Herdeiros de João Gilberto, ícone da Bossa Nova, querem ‘sacar’ R$ 233 milhões na disputa com gravadora

egundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a longa disputa judicial entre os herdeiros de João Gilberto e a gravadora EMI Records Brasil ganhou um novo capítulo importante. Os herdeiros do cantor e compositor, considerado um dos maiores nomes da bossa nova, estão buscando na Justiça o direito de sacar imediatamente R$ 233 milhões. Esse valor se refere a uma indenização por danos morais já reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em razão da remasterização e comercialização não autorizada de discos do artista em formato de CD.

A decisão favorável aos herdeiros foi motivada pelo uso indevido das gravações originais de João Gilberto, o que caracteriza violação de direitos autorais e da integridade artística de sua obra — um tema cada vez mais relevante na indústria da música.

Por outro lado, a gravadora EMI tenta impedir que o valor seja liberado antes do fim definitivo do processo, que ainda está em andamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Atualmente, o montante da indenização está depositado em uma conta judicial, aguardando o desfecho da disputa.

Esse caso reforça a importância da proteção dos direitos autorais e da gestão correta das obras musicais, mesmo após a morte do artista, mostrando que o respeito ao legado cultural segue sendo pauta fundamental no mercado da música.

Fonte: https://oglobo.globo.com/ (Coluna Ancelmo Gois)

MC Ryan SP é processado por amigo por uso indevido de 34 músicas

O mercado da música brasileira foi surpreendido por uma polêmica envolvendo um dos nomes mais conhecidos do funk. Segundo o portal Metrópoles, o cantor MC Ryan SP está sendo processado na Justiça pelo compositor Luska, que alega ter tido 34 músicas de sua autoria utilizadas indevidamente pelo funkeiro e pela empresa GR6 Music.

De acordo com o processo, Luska afirma que, por ser amigo de MC Ryan SP, compartilhou ao longo dos anos diversas composições, acreditando que seriam usadas apenas de forma informal ou com repartição de lucros. No entanto, ele descobriu que 31 dessas músicas foram lançadas e comercializadas sem autorização e sem o devido crédito como autor.

Luska pede na Justiça o reconhecimento oficial de sua autoria nas músicas, indenização por danos morais de R$ 200 mil, além da suspensão dos repasses de plataformas como Spotify, YouTube e Deezer para MC Ryan, até que a situação seja resolvida.

Esse caso chama atenção para um tema essencial no mercado musical: a importância dos direitos autorais e dos acordos claros e formalizados entre artistas, mesmo quando existe amizade envolvida.

Veja a matéria completa: https://www.metropoles.com/colunas/fabia-oliveira/mc-ryan-sp-e-processado-por-amigo-por-uso-indevido-de-34-musicas

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