O acordo global inclui todo o catálogo da artista, incluindo seus maiores sucessos.

Segundo a Billboard.com, Marisa Monte fez questão de enaltecer a liderança feminina na empresa:

“Estou muito feliz por essa parceria entre meu catálogo como compositora e uma empresa com alma feminina. A Universal Music Publishing é presidida globalmente por uma mulher. A UMPG Latin é liderada por uma presidente forte e feminina, cercada por uma equipe capaz e talentosa”, afirmou Monte em comunicado. “Cuidado, delicadeza, empatia e toda a inteligência feminina ao serviço da música. Viva o equilíbrio e a união de forças!”

Alexandra Lioutikoff, presidente da UMPG América Latina retribuiu o discurso da artista: “Marisa Monte é […] uma compositora, artista e produtora cujas músicas são celebradas por fãs de todas as idades, fazendo dela um verdadeiro ícone na arte e na cultura. Temos muito orgulho em recebê-la em nossa família e nossa equipe está ansiosa por oferecer oportunidades criativas para divulgar sua música em todo o mundo, como ela merece. ”

 

 

Foto: reprodução

Edital Natura Musical confirma abertura para segundo semestre de 2020

O Edital Natura Musical 2020 confirmou que em breve abrirá inscrições, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. A notícia veio através da coluna da incrível jornalista Fabiane Pereira para o portal Veja Rio.

Com data prevista para o segundo semestre, o processo atenderá novas demandas para se adequar ao novo contexto da COVID-19:

“São curadores, produtores musicais e gestores com bastante vivência no mercado. Queremos ter a garantia que o processo deste ano vai ressoar uma série de demandas específicas do contexto atual e, claro, expandir e multiplicar os recursos que vamos colocar dentro dessa rede”, explicou a Head of Global Cultural Branding Natura Musical, Fernanda Paiva.

Segundo Fernanda, o programa que completa 15 anos, já investiu R$159 milhões no patrocínio de 467 projetos, impactando diretamente 1,8 milhão de pessoas. O valor de investimento de 2019, para projetos com atuação em 2020, é de R$14 milhões. Não foi revelado o valor para o novo edital.

Considerado um dos principais editais de fomento voltado para a cena musical brasileira, o Natura Musical já beneficiou grandes artistas como Lenine, Elza Soares e Ney Matogrosso. Além de apoiar nomes como O Terno, Saulo Duarte e a Unidade, Xênia França, Letrux, Emicida e Rubel.

“Muito do que vi emergir, eu conheci através de uma proposta de patrocínio ou uma intenção de apoio. Eu digo isso porque acredito que quando a gente tem uma ambição de mudar o mundo, de tornar o mundo mais bonito, temos que saber que essa mudança não vai acontecer do dia pra noite. Essa mudança vai acontecer numa perspectiva de médio e longo prazo. Então ao olhar a trajetória do Natura Musical é um motivo de orgulho porque materializa o que foi definido há 15 anos”, relembra Fernanda.

Foto: Divulgação

Spotify disponibiliza letras de música em tempo real para seus usuários

A partir de hoje (30), usuários do Spotify poderão ouvir músicas e acompanhar as letras em tempo real na plataforma.

O recurso só foi possível graças à parceria entre o serviço de streaming e a Musixmatch, considerada a maior plataforma de letras de músicas do mundo.

Segundo o Olhar Digital, países como o Brasil, Argentina, Colombia,Chile,México, Peru, Bolívia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras, Índia, Nicarágua, Panamá, e Hong Kong já estavam há algum tempo em fase de testes.

Para nossa fundadora, Guta Braga, a parceria representa um impacto positivo nas receitas para autores e editores.

Foto: Divulgação

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