Dolby Atmos é a aposta da Apple que promete revolucionar forma que ouvimos música

O Dolby Atmos é o mais recente formato de audio que está prometendo sacudir a indústria musical. Desenvolvido pela empresa de áudio Dolby,  o formato é a nova aposta da Apple Music para conquistar o fãs de música. Em recente matéria, O Globo falou sobre esta nova experiência sonora, e destacamos aqui os principais pontos abordados.

Lançado em 2012 inicialmente para salas de cinema e o mercado de home theater, o Dolby Atmos oferece uma experiência sonora mais ampla que o estéreo tradicional. Por meio de uma configuração de alto-falantes específica, os engenheiros podem posicionar fontes sonoras à frente, ao lado, atrás e acima dos ouvintes, criando uma sensação de profundidade e clareza.

John Couling, vice-presidente sênior da Dolby Laboratories, afirma que a indústria fonográfica passou décadas estagnada no formato estéreo, sem avanços significativos desde a transição do mono para o estéreo. A Dolby e a Apple Music acreditam que o Atmos tem o potencial de valorizar novamente a qualidade sonora da música, que se perdeu durante a era do streaming.

Atualmente, as três maiores gravadoras e centenas de outras independentes estão produzindo música no formato Atmos. Além da Apple Music, serviços de streaming como Amazon Music, Tidal e QQ Music também oferecem suporte ao Atmos.

Embora haja opiniões divergentes entre os profissionais de gravação, a Apple Music está apostando que o público vai se apaixonar pelo Atmos. A empresa tem trabalhado para aumentar a disponibilidade de conteúdo no formato, incentivando estúdios de gravação a adotá-lo e fornecendo financiamento para acelerar a expansão da biblioteca de títulos disponíveis.

Com a Apple liderando o caminho, o Dolby Atmos tem o potencial de revolucionar a forma como ouvimos música, proporcionando uma experiência auditiva mais envolvente e imersiva. Resta saber se essa tecnologia será capaz de conquistar o público em geral e se tornar a próxima grande transformação na indústria musical.

 

Foto: Apple

82% das pessoas de 18 a 44 anos postaram um vídeo online no último ano, revela relatório do YouTube

No YouTube Culture and Trends Report de 2023, divulgado durante a conferência VidCon 2023, o serviço de streaming de vídeo da Alphabet revelou insights sobre o mercado musical e as tendências de consumo de conteúdo. Com base em uma pesquisa realizada em 14 países, envolvendo 25.892 entrevistados, o relatório ofereceu uma visão abrangente sobre a relação entre os fãs, a mídia e a indústria do entretenimento.

Conforme o Music Business Worldwide, uma das principais descobertas da pesquisa é que 82% dos entrevistados de 18 a 44 anos enviaram conteúdo de vídeo para algum serviço nos últimos 12 meses. Essa estatística demonstra a crescente participação dos usuários como criadores de conteúdo, com 40% das pessoas pesquisadas se descrevendo como tal.

Os fãs estão se tornando mediadores cada vez mais influentes entre os eventos de mídia e o público. Surpreendentemente, 54% dos entrevistados afirmaram preferir assistir a criadores de conteúdo comentando sobre um grande evento de mídia do que o próprio evento em si. Um exemplo citado no relatório é o canal brasileiro CazéTV, que atraiu mais de 6 milhões de espectadores para sua transmissão ao vivo da Copa do Mundo da FIFA em 2022.

Além disso, o relatório abordou o surgimento da IA generativa como uma tendência promissora. De acordo com a pesquisa do YouTube, 60% dos entrevistados estão abertos a assistir a conteúdo gerado por IA, enquanto 52% afirmaram ter assistido a um Vtuber (YouTube virtual ou artista virtual) no ano passado.

 

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