A briga pelo brega: Recife e Belém travam duelo no Congresso para decidir qual é a capital nacional do estilo

A disputa ganhou os corredores do Congresso. Segundo Lucas Altino do jornal O Globo, o Senado aprovou na última semana um projeto de lei que reconhece Recife como Capital Nacional do Brega. Mas a decisão gerou reação imediata de Belém: o senador paraense Beto Faro entrou com um recurso para levar o tema ao plenário, defendendo que a cidade também seja reconhecida. Ambas têm fortes raízes no gênero que exalta o amor sofrido — com nomes como Reginaldo Rossi e MC Loma, no Recife, e Calypso e Gaby Amarantos, em Belém.

Gênero musical que não se envergonha de bradar a infelicidade amorosa e se tornou motivo de orgulho para as duas capitais vive disputa por ‘paternidade’.

A polêmica mobiliza artistas, pesquisadores e o público. Especialistas afirmam que o brega floresceu simultaneamente nas duas cidades, cada uma com identidade própria: enquanto Recife desenvolveu o bregafunk com influência seresteira, Belém impulsionou o tecnobrega e as festas de aparelhagem. O debate, embora simbólico, evidencia a força cultural e econômica do gênero no Brasil. O projeto ainda aguarda decisão final.

Entenda as diferenças entre os bregas:

Recife: O brega surgiu pela seresta e as canções românticas, até chegar no brega funk. O instrumento principal é o teclado. Na estética, a influência maior é a do forró, com o uso de dançarinos nos grupos.

Belém: É centrado na aparelhagem e nos ritmos latinos, com a “guitarrada”, famosa nas mãos de Chimbinha, do Calypso, que, como banda liderara por um homem e uma mulher, tinha a formação clássica no Pará.

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Jennifer Lopez é processada por postar foto dela mesma

De acordo com matéria de Ana Beatriz Dias na CNN, Edwin Blanco e a agência Backgrid, para a qual ele trabalhava, alegam que detêm os direitos autorais das imagens compartilhadas no Instagram em janeiro, quando a artista participou de uma festa pré-Globo de Ouro, em Los Angeles. Eles pedem até R$ 849 mil de indenização por cada foto.

No Instagram, a estrela compartilhou um carrossel de fotos de si mesma chegando à festa da Amazon MGM Studios e da Vanity Fair, em Los Angeles, na noite anterior ao Globo de Ouro deste ano, em janeiro.

Eles ainda alegam que a cantora usou as imagens para “destacar o designer de suas roupas e joias, aproveitando a publicidade do evento para promover suas afiliações de moda e parcerias de marca”.

Qualquer pessoa que esteja em uma foto não detém os direitos autorais da imagem — eles geralmente pertencem ao fotógrafo ou à empresa para a qual trabalha. Em 2020, por exemplo, Kendall Jenner também foi processada por paparazzis por postar fotos dela mesma – tirada por fotógrafos – nas redes sociais.

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SoundCloud recua e protege artistas contra uso indevido de IA

Após críticas intensas da comunidade musical, o SoundCloud anunciou mudanças importantes em sua política de uso de inteligência artificial. Em fevereiro de 2024, a plataforma havia atualizado seus Termos de Uso permitindo, sem consentimento prévio, o uso de conteúdos dos artistas para treinar tecnologias de IA. A reação foi imediata e negativa, levando o CEO Eliah Seton a se pronunciar nesta terça-feira (14/05), garantindo que o conteúdo dos usuários não será utilizado para treinar IA generativa sem autorização explícita.

Segundo o Music Business Worldwide, o SoundCloud reformulou os termos e se comprometeu com uma abordagem baseada em “consentimento, transparência e controle do artista”. A medida é considerada uma vitória para quem defende os direitos autorais e o uso ético da IA na música. “A IA deve apoiar os artistas, não substituí-los”, reforçou Seton em carta aberta. A mudança vem em um momento crucial, com artistas e entidades pressionando por mais segurança jurídica diante do avanço acelerado das tecnologias de IA.

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