Música, Copyright e Tecnologia e escola de Música e Negócios promovem encontro para discutir Sistema de Pagamentos de Royalties Centrado no Usuário (UCPS)

Atualmente o sistema de pagamentos adotado pela indústria de streaming é desproporcional, uma vez que gera mais receitas para artistas de gêneros mais populares. Enquanto isso, os artistas de nichos menores ficam para trás.

Desde 2020, a Deezer tem buscado maneiras de remunerar artistas de forma mais justa. Para isso, foi iniciada uma campanha a fim de incentivar o sistema de pagamentos de royalties centrado no usuário (UCPS, sigla em inglês), no qual remunera artistas conforme o número de plays por usuário.

Dada a complexidade e importância deste tema, no dia 14 de Junho, às 13hrs, o Música Copyright & Tecnologia e a Escola Música & Negócios irão realizar o painel online “Pague pela música que você ouve”, com Ludovic Poully SVP, Institutional & Music Industry Relations da Deezer Music e Carlos Taran, da Music Tour.

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Te esperamos lá!

Abraços!

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YOUTUBE MUSIC E NAPSTER SÃO NOTIFICADOS POR NÃO MOSTRAR NOME DE COMPOSITOR EM MÚSICAS

Na semana passada, o YouTube Music e o Napster receberam uma notificação da Justiça de São Paulo para creditar o compositor Deni Domenico em cinco faixas, sob multa diária de R$1.000,00.

De acordo com o G1, advogados do escritório Motta Fernandes decidiram abrir ações e duas liminares na Justiça para que o compositor fosse reconhecido por suas obras nos apps.

“Infelizmente as plataformas passaram a divulgar as músicas sem dar o devido crédito aos autores. Isso prejudica a carreira de compositores e compositoras, pois impossibilita que sejam reconhecidos pelo público e pela crítica”, disse Yves Finzetto, um dos advogados que entraram com a ação.

Este pode ter sido um passo inicial para que outros músicos busquem o mesmo crédito nas plataformas, já que pela Lei de Direitos Autorais do Brasil (Lei 9.610), compositores têm o direito de ter seu nome “indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização da obra”.

Além de exigir os devidos créditos ao compositor nas faixas, a liminar também impediu que elas fossem retiradas das plataformas. Algo que poderia facilmente acontecer, como uma maneira de evitar outros problemas a Justiça.

De acordo com Yves, as duas plataformas foram escolhidas justamente, pois são as que menos mostram os créditos nas músicas. Agora os advogados devem partir para outras plataformas, como o Spotify, que possui um campo para mostrar os créditos nas músicas, porém, muitas vezes eles não são preenchidos com os nomes dos autores.