Spotify Solicita ao Tribunal Rejeição de Processo em que sofre acusação por Reduzir Royalties de Compositores em Pacotes Premium

O Spotify está solicitando que um juiz federal rejeite a ação movida pelo Mechanical Licensing Collective (MLC) sobre o pagamento de royalties musicais, classificando o caso como “absurdo” e “um desperdício”.

 Conforme a Billboard, o MLC entrou com o processo no início deste ano, alegando que o Spotify reduziu unilateralmente os pagamentos de royalties quase pela metade, justificando a redução com a inclusão de audiolivros no serviço.

Em uma moção apresentada no dia 27 de outubro, os advogados do Spotify argumentam que a adição de audiolivros não foi um gesto simbólico para diminuir os royalties musicais, mas sim uma oferta de valor real, que atraiu “bilhões de dólares de consumo.” Eles defendem que essa nova oferta permite ao Spotify pagar uma taxa de royalties “agrupada” com desconto, conforme a legislação federal.

A MLC, que coleta royalties para compositores e editoras, alega que a reinterpretação do Spotify sobre a natureza de seus serviços de streaming resultará em um pagamento significativamente menor para os detentores de direitos. A organização alerta que, se não controlada, essa prática pode causar perdas de centenas de milhões de dólares para compositores e editoras.

O Spotify, no entanto, mantém sua posição de que o streaming de audiolivros oferece um valor adicional significativo, justificando a taxa de royalties mais baixa. A disputa continua, e a MLC deve apresentar uma resposta formal à moção nos próximos meses.

Foto; Jonathan Raa/NurPhoto/Getty Images

Preços Dinâmicos na Turnê de Retorno do Oasis Geram Polêmica e Reação Política no Reino Unido

No último sábado, 31 de agosto, os ingressos para a aguardada turnê de reunião da banda britânica Oasis, marcada para 2025, esgotaram-se em poucas horas. A venda foi realizada por meio de três plataformas: Gigs and Tours, See Tickets e Ticketmaster. No entanto, o uso de preços dinâmicos, onde os valores dos ingressos aumentam conforme a demanda, causou insatisfação entre os fãs.

De acordo com o Music Business Worldwide, durante a venda, alguns ingressos chegaram a custar mais de £350 (cerca de R$2.100), muito acima dos £135 iniciais (cerca de R$810), conforme relatado pela BBC. Essa prática gerou críticas, especialmente da Secretária de Estado da Cultura, Mídia e Esporte do Reino Unido, Lisa Nandy. Ela destacou que os preços inflacionados estão afastando os fãs comuns e prometeu incluir o tema em uma consulta sobre a venda de ingressos no país.

A Ticketmaster, responsável por parte das vendas, defendeu a prática, afirmando que os preços são definidos por promotores e artistas e que os ingressos dinâmicos oferecem acesso justo aos fãs. A Live Nation, dona da Ticketmaster, argumenta que o sistema combate os cambistas e pretende expandir essa ferramenta para outros mercados, incluindo a América Latina.

A controvérsia em torno dos preços dinâmicos não é nova e já havia gerado debates em turnês anteriores, como a de Bruce Springsteen em 2023. Agora, com a atenção política, o futuro dessa prática no Reino Unido pode estar em discussão.

Foto; divulgação

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