Disputa pelo Nome do Molejo: Herdeiros e Integrantes em Conflito Após Morte de Anderson Leonardo

Menos de dois meses após a morte de Anderson Leonardo, vocalista e cavaquinista do Molejo, aos 51 anos, uma disputa pelo nome do grupo envolve seus herdeiros e os integrantes restantes da banda.

Conforme O Globo, as desavenças começaram quando os membros negaram que Leo Bradock, filho do ex-vocalista, assumisse o lugar do pai e decidiram não ter mais a carreira gerida pela empresa criada por Anderson Leonardo, Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA.

Segundo o advogado da família, Eduardo Mello, a família foi surpreendida ao ser informada pelos demais integrantes que a banda não seria mais representada pela empresa de Anderson. A marca Molejo, registrada pelo ex-vocalista, pertence exclusivamente a ele, o que levou a família a proibir os atuais integrantes de usar o nome do grupo para evitar novos contratos sem o intermédio da empresa.

Na última segunda-feira (10), o Molejo se apresentou pela primeira vez após a morte de Anderson no programa “Encontro”. Co-fundador do grupo, Andrezinho, disse à apresentadora Patrícia Poeta que o importante agora é “continuar o legado que construímos juntos”.

No dia seguinte, a viúva do vocalista publicou um desabafo no Instagram, criticando o que foi dito no programa: “Falar de LEGADO é muito fácil da boca pra fora, LEGADO tbm é ser leal aquilo que era de vontade tendo empatia e respeito principalmente com o homem que conseguiu vencer sozinho sem passar por cima de ninguém!!!”.

Anderson Leonardo morreu no dia 26 de abril em decorrência de um câncer inguinal raro, na região da virilha.

Foto: Marcelo Theobald

Sony Music Brasil Adquire Altafonte, Que Se Mantém Independente e Preserva Estrutura

Alexandre Schiavo, conhecido pelo seu longo histórico na Sony Music Brasil, está de volta à empresa, trazendo consigo a Altafonte, uma distribuidora de música focada em artistas independentes que recentemente foi adquirida pela Sony.

Conforme O Globo, nos últimos sete anos, Schiavo liderou a operação brasileira da Altafonte, que, apesar de seu início modesto, atraiu grandes nomes como Ivete Sangalo e Gilberto Gil. Com a aquisição pela Sony, a Altafonte será mantida como um selo independente, preservando sua estrutura e equipe.

Schiavo destaca que a Altafonte não se reportará à Sony Brasil nem à Som Livre, mas ao CEO da Sony Music para América Latina, Portugal e Espanha, Afo Verde. Ele explica que a estratégia da Sony é potencializar o negócio adquirido mantendo sua filosofia, semelhante ao que fizeram com a cervejaria Colorado na Ambev.

O executivo ressalta que a Altafonte havia atingido um ponto onde o acesso a capital se tornava cada vez mais crucial para sustentar seu crescimento. Com a aquisição, a empresa terá acesso a recursos que permitirão continuar a crescer e a fechar contratos significativos, como o recente acordo “joint venture” com a cantora Liniker.

Schiavo também menciona que os artistas da Altafonte terão mais facilidade em colaborar com outros nomes do portfólio da Sony, um benefício significativo na era dos “feats.” Além disso, a absorção pela Sony trará acesso a infraestrutura, ferramentas de marketing e análise de dados, essenciais para proteger os direitos autorais no cenário atual.

A compra da Altafonte pela Sony marca o retorno de Schiavo à empresa que foi sua casa por mais de duas décadas, trazendo uma operação valiosa e promissora para o futuro da distribuição musical.

 

 

Foto: Brenno Carvalho – Liniker, artista com contrato com a Altafonte

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