Recentemente o músico Michael Smith, de 52 anos, foi acusado nos Estados Unidos de fraudar a indústria musical ao usar inteligência artificial para criar músicas e bots para gerar bilhões de streams artificiais. Ele teria arrecadado mais de US$10 milhões em royalties de 2017 a 2024.
De acordo com o Music Business Worldwide, Smith enfrenta acusações de fraude eletrônica, conspiração para fraude e lavagem de dinheiro, que podem levar a até 20 anos de prisão. Entretanto, na última quinta-feira, o juiz John Koeltl fixou a fiança de Smith em (apenas) US$500.000 durante uma breve audiência em Manhattan.
Na acusação, Smith utilizou e-mails falsos e planos familiares em plataformas de streaming para aumentar os números de reprodução. O Spotify informou que apenas US$60.000 do total arrecadado por Smith vieram de sua plataforma, reforçando a eficácia de suas medidas de combate ao streaming artificial.
A acusação também revelou que, em 2019, o Spotify identificou atividades fraudulentas e impediu Smith de continuar recebendo pagamentos. Além disso, a The Mechanical Licensing Collective (MLC) reteve os royalties de Smith após identificar irregularidades em seus dados de streaming.
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