Steve Stoute quer fazer do Brasil o maior mercado de música independente do mundo

O empresário Steve Stoute, ex-executivo da Sony e Interscope e fundador da UnitedMasters, está investindo no Brasil com um objetivo ousado: transformar o país no maior mercado de música independente do mundo. Segundo a Billboard Brasil, a UnitedMasters, que une tecnologia, dados, publicidade e distribuição musical, acaba de lançar sua operação brasileira. Com planos acessíveis e foco na autonomia criativa dos artistas, a empresa promete democratizar o acesso à indústria e ampliar o protagonismo de artistas de todas as regiões e origens sociais.

Disse:

“O trap brasileiro, por exemplo, é uma coisa linda. Tem o peso do trap de Atlanta, mas com identidade própria, com sotaque, com cor. A cultura daqui é vibrante, é potente. Isso não pode ser ignorado.
Taisa Rennó, ex-Universal e Sony, lidera a operação no Brasil, com uma proposta inclusiva: hoje, mais de 70% dos artistas exclusivos da UnitedMasters no país são negros e 50% são mulheres. A executiva destaca o compromisso com diversidade e autenticidade também nas parcerias com marcas. Em breve, a plataforma deve lançar um recurso com inteligência artificial para auxiliar na criação de estratégias de marketing baseadas no comportamento dos fãs. “O Brasil tem tudo para liderar essa nova fase da música global”, afirma Stoute.

📎 Leia a matéria completa: https://billboard.com.br/ele-quer-fazer-do-brasil-maior-mercado-de-musica-independente-do-mundo/

Justiça determina que Amazon retire anúncios do Prime Video

Segundo o portal Meio & Mensagem, o Tribunal de Justiça de Goiás determinou que a Amazon suspenda imediatamente a veiculação de anúncios no Prime Video — mas a medida vale somente para assinantes antigos, que contrataram o serviço antes da mudança feita pela empresa em abril de 2024.

A decisão judicial também impede a cobrança de qualquer taxa extra para remover esses anúncios. Ou seja: os usuários que já pagavam pelo serviço deverão continuar com a assinatura nos moldes originais — sem propaganda e sem aumento de preço, mantendo a mesma qualidade na entrega de conteúdo.

Essa ação abre um precedente importante na defesa dos direitos dos consumidores no ambiente digital, especialmente no setor de streaming, onde empresas têm feito alterações contratuais unilaterais sem o consentimento do usuário. A decisão reconhece que mudanças como essa violam o princípio da boa-fé e a proteção contratual prevista no Código de Defesa do Consumidor.

Para quem trabalha com gestão musical e produção audiovisual, a notícia também levanta discussões sobre modelos de monetização e direitos de audiência, especialmente diante da crescente pressão das plataformas por mais receitas em cima do conteúdo — muitas vezes sem repassar valor justo aos criadores ou respeitar os contratos com os usuários.

https://www.meioemensagem.com.br/midia/justica-amazon-anuncios-prime-video

A próxima geração de formadores de opinião de música independente

Cansados das mesmas músicas aparecendo em todo canto nos streamings, muitos ouvintes estão buscando algo mais real — e quem está entregando isso são os novos curadores musicais independentes. Gente como Gabbie, Annabelle Kline e Derrick Gee está trocando o piloto automático dos algoritmos por playlists feitas com carinho, newsletters cheias de personalidade e comunidades que realmente escutam música juntas. Segundo o White Noise, essa turma não só indica sons novos, como também conta a história por trás deles, cria conexões e faz da música uma experiência mais rica e humana.

Nesse movimento, dar os devidos créditos vira uma parte essencial. Afinal, quantas vezes você ouviu uma música incrível em um vídeo viral e nem fazia ideia de quem era o artista? Esses curadores ajudam a virar esse jogo, trazendo à tona os nomes por trás das criações e fortalecendo o reconhecimento da autoria. Mais do que sugerir faixas, eles estão construindo espaços onde a música tem alma, contexto e respeito — algo que os algoritmos, por enquanto, ainda não sabem fazer.

Link para a matéria: https://emwhitenoise.substack.com/p/the-next-generation-of-independent?r=1lg7pg&utm_medium=ios&triedRedirect=true

Warner Music processa gigante do varejo por violação de mais de 200 obras em postagens do TikTok e Instagram

O uso de músicas populares em campanhas nas redes sociais está levando grandes marcas ao centro de disputas judiciais com gravadoras. Segundo o Music Business Worldwide, o Warner Music Group processou a varejista americana DSW (Designer Shoe Warehouse) e sua controladora Designer Brands Inc. por supostamente usar, sem autorização, mais de 200 gravações e composições protegidas por direitos autorais em postagens no TikTok e Instagram, muitas delas feitas em parceria com influenciadores. Entre as faixas mencionadas estão sucessos de artistas como Cardi B, Lizzo, Madonna e Missy Elliot.

O caso destaca a urgência do respeito aos direitos autorais também no ambiente digital e reforça que até grandes marcas precisam garantir o devido crédito e remuneração aos criadores das obras que utilizam.

Link para a matéria: https://www.musicbusinessworldwide.com/warner-music-sues-retail-giant-designer-shoe-warehouse-for-allegedly-infringing-200-works-in-tiktok-posts/

Assine nossa Newsletter