Globo é condenada por utilizar música sem autorização em novela de 1993

A Rede Globo foi condenada pela Justiça paulista a pagar uma indenização de R$45 mil por danos morais ao compositor Valdemar de Jesus Almeida, conhecido pelo pseudônimo Carlos Mendes. O músico, de 82 anos, é o autor da canção “Mandei caiá meu sobrado”, que foi utilizada pela emissora na novela “Renascer”, exibida originalmente em 1993, e posteriormente disponibilizada em sua plataforma de streaming em 2021.

De acordo com noticias.uol.com.br, a Globo não solicitou a autorização prévia da autor para usar a música na trilha sonora da novela. Além da indenização por danos morais, a emissora também será obrigada a pagar uma outra indenização por prejuízos materiais. O valor dessa segunda indenização será determinado por um perito, levando em conta os rendimentos obtidos pela Globo com a exibição da novela.

Surpreendentemente, esta não é a primeira vez que a Globo é condenada pelo uso não autorizado dessa mesma música. A primeira condenação aconteceu em 1993, quando a canção foi usada pela primeira vez na novela, resultando no pagamento de aproximadamente R$127 mil em indenização em 2019. Agora, a condenação é decorrente da exibição da reprise da novela no streaming da emissora.

Em sua defesa, a Globo alegou que agiu de acordo com a legislação e que obteve a autorização para utilizar a música por meio da editora que possui o licenciamento dos direitos autorais. A emissora afirmou ter pago R$631,59 pela utilização da canção. No entanto, o juiz Mario Chiuvite Júnior não aceitou a argumentação. A emissora ainda possui o direito de recorrer da decisão da Justiça.

 

Foto: reprodução_Globo

Coca-Cola lança o Coke Studio para se tornar uma força relevante no mercado musical

Em uma aposta ousada para se destacar no mercado musical e tornar-se parte integral da cultura, a Coca-Cola lançou seu ambicioso projeto: o Coke Studio. Esta plataforma de música pretende ir além das abordagens convencionais de marketing e publicidade, buscando criar uma conexão autêntica com os consumidores por meio da música.

Conforme o Digiday.com, diferentemente do tradicional envolvimento de marcas com músicos para licenciar músicas ou utilizá-las em campanhas publicitárias, o Coke Studio busca a produção de canções originais em colaboração com diversos artistas de diferentes origens musicais. Nas últimas semanas, o programa lançou a primeira das 25 músicas que serão divulgadas até setembro deste ano, resultado do trabalho conjunto de 19 artistas distintos.

A iniciativa, que teve início em 2022, vem crescendo significativamente. No ano passado, o Coke Studio contou com a participação de apenas sete artistas para uma única música. Agora, expandindo seu alcance e impacto, o projeto não apenas aumentou o número de músicas e parcerias, mas também estreitou laços com festivais de música e investiu em experiências digitais para fortalecer a conexão musical da marca com o público.

Apesar de não divulgarem os números de investimento, a empresa deixou claro que está fazendo um “investimento significativo em música” e acredita que ao agregar valor à cultura musical e apoiar artistas reais, a relação entre a marca e o público transcenderá a simples transação comercial.

Foto: Ivy Liu