Sucesso da música brasileira impulsiona arrecadação de R$ 1 bilhão em direitos autorais

O mercado musical brasileiro atingiu em agosto a marca de R$1 bilhão em direitos autorais distribuídos a compositores, músicos e artistas, de acordo com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).

Conforme informações domercado musical brasileiroesse montante foi alcançado quatro meses antes do fim do ano, o que destaca o crescimento contínuo do setor. Em 2023, o valor total foi de R$1,3 bilhão, e para 2024, a previsão do Ecad é de distribuir R$ 1,5 bilhão.

Os segmentos de rádio, TV aberta e streaming de vídeo representaram 47% dos valores distribuídos. O Ecad, que é privado e sem fins lucrativos, atua arrecadando e distribuindo os direitos autorais sempre que uma música é executada publicamente.

Foto: Maria Isabel Oliveira

Ranked Music quer Inovar no Marketing Musical com Conexão Direta entre Artistas e Fãs

A Ranked Music, fundada em 2019 por Thiago Machado, vem se destacando no cenário musical por trazer uma nova abordagem ao marketing digital para a música. Recentemente, a Istoé revelou como a empresa, que tem como a missão de fortalecer a conexão entre artistas e fãs, utiliza estratégias inovadoras baseadas em inteligência de dados e novas tecnologias.

De acordo com o portal, a empresa possui sede em Miami e presença em sete países, incluindo Brasil, Estados Unidos e Espanha. A Ranked Music tem se especializado em campanhas globais que respeitam as particularidades culturais de cada região. A empresa já trabalhou com grandes nomes da música, como Anitta, Ludmilla, J Balvin e Alicia Keys, desenvolvendo projetos que aumentam a visibilidade dos artistas e aprimoram a comunicação com seus públicos.

Um dos destaques da empresa é a plataforma FanConnect 360, que permite uma interação direta e personalizada entre artistas e fãs. Utilizando dados para segmentar a comunicação, a ferramenta possibilita campanhas de marketing mais eficazes e personalizadas. Segundo Thiago Machado, esse tipo de interação cria uma experiência única para o fã, fortalecendo o vínculo com o artista.

A Ranked Music também esteve por trás de estratégias inovadoras, como a ação de J Balvin, que utilizou o WhatsApp e o SuperBowl para se conectar diretamente com seus fãs. A empresa ainda lidera os lançamentos de Ludmilla nos últimos anos, com estratégias voltadas para influenciadores e plataformas como o TikTok.

Ainda em 2024, a empresa planeja lançar uma plataforma self-service, voltada para artistas e gravadoras independentes, que permitirá a promoção digital de suas músicas de forma mais acessível.

Foto; reprodução

Fundo Adaggio é vendido por R$150 milhões a investidor internacional

O fundo Adaggio, criado pela Arbor Capital em 2021 para comprar direitos autorais de músicas, foi vendido por R$ 150 milhões.

De acordo com o braziljournal.com, o comprador é um investidor internacional especializado no setor, marcando sua estreia no Brasil. A venda envolve 150 catálogos, com mais de 140 mil músicas, incluindo obras de Dado Villa-Lobos, Jorge Aragão, Délcio Luiz, Paulinho Rezende, Toni Garrido e Rodrigo Reys.

O valor pago é o dobro do montante investido pelo Adaggio, que comprou os catálogos a um preço médio de 4,5 vezes a geração de caixa, enquanto a venda foi fechada a 7,5 vezes. Para o novo proprietário, o negócio oferece uma plataforma pronta para expansão no mercado brasileiro de música.

Os executivos do Adaggio, incluindo o CEO João Luccas Caracas (DJ Beowulf), continuarão à frente da operação. Cotistas do fundo, como a Atmos Capital, terão um retorno de 23% ao ano, superando outros indicadores financeiros brasileiros.

A estratégia do Adaggio sempre foi adquirir catálogos de música atemporais, focados em samba, MPB, pagode e gospel.

Foto; reprodução

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